A Guerra da Papoula

A Guerra da Papoula R.F. Kuang




Resenhas - A Guerra da Papoula


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Leticia 07/05/2023

Estou sem palavras para o que li aqui. A guerra da papoula é brutal, visceral, ao mesmo tempo que é lindo. Rin não é uma heroína. Rin não é uma mocinha. Ela não é perfeita, ela é obsessiva, tem uma sede de poder insaciável e um ódio que aos poucos vai sendo construído. Nenhum dos personagens fica de escanteio. Nenhum deles é esquecido. Todos são bem desenvolvidos ao longo da história e todos têm sua devida importância ? seja na história como um todo ou no desenvolvimento da protagonista. Altan não é perfeito. Ele é quebrado, machucado, tem muitos traumas e lida com tudo sozinho. Ele agarra para si mais responsabilidades do que pode lidar e isso vai o deixando louco aos poucos. Os membros do Cike , cada um com sua singularidade, suas próprias questões, seguem seu comandante que serve a eles como um elo que os mantém unido. É interessante ver como a rivalidade entre Nezha e Rin também é esquecida no contexto da guerra e como os dois se tornam amigos, como ela passa a se importar com ele. A despersonalização de Venka, que vai de uma jovem e bela mulher, a uma moça quebrada, usada e cheia de ódio. Esse livro é assustadoramente relacionavel com a realidade. Os crimes de guerra, intrigas políticas, ódio desenfreado, traição e manipulação, crença cega em líderes que nos decepcionam. Se vai ler esse livro, é bom ir de estômago preparado, pois ele tem alguns bons gatilhos. Dito isso, é um dos, senão o melhor livro de fantasia que já li e acaba de se tornar também o meu livro favorito. Estou completamente viciada e já iniciei o segundo livro, mas pensando seriamente em adiar essa leitura até o terceiro ser lançado (dizem que sairá no segundo semestre. Ansiosa!)
Cris 07/05/2023minha estante
O segundo é tão bom quanto! Comecei o terceiro agora! Não consegui esperar!




Tim 31/05/2023

Avatar a lenda de Rin
Eu estava esperando uma enxurrada de gatilhos, mas na verdade não vi muita coisa. Mais para o final da história, há uma passagem extremamente intensa, mas é só isso. Não sei se definiria como uma jornada do herói, já que o mundo não foi salvo e nada dependia exclusivamente de nossa protagonista Rin. Ela é um ser com uma habilidade singular, mas foram as escolhas dela que a levaram a descobrir tudo.

"A Guerra da Papoula" é uma fantasia chinesa que utiliza como base a história da invasão imperial japonesa à China. Com muitos mistérios, religião e um mundo destruído pelas drogas e desigualdades, a autora faz várias críticas a certas formas políticas governamentais. A história é intrigante e envolvente, chegando a momentos em que ri.

Acho o primeiro capítulo completamente coeso. Os outros são bons e bem estruturados, mas lá pelo capítulo 20 sinto a história se tornar um pouco cansativa. No capítulo 24, no entanto, o interesse retorna. Fico pensando se o segundo livro conseguirá manter minha atenção como esse, pois tenho uma leve sensação de que talvez não.

No final, gostei muito. Estava ansioso para ler uma fantasia épica. "Guerra da Papoula" me lembra muito "Avatar: A Lenda de Yang" misturado com "Mulan".
Giovanna383 31/05/2023minha estante
A guerra da Papula é a fantasia épica que todos estávamos ansiosos pra ler, um livro bom e coeso na minha opinião.




ariiadneteixeira 25/04/2023

Simplesmente incrível.
Eu estava com expectativas altas para esse livro, e ele superou todas.
Simplesmente uma aula de como escrever, como ambientar uma história, como construir a narrativa, como evoluir seus personagens.
É um livro intenso, longo, mas não desgastante. Normalmente eu pensaria que um livro de 500 páginas poderiam facilmente ter 350 - 400, mas não esse. A Guerra da Papoula é perfeitamente calculado para conhecermos a Rin, descobrirmos a história daquele país, aguardarmos a provável guerra, e ver tudo se desenrolar da melhor forma.
É triste, empolgante, raivoso, e muito real.
É um livro que me traz muito a sensação do que eu leria mais nova, mas muito adulto e pesado (não de uma forma ruim).
Estou ansiosa para ver como tudo vai se desenrolar, acho Rin uma das personagens mais coerentes que eu já li, o livro inteiro simplesmente faz muito sentido, e não faço ideia de como a guerra irá acabar.
Mikaelen.Bezerra 25/04/2023minha estante
Esse livro é uma OBRA-PRIMA!!!!




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VinAcius49 10/04/2023minha estante
Sua resenha foi tudo para mim! Copiando e colando kjhgfdsak
Eu estava lendo as outras resenhas e achado que eu tinha lido errado, até chegar a sua




alice1579 23/07/2023

NOSSA MTO BOM MTO BOM
?A guerra não determina quem tem razão. Ela determina quem sobrevive.?
A evolução da Rin não tá no gibi, juro. O leitor sai do livro conhecendo uma protagonista poderosa, determinada e com sede de vingança.
É uma história pesada, com relatos de catástrofes e guerras horrorosas, que mostram verdadeiramente o lado sujo e nojento dos humanos. O livro não conta só com a fantasia em si, com a existência dos xamãs e dos deuses, mas também apresenta diálogos incríveis de política e discussão de estratégia.
Eu li sem saber muito da sinopse, e confesso que no início ficava meio perdida: muito nome de cidade, de divisões, de deuses? Mas posso garantir que, na metade do livro, você já estará engolindo as páginas, querendo saber mais sobre esse universo maravilhoso (e meio cruel).
Alec.Ferreira 23/07/2023minha estante
Sua resenha ficou ótima!




Gleice 23/07/2023

Espetacular!
Fazia algum tempo que nao lia romances de fantasia. Bateu uma saudade e não foi muito difícil escolher A guerra da papoula para isso, visto que a crítica em geral é muito positiva. E a obra não decepcionou, é verdadeiramente espetacular em sua escrita fluída, em sua abordagem a elementos da mitologia chinesa e, principalmente, em suas referências históricas. Deu para visualizar, com embrulho no estômago, o que aconteceu com Nanquim durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa. Além disso, o desfecho te deixa de boca aberta diante do grande poder da deusa Fénix. É uma leitura que vale muito!
Lets 23/07/2023minha estante
Muito bom!




sharacrstn 30/07/2023

Incrível
A escrita é maravilhosa, os personagens são interessantes e a trama é sem defeitos. A construção desse universo é única e a evolução da protagonista é algo que vi poucos autores terem coragem de fazer. Amei ter esse contato com uma fantasia asiática pela primeira vez e com certeza quero terminar essa trilogia.
Que experiência incrível foi ter lido isso
Bah 30/07/2023minha estante
Nossa, eu terminei agora e to completamente envolvida e embasbacada. Ia esperar pra ler o próximo, mas já vou começar hoje mesmo




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Stephanie295 10/09/2023minha estante
Me deu nos nervos essa obsessão que ela tinha pelo Altan. O cara literalmente bateu nela, gritou com ela. Pra no final ela querer tanto vingar a morte dele. Ela mal conhecia ele cara. Sei lá não me convenceu.




Vitória 27/07/2023

Tem uns spoilers aqui
Eu não sou a pessoa dos livros do hype, mas sou a pessoa da fantasia. Quando todo mundo começou a falar dessa trilogia, ainda quando ela não tinha sido publicada por aqui, eu já sabia que ia ler, mas fiquei com aquele pézinho atrás que sempre aparece do medo de não gostar de livros bombados nas bookredes. Confesso que li ele antes do que esperava, e não chegou a ser uma leitura péssima, mas levando em conta que essa é uma obra de fantasia, ela não consegue sequer ficar acima do mediano. Ainda estou procurando a genialidade que todo mundo disse que existia aqui.
Vou começar pelas partes positivas, porque elas existiram. A autora sabe como fazer construção de personagem. A gente se apega à Rin logo de cara, e é clara a evolução dela durante a história. Ela começa sendo uma órfã do interior do fim do mundo, que se mata de estudar pra passar num Enem da vida e fugir do destino que estava traçado pra ela naquele lugar. Depois a coitada se vê numa escola de elite, onde todo mundo tem mais preparo e dinheiro do que ela, e precisa se desdobrar em quatro pra conseguir se manter ali, tudo isso enquanto sofre bullying. É impossível não ter o mínimo de identificação com ela. Além disso, gosto que a personagem em momento algum é mostrada como a fada sensata, aquela que sabe o que está fazendo. Ela é uma jovem que comete erros e age por impulso em diversos momentos, mas o mais importante é que todos esses erros têm consequências em sua trajetória, e ela aprende com eles. É uma evolução muito verdadeira de uma personagem que é, acima de tudo, humana.
A primeira parte, onde acompanhamos a Rin na escola, poderia ter se tornado monótona, mas isso não aconteceu porque o apego que eu tinha à personagem me fez torcer por ela e ficar interessada no que aconteceria a seguir. Eu estava com saudades de fantasias com esse tipo de estrutura, mas é aquilo, nesse quesito não temos absolutamente nada de inovador. As histórias onde os protagonistas tinham um período de formação em seja lá qual espaço existiam aos montes há 10 anos atrás (O Nome do Vento, Harry Potter e Percy Jackson não me deixam mentir), e só deixaram de ser publicadas em grande escala porque esse formato saturou. A única coisa que a autora fez aqui foi retomar algo que já dava certo e inserir um tom mais adulto. Aliás, pra efeitos de comparação, O Nome do Vento faz isso muito melhor do que A Guerra da Papoula.
A parte da guerra foi muito bem trabalhada. A Rin entra aqui com 18 ou 19 anos, e acho que a autora soube retratar o que uma personagem com essa idade faria em momentos assim. Ela tem uma maturidade um pouco avançada pra sua idade, por ter passado por tudo o que ela passou, mas no fim das contas não deixa de ser uma jovem, e de novo, ela comete muitos erros. A diferença é que aqui nós vemos esses erros terem consequências maiores, já que estamos em uma situação extrema, e isso me fez ter raiva da personagem em vários trechos, pelas burradas que ela faz, ao mesmo tempo em que eu a entendia, porque sei que a Vitória de 18 anos, em um contexto parecido, talvez tivesse tomado o mesmo caminho. Além disso, mais para o final, a autora deixa isso ainda mais complexo, mostrando a Rin como uma pessoa que não é necessariamente boa. Acho que já deu pra perceber que quase tudo de bom que achei nesse livro se deve à Rin.
Eu tinha consciência do aviso de gatilhos no início do livro, e até não me preocupei muito com ele, porque, como leitora voraz de romances dark, eu achei que tinha estômago pra aguentar, mas não tive. Como é algo que acontece depois da metade do livro, eu cheguei a esquecer, pensando que, já que nada de tão pesado tinha acontecido até então, não iria mais acontecer. E realmente, é algo pontual, que só é descrito em detalhes cerca de dois capítulos, e que depois tem, obviamente, consequências para protagonista e para aqueles que a acompanham, mas que a partir daí não é mais tão gráfico. Mesmo assim, eu passei mal enquanto lia as cenas, e precisei de algumas horas longe da história pra conseguir voltar pra ela. Acho que nunca tinha lido algo tão gráfico assim antes. Por isso, se atentem aos avisos de gatilho, e não leiam esse livro se tiverem qualquer sensibilidade a eles.
Os personagens secundários são incríveis, ainda que não tenham a mesma atenção nem o mesmo destaque da Rin. Eu me apeguei a vários deles, e senti que conhecia alguns muito bem. Até os da escola, que não criam um contato tão forte com a Rin pelo fato dela ser excluída, e que eu senti que serviram basicamente pra morrer e trazer peso pra narrativa durante o trecho da guerra, me encantaram. Kitay é o meu amorzinho, tá certíssimo em estar put0h com a Rin, e espero vê-lo nos próximos volumes. Nezha teve uma redenção genial, a autora ainda teve a audácia de me fazer chorar duas vezes com a morte dele. As crianças bizarras são os meus xodós, amo como todos eles formam uma família sendo tão diferentes uns dos outros, e estou curiosa pra saber como todos irão reagir nos próximos livros depois de tudo o que a Rin desencadeou e da morte do Altan. Inclusive, ainda não aceitei essa morte, estou esperando o bonito dar as caras em um momento de dificuldade mais pra frente. Foi uma cópia barata do Kelsier na primeira era de Mistborn? Com certeza, mas como eu gosto muito dele, esse pano eu consigo passar.
Agora vamos ao grande ponto negativo, que deveria ser algo importantíssimo em histórias assim, mas que aqui não recebeu atenção: a autora não sabe desenvolver fantasia. Eu entendi que a Rin e as crianças bizarras acessam os deuses pra conseguir ter poderes, mas tudo o que eu aprendi em mais de 500 páginas acaba por aí, e isso não pode acontecer num primeiro livro de trilogia, que tecnicamente serviria pra nos apresentar a esse mundo diferente do nosso. Existem sim conversas da Rin com o Jiang e com o Altan sobre seus poderes, como acessá-los e as consequências que eles podem trazer pra ela, mas esses diálogos são muito rasos, sem falar que os dois se contradizem em quase tudo, e a autora não teve a decência de me falar qual deles estava certo. Isso também acontece com os trechos sobre a história desse país. Eu não consigo nem contar quantas versões diferentes eu li de quem ganhou a guerra da papoula, e de novo, a autora não me fala qual delas é a verdadeira. Pra mim, um livro de fantasia sem a parte fantástica bem desenvolvida, não passa de uma narrativa medíocre. Com certeza irei me arrepender dessa nota mais pra frente, mas acho que o livro merece por ter personagens tão bons. Tirando o meu lado fofoqueira, que me faz continuar lendo séries só pela curiosidade, eu não tenho interesse quase nenhum em levar essa trilogia pra frente, mas como já tenho o segundo aqui, e ele foi caro, vou me obrigar a seguir em frente. Só espero que melhore e que a autora consiga corrigir alguns dos seus erros.
Bah 30/07/2023minha estante
Gostei da sua resenha! Eu amei o livro e gostei de ver da perspectiva de alguém que tem críticas. Acho que como uma pessoa que já leu alta fantasia, mas enche o saco de explicações de magia (alô mistborn), foi exatamente o que você não gostou que eu gostei. O livro fluiu pra mim por nao me sentir eternamente tentando entender as mil ciências atrás da magia hahahaha O mundo existe e isso é o suficiente pra mim, eu gosto é de saber as histórias dos personagens.

Mas é isso, amei sua resenha e ver como as historias sao lidas de formas diferentes por pessoaa diferentes.

Inclusive aceito indicacoes de alta fantasia (ja tentei o nome do vento e achei chato ?)




MaVezzani 04/03/2023

Metade do livro: RIN SUA BURRA, ESCUTA OS MAIS EXPERIENTES! ????

Na outra metade: É ISSO AI RIN, NAO DEIXA NINGUÉM TE DIZER O QUE FAZER! ????

No mais, é um bom livro.
Arthur844 14/01/2024minha estante
poxa rin é só escutar os mais experientes.

VAMOS RIN!!!!!

ótimo livro.




Taylor33 21/04/2023

Eu tinha feito uma resenha ENORME e o skoob apagou.

Esse livro é meu favorito 3 merece uma resenha digna. Assim q eu tiver tempo eu posto.
Taylor33 21/04/2023minha estante
Favorito e*




Amanda 13/04/2023

A guerra não determina quem tem razão,mas quem sobrevive.
O título dessa resenha, tirado do livro, deixa bem claro qual vai ser a jornada aqui. A Guerra da Papoula é uma história que, mesmo sendo de fantasia, oferece um cenário terrivelmente real de tudo q a guerra tem a oferecer. Às vezes eu pensava" gnt, n tem como alguém fazer coisas tão horríveis" e aí eu me lembrava de que não só tem como inclusive já fizeram.
Os personagens são tão brutais quanto a história, complexos e BEM longe de serem bonzinhos.E ainda assim, não tem como não sentir tanto por eles, principalmente pela Rin, essa garota q passa o livro inteiro lutando enquanto acompanhamos seus sentimentos mais intensos, o medo, o desespero, a pena, o ódio, a admiração...
Com certeza o melhor livro do ano até agora. O enredo, os personagens, o desenvolvimento, a política, tudo é bem trabalhado ao lado da parte fantástica. A única coisa que tenho a reclamar é sobre Nezha, pq acho q ele mudou de personalidade muito rápido. No mais amei(mesmo me fazendo sofrer) e agora estou determinada a ter até a lista de supermercado da R.F Kuang.
rafæla 17/04/2023minha estante
acredito que ele mudou pq percebeu que aquela arrogância e vontade de aparecer de nada adiantava na guerra, mas poderia ser sido melhor desenvolvido mesmo




parkervandijk 08/05/2023

Devastador e grandioso.
Admira-se a atmosfera criada pela autora: os personagens, a capital, as províncias, a mitologia. Tudo é tão tangível e bem escrito - a prosa se mostra simples em escrita, mas tudo é bem projetado e muito inteligente.
O mundo devasta e Runin engrandece. É belo, é sádico, é triste, e mais ainda: é real. Particularmente me agrada muito o protagonismo que não é romantizado, o protagonismo que mostra a imaturidade, a sede por vingança, a loucura...
É uma obra 5 estrelas porque a trama se constrói com maestria e o leitor se envolve porque é encantador e assustador como o fogo.
andrecam 08/05/2023minha estante
perfeito




meehee16 25/04/2023

FOGO NO PARQUINHO
A guerra da papoula é uma fantasia imprevisível ao mesmo tempo impactante.
É uma das melhores fantasias que ja li, mas ainda sim tem seus defeitos, a leitura começa meio lenta, todo mundo sabe que o começo de um livro de fantasia é confuso, o universo daquele livro está sendo apresentado pela primeira vez, eu demorei até os 40% do livro pra entender como o poder deles funcionavam, tinha muitas partes filosóficas sobre deuses e xamãs, mas depois a gente entende bem. Eu sempre vou reclamar de livros em que só tem um ponto de vista, eu adoraria conhecer mais os outros personagens, sou cria da cc então sempre espero me conectar com mais de um personagem, quero ver as coisas do ponto de vista deles além de conhecer todos só pelos olhos da protagonista.
Enfim a Rin é uma protagonista que te irrita mas tu não consegue odiar ela de jeito nenhum, ela está tão confusa quanto a gente na maior parte do livro, e os acontecimentos do livro são tão imprevisíveis, sinto falta disso em outros livros de fantasia. O livro é dividido em três partes e a primeira é como uma grande introdução, a segunda uma quebra de tudo o que a gente aprende na primeira e a terceira é dor, sofrimento e muito caos.
O livro termina de um jeito devastador que te obriga a correr e pegar logo o próximo livro (é isso que vou fazer agora kakaj), é muitas questões em aberto e coisas para acontecer: "Tinham que matar um deus. Reformar um mundo. Derrubar uma Imperatriz.
Mikaelen.Bezerra 25/04/2023minha estante
ESSE LIVRO É UMA OBRA PRIMA!!!




Mari Siqueira 24/04/2023

Brutal como a guerra que a inspirou, A Guerra da Papoula mistura fantasia e uma parte importante da história chinesa - a Segunda Guerra Sino-Japonesa.

Tendo como base esse conflito que culminou em um massacre histórico, R. F. Kuang constrói uma narrativa única para que essa guerra nunca seja esquecida. Os eventos e elementos que compõem a trama são referências claras ao que aconteceu.

Rin é uma jovem destemida que quer fugir do destino cruel que a aguardava. Para evitar um casamento por conveniência e uma vida miserável, ela estuda arduamente para entrar para o exército Nikara. Enquanto se prepara na Academia, existem rumores de que uma grande guerra está prestes a eclodir.

Acompanhando a estratégia militar chinesa e o treinamento da protagonista, somos inseridos num momento de tensão política. E a fantasia entra justamente para acrescentar a tensão religiosa, as crenças divergentes e o poder que cada uma delas teria.

No entanto, entre a descoberta de um misterioso poder e o medo de perder o controle, ela começa a questionar seus limites. Até onde deveríamos ir numa guerra? Quanto da nossa humanidade deixaremos ir para proteger os nossos? Existe algum senso de justiça na guerra?

O ritmo da narrativa é extremamente lento e as suas primeiras partes do livro podem ser bem maçantes, confesso. O final, no entanto, é espetacular e nos deixa ansiosos pelos próximos volumes dessa trilogia. Algumas cenas são brutais e, infelizmente, aconteceram exatamente assim no passado. É quase como se a autora tivesse envolvido magia no livro para tentar reverter o que aconteceu, uma vez que isso não é possível.

Curiosamente, a papoula que dá título ao livro é a planta de onde se derivam algumas das mais fortes drogas que temos - opiácios como a heroína e a morfina. Uma guerra nada distante e que se encontra hoje além de qualquer domínio. Não estamos em guerra contra outras nações, mas estamos em guerra contra nós mesmos.

R. F. Kuang tem o dom de contar histórias, em especial a do seu próprio povo. É triste, cruel e realista e precisa ser lido para que a História não se repita.

site: http://instagram.com/sobreamorelivros
Mikaelen.Bezerra 24/04/2023minha estante
Eu AMO esse livro!!




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