Resenhas - PHEBY

Anny 24/10/2022

? Pheby tem 17 anos e é filha de uma escrava com o dono da fazenda onde vive. Prometeram que ela seria livre para estudar ao completar 18 anos, porém esses planos não deram certo. Ela acabou sendo enviada para uma prisão, que era conhecida como Terra do Diabo. Lá, ela acaba se tornando companheira do dono da prisão e se submete a muita coisa a fim de salvar a sua vida e de quem ama.

Nesse romance histórico, a gente acompanha a protagonista em uma jornada de sacrifícios. A personagem passa por muitos apuros no decorrer da trama. E desde o começo a gente se apega e teme que algo pior possa ocorrer a ela.

?? Há cenas muito pesadas nesse livro. Aqui a gente vê um pouco de como os escravos sofriam e as situações repugnantes a que eles eram submetidos. Quando parecia que não poderia haver coisa pior, o livro mostrava que era possível.

Apesar de se tratar de uma ficção, a autora de inspirou na vida de Mary Lumpkin, uma ex-escrava que viveu na cadeia dos Lumpkin, em Richmond, na Virgínia.

? O livro é muito bom, com uma narrativa fluida e com uma protagonista que carrega força, determinação e coragem. Porém é uma história muito triste, desconcertante e dolorosa. Terminei a leitura com o coração partido e fiquei com a história na cabeça por um bom tempo. Eu recomendo, mas não acho que seja para qualquer um. ?Tem muita violência e maus-tratos.

Irlania Dantas 27/10/2022

"Você é uma escrava no nome, mas NUNCA na sua cabeça."
Um romance ficcional, mas com inspiração real. A história se passa no Sul dos EUA no século 19, retratando um período triste, cruel e com atos abomináveis sobre a escravidão. Contudo o livro não tem como objetivo principal mostrar os métodos de tortura da época, mas sim, sobre os dilemas enfrentados pela personagem principal. Uma mulher forte e determinada, Pheby transita dentro de um espaço de sobrevivência, em busca da liberdade pelos seus.
A autora conseguiu deixar a escrita leve, apesar do enredo e acontecimentos serem pesados, uma obra reflexiva, envolvente e necessária.

Duda 27/10/2022

que livro surpreendente, personagens carismáticos e enredo interessante. Creio que foi um pouco superficial mas trouxe assuntos pertinentes sobre a escravidão.

Marcelle 30/10/2022

Preparem os lencinhos pq esse livro vai te fazer chorar. Como a humanidade é péssima, tudo bem que é um romance, mas não tenho dúvidas que um dia a situação foi realmente essa.
Tem muito sentimento, muito amor, muita dor e muita maldade. :(

Margô 30/10/2022

A preta amarela!
A leitura de Sadeqa Johnson, trouxe uma visão totalmente desconhecida para mim, de como funcionava as cadeias particulares de escravos negros nos EUA. Os donos dessas prisões, e suas esposas de "pele amarela", como se chamavam as mulatas, foi algo que só descobri agora.

Não conhecia este terrível recorte da escravidão norte-americana. Gostei da narrativa, do lirismo tímido que se manifesta entre linhas escritas com dor, e o sangue que respinga das costas daqueles que recebiam as chibatadas. É difícil extrair a poesia dos ambientes mórbidos!
A protagonista, Pheby, é inspirada em uma personagem real, e que traduz muita coragem, um amor maternal grandioso, e uma mulher de personalidade forte, decidida, e bonita.

Ficou marcado na minha cabeça, o que ela dizia pra seu filho, " você não é escravo na cabeça!"... é muito emblemático. Assim como ela refletia que, " a beleza é uma desgraça para uma escrava". Lições que aprendera com sua mãe.
E por falar em sua Mama, é lindo ver os conhecimentos que Pheby herdou da sua mãe, em relação ao uso medicinal das plantas... Ela era uma exímia "senhora das ervas".

É um livro que eu indicaria sim, principalmente para quem ignora mais uma terrível faceta da escravidão na América. Gostei do que li.?

Nii 01/11/2022

Que livro!!! A autora se baseou em uma história real para escrever o livro, e fez muita pesquisa histórica para chegar numa história mais próxima possível da realidade histórica da escravidão no Estados Unidos. É um livro muito forte, uma história pesada, mas incrível, e que nos trás um baita contexto histórico, sendo também uma aula de história. Incrível.

Araí 03/11/2022

Livro duro, mas muito bem escrito
Um história difícil, dolorida, da um nó na garganta em vários momentos não só pela dor do personagem, mas saber que milhares de pessoas passaram pela mesma coisa, mas com um narrativa tão bem feita que você não consegue parar de ler.

Personagens muito cativantes que te envolvem a cada página.

Duda 08/11/2022

não tenho o costume de ir atrás de livros que se passam na época escravocrata, ocorre que eu também não tenho costume de ler sinopses dos livros e nessa acabei com esse livros em mãos e me deparei com essa história.

acho que de todos os dramas mais pesados que ja li, esse aqui me causa uma dor diferente, a dor da revolta e da incompreensão, não chorei mas diversas vezes tive ânsia e me sentia zonza.

que história pesada, que dor, que sofrimento.

Pheby Delores Brown, neta de rainha e vai parar na Terra do Diabo. Quantas Phebys não existiram no mundo real?

Sobre o livro: gostei muito da escrita narrativa descritiva da autora; me peguei torcendo pela Pheby diversas vezes e fui arrebatada pelo final do livro.

Os personagens secundários são sensacionais, bem construídos.

Lua 10/11/2022

Pesado
Este livro me tocou em muitos lugares. Me vi muito na Pheby, principalmente como mãe. Toda história tem muito sofrimento mas é muito necessário que as pessoas entendam o quão terrível foi a escravidão e como essa hierarquia baseada na cor é viva até hoje.

Ariana 15/11/2022

Resenha: Pheby
O livro conta história da América do Norte no seu período escravagista, com isso temos uma história cheia de sentimentos e momentos de reflexão.
A protagonista no decorrer do livro muda bastante de acordo com tempo, o que demonstra como cada etapa da sua história a moldou até ali.
O livro possui momentos tensos, cuidado com os gatilhos.

Jaiane 16/11/2022

Leitura que me deixou envolvida
Quando entrei no clube de livros da TAG foi apenas porque tinha curiosidade e queria mais livros e não achei que eles iria me tirar de zona de conforto como fez, sendo sincera não gosto desse gênero de livros e eu nunca compraria, pelo menos no passado.
Pheby é um romance que te deixa enfeitiçado, acompanhamos a trajetória da personagem e todo os seus sofrimentos e sofremos juntos! A história é fictícia mas as vezes parece tão real e envolve você do início ao fim e um livro muito bom, sem queixas, apenas não gostei do final, achei que os acontecimentos foram rápidos demais e para quem estava tão envolvida pode ser estranho fora isso a história é envolvente, cativante e surreal.

Andreza.Martins 22/11/2022

Impactante
Esse livro foi difícil de ler, pelo fato de ser uma história que facilmente encontramos nos noticiários e livros de História. É repugnante ter um passado tão obscuro como é o nosso com a escravidão.
A protagonista é forte e muito bem desenvolvida e cada cena escrita é m soco no estômago e um convite a reflexão. Chorei com o final e sei que jamais serei a mesma pessoa depois dessa leitura .

arthurisco 23/11/2022

Ancestralidade, dor e sofrimento.
Chegando no final do livro e saber que a autora fez toda uma pesquisa em fatos reais para a construção dessa história só engrandeceu ainda mais o que essa obra representa. A qual, se faz necessária para nos lembrarmos dos horrores que aconteceram e que ainda acontecem.

@vcdisselivros 23/11/2022

Intenso, cruel e real
O COMEÇO

° Pheby é filha de uma escrava, mas seu pai é o mestre da fazenda em que elas trabalham. A jovem foi educada para se portar como uma dama, sabe ler, escrever, tocar piano e cresceu ouvindo que é escrava somente no nome, nunca na cabeça.

° Quando era mais nova, o mestre garantiu a mãe de Pheby que ao completar dezoito anos, a filha estudaria em uma escola em Massachusetts e curtiria a liberdade desconhecida por muitos no período escravagista que se passa no sul dos Estados Unidos do século dezenove.

° Uma sequência de eventos desastrosos altera o destino de Pheby e ela acaba indo parar em uma prisão, mais conhecida como Terra do Diabo. Por ser diferenciada, Pheby atrai a atenção do proprietário da prisão, Rubim Lapier, que escolhe a jovem para ser sua companheira.

° Por mais que não tenha opção, ela percebe que para sobreviver terá que se render aos caprichos do homem e no começo isso concede “privilégios”, mas antes que perceba Pheby nota que selou um acordo com o diabo em pessoa, desencadeando uma série de sacrifícios envolvendo a si mesma e aqueles que ama.

POR FIM

A verdade é que Pheby trocou uma grade pela outra e o leitor acompanha impotente os constantes abusos que ela sofria na fazenda em que vivia e agora na prisão.

Ainda que seja uma ficção história a autora, Sadeqa Johson, usou caso real como inspiração, retratando sem filtro a brutalidade da escravidão, moldando o que seria a vida uma personagem forte em meio a tantas perdas e provações.

Não pense que essa será uma leitura fácil, a crueldade retratada é muito forte e as descrições ainda mais. Ao longo da leitura você irá notar que é necessário fazer muitas pausas em meio aos capítulos e se perguntar como isso aconteceu, como as coisas chegaram a esse ponto e como alguém teve a capacidade de tratar outro assim quando está claro que é repulsivo, revoltante e desumano.

Fico sem palavras ao pensar que na vida real Pheby tinha apenas treze anos quando chegou à prisão e que era apenas mais uma entre tantos na mesma situação. Conforme a autora menciona em entrevista a revista Tag: É necessário conhecermos a história da escravidão para compreendemos o presente! O livro fica como reflexão e como Sadeqa diz, uma forma de homenagear aqueles que se foram.

Pedro.Tejera 25/11/2022

Ótima indicação da TAG
Mais uma obra incrível trazida em primeira mão pela TAG Livros em seu clube de Inéditos. História envolvente e que faz virar as páginas de forma quase frenética.