A Balada do Velho Marinheiro

A Balada do Velho Marinheiro Coleridge




Resenhas - A Balada do Velho Marinheiro


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rogerbeier 09/03/2009

The Rime of the Ancient Mariner
Segundo alguns estudiosos, este foi o livro que abriu o romantismo na Inglaterra. Publicado pela Ateliê Editorial com edição bilíngue, inlustrações de Gustave Doré e em capa dura, a tradução não fica atrás. De tão primorosa ganhou o prêmio Jabuti. Mais um atrativo vai por conta do fato de a banda inglesa Iron Maiden ter gravado uma música de título homômimo totalmente inspirada neste romance. Lançada no álbum Powerslave, The Rime of the Ancient Mariner já virou um clássico na voz de Bruce Dickson, vocalista da banda.
Prof Mesquita 11/12/2022minha estante
Que bacana! Não sabia disso. Obrigado pela informação




MaywormIsa 05/03/2023

Sinistro e viciante
Fiquei tão impressionada com a escrita do Edgar allan poe, que resolvi pesquisar quais eram os autores que ele lia quando era vivo.

Assim cheguei em Coleridge.

?A Balada do velho marinheiro? é uma curta história em poema, de uma experiência sobrenatural que um marinheiro vivência em alto mar. Depois de sobreviver a todo o caos que lhe acontece, seu encargo eterno é contar o que lhe aconteceu para as pessoas em terra firme, e assim passa a vaguear cumprindo essa missão.

O livro é delicioso, a escrita poética é incrível, a história em si é muito interessante e você fica vidrado nas palavras para entender o que vai acontecer em seguida!

Fiquei muito satisfeita com a leitura, foi leve e rápida, deliciosa de ler, e terminei em algumas horas.
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Thaisa 27/01/2022

Um dos poemas mais importantes de sua época - e até hoje!
Samuel Taylor Coleridge inaugurou a literatura romântica na Inglaterra com o poema "A Balada do Velho Marinheiro", em 1798.
O longo poema conta a história de um velho marinheiro que invade uma festa de casamento e narra suas aventuras para um convidado.
Assim, descobrimos que o narrador esteve em uma expedição pela Antártida, onde ele e outros marinheiros se perderam, com fome e sede, e sem perspectiva de encontrarem um caminho para a casa. No entanto, quando um albatroz aparece e os guia para fora do gelo, eles percebem que o pássaro trouxe boa sorte.
Tudo vai por água abaixo quando nosso marinheiro acaba matando o bicho e seus colegas, revoltados, acorrentam o albatroz morto ao seu pescoço. É então que tanto coisas naturais quanto sobrenaturais passam a ocorrer, matando os tripulantes, amaldiçoando o narrador e o levando à uma viagem entre desastres e perdas, o real e o mágico, e o céu e o inferno.
Resolvi ler essa obra após encontrar, constantemente, referências sobre ela na cultura pop, como na novela "Who Goes There?", de John W. Campbell (adaptado cinematograficamente em "O Enigma de Outro Mundo"), o filme "O Farol", a música "Rime of the Ancient Mariner", de Iron Maiden, e até mesmo uma outra leitura que tenho feito: "Piranesi", de Susanna Clarke. Quando me deparei com o albatroz no livro de Clarke, achei que já tinha passado da hora de conhecer esse clássico e, mesmo sem saber se poderia contabilizá-lo em minhas leituras e resenhá-lo, decidi que precisava fazer isso devido à grande importância desse poema na literatura.
É inegável o valor cultural que a poesia de Coleridge carrega, tanto para sua época quanto para o nosso presente.
Apesar de ser um poema longo, é fácil digerí-lo, traçando questionamentos sobre o que ali pode ser metafórico e místico e o que seria apenas alucinações de um velho marinheiro em sua sede, fome, e solidão. Também destaco o trabalho do tradutor, que preza por manter, ao máximo, o mesmo ritmo lírico da obra original, que pode ser facilmente comparada nessa edição bilíngue.

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros e no canal do Youtube "Livre em Livros"!
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Glauber 12/03/2022

Primórdios da literatura fantástica da Romantismo.
Poema longo e narrativo, tido como marco inicial do Romantismo inglês.

Um velho marinheiro maltrapilho entra em uma festa de casamento e bruscamente aborda um dos convidados com o objetivo de lhe contar a sua historia contra a vontade do outro.

Na história, ele conta quando teve o seu navio desviado para o Polo Sul, após matar, sem motivo, um pássaro (albatroz) e, por causa disso, vivenciar eventos sobrenaturais até o fim da narrativa, recebendo a visita da Morte e da Morte-em-vida, culminando tudo em sua atual maldição, que é a de ter que contar essa história outras e outras vezes.
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Mateus 11/02/2020

O que não deve fazer, quando um pássaro caga em você.
Um marinheiro punido por seus atos, é levado por todos os tipos de infortúnios até sua redenção.
Fantasia e realidade se juntam nesse livro pra levar um lição: "Respeite todos os seres criados por Deus".
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Darlan12 31/12/2022

Não sou fã de poesia, mas gostei da história contada aqui. E a versão bilíngue é um deleite. Esse foi meu último livro do ano.
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Leandro 16/08/2022

Essa edição, além do magnífico poema de Coleridge, tem as artes de Doré e vários texto de apoio, além do trecho do poema kublai khan.
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Aguinaldo 04/02/2011

The Rime of the Ancient Mariner
No primeiro dia do ano resolvi ler um poema forte, algo que marcasse as horas iniciais daquele dia vagabundo, silencioso, que parecia demorar mais para realmente começar, pois a maioria das gentes ainda dormia profundamente, recuperando-se dos festejos da noite. Calhei de escolher "A balada do velho marinheiro", poema romântico de Samuel Coleridge. Conhecia o poema por uma tradução do Paulo Vizioli, mas lembro-me que só realmente entendi a história por conta das interpretações do Harold Bloom e da Camilie Paglia. Já esta edição da Ateliê, cuja tradução é assinada por Alípio Correia de Franca Neto, é muito boa. Além do texto original e da tradução a edição inclui uma apresentação do professor Alfredo Bosi, sempre objetivo em suas considerações; uma detalhada cronologia da vida e da obra de Coleridge; ilustrações belíssimas de Gustave Doré e um ensaio longo de Franca Neto sobre os desafios da tradução de Coleridge. Ah!, a edição inclui também o "Kubla Khan", o mítico poema de Coleridge que foi imaginado em sonho e interrompido por um sujeito desastrado (mas esta é outra história). "The rime of the ancient mariner" foi publicado originalmente em 1798 e é considerado o poema inaugural do romantismo inglês. Nele acompanhamos alegoricamente a queda e a redenção dos homens. Um velho marinheiro se aproxima de um rapaz que se dirigia a um casamento e conta a ela sua desgraça: durante uma longa viagem pelo mar seu barco é desviado para o gélido atlântico sul; um albatroz parece guiar o barco para fora desta inóspita região, mas o marinheiro, inadvertidamente, mata o pássaro; a tripulação do barco culpa o marinheiro por sua má fortuna e amarra o albatroz morto em seu pescoço; um navio fantasma se aproxima e a alma de todos a bordo é disputada por dois espíritos: a morte e a vida-em-morte (death and life-in-death); a primeira ganha toda a tripulação e a segunda ganha a vida do marinheiro, que daí em diante terá uma vida pior que qualquer morte - punição por ter morto o albatroz; a morte leva os membros da tripulação e o barco afunda em um redemoinho (mas as almas dos marinheiros parecem ser levadas ao céu por bons espíritos; o marinheiro não afunda com o barco e é resgatado por um eremita e seu filho; novamente em terra o marinheiro cumpre seu destino: vagar pelo mundo, contando repetidas vezes sua funesta história. Cada vez que um sujeito lê um texto deste tipo encontra algo novo, possibilidades de interpretação novas, faz alusões, cria imagens, enfim, aprende algo que não havia entendido antes. "A balada do velho marinheiro" não é um conto de fadas, um conto gótico, mas sim um poema rico, poderoso, que leva o leitor a pensar. Não é isto o que sempre esperamos de um bom livro? [início 01/01/2011 - fim 02/01/2011]
"A balada do velho marinheiro", Samuel Taylor Coleridge, tradução de Alípio Correia de Franca Neto, ilustrações de Gustave Doré, Cotia - SP: Ateliê Editorial, 1a. edição (2005), capa-dura 20x27 cm, 240 págs. ISBN: 85-7480-273-5 [edição original: The rime of the ancient mariner (Lyricall Ballds), 1798]
Hugo.Alencar 09/12/2015minha estante
Boa tarde, Aguinaldo! Sua resenha aumentou ainda mais o meu desejo de ler esse livro. A edição da Ateliê Editorial está esgotada em todas as lojas, inclusive, não a encontro nem mesmo no mercado livre, estante virtual e outros sites do gênero. A edição que encontra-se disponível nas lojas é a da editora Disal, mas confesso que estou com receio de comprá-la. Em sua opinião, qual a melhor das duas? Caso eu compre a versão da Disal, irei perder muita coisa? Abraço!




Aline.Pereira 30/04/2020

O poema que influenciou a música
Sim, eu sei que é uma vergonha, mas conheci o livro só por causa da música do Iron Maiden que leva o nome do primeiro poema dessa edição.
Também não sou grande fã da banda, mas adoro Rime of the ancient mariner.
Fica a recomendação dos textos, não só por se tratarem de grandes clássico da literatura, mas tb pq se vc tiver acesso a essa edição vai ficar apaixonad@.
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Roger 30/07/2020

Sempre incrível
Primeira vez que leio nessa versão. A história continua incrível, e amei as ilustrações. Recomendo.
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vasilisamorozko 25/12/2020

Li E Reli Umas Cem Vezes
“Gemeram, se moveram, e depois se ergueram,
Sem falar, sem olhar;
Mesmo em sonho, era estranho ver tanto homem morto
Do chão se levanta.”

#188 - Eu gostei muito desse poema, li ele uma duas vezes por mês de março a agosto - milhares de livros pra ler e metas para bater e eu nisso - mas o que eu posso fazer se ele se tornou meu favorito do ano - falando nisso eu tenho que fazer essa lista logo, vinte cinco de dezembro já e eu aqui pensando em reler ele outra vez.
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Sílvia 31/12/2021

Surpresa
Gostei muito mais do que o esperado. Um rapaz quase que na porta de uma festa de casamento é abordado por uma ruína humana que se afirma marinheiro. Impede o rapaz de entrar na festa e conta toda a sua assombrosa aventura pelos mares do sul. Muito dark, muito interessante.
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Anderson 30/03/2016

Samuel Taylor Coleridge é considerado por muitos, ao lado de William Wordsworth, como um dos fundadores do Romantismo inglês. A obra fala sobre um marinheiro, que devido aos seus pecados cometidos em alto-mar, é amaldiçoado a contar a sua história e a lição que foi aprendida desde então, para todo o sempre. Essa é uma obra extremante densa, complexa e intricada, que leva o leitor a sofrer juntamente ao marinheiro, todos os percalços encontrado em seu caminho. A obra de Coleridge possui uma importância significativa, já que viria a influenciar outros escritores famosos como Lord Byron e Mary Shelley, autora de Frankenstein.

O poema foi adaptado para uma canção homônima, sendo um dos grandes clássicos do Heavy Metal, pela banda Iron Maiden, na faixa de encerramento do álbum Powerslave, de 1984.
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Procyon 29/03/2023

A Balada do Velho Marinheiro ? comentário
A Balada do Velho Marinheiro é um dos Marcos inaugurais da literatura romântica inglesa, contando os eventos sobrenaturais vivenciados por um marinheiro durante uma viagem ao mar. Com uma linguagem experimental, o poema faz uma releitura da tradição bardística medieval, sendo peça fundamental para a construção do imaginário romântico. Numa mistura do épico com o trágico, Samuel Taylor Coleridge compõe, junto a esse imaginário medieval, simbologias cristãs através dum tom irônico, em que várias vozes e diferentes desdobramentos narrativos se presentificam nesta narrativa aguda do crime, não só de um marinheiro, mas da humanidade contra a natureza. A multiplicidade temática (culpa, expiação, pecado, natureza etc.) é atestado numa atmosfera bastante lúgubre. Captando a fragmentação do indivíduo ? que agride a natureza, e, por isso, condena-se ?, o poema também se faz como uma das principais fontes para a filosofia idealista alemã.

*Lido ouvindo a épica canção do Powerslave, do Iron Maiden.
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Adriano.Santos 04/09/2017

Projeto literário
Uma junção de ideias, um parceiro como Wordsworth, assim nascia o romantismo inglês, com elementos ressoando em todo continente europeu nos séculos seguintes, uma suspensão da realidade (pra quem conhece só as xilogravuras de Gustave Doré já tem uma noção) capaz de transmitir medos e significados com a precisão de um grão de sal.
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