Bia | @psicosedelivros 30/01/2024
De volta a Elfhame
Oito anos após os acontecimentos de Rainha do nada, uma nova aventura se inicia em Elfhame.
O príncipe Oak já não é mais apenas o irmãozinho de Jude. Agora ele é um jovem adulto em busca das próprias batalhas e paixões. Não por acaso, seu caminho se cruza novamente com o de Suren, a pequena rainha da Corte dos Dentes, que um dia já foi sua prometida.
Os dois parecem destinados a se encontrar em épocas conturbardas. Dessa vez, Lady Nore, da Corte dos Dentes, tomou posse da Cidadela da Agulha de Gelo, e usa uma antiga relíquia para criar monstros de graveto, neve e carne para realizar suas vontades e ajudá-la em sua vingança.
Suren, filha de Lady Nore, é a única pessoa com o poder necessário para comandar a mãe e impedi-la. No entanto, a menina fugiu para o mundo dos humanos, onde vive como uma selvagem na floresta, solitária e assombrada pelos traumas vivenciados na Corte dos Dentes.
Oak está em uma missão que o levará até a Cidadela da Agulha de Gelo e precisará da ajuda de Suren, mas, caso a jovem aceite, sua primeira tarefa será proteger o próprio coração dos sentimentos que um dia já nutriu pelo príncipe.
Narrado em primeira pessoa pelo pov da Suren, somos apresentados à sua história de vida e também temos alguns detalhes sobre os acontecimentos da trilogia anterior, e pra quem não leu é tranquilo entender a hierarquia e como funciona o mundo das fadas.
Na jornada em busca de frear os planos de vingança de Lady Nore, Suren, Oak, Tiernan e Hyacinthe, respectivamente cavaleiro e amigo do príncipe e um traidor que se uniu a antiga rainha da Corte dos Dentes, irão viver muitos momentos de aventuras durante o caminho até chegarem ao seu destino final.
A confiança não é algo que vem fácil, até porque Oak e Suren não se veem há anos, mas embarcam nessa missão em comum por um bem maior, e ao longo do livro vamos encarar uma teia de desconfiança e medo, principalmente quando se trata da nossa protagonista, o que a leva a fazer escolhas questionáveis e péssimas (umas até meio burr*s, rs)
O ritmo de leitura não foi um ponto positivo, já que em alguns momentos não consegui me sentir tão imersa na história e na narrativa, mas em compensação, o universo das das que a Holly criou tem o seu quê de fascinante, e eu gosto muito da ambientação, da história dos povos e dos cenários.
Em relação aos personagens não consegui me encantar, a Suren tem uma bagagem incrível, mas sua personalidade meio inconstante a torna chata em vários momentos, já Oak é um principezinho charmoso e caótico, mas faltou certo carisma.
As últimas cem páginas são as mais frenéticas, onde temos algumas revelações super importantes e as dúvidas foram sanadas (fui feita de trouxa) toda a emoção ficou para os últimos capítulos e não sei se foi a melhor opção, mas foi um final no mínimo intrigante e surpreendente, e que deixa um enorme gancho para o próximo volume. Vou ler o próximo só por esse final.