Alone With You in the Ether

Alone With You in the Ether Olivie Blake




Resenhas - Alone With You in the Ether


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lana!¡ 03/05/2023

Can you love my brain even when it is small? when it is malevolent? when it's violent? Can you love it when it doesn't love me?
Inicialmente eu não fazia ideia do que escrever nessa resenha, fiquei pensando a noite inteira como eu faria para consegui descrever tudo que eu sentir lendo Alone With You in the Ether e cheguei a conclusão que: provavelmente não vou conseguir.

Esse é o terceiro livro da Olivie Blake que eu pego para ler, o primeiro foi The Atlas Six e depois The Atlas Paradox, que consequentemente eu não gostei de nenhum dois, então fiquei bem apreensiva para esse. mas eu vou te contar, tudo que a Olivie descobriu que tinha de talento ela usou aqui, na minha opinião esse é um daqueles livros que você termina e não consegue explicar o que ele causou em você, apenas que sentiu.

A história segue em torno de dois personagens, a Charlotte Regan e o Rinaldo Damiani, ou apenas então: Regan e Aldo que são duas pessoas depressivas e com outros transtornos presentes na vida. a Regan trabalha como uma espécie de guia turística em um museu e vive com seu então namorado, o Marc. já o Aldo vive sozinho com seus questionamentos e dar aulas de matemática teórica em uma escola e os dois tem algo em comum de primeira: ambos precisam tomar remédios controlados. páginas vão e páginas vem e a gente vai descobrindo mais sobre a vida dos dois e como eles enxergam a vida e como a vivem.

A Regan e o Aldo se encontram pela primeira vez de forma casual no museu onde a Regan trabalha e ai começamos então ver a jornada dos dois juntos, no começo é tudo muito quieto, aliás achei curiosa a forma que a Olivie abordou a primeira conexão deles, seriam seis conversas entre eles, dois estranhos aceitam conversar por seis vezes toda vez que se encontrassem. só que obviamente não foram apenas seis conversas, um começa a entrar definitivamente na vida do outro, mas até quando podemos camuflar romance e sexo como substitutos para os nossos remédios?

O romance dos dois praticamente gira em tópicos científicos, o Aldo ama especificamente falar sobre duas coisas: abelhas e o tempo e a Regan sempre entra na conversa pois ela não tem exigências e qualquer assunto já vira um assunto para a mesma, meio que esses duas coisas já viram o mecanismo de conversa original deles, qualquer outro assunto que eles pensarem sempre vai se transformar em uma filosofia ou do tempo ou de abelhas

A relação romântica dos dois vai evoluindo muito rápido mas a medida que as coisas vão passando os dois vão também percebendo que ambos não podem se usar de remédios e ignorar os problemas da vida, essas partes aliás me chamavam muito atenção, ambos tinham suas paranoias mas nenhum cedia e nenhum queria ficar longe um do outro, não é nem um dependência emocional na minha opinião, para mim é mais uma questão de expectativas de vida, a Regan e o Aldo queriam ficar juntos mas eles conseguiriam sem ajuda?

Em uma parte, o pai do Aldo pergunta se o filho acha mesmo que uma vida com a Regan daria certo, e ele responde que sim e eu também concordo, pessoas bipolares também tem direito de formar um final feliz, no fundo a Regan quer sempre ser amada mesmo que até ela mesma não consiga entender bem o amor, não consigo por ninguém em caixinhas, para mim sempre tem uma solução.

O livro é completamente lindo e cativante, eu li em inglês pois não achei em português e posso dizer que a escrita é difícil, a Olivie Blake nasceu nos EUA mas ela ama um inglês bem robusto e puxado (só pesquisar uma entrevista qualquer da cantora Adele que você vai entender) mas nossa... sensacional demais, e a nota da autora no final foi incrível. se você tem algum conhecido que precisa de remédios controlados e ele não está tomando, tente ajudar.
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Sabrina758 10/09/2023

Algo aqui não funcionou pra mim. E ficou bem claro logo no início do livro, mas como a boa teimosa que sou, persisti na leitura. Penso que o hype que esse livro tem contribuiu um pouco para a minha decepção, mas não me arrependo totalmente de ter lido.

Estruturalmente e pensando em plot, tenho que dar o mérito a Olivie Blake, pois ela fez algo original e que eu, particularmente, não tinha lido antes. Existem alguns capítulos/monólogos que dá a exata sensação de uma crise de ansiedade ou de pensamentos acelerados. Tiveram muitos momentos extremamente sensoriais nesse livro ou, ao menos, foi algo que me atravessou.

Mas quando a gente fala sobre personagens e desenvolvimento, sinto que eu tive que me esforçar MUITO pra gostar desses dois, ou pelo menos tolerar. Existe uma intensidade, sim, mas muitas vezes me peguei pensando no quanto aquelas frases bonitas parecia algo mais instagramável do que, genuinamente, transmitindo algo. Diversas foram as pausas de leitura que eu dei e não sentia vontade de continuar, porque a história não tava me alcançando, esses personagens não foram nem um pouco identificáveis pra mim - e a questão não é o transtorno mental, confie em mim.

Aldo e Regan são pessoas que precisam de ajuda profissional e apoio, eles só sabem se relacionar de forma obsessiva e dependente com as coisas, e é isso que os mantém vivos de certa forma. O encontro deles é único, porque é como se reconhecessem uma parte de si que ainda não haviam reparado, além de se conectarem e entenderem de uma forma que não havia acontecido antes em suas vidas disfuncionais. O desenrolar da relação, até se tornar amor, é marcado por momentos caóticos e excêntricos - o que me fazia questionar o quão pouco daquilo parecia crível.

É contraditório, mas também encontramos aqui algo que é singular, visceral e bonito. Algumas reflexões excelentes e discussões inteligentes, vide as teorias do Aldo sobre o tempo, as abelhas, e os momentos em que ele e Regan debatem arte, e até a existência. Mas, sim, continuo a repetir que existe algo que não funcionou. Além de ter algumas características que foram bem caricatas nos personagens, tem diálogos que parecem não significar nada, a não ser por um floreio poético.

Apesar de tudo, ainda cogito a possibilidade de uma releitura em português num momento mais propício. No entanto, não deixo de validar a minha experiência atual pois não é a primeira vez que quebro a cara com um queridinho, e tá tudo bem.
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Beatriz.Varela 20/12/2022

Alone with you in the ether - olivie blake
O livro retrata um relacionamento entre duas pessoas melancólicas e, nas palavras dos personagens, esquisitas. Reagan passa seus dias guiando grupos de turistas em um museu de arte, comparecendo a sessões de terapia obrigatórias após ter sido julgada por um crime e fingindo tomar seus remédios controlados. Aldo é um matemático teórico que leciona em uma universidade enquanto tenta decifrar como o tempo funciona e tem uma obsessão estranha com abelhas, além de um passado conturbado.

É um relacionamento difícil e intenso, com ambos lidando com transtornos mentais. Em certo ponto, o casal acredita que as soluções de todos os seus problemas vão estar em seu par, o que é a receita do desastre.

Por um momento fiquei um pouco irritada com como o livro queria me fazer acreditar que os protagonistas são pessoas geniais e fora da curva, mas com a leitura entendi que essa é apenas a visão que um tem do outro.

Nas notas finais a escritora conta sua própria experiência com a bipolaridade e explica um pouco melhor qual foi o seu objetivo com essa história, o que dá um pouco mais de significado a tudo isso.
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belabvieira 24/06/2023

Alone with you in the ether (releitura)
Li ano passado e, sem intensão, reli no mesmo mês tambémkkkkkkk enfim, esse livro é perfeito e parece que ficou mais ainda agora. acho que não tava preparada pra esse livro quando li pela primeira vez, nem era o estilo que eu curtia. é um livro profundo pra 🤬 #$%!& que precisa ser lido com calma, sem julgamentos etc
a graça é entender os personagens e suas peculiaridades
amo a regan e o aldo!! (e as abelhas também
Anaaaa6 24/06/2023minha estante
bela vc apareceu no meu geral ?




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xulis 01/11/2023

This is what it is to love something you cannot control
Eu não gosto de ler romances e, por isso, já tinha uma certa ideia de que esse livro não funcionaria pra mim, mesmo assim quis dar uma chance porque achei o nome lindo.
Mas foi isso, não funcionou, achei todo mundo chato e a história não me prendeu, mas admito que alguns diálogos foram interessantes.
Lauany13 01/11/2023minha estante
também não consigo ler romances ?




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Luiza Helena (@balaiodebabados) 05/06/2023

"I am more addicted to the thought of your name on my tongue than I am to any other form of vice."
Não sei como me sentir em relação a esse livro. Já é o terceiro que leio da autora, e tive certeza que eles são bem pretenciosos. Apesar de entender muita coisa depois que li a nota da autora, ainda assim é um livro que me deixa bem ????????
Ra 05/07/2023minha estante
mas você gostou? recomenda o livro? hahaha




Karyne | @kayliteraria 25/06/2023

Seis encontros
Essa é uma história difícil de escrever a respeito, esse é um daqueles livros em que você precisa parar para analisar e absorver tudo aquilo que você leu. Esse não é um livro para qualquer um, você precisa gostar de uma escrita poética e em certas partes confusa com personagens que questionam a própria existência e ao mesmo tempo tentam lidar com seus transtornos mentais.

A forma que a história é contada foi um ponto fortíssimo pra mim, gostei demais do que a autora criou, parece real, consegui sentir em diversos momentos a angústia dos personagens como se eu fosse muito próxima deles. Ela aborda as doenças mentais de maneira *extremamente* realista, a fragilidade dos personagens são expostas para que o leitor sinta todo caos de ter que lidar com o processo e que muitas vezes ele não é belo e pode ser solitário e os protagonistas se encontram justamente no meio desse caos e é aqui que acende um alerta: às vezes quando estamos fragilizados é bem fácil criar uma certa dependência daquela única pessoa que parece te enxergar por trás das suas camadas, e é nesse ponto que a história me pegou e eu me questionei até que ponto isso seria saudável. A autora deixou bem claro suas intenções com a sua nota sobre a história, e apesar de sentir que a relação foi romantizada em partes que não deveria, é real, sabe? poderia ser facilmente uma história real.

Aldo e Regan são dois personagens diferentes: ele da aulas de matemática em uma universidade e ela trabalha como guia turístico em um museu de artes em meio às diferenças, eles se completam pela maneira de sentir e enxergar o mundo. Eles concordam em ter seis encontros: em cada um deles eles precisam dizer o que aprendeu sobre o outro. Os dois estranhos criam uma conexão impressionante e logo os seis encontros se duplicam e o antes não faz mais sentido, apenas o agora e o futuro juntos.
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jules 31/01/2023

meu amor
foi uma releitura pois estava com saudades deste então falarei pouquinho, o jeito que esse livro se tornou pessoal pra mim é INSANO e digo de que ele não é pra todo mundo assim como a própria autora já disse. eu me senti conectada com a regan pois somos muito iguais e eu pude entender tanto o lado dela como o do aldo nessa história e eu os amo mais que tudo, como sou grata por esse livro
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nonsensewaffle 11/07/2023

...and was that illness or love?
Senti esse livro profundamente. Desde o primeiro momento a escrita me encantou, mas ele me conquistou mais a cada página.
A narração me lembrou do motivo que muitos criticam john green mas por que eu amo o john green. Ao mesmo tempo que é poético de uma maneira que te faz pensar que não é assim que as pessoas pensam, também torna esses personagens únicos. E eu me conectei muito com eles, me senti vista e entendida de uma maneira que não dá pra explicar.
Acho importante ler os agradecimentos da autora no final, porque existem coisas problemáticas, mas é o tipo de livro que amei como ficção.
Apesar de ter um momento que começou a se arrastar pra mim, no fim, na verdade, a sensação foi de ter o número certo de páginas.
Achei sensível o jeito que a autora tratou de saúde mental, de humanidade, de amor. Foi um livro que me doeu... mas não de um jeito ruim?
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Nick 25/03/2023

Altos e baixos, mas no fim gostei.
Gostei bastante do livro, em alguns momentos fiquei um pouco incomodada, pois não acho que os personagens se fazem bem, mas a autora romantizou muito, como se um pudesse curar o outro e eles não precisassem de mais nada.
No fim a autora explicou um pouco o pq disso ter acontecido, ai gostei mais kkk

Achei o inglês muito difícil em algumas partes, mas talvez seja pela minha falta de vocabulário mesmo.

No geral gostei muito, o livro trata de um assunto muito importante e que é constantemente vivido nos dias atuais, que são os transtornos mentais e como eles não só afetam a pessoa, mas também aquelas que a cercam.
Recomendo a leitura.
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bozô 16/12/2023

Tell me more about the bees
Fiquei muito tempo pensando o que dizer sobre esse livro e cheguei a conclusão de que ele é uma obra-prima. Uma peça de arte que Olivie Blake construiu, e que eu amo porque é linda, incômoda, feia, poética, reflexiva, e que me fez entrar em um real paralelo com a arte: alguns vão olhar e dizer que é horrível, o mesmo quadro que eu passei horas admirando.
AWYITE trouxe uma personagem que eu achei tão problemática que chega a ser difícil de ler, ao mesmo tempo que, conversando sobre ela com meu marido, ele comentou: ?Ana, você tá descrevendo você?, e eu congelei. Talvez eu e Regan tenhamos tanto em comum que foi difícil de ler algumas vezes, e tive que aceitar isso.
O amor que nasce nas páginas é ao mesmo tempo bonito e perturbador, e me fez pensar tanto sobre o controle que temos sobre o que ou quem amamos, e como é assustador concluir que não temos nenhum. É assustador ver o amor como uma convenção humana para algo que nos deixa meio loucos.
Uma reflexão atrás da outra.
De qualquer forma, eu sou completamente apaixonada pela escrita da Olivie e vou devorar tudo que ela escrever. Sobre amor, sobre abelhas e hexágonos e tudo. Recomendo de olhos fechados, se souber ler de mente aberta. Espero que seja uma chave para você como foi para mim.
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tharcifernandes 03/08/2023

Não sei o que escrever. já poderia terminar aí mas vou tentar, desde o início do ano tava numa sede de querer aquele sentimento que tive quando li pessoas normais ou algo parecido e aí vi esse livro na amazon e li a sinopse e em junho comprei, óbvio que são histórias completamente diferentes mas a vibe que ambas trazem não dá para colocar em palavras é só simplesmente sentir. me identifiquei em várias aspectos tanto com a regan quando o aldo e os assuntos que a autora trouxe sim olivie você conseguiu mudar algo em mim através de simples palavras em uma história sem plot contando o encontro de duas pessoas e como isso vai fazer uma grande diferença, tipo logo no prólogo já tava marcando quase tudo sério acho que nenhum prólogo me fez sentir demais quando esse e agora que acabei eu só me sinto cheia e vazia, cheia pois com todas as palavras escritas no livro e os sentimentos que senti em cada uma delas e vazia pois cheguei no fim dessa experiência extraordinária
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Say 26/08/2023

"I love your brain"
Eu achei extraordinário. O livro trata de situações ordinárias de uma maneira lírica, nem sempre com o desfecho que desejamos ( mas assim é a vida ). O livro é muito mais sobre os personagens, sua beleza não convencional e como eles veem o mundo do que sobre qualquer possível romance. Ele é tão focado nos principais que eu mal me lembro dos personagens secundários e, sinceramente, foi um deleite passar tanto tempo com os dois a ponto de sentir que os conhecia profundamente. No começo, não achei que a leitura seria pra mim por me deparar com "só mais um rumance", mas todo o desenvolvimento e as habilidades da escritora são surpreendentes. (Eu usei uma cartela de marcadores inteira só nesse livro). Ao terminar eu dei 4 estrelas, mas já faz pelo menos um mês e esse livro não sai da minha cabeça por nada! Só não dou 5 porque as partes 1 e 6 (início e fim) do livro não funcionaram ao meu ver. Mas toda a criação dos personagens e a forma inovadora de escrita me marcou muito positivamente. ?
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