Dias de areia

Dias de areia Aimée de Jongh




Resenhas - Dias de areia


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arthur 01/02/2024

Dias de areia, dias de realidade
Normalmente não faço resenhas de quadrinhos (tenho preguiça) mas esse eu precisava. A arte é muito linda, a sensação de realidade e os traços são perfeitos.

A fotografia é quase uma personagem à parte na história, a autora observa o cuidado e a beleza de uma foto indo além da simples imagem.

O paralelo entre o personagem principal e as pessoas que já viviam naquele local é abordado de uma forma sutil, mas que cria um vínculo entre eles. E o que era para ser apenas um trabalho se transformou na história de vida desses personagens e como o protagonista se vê após essa situação.
Núbia Cortinhas 02/02/2024minha estante
Parabéns pela resenha!! Realmente vc tem toda a razão, a capa expressa tudo isso que vc discorreu na resenha! ?? ?? ??


arthur 03/02/2024minha estante
obrigado, a capa realmente expressa!!!




Marc 27/09/2022

Comprei porque era uma hq que mostraria os efeitos da crise de 29 no meio-oeste americano. Mas me frustrei. Se soubesse que seria mais uma história de alguém aprendendo algo sobre si e descobrindo as pessoas reais por trás de uma tragédia, não teria me dado ao trabalho de ler.

O ponto positivo é a arte, realmente bonita. Mas a história beira o clichê de tão batida. Esperei até a última página, mas só ficamos com esse aspecto sentimental, lamentando um pouco a descrição da vida no período. O problema é que temos um protagonista apagado, que já está em dúvida sobre si ainda antes da viagem. Sei que a história ganhou muitos prêmios e que a maioria dos leitores adora a hq, mas não foi o meu caso. Pode ser que numa releitura eu aceite melhor a maneira como a história foi conduzida.

Não quero parecer desumano, mas por qual razão o personagem já não vai atrás das pessoas reais, sensibilizado por sua condição e se coloca o objetivo de conseguir tornar essa dimensão, que é a que importa, visível para todo mundo? A história poderia ser essa luta para conseguir realizar essa tarefa muito difícil e teria a vantagem de não ser tão óbvia. Além disso, acredito que haveria mais espaço para mostrar a miséria da região se o personagem já estivesse atrás disso desde o início. Ou até mesmo a descrição exata da situação. Por exemplo, o trabalho de John Reed na região dos Balcãs durante a Primeira Guerra mostra bem como isso é possível.

Quero dizer, qual o problema de ter um personagem já consciente do problema desde o início e tentando enfrentá-lo ao invés de contar a história do surgimento dessa consciência? É uma boa hq, realmente muito bonita, mas poderia ser melhor.
Kelly Oliveira Barbosa 27/09/2022minha estante
Seus comentários sempre afiados. Gosto demais!


Marc 27/09/2022minha estante
Obrigado Kelly. Agradeço sua leitura. Essa hq, infelizmente, poderia ser bem melhor, levando em conta o período que narra. Fiquei um pouco decepcionado.




jessiviesser 28/12/2022

RESENHA | Dias de Areia (Aimée de Jongh)
Considero como um dos melhores quadrinhos do ano (2022). A história é sobre John, um fotógrafo contratado para a retratar a situação de agricultores vítimas do Dust Bowl, após a Grande Depressão de 1929. Nessa HQ, vemos a jornada de ressignificação do protagonista a partir da sua convivência com os moradores locais. É uma HQ muito sensível, com personagens cativantes, e cores belíssimas.

"A alma humana se erode pouco a pouco depois de dias de areia".
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Felipe 27/09/2022

Esse quadrinho como narrativa gráfica é notável, tem desenhos assim de enquadrar, mas há problemas no roteiro na minha opinião...

A autora parece ter feito um final apressado, você até percebe algumas marcações que ela faz na tentativa de segurar o rumo, mas a história acaba desencadeando num tom de surto mal contado... Senti falta de uma maior integração do personagem com o lugar e com as pessoas, é estranho porque a autora claramente tenta, mas meio que não rola, parece que faltaram páginas pra isso, acredito.

Percebe-se uma falta de intimidade da autora com a história e cultura do lugar também, eu li em inglês, e fiquei com a sensação de que ela perdeu uma ótima oportunidade de trazer a linguagem diferenciada do pessoal dos high plains ou mesmo outros elementos da cultura de lá...

A crítica passada na parte final do livro faz total sentido, tendo em vista a forma como o exercício da atividade de fotógrafo nos é apresentada aqui, porém o fato dessa crítica emergir de uma crise existencial feita de forma apressada, utilizando-se de cliches e num personagem juvenil e sem tanta profundidade, fez com que ela ficasse praticamente vã.

Enfim, não é ruim, mas há problemas.
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_lendogibi 14/12/2023

Dias de areia ?
John clark é um jovem fotojornalista com uma missão: registrar a terrivel situação das pessoas que vivem em dust bowl, cidade americana que foi atingida pela seca e passa por terríveis tempestades de areia que leva seus habitantes a viverem em condições miseraveis.

sem trabalho, sem alimento, sem agua e sem dignidade muitos tentam migrar para cidades vizinhas, mas nem todos tem essa oportunidade.

essa hq é escrita e desenhada por aimee de jongh, uma ficção história sensível e reflexiva, mostrando o quão importante é o auto conhecimento e a importância social do jornalismo fotográfico.

a fotografia pode nos trazer a verdade, assim como também pode esconde-la.
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Henry 10/03/2023

Verdades trazidas pela areia
John Clark consegue um emprego como fotógrafo, no entanto, seu primeiro trabalho é mostrar a vida numa região rural dos Estados Unidos, próxima de Oklahoma/Texas, que sofre com a pobreza e com os danos causados por terríveis tempestades de areia.

Essa HQ é uma verdadeira obra-prima! Uma injustiça só poder dar cinco estrelas, quando ela merecia umas trinta, vai... Mas ok, seguindo...

A autora, sem grandes surpresas, possui um incrível poder de construção narrativa. Por diversas vezes, me senti na pele de John, como se eu fosse obrigado a tomar alguma atitude por ele, ou sentisse aquilo que ele estava sentindo.

Uma lição sobre humanidade, sobre olhar através do superficial, enxergar as dores do próximo e se solidarizar. Uma história rica em todos os sentidos.

Uma história tocante, instigante, viciante, bem desenvolvida e fluída. Para quem gosta de quadrinhos (e para quem não gosta, também), é um prato, não apenas cheio, mas transbordando.
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Suelli.coelho 15/04/2024

Os desenhos sao bem feitos,o traço muito bonito
Em relaçao a historia eu achei bem triste mas era a realidade de muito né
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Michelle Trevisani 06/09/2022

que obra prima!
Julgo a maioria das HQs que eu gosto como obras primas. Além da história muitas vezes ter um roteiro bem escrito e comovente, a junção com as ilustrações fazem da experiência de leitura uma sensação única, como se a gente estivesse mesmo contemplando um bom quadro. Dias de areia não foi diferente. Uma história emocionante de um fotógrafo que aceita um trabalho da região do Dust Bowl um dos lugares que se tornaram mais secos e áridos dos Estados Unidos no período de 1930-1940.

Me emocionei em diversos trechos dessa HQ. Ela tem o poder de te transportar para aqueles dias difficiles e inimagináveis que várias famílias passaram - de poeira em cima de poeira e mais poeira. Aquele tipo de poeira fina que entra por qualquer lugar. Que causa inclusive morte, muita morte.

John ao aceitar um dos maiores trabalhos de sua vida de fotógrafo, entende que será uma tarefa difícil, mas somente quando encara de frente a realidade das famílias que precisa fotografar é que entende quão extenso é o sofrimento daquele povo vivendo naquela região. Ao se envolver com as histórias de vida, começa a repensar suas atitudes como ser humano e fotógrafo e essa jornada que o personagem principal faz é a coisa mais linda de acompanhar.

Eu nem sei expressar o quando essa história é tocante. Bem escrita. Bem ilustrada. É sensível, tenra, dura, transformadora. Uma experiência de leitura maravilhosa. Se eu pudesse ficava lendo e relendo essa história e torcendo pelos personagens novamente e me sensibilizando por suas trajetórias. A autora do livro soube transbordar toda a sensação vivida pelos personagens, suas aflições, lutas, particularidades.

Sim, esse livro é uma obra prima.
Esse livro é maravilhoso.
Esse livro tem o poder de tocar a vida de quem o lê. Recomendo, recomendo, recomendo!



site: https://www.instagram.com/livro_docelivro/
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Ghi 03/01/2023

Areia que cobre e descobre
Obra de ficção de caráter histórico, que se passa em Dust Bowl, nos Estados Unidos.
Sensível experiência do protagonista John, de 22 anos e que se passa em 1933.
Uma experiência singular e que vai transformar totalmente esse jovem, e seus leitores.
Texto e desenhos da maravilhosa Aimée de Jongh.
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Gramatura Alta 29/04/2024

Https://gramaturaalta.com.br/2024/04/29/dias-de-areia-drama-impactante/
John Clark é um jovem fotógrafo contratado pelo governo dos EUA durante a Grande Depressão para documentar as condições de vida no Dust Bowl, região dos Estados Unidos assolada por tempestades de poeira e degradação ambiental. Ao chegar, John se depara com a severidade da situação: famílias lutando contra a pobreza, fome e doenças causadas pelas tempestades de poeira.

Durante sua missão, ele registra os efeitos devastadores da tempestade de poeira nas vidas das pessoas, mas também descobre a força e a resiliência dos habitantes locais, que enfrentam essas adversidades com coragem e esperança. O conflito interno de John cresce à medida que ele se questiona sobre o impacto de seu trabalho: se suas fotos estão ajudando essas pessoas ou apenas explorando sua miséria para sensibilizar a opinião pública.

A Grande Depressão foi um período de grave crise econômica mundial que começou em 1929 e durou cerca de uma década. Tudo começou com a quebra da bolsa de valores de Nova York, onde os preços das ações despencaram, fazendo com que muitas empresas quebrassem e milhões de pessoas perdessem seus empregos e economias. Esse evento não só abalou os Estados Unidos, mas também teve um efeito dominó em várias partes do mundo, levando a uma grande recessão econômica.

Durante esse tempo, a falta de trabalho e dinheiro foi generalizada, resultando em pobreza e fome para muitas famílias. Os bancos faliram, os negócios fecharam, e as taxas de desemprego dispararam. As pessoas tiveram que enfrentar condições de vida extremamente difíceis, e muitos tiveram que deixar suas casas em busca de trabalho ou ajuda. A Grande Depressão foi um período de grande adversidade e desafio, que eventualmente levou a mudanças significativas na política e na economia, como a implementação de políticas de bem-estar e medidas de estímulo econômico para evitar que tal crise se repetisse.

Não bastasse isso, em 1930, aconteceu o Dust Bowl, uma catástrofe ambiental que ocorreu principalmente na região central dos Estados Unidos, incluindo partes do Texas, Oklahoma, Kansas, Colorado e Novo México, ganhando o nome de “No Man’s Land”, ou seja, uma terra sem dono e que ninguém desejava. Este evento foi caracterizado por tempestades de poeira extremamente severas que destruíram a terra, arruinando as colheitas e fazendo com que muitas fazendas se tornassem inabitáveis. A situação foi causada por uma combinação de seca prolongada e práticas agrícolas inadequadas que não preservaram a integridade do solo, levando à erosão e à incapacidade da terra de reter umidade.

As consequências do Dust Bowl foram devastadoras para os agricultores e habitantes da região. Muitos perderam suas propriedades e meios de subsistência, forçando-os a migrar em busca de trabalho e melhores condições de vida, muitas vezes rumo a estados como Califórnia. Essas migrações em massa exacerbaram os problemas econômicos e sociais já presentes devido à Grande Depressão. O Dust Bowl é um exemplo marcante de como a interação entre atividades humanas e fenômenos naturais pode levar a desastres ambientais de grande escala, destacando a importância do manejo sustentável da terra e dos recursos naturais.

O governo dos Estados Unidos, através da Farm Security Administration (FSA), iniciou um projeto de fotografia com o objetivo de documentar e trazer à atenção do público as condições de vida difíceis nas áreas rurais afetadas pela Grande Depressão e pelo Dust Bowl. As fotografias tinham como meta mostrar a extrema pobreza, as adversidades e os impactos ambientais que os agricultores e comunidades rurais estavam enfrentando. O principal propósito desse esforço fotográfico era gerar empatia e apoiar a implementação de políticas do New Deal, um conjunto de programas econômicos e sociais implementados pelo presidente Franklin D. Roosevelt para recuperar a economia americana.

Entretanto, surgiram acusações que apontavam que algumas dessas fotografias foram encenadas ou manipuladas para produzir um impacto emocional mais forte ou para servir a uma agenda política específica. Críticos argumentavam que ao encenar ou manipular cenas, os fotógrafos poderiam ter distorcido a realidade, priorizando a criação de uma narrativa poderosa que apoiava os objetivos do New Deal, em vez de documentar objetivamente as condições de vida. Essa prática de encenação levantou questões sobre a autenticidade e a ética no fotojornalismo, já que as fotografias eram usadas não apenas como registros históricos, mas também como instrumentos de persuasão e mobilização política.

Embora a maioria dos fotógrafos da FSA se esforçasse para capturar a realidade da vida das pessoas afetadas pela Grande Depressão e pelo Dust Bowl de maneira honesta e direta, as controvérsias em torno da encenação de algumas fotos destacam as tensões entre arte, propaganda e jornalismo, e o impacto que a intencionalidade do fotógrafo pode ter na percepção pública da realidade.

John Clark, protagonista de DIAS DE AREIA, vive uma jornada emocional intensa e complexa, marcada pela relação turbulenta com seu pai, um fotógrafo famoso e abusivo. O legado e os traumas deixados por seu pai impõem um peso grande sobre John, influenciando suas escolhas e a maneira como vê sua própria carreira. Quando ele aceita a tarefa de documentar os efeitos do Dust Bowl nos Estados Unidos, John não está apenas assumindo um compromisso profissional; ele está em busca de seu próprio lugar no mundo da fotografia, tentando se libertar da influência e expectativas paternas.

Enquanto trabalha no Dust Bowl, John se depara com a dura realidade do sofrimento humano e da destruição ambiental. Essas vivências o levam a uma profunda reflexão sobre o verdadeiro propósito de seu trabalho. Ele começa a se questionar sobre o significado de ser fotógrafo e se suas fotos podem, de fato, contribuir de maneira significativa para mudar algo ou ajudar as pessoas. Diferentemente da abordagem que percebe nas obras de seu pai, que lhe parecem distantes e desconectadas da realidade dos retratados, John busca uma conexão genuína e profunda através de suas imagens. Esse conflito interno e sua busca por autenticidade e propósito são essenciais para entendermos a evolução de John Clark na história.

Enquanto John tenta superar os traumas deixados por seu pai e busca entender o verdadeiro significado de seu trabalho, ele descobre o valor das relações humanas, assim como o impacto profundo da perda, que vai além do material e toca a essência da existência. Ele aprende sobre os sacrifícios necessários, sobre o que significa abandonar algo e a importância de ser generoso, colocando às vezes as necessidades dos outros acima das suas. John chega ao Dust Bowl procurando por autoconfiança e profissionalismo, mas ao fim de sua jornada, ele se transforma. Ele encontra um novo sentido para a vida e trilha um novo caminho para seu futuro.

DIAS DE AREIA não traz um enredo piegas ou manipulativo, como algumas das fotos criticadas da época, mas apresenta páginas e mais páginas, todas com poucos diálogos, imagens de solidão, desespero, abandono, destruição, sem reforçar os detalhes, com simplicidade, de maneira direta, objetiva, deixando para o leitor interpretar o que vê e formar uma ideia assustadora do que essas pessoas vivenciaram. E ainda mais forte, algumas páginas são preenchidas com fotos reais da época, criando um paralelo com os desenhos, e deixando o leitor perceber que nenhum dos desenhos consegue se aproximar da crueldade da realidade.

A arte de DIAS DE AREIA traz um estilo artístico que se destaca por sua capacidade de evocar emoção através da simplicidade. As linhas são desenhadas com uma elegância que captura a essência do momento, mesclando detalhes realistas com uma certa suavidade que beira o etéreo, proporcionando uma sensação de imersão na cena. A paleta de cores, dominada por tons pastéis e lavados, contribui para a atmosfera de melancolia e reflexão, como se cada cena fosse tingida pela poeira e pelo desgaste do tempo.

Há uma beleza triste nas tonalidades suaves, criando um cenário quase onírico que contrasta fortemente com a dureza dos eventos retratados. Essa escolha cromática não só define o clima das cenas, mas também ressalta a sensação de isolamento e abandono. A arte tem um poder sutil de transportar o leitor para a realidade sombria da época, usando a cor para contar uma história que vai além das palavras e dos próprios desenhos.

DIAS DE AREIA é uma obra que ressoa profundamente, oferecendo uma janela para um período da história marcado por adversidades e resiliência humana. O romance não somente nos leva a uma viagem visual pela estética da tristeza e da luta, mas também nos convida a refletir sobre as marcas que a natureza e as escolhas humanas deixam na sociedade. Através de seu traço sensível e cores que falam ao coração, a história nos lembra da importância de recordar o passado, aprender com ele e reconhecer a força que emerge quando as pessoas enfrentam e superam momentos de crise. Ao retratar a realidade de maneira crua, mas poética, DIAS DE AREIA se torna uma homenagem àqueles que viveram o Dust Bowl e um lembrete silencioso da nossa responsabilidade coletiva em proteger e valorizar o mundo e uns aos outros.

site: https://gramaturaalta.com.br/2024/04/29/dias-de-areia-drama-impactante/
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Guilherme Duarte 19/06/2023

Uma beleza dura e árida
Dias de Areia nos conta a jornada de um fotógrafo descobrindo as condições climáticas únicas da região em questão
e a dificuldade de todos os moradores em continuarem a viver na terra (ou melhor, areia) que chamam de casa.

Uma história sem mistérios e direta quanto ao que pretende mostrar. Faz-nos refletir sobre todos aqueles momentos que por mais incríveis que possam ser as fotografias que registramos, é impossível retratar o que de fato se passou ali.

Fotografar é expulsar a privacidade de um momento que talvez devesse pertencer apenas ao passado. Dias de Areia é uma constatação da anônima luta pela vida que muitos ainda enfrentam com muita dificuldade.
Henry 20/06/2023minha estante
Uma das leituras da vida, pra mim.




Werllen.Rubio 15/01/2024

Muito forte
Essa hq mostrou uma história muito forte, e o mais triste q é real. Senti a agonia desses personagens. Uma linda e triste história.
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Mama 02/03/2023

Dust Bowl
Dias de Areia mostra um fato histórico que até então eu desconhecia, o Dust Bowl. Durante a grande depressão, o povo dos EUA passa por grandes provações, no entanto o pessoal que vivia próximo a Oklahoma acaba vivenciando um fenômeno ocasionado tanto pela seca como pela exploração inadequada da terra que é o Dust Bowl. O livro tem muitas fotos da época e tem uma história linda. Vale a pena ler!
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Barbara 27/08/2023

Desenho perfeito
A forma como ela desenha faz você se sentir no meio da tempestade de areia. É muito triste, bonito e sensível
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Ká - @shotdaspalavras 23/11/2022

John é fotojornalista e foi contratado para retratar a situação dos agricultores vítimas da Grande Depressão (1929), que foi a maior crise financeira dos Estados Unidos.

O Dust Bowl foi um desastre ambiental que ocorreu na região de Oklahoma, onde a falta de umidade e a terra descoberta causaram terríveis tempestades de areia que são totalmente prejudiciais para as pessoas que viviam por lá.

Muitos perderam seus familiares e muitos outros deixaram a região, mas a verdade é que nunca é fácil deixar para trás a nossa própria história.

Que HQ excelente!
As lindas ilustrações fazem a gente se envolver demais com a leitura, ainda mais por se tratar de um contexto histórico tão importante.

John, como personagem principal, deixou grandes reflexões.

E eu deixo aqui uma bem importante:
Não é de hoje que o mundo sofre com problemas ambientais, mas infelizmente muitos não praticam nem o básico.

Bora cuidar do nosso planeta Terra?
É urgente!
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