Dias de areia

Dias de areia Aimée de Jongh




Resenhas - Dias de areia


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Johnson 12/04/2023

Dias de areia
Dá pra ver que a autora deu tudo de si nessa obra. Isso resultou em uma esplêndida história, de arte maravilhosa. Merece todas as cinco estrelas
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Henry 10/03/2023

Verdades trazidas pela areia
John Clark consegue um emprego como fotógrafo, no entanto, seu primeiro trabalho é mostrar a vida numa região rural dos Estados Unidos, próxima de Oklahoma/Texas, que sofre com a pobreza e com os danos causados por terríveis tempestades de areia.

Essa HQ é uma verdadeira obra-prima! Uma injustiça só poder dar cinco estrelas, quando ela merecia umas trinta, vai... Mas ok, seguindo...

A autora, sem grandes surpresas, possui um incrível poder de construção narrativa. Por diversas vezes, me senti na pele de John, como se eu fosse obrigado a tomar alguma atitude por ele, ou sentisse aquilo que ele estava sentindo.

Uma lição sobre humanidade, sobre olhar através do superficial, enxergar as dores do próximo e se solidarizar. Uma história rica em todos os sentidos.

Uma história tocante, instigante, viciante, bem desenvolvida e fluída. Para quem gosta de quadrinhos (e para quem não gosta, também), é um prato, não apenas cheio, mas transbordando.
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Mama 02/03/2023

Dust Bowl
Dias de Areia mostra um fato histórico que até então eu desconhecia, o Dust Bowl. Durante a grande depressão, o povo dos EUA passa por grandes provações, no entanto o pessoal que vivia próximo a Oklahoma acaba vivenciando um fenômeno ocasionado tanto pela seca como pela exploração inadequada da terra que é o Dust Bowl. O livro tem muitas fotos da época e tem uma história linda. Vale a pena ler!
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cintia gomes 17/02/2023

Vislumbre do nosso passado, prelúdio do nosso futuro?
Peguei esta HQ para ler despretensiosamente, sem saber sequer sua premissa e me surpreendi positivamente ao ver um recorte interessante sobre um fenômeno histórico, ecológico, político e social que acometeu os Estados Unidos no período da Grande Depressão, do qual não fazia ideia ser adendo a este contexto.

Dentro da narrativa, é possível ver como questões da época estão dentro do contexto do que aqui será como um conto, e de como podemos relacioná-las ao nosso presente, vivendo na égide de problemas sociais, ambientais e econômicos de uma natureza, as vezes, até mais grave.

É emocionante, bonita, interessante, contudo, não me deixou segura da sua mensagem final com a atitude de John após ser confrontado com sua responsabilidade, ainda que compreenda-se que existe, talvez, um problema limitante em estar associado à uma diretriz que não aceitaria um olhar diferente do que ele foi registrar proposto. O roteiro parece correr um pouco ao final, e poderia ser um pouco mais elaborado.

Mesmo assim, é uma boa leitura.
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gi 29/01/2023

denso
eu não esperava isso, o quadrinho consegui passar mais do que imaginei sobre o tema, eu sabia que o Dust Bowl tinha sido muito difícil, mas nunca parei pra imaginar como foi, ou como seria viver em uma situação assim, em rápidas páginas você consegue imergir na história e sentir tão a fundo o que cada personagem passa, e a raiva do próprio protagonista ao que acontece. eu amei e recomendo muito.
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Ghi 03/01/2023

Areia que cobre e descobre
Obra de ficção de caráter histórico, que se passa em Dust Bowl, nos Estados Unidos.
Sensível experiência do protagonista John, de 22 anos e que se passa em 1933.
Uma experiência singular e que vai transformar totalmente esse jovem, e seus leitores.
Texto e desenhos da maravilhosa Aimée de Jongh.
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jessiviesser 28/12/2022

RESENHA | Dias de Areia (Aimée de Jongh)
Considero como um dos melhores quadrinhos do ano (2022). A história é sobre John, um fotógrafo contratado para a retratar a situação de agricultores vítimas do Dust Bowl, após a Grande Depressão de 1929. Nessa HQ, vemos a jornada de ressignificação do protagonista a partir da sua convivência com os moradores locais. É uma HQ muito sensível, com personagens cativantes, e cores belíssimas.

"A alma humana se erode pouco a pouco depois de dias de areia".
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Odivany 01/12/2022

Dias de areia
Mais do que tentar estabelecer os limites da fotografia e até que ponto situações dramáticas poder ser ainda mais dramatizadas para o benefício próprio, este livro aborda de forma tocante a vida de toda uma população que está sendo dizimada pela seca.
Leitura obrigatória para quem precisa de um choque de realidade e uma oportunidade para valorizar ainda mais a vida.
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Ká - @shotdaspalavras 23/11/2022

John é fotojornalista e foi contratado para retratar a situação dos agricultores vítimas da Grande Depressão (1929), que foi a maior crise financeira dos Estados Unidos.

O Dust Bowl foi um desastre ambiental que ocorreu na região de Oklahoma, onde a falta de umidade e a terra descoberta causaram terríveis tempestades de areia que são totalmente prejudiciais para as pessoas que viviam por lá.

Muitos perderam seus familiares e muitos outros deixaram a região, mas a verdade é que nunca é fácil deixar para trás a nossa própria história.

Que HQ excelente!
As lindas ilustrações fazem a gente se envolver demais com a leitura, ainda mais por se tratar de um contexto histórico tão importante.

John, como personagem principal, deixou grandes reflexões.

E eu deixo aqui uma bem importante:
Não é de hoje que o mundo sofre com problemas ambientais, mas infelizmente muitos não praticam nem o básico.

Bora cuidar do nosso planeta Terra?
É urgente!
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Felipe 27/09/2022

Esse quadrinho como narrativa gráfica é notável, tem desenhos assim de enquadrar, mas há problemas no roteiro na minha opinião...

A autora parece ter feito um final apressado, você até percebe algumas marcações que ela faz na tentativa de segurar o rumo, mas a história acaba desencadeando num tom de surto mal contado... Senti falta de uma maior integração do personagem com o lugar e com as pessoas, é estranho porque a autora claramente tenta, mas meio que não rola, parece que faltaram páginas pra isso, acredito.

Percebe-se uma falta de intimidade da autora com a história e cultura do lugar também, eu li em inglês, e fiquei com a sensação de que ela perdeu uma ótima oportunidade de trazer a linguagem diferenciada do pessoal dos high plains ou mesmo outros elementos da cultura de lá...

A crítica passada na parte final do livro faz total sentido, tendo em vista a forma como o exercício da atividade de fotógrafo nos é apresentada aqui, porém o fato dessa crítica emergir de uma crise existencial feita de forma apressada, utilizando-se de cliches e num personagem juvenil e sem tanta profundidade, fez com que ela ficasse praticamente vã.

Enfim, não é ruim, mas há problemas.
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Marc 27/09/2022

Comprei porque era uma hq que mostraria os efeitos da crise de 29 no meio-oeste americano. Mas me frustrei. Se soubesse que seria mais uma história de alguém aprendendo algo sobre si e descobrindo as pessoas reais por trás de uma tragédia, não teria me dado ao trabalho de ler.

O ponto positivo é a arte, realmente bonita. Mas a história beira o clichê de tão batida. Esperei até a última página, mas só ficamos com esse aspecto sentimental, lamentando um pouco a descrição da vida no período. O problema é que temos um protagonista apagado, que já está em dúvida sobre si ainda antes da viagem. Sei que a história ganhou muitos prêmios e que a maioria dos leitores adora a hq, mas não foi o meu caso. Pode ser que numa releitura eu aceite melhor a maneira como a história foi conduzida.

Não quero parecer desumano, mas por qual razão o personagem já não vai atrás das pessoas reais, sensibilizado por sua condição e se coloca o objetivo de conseguir tornar essa dimensão, que é a que importa, visível para todo mundo? A história poderia ser essa luta para conseguir realizar essa tarefa muito difícil e teria a vantagem de não ser tão óbvia. Além disso, acredito que haveria mais espaço para mostrar a miséria da região se o personagem já estivesse atrás disso desde o início. Ou até mesmo a descrição exata da situação. Por exemplo, o trabalho de John Reed na região dos Balcãs durante a Primeira Guerra mostra bem como isso é possível.

Quero dizer, qual o problema de ter um personagem já consciente do problema desde o início e tentando enfrentá-lo ao invés de contar a história do surgimento dessa consciência? É uma boa hq, realmente muito bonita, mas poderia ser melhor.
Kelly Oliveira Barbosa 27/09/2022minha estante
Seus comentários sempre afiados. Gosto demais!


Marc 27/09/2022minha estante
Obrigado Kelly. Agradeço sua leitura. Essa hq, infelizmente, poderia ser bem melhor, levando em conta o período que narra. Fiquei um pouco decepcionado.




Alexandre Melo @livroegeek 21/09/2022

Muito bom!
Dias de Areia, graphic novel da Aimee de Jongh, foi aquela leitura que comecei sem nem mesmo ler a sinopse, simplesmente mergulhei e me vi de repente nos anos 30, na região árida do Dust Bowl, EUA, pós a grande quebra da bolsa, acompanhando o jovem John Clark em seu novo emprego como fotógrafo. Sua missão é registrar de maneira tendenciosa (exatamente) a situação dos agricultores da região que está castigada pela seca e coberta por nuvens de poeira insalubre resultantes de uma condição climática provocada.

Aimee apanha uma situação real e cria por meio da ficção uma obra sensível e impossível de largar. Da mesma forma que Clark é fisgado pelos problemas que envolvem sua missão, também nós somos fisgados por personagens cativantes e tão sofridos como o menino Cliff, os Watson, e a encantadora Betty e sua família.

O protagonista, vive uma jornada de ressignificação de seu próprio eu, e de suas convicções, quando vivencia a realidade crua da pobreza e desamparo humano, encara de perto o cheiro da morte e faz com que pensemos até que ponto nosso ofício pode fazer bem à sociedade como um todo. Da mesma forma, Clark encontra beleza nas pequenas coisas humanas, no carinho e no companheirismo que nos toca a cada virar de cada uma das suas 280 páginas, um misto de emoções.

Foi sem dúvidas mais um acerto editorial da Nemo, uma leitura muito boa, que merece ser repetida, inclusive, e recomendo demais.

site: https://www.instagram.com/p/CisNq3Pr5rN/?utm_source=ig_web_copy_link
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Michelle Trevisani 06/09/2022

que obra prima!
Julgo a maioria das HQs que eu gosto como obras primas. Além da história muitas vezes ter um roteiro bem escrito e comovente, a junção com as ilustrações fazem da experiência de leitura uma sensação única, como se a gente estivesse mesmo contemplando um bom quadro. Dias de areia não foi diferente. Uma história emocionante de um fotógrafo que aceita um trabalho da região do Dust Bowl um dos lugares que se tornaram mais secos e áridos dos Estados Unidos no período de 1930-1940.

Me emocionei em diversos trechos dessa HQ. Ela tem o poder de te transportar para aqueles dias difficiles e inimagináveis que várias famílias passaram - de poeira em cima de poeira e mais poeira. Aquele tipo de poeira fina que entra por qualquer lugar. Que causa inclusive morte, muita morte.

John ao aceitar um dos maiores trabalhos de sua vida de fotógrafo, entende que será uma tarefa difícil, mas somente quando encara de frente a realidade das famílias que precisa fotografar é que entende quão extenso é o sofrimento daquele povo vivendo naquela região. Ao se envolver com as histórias de vida, começa a repensar suas atitudes como ser humano e fotógrafo e essa jornada que o personagem principal faz é a coisa mais linda de acompanhar.

Eu nem sei expressar o quando essa história é tocante. Bem escrita. Bem ilustrada. É sensível, tenra, dura, transformadora. Uma experiência de leitura maravilhosa. Se eu pudesse ficava lendo e relendo essa história e torcendo pelos personagens novamente e me sensibilizando por suas trajetórias. A autora do livro soube transbordar toda a sensação vivida pelos personagens, suas aflições, lutas, particularidades.

Sim, esse livro é uma obra prima.
Esse livro é maravilhoso.
Esse livro tem o poder de tocar a vida de quem o lê. Recomendo, recomendo, recomendo!



site: https://www.instagram.com/livro_docelivro/
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