Resenhas - A Filha do Guardião do Fogo

l.schimidt 24/05/2024

Merece mais visibilidade
A história passeia por DIVERSAS esferas e não perde seu eixo principal. Apesar do começo ser meio arrastado, vale a pena.

Tem romance, suspense, questões familiares, vício, racismo, exposição da cultura e adversidades vivenciadas por indígenas, além de uma capa linda!

Ana mart 21/05/2024

Viciante e único
Não dá para negar que o ponto alto desse livro é a representação dos costumes e tradição dos indígenas da reserva Ojibwe.

Isso se dá obviamente ao fato da autora ser uma mulher indígena, por tanto, além de uma representação extremamente rica em detalhes de seu dia a dia, também há a denúncia das dificuldades que são enfrentadas por eles.

A escrita direta em conjunto com o suspense em torno dos assassinatos e crimes que ocorrem em Sugar Island tornam o livro extremamente viciante e a leitura extremamente satisfatória.

A obra tem seu início e meio um pouco arrastados mas não de uma forma tediosa, pois foca na relação dos personagens e no início das investigações de Daunis de uma forma bem objetiva.

Há muitos momentos de reviravolta ou descobertas intensas ao meio/final do livro, e mesmo quando comecei a desconfiar de quem estava por trás do esquema de drogas na comunidade, a história ainda surpreende com revelações sobre o passado dos personagens.

Infelizmente senti alguns furos no final da obra e achei a motivação dos envolvidos um pouco fraca, mas isso definitivamente não mudou as minhas conclusões sobre.

Conteúdo explícito: O livro também apresenta uma cena de abuso sexual que não possui alerta, não há descrição gráfica mas acho que seria correto haver algum aviso.

Por fim, devo mencionar a complexidade das relações familiares e a criação de personagens femininas tão fortes e memoráveis na história. Além disso também há um romance que achei muito bem encaixado na trama.

Esse livro foi uma surpresa bem grande para mim, pois me lembro de ver avaliações bem medianas sobre ele, mas eu simplesmente amei e aproveitei cada momento da leitura!

Luana 18/05/2024

O guardião do fogo foi comprar cigarro
Eu amei o romance entre a Daunis e o James porque ele é fofo demais e ela não foi uma daquelas protagonistas que se recusa a aceitar que está apaixonada. Mas ela tem que tratar os daddy issues senão nunca vai funcionar!
Infelizmente tenho que dizer que além do James, o meu personagem preferido foi o Levi pq mesmo irradiando uma aura de homem hétero top, o 🤬 #$%!& era carismático :( Mas acho que maneira como a autora desenvolveu ele também deixou muito claro quais eram as intenções e motivações dele na história porque ninguém pode ser tão amável e perfeito assim. E a relação dele com a Duanis era muito gostosa de ler!
Algumas pautas importantes, como a pauta racial, são abordadas de maneira muito efetiva, mas outras acabaram se tornando muito forçadas e banalizadas. Tem uma cena sobre machismo que me deixou com vergonha de tão cringe porque ela é basicamente assim:

~levi tem atitude machista~
daunis: levi vc foi machista 😡
levi: não fui não
daunis: foi sim
levi: dsclp não vou mais ser machista 😭
daunis: ok te amo 😍

Sobre ler mais sobre a cultura do povo Ojibwe, foi uma experiência MUITO legal. Eu amo e me interesso muito em conhecer culturas indígenas e fico feliz demais em ver mais autores nativos escrevendo livros de ficção e romance incluindo suas experiências e ancestralidade nas histórias, principalmente quando são contemporâneas. Fica aqui meu desejo de que isso aconteça com maior frequência na literatura brasileira.
A atmosfera da obra foi bem construída pela autora e conseguiu me passar um pouco do sofrimento da Daunis por ser tratada diferente já que era branca e indígena. A sensação de não pertencimento dela era palpável e angustiante.
A revelação do esquema criminoso do final e toda a sequência de cativeiro e fuga foram um pouco mirabolantes demais, mesmo para um livro de ficção. É difícil de acreditar que uma adolescente passaria por aquilo de maneira tão fácil como Daunis fez parecer. Além disso, como tantas pessoas de uma cidade pequena estavam envolvidas numa organização criminosa e ninguém ficou sabendo? Nenhum envolvido deixou escapar nada? Estranho. E ainda o irmão dela ser um idiota e a presença dos anciões foi muito conveniente no desfecho.
Mas o fim não foi a pior parte pra mim. O pior foi uma cena de violência EXTREMAMENTE desnecessária e não sinalizada, que acontece do mais absoluto nada, e não tem nenhuma finalidade, não acrescenta nada na história e só fez a Daunis sofrer. Essa parte poderia ser excluída sem ter consequência nenhuma para o andamento da narrativa.
Se você se interessar em ler mais livros de autores e protagonistas indígenas, eu recomendo Elatsoe, Darcie Little Badger e Lá não existe lá, de Tommy Orange.

Gi.Vital 16/05/2024

Adorei
Eu não sabia que queria ler algo assim, até eu ler algo assim.
Gostei da história e de como a autora escreve, deu vontade de ler mais livros dela.
Cada narrativa que foi criada pra no final chegar onde chegou foi de tirar o fôlego, simplesmente nas últimas, slá, 100 páginas eu não consegui mais parar de ler, e só parei quando terminei.
Enfim recomendo demais.
Teve um ponto que eu não sei se perdi ou ela só esqueceu de explicar o que era ou o que tinha a ver com história. Por isso nn dei 5 estrelas. Talvez eu pesquise depois e volte algumas páginas pra ver se nn perdi nada msm.
Um beijo meus cactos ? pode ler, confia.

Tainá 12/05/2024

Emocionante
Um livro com um enredo incrível, cheio de reviravoltas que te deixa sem fôlego, com raiva, triste e apaixonada.
Daunis mostra a importância de valorizar sua cultura e suas origens e lutar para preservar e defender seu povo.
Com pitadas de romance que nos faz sonhar e criar expectativa do futuro da garota, somos levados por uma investigação de drogas e crimes para um desfecho chocante.

Laryssa306 26/04/2024

A filha do guardião do fogo
Termino esse livro chocada e sem palavras pelos acontecimentos finais. Gostei mas não era nada do que esperava e estou revoltada com as coisas que aconteceram.

Pamela.Moreira 26/04/2024

Gostei muito.
"Vovó Pearl sempre me dizia: coisas ruins vêm em três".
Vale muito a pena ler esse livro, sobre tudo que ele fala, particularmente eu amei o plot do livro, me pegou de surpresa demais.
Está na minha lista de melhores literaturas.

Tatiana.Rondelli 25/04/2024

Meu primeiro livro viajante ❤️
Eu gostei muito da experiência de compartilhar um livro com mais pessoas! Eu já anotava e grifava meus livros, mas ler as opiniões das outras pessoas que vieram antes de mim fez toda a experiência ser muito mais mágica!
Eu sabia que não era uma fantasia porque já tinha visto algumas resenhas, mas não sabia que era um thirlle com investigação e assassinatos. O ritmo do livro em si não me incomodou, mas fiquei bem confusa com as relaçoes da Daunis com as pessoas ao redor dela. Confesso que levei um tempinho mais longo para entender a dinâmica familiar dela com relação aos pais, avós paternos e maternos e a família do irmão.
Falando nele, não desconfiei de primeira, mas conforme a autora foi evidenciando o comportamento escroto dele, foi ficando bem evidente que se ele não era o comandante (que é o que acontece no final), ele tinha o rabo preso na maracutaia de alguma forma. Eu não gostei do romance, mas não acho que o problema fosse o Jamie e sim a Dauni e as prioridades distorcidas dela, nunca achei que ele estivesse errado em mentir pra ela, mulher ele tava trabalhando, você que se cadelou toda e depois ficou com raiva sozinha.
Agora, o fato de ele ser um agente do >FBI< aos 22 anos e se disfarças de jogador de time de hóquei do ensino médio e depois o mesmo >FBI< chamar uma civil praticamente adolescente pra ser informante numa investigação de um cartel de drogas que já matou o informante anterior e mais duas vítmas e em que eles não conseguem fazer praticamente nada sem ela foi uma forçação de barra das brabas. Eu comentei antes, se fosse um negócio meio Manual de Assassinato Para Boas Garotas, eu compraria a Daunis investigando tudo sozinha muito mais fácil.
De resto, eu amei poder entrar em contato com a cultura Ojibwe, todos os ritos e costumes foi tudo muito rico para mim. Todas as vezes em que ela rezava pelos ensinamentos que foi ensinada a respeitar, ou quando pedia por Coragem e Amor, eu achei muito lindo. A parte da fogueira com as flores amarelas me partiu em mil pedaços, especialmente porque a gente sabe o quanto aquilo é muito real e acontece hoje.
No geral foi uma experiência muito marcante e gostosa de fazer, eu espero que eu possa participar de mais livros viajantes assim!

geovana 24/04/2024

?Amar significa honrar o seu espírito, não só o da pessoa?
Poderia muito ser um cinco estrelas mas deixou a desejar em alguns pontos, não entendi o que acrescentava na história o que a Daunis sofreu quase no final do livro e ainda não falarem sobre a justiça que poderia ter sido feita... Para nao dar spoiler eu só quero falar que dois personagens mereciam tudo de ruim nesse mundo...

A parte investigativa do livro foi muito interessante e me lembrou um pouco o "Manual de assassinato para boas garotas". A Daunis foi uma personagem incrível, super inteligente, forte e não deitava a cabeça pra ninguém, uma pena ela ter sofrido tanto.

O livro é muito muito interessante e vale a pena demais a leitura!!

Carol.Silva 13/04/2024

A Daunis se vê envolvida em uma investigação do FBI com o objetivo de descobrir quem está produzindo e distribuindo metanfetamina para a tribo indígena da qual ela faz parte.
Demorei muito para me conectar com a leitura, não sei dizer se foi o livro que estava monótono mesmo ou se eu não estava em um bom momento. Mas do final eu gostei bastante. O livro tem um enredo diferente, nunca havia lido um com essa temática.
O plot principal do livro não me surpreendeu tanto, pois desde o começo desconfiei de quem estava envolvido no tráfico de metanfetamina. Acredito que não esperava que terminasse da forma que acabou para o Jamie e para a Daunis, gosto de acreditar que no futuro eles fizeram dar certo. Além do mais, me revoltei com o Grant e o Mike se livrando e os outros pagando o pato sozinhos; mas acredito que a autora quis ser bem realista ao mostrar como os ricos e influentes se livram de tudo e como os indígenas são desconsiderados e destratados pelo governo.
Mesmo ficando bom no final, eu não recomendo o livro.

storytimefall 31/03/2024

Perfeito!
Eu estou muito apaixonada nesse livro!
achei extremamente interessante e muito bem escrito.
um livro que nos ensina sobre uma comunidade indígena e suas maiores dificuldades. além de trazer conhecimento sobre crenças e costumes e tradições e comemorações.
gostei desde o começo, mas foi um livro muito difícil de ler por conta da demora para começar. ele enrola bastante a história antes de realmente contar.
por isso dei 4,5
mas fora isso eu amei, está favoritado e vou indicar para todo mundo!

clara.-.reads 26/03/2024

Firekeeper's Daughter
O livro me surpreendeu de forma boa no quesito investigação e plot, além de ter um romance ótimo que pra mim é indispensável.

Acompanhamos a Daunis, uma recém adulta que vai amadurecendo no decorrer na jornada e em vários momentos se encontra em dilemas difíceis. Com isso, óbvio que senti raiva dela em alguns momentos mas no geral ela é uma personagem que me deixou satisfeita e orgulhosa de suas decisões.

O suspense não é assim tão misterioso haha mas te permite fazer conexões ao mesmo tempo ou até antes que a Daunis, o que me fez sentir a própria Sherlock Holmes. Além de conter histórias e explicações culturais do povo Ojibwe que me fez tomar consciência de coisas étnicas e injustiças cometidas pelo governo que eu não fazia ideia, me motivou a pesquisar e entender melhor sobre a cultura indígena e sua importância.

Recomendo a leitura pra quem também quer ler mais autores minorias , no caso uma mulher indígena, e quem ama investigação policial

Pontos negativos: acho que foi um pouco enrolado e quando chegou nos últimos ca
pítulos aconteceu tudo muito rápido, desejou a desejar em alguns pontos

Chelsea.Archer 20/03/2024

Gostei muito!
Oieeee
Hoje concluí a minha terceira leitura de Março: A Filha do Guardião do Fogo de Angeline Boulley. Essa é a leitura do clube @livrosvinhoseelas do mês de Março.

O livro é um thriller com romance, ambientado em uma reserva indigena, com muita ação. Se você é sensível, recomendo cuidado, pois tem gatilhos de vi0lenci@, suic!di0 e outros.

No começo achei um pouco parado pois parecia que a história não estava andando. Mas logo me conectei com os personagens e me encantei com a cultura da Daunis e amei conhecer os meandros das comunidades, como compartilham sua história e resolvem seus problemas internos.

Foi muito legal ver como o sangue fala mais alto em toda uma comunidade e ver o quanto podem ser duros ou suaves, de acordo com a sua cultura e aprendizados.

Achei a escrita cativante e terminei o livro com uma sensação de aconhego e saudade. Uma comunidade forte e apoiadora como a descrita pela autora deveria ser o porto seguro de todos os povos.

JenniferIRSouza 19/03/2024

Adorei ler sobre a perspectiva de uma jovem indígena norte-americana. O livro traz muitas temas importantes para pauta de discussão, mas nem todos são devidamente discutidos.
Todos os personagens parecem muito inteligentes no começo, até que você começa a perceber que o detetive é um bobão, a protagonista é uma tonta, e os coadjuvantes são uns idiotas. Mas como eu na situação deles provavelmente me sairia bem pior, então tenho muito o que falar sobre isso.

Clarissa 16/03/2024

Confesso que até a metade do livro eu não estava me empolgando muito. Até achei que ia se resumir tudo em romancinho, mas felizmente não foi o que aconteceu. O final e a resolução do problema me pareceram até bem realistas. O problema em si mostra questões pouco exploradas em relação aos povos originários remanescentes na América do Norte, o que achei bastante corajoso da autora, especialmente considerando que é uma história aparentemente voltada a um público jovem adulto. Enfim, só acho que enrolou um pouco no início, mas no geral, me parece que o livro entregou o que se propôs no thriller e apresentou muito bem pontos de destaque da cultura do povo retratado.