O Fim dos Homens

O Fim dos Homens Christina Sweeney-Baird




Resenhas - O Fim dos Homens


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Natalia.psico.literatura 28/12/2022

Sim, eu li um livro sobre uma epidemia
Alguns diriam que isso é de mau gosto e, no entanto, não pude resistir. Não sou de fugir de premissas difíceis e, francamente, ?O fim dos homens? foi escrito de maneira brilhante, com um enredo incrível e me deu muito em que pensar, dado o estado das coisas.

Para mim, isso só mostrou o quanto isso aconteceu em nosso mundo em relação a como as coisas foram tratadas (na vida real) em comparação com a forma como foram tratadas no livro (que foi escrito antes de nossa pandemia chegar).

O ano é 2025, é um vírus eclodiu na Escócia.

O vírus afeta apenas os homens.

Quando um homem é internado, ele chega com o que parecem ser sintomas de gripe. Três horas depois, ele se foi. Pouco depois, vários outros homens perdem a vida da mesma maneira. A Dra. Amanda McLean é uma médica que imediatamente percebe a tendência e a relata sem sucesso.

Ela é considerada uma lunática delirante por seus colegas e suas mensagens são ignoradas. E então temos um surto de proporções épicas.

Assim que começa, famílias inteiras ficam em casa. Mulheres, homens, crianças. Se você for da espécie masculina, corre risco, a menos que seja imune. Amanda McLean não descansará até que seja levada a sério e até que faça tudo o que puder para ajudar.

Há Catherine, que depois de enfrentar uma perda devastadora, compila histórias de famílias que também sofreram. Há Elizabeth no Reino Unido e Lisa no Canadá, ambas cientistas e que trabalham para encontrar uma vacina.

Esses personagens e suas histórias ficarão comigo. Comoventes, mas esperançosos ao mesmo tempo, esses personagens foram um grande lembrete de que devemos fazer um balanço uns dos outros e estar lá um para o outro durante esses tempos incrivelmente difíceis.

A análise por trás de como os cientistas deste livro descobriram que a praga masculina afetou apenas os homens e por que alguns homens eram imunes foi realmente fascinante, assim como quanto tempo demorou para uma vacina ser descoberta. Isso por si só me fez pensar em onde estamos no mundo, com esta pandemia.

Ao todo, ?O fim dos homens? me deu muito o que refletir. O enredo foi extremamente bem feito, assim como o desenvolvimento dos personagens. Eu realmente gostei de conhecer todos os personagens e não vou esquecê-los tão cedo. Ler isso agora me fez apreciar muito mais a vida e me deu muita perspectiva.

Eu tenho que parabenizar a autora por uma conquista incrível. Esta é uma ficção distópica brilhante, baseada em personagens, no seu melhor.
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tata.claraa 25/12/2022

vale a pena.
Um livro muito cativante, não da vontade de parar de ler. As coisas vão acontecendo em uma ?gradação? simplesmente incrível, a autora consegue fazer com que o leitor se sinta no mundo que ela criou. Por ter uma ?vibe? pandemia, fica mais realista ainda. Tem partes chocantes e surpreendentes, mas principalmente emocionantes, vale a pena ler este livro.
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Mari 24/12/2022

Um livro muito bom
Esse livro poderiam tranquilamente valer 5 estrelas mas em alguns momentos achei arrastado.
O livro te deixa curioso sobre o que aconteceu com as famílias, e é tanta gente que tem no livro que precisei até fazer anotações.
Fiquei com vontade de saber mais sobre alguns personagens que só foram citados e não foram finalizados.
Mas tirando isso, esse livro é ótimo!
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Douglas | @estacaoimaginaria 21/12/2022

Intenso, desesperador e surpreendente
Narrado de diferentes perspectivas, em especial de mulheres, o livro consegue trazer um panorama diversificado do alcance da pandemia, seja politicamente, cientificamente e jornalisticamente. É uma história muito bem desenvolvida pela autora, desde o “antes” até o “depois”. Para o leitor, a autora consegue transmitir o caos de uma maneira difícil de não se afetar. É um choque de realidade para quem lê.

A ideia de abordar “o fim dos homens” é inteligente. Como a autora deixa claro, muitas profissões, hoje, ainda são exercidas majoritariamente por homens. Isso impõe uma “pressão” maior no papel das mulheres e levanta importantes questionamentos. E Christina também pensa no “depois”, em como a humanidade tem que se adaptar para um mundo em que a maioria é mulher.

É um livro emocionante, simbólico e surpreendente. E entre os temas que discute, um me chamou atenção: a maternidade. Acho que o papel de ser mãe é muito bem explorado pela autora. Pela perda que as mães sofrem, pelas vitórias, pelo abandono, pela superação. Enfim, para mim, é uma amostra dos desafios desse papel de ser mãe – e, nesse caso, em muitas famílias, também ser pai. Vale a leitura!

site: https://estacaoimaginaria.com/locomotiva-literaria/resenha-o-fim-dos-homens-christina-sweeney-baird/
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Aline Araujo 08/12/2022

Um espelho da tragédia real
É impossível não comparar essa ficção com a pandemia que vivemos. Em uma representação fiel da realidade, vemos as diversas facetas do luto e da crueldade humana.

No começo da pandemia as pessoas ignoraram as informações. Durante, elas mostraram suas mais louváveis e também suas mais cruéis faces. Depois, precisaram de algo para ancorá-las a esse mundo, precisaram de algo que fizesse a dor valer a pena.

Realmente fica difícil separar realidade de ficção. Esse livro é basicamente um espelho da tragédia, que me colocou para refletir por inúmeras vezes. Recomendo muito!
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13marcioricardo 23/11/2022

Propaganda feminista.
Um dia, se resolvesse escrever ficção, um mundo onde acabariam os
homens poderia ser um tema escolhido. Já tinha pensado nisso, é como
se me tivessem roubado a ideia. Quando vi que era uma mulher, nos dias
de hoje, a escrever um livro destes, fiquei logo de pé atrás. E olhem,
pensem o que quiserem, mas a verdade é que minhas suspeições se
confirmaram.

Uma autora militante que coloca a ideologia acima da arte, como está
na moda fazer hoje em dia, não podia dar nada grandioso. Quem paga é a
obra, e o leitor. Comentários misândricos e escrotos, lacração barata
e uma falta de profundidade sem fim. O livro vende só pelo titulo, mas
dava pra tão mais... Uma grande distopia, um grande clássico, qualquer
coisa grande, mas é bem mediano.

Uma narrativa ultra concisa e por demais acelerada. Não parece que
estou lendo um livro, mas que alguém, bem chato, está despejando um
monte de palavras em cima de mim. Escrito durante a pandemia, fica a
sensação que a autora pouco mais fez do que copiar o que via.

Além disso, para piorar, o livro é composto de vários relatos de
diversas pessoas, quase todas mulheres. E segue saltando de uns para
os outros, e  indo e voltando. Até aqui tudo bem, mas é nítido que é
sempre a mesma pessoa que escreve. A forma de pensar é sempre igual, a
personalidade é sempre a mesma. Tantos protagonistas, mas todos eles
são a escritora. Um desastre.

Um tema destes merecia muito mais acuidade e dimensão. A autora não
faz ideia de como seria o mundo se a sua proposta acontecesse. Quer
dizer, os homens dominam quase todos os ofícios e muitos deles são
compostos por apenas homens, praticamente. Tecnologia, máquinas,
agricultura, pecuária, pesca, mineração, transportes, só pra citar
alguns. Mas para Christina Sweeney-Bard as mulheres dão conta de tudo
de um dia para o outro ou em poucos meses. E ainda tem a lata de dizer
que são mais capazes que os homens, que delírio. Ahh, como é bom e
fácil o mundo!

Por fim, a falta de sensibilidade com uma catástrofe deste tamanho
chega a assustar. A quantidade de personagens também não ajuda. Nada é
desenvolvido, nada é intenso ou imenso. Como a autora não consegue
sair de si, o que sobra são narrativas que se perdem em banalidades,
sem grandes envolvimentos. Sempre de um lado para outro, feito barata
tonta, apontando a mil lugares, mas incapaz de se aprofundar em um que
seja. O fim dos homens é um livro sobre empoderamento feminino,
bastante burguês, meio sem noção e muito, mas muito superficial.
Alane.Sthefany 23/11/2022minha estante
Quando eu vi uma pessoa falando que o livro era maravilhoso, pelos históricos de leitura, e eu li o nome do livro, já tinha ficado com uma puga atrás da orelha: "isso tem cara de ser coisa de feminista" kakakakakakaka...

Eu só pensei que não tem sentido, nem li a sinopse, mas esse nome é bem estranho, que nem as pessoas querendo atualizar a Bíblia, e colocar relacionamentos homoafetivos, e moldar a Palavra de Deus com o que vemos atualmente, por ser muito retrógrado e blá blá blá...

Simples, se Adão e Eva, não fossem héteros, nem existiria o restante da história.

Penso o mesmo a respeito do nome desse livro. ?

Fim.




Mia Fernandes 23/11/2022

A vida agora tem muitas exigências e pouca alegria."
Uma distopia, uma peste, num momento em que vivemos uma pandemia de Covid. Que tal como nesse livro, atingiu muitas pessoas.

"O único conselho é ficar em casa. A implicação óbvia é que os homens deveriam ficar em casa e morrer."

"Até que ponto a Peste vai piorar? Quantos homens vão morrer? As autoridades poderiam estar fazendo algo mais? O que podem fazer agora? Minha vida está segura? Será esse o nosso fim ?

Mas, a peste de O fim dos homens, literalmente atacou a população masculina, com uma alta taxa de mortalidade, onde as mulheres eram a portadoras do vírus, em que matava em dois dias os homens.

"Um vírus, afirmou ela, com mortalidade quase garantida, que atinge apenas homens, mas é hospedado por mulheres, de fácil transmissão e que deixa os homens assintomáticos por dois dias."

Filhos, bebes, maridos, velhos e jovens, era aleatório. Caíam mortos como moscas. E não tinha mais o que fazer. Para onde fugir.

O livro mostra a descoberta do paciente zero feito por uma médica, que não foi levada a sério; mostra vários outros relatos de personagens que estão perdendo seus maridos e filhos; relatos de homens que acreditam que isso seja fruto da maldade da mulher; a busca/corrida pela vacina; várias mulheres tendo suas vidas modificadas e estilhaçadas.

"Estou no lugar mais seguro do mundo para um homem, mas nunca me senti mais em perigo. Não temos para onde ir. Não há santuário a que possamos recorrer. Estamos presos aqui enquanto nossos entes queridos aguardam com a esperança que voltemos para a casa. É melhor morrer de fome ou de Peste?"

Uma coletânea de histórias tristes, do fim do mundo como conhecemos, para um mundo, onde as mulheres estão em grande maioria, e os homens numa taxa muito pequena. Um mundo novo onde as alegrias diminuíram e as responsabilidades aumentaram. A adaptação é lenta, o sofrimento é perceptível. O mundo é outro. E o grande sonho de várias mulheres de gerar um bebê é mais uma questão de sorte, pois sobraram poucos homens.

E tal como no nosso mundo atual, mesmo com vacina pro Covid. A vacina para esta Peste não chegou para todos. Pois países em subdesenvolvidos e do hemisfério Sul, não são nem mencionados nessa distopia.

Xoxo
Mia Fernandes.
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isabella 12/11/2022

Sufocante
Nossa, o que falar desse livro? Não tenho nem palavras pra descrever o impacto que senti lendo. Inicialmente a intenção da autora era escrever mais uma distopia, daquelas em que a gente fecha o livro e respira aliviado por não viver naquele mundo assustador, estilo Jogos Vorazes.

Porém, no ano de 2020 fomos acometidos por uma doença que causou a morte de milhares de pessoas, que é o que acontece na história.

No livro há um vírus que mata de 1 a cada 10 homens, e as mulheres são portadoras assintomáticas.

Não há um protagonista e nem o foco na história de um só personagem, cada capítulo é narrado por uma pessoa (as vezes repetindo a narradora, outras não), para que vejamos como todas as camadas da sociedade, e diferentes profissões, foram afetadas pela pandemia.

A peste, como é chamada, tem uma taxa de mortalidade altíssima e quase nenhuma chance de cura.

Foi sufocante ver a facilidade com que a doença se propagou, o descaso que as autoridades trataram o caso e como as coisas poderiam ter sido contidas antes que se propagasse pelo mundo todo.

Angustiante ver as mulheres perdendo maridos, filhos, pais e irmãos, sem ter sequer direito a viver seu luto, pois todos a sua volta estavam passando pelo mesmo.

Livro com fortes gatilhos.

Com certeza um dos favoritos do ano, recomendo demais a leitura!
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Jordaann 02/11/2022

Visceral! Incrível!

Por motivos óbvios, o enredo do livro me cativou demais. Na mesma medida, me impactou muito! Muito mesmo!

Ler um livro que trata de forma tão explícita e com detalhes uma pandemia tendo vivido uma é absurdo demais. Te destrói de novo, te comove, te faz pensar em muita coisa outra vez.

Eu simplesmente adorei demais esse livro, as inúmeras perspectivas te prendem, te fazem ver a pandemia e o caos de diferentes formas e isso te causa repulsa pelo comportamento de alguns personagens mas, por outro lado, aflora seu lado humano pela sensibilidade.

Outra coisa: a inversão de papéis e lugares na sociedade. Ver mulheres em altos cargos, em maioria, em paz, é de um sabor? e ver homens sofrendo o que as mulheres sofrem diariamente, com muito assédio, não tem preço. Se os homens tivessem o mínimo de empatia por tudo o que nós passamos, muita coisa seria diferente.

Indico demais esse livro mas que cada saiba de seus limites. Tem muitos gatilhos e é uma leitura difícil, mas compensadora.

?Nunca me senti tão poderosa. Deve ser assim que os homens se sentiam. Minha mera presença física é suficiente para aterrorizar alguém e fazê-lo correr. Não admira que eles se inebriassem com isso.?
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estehbooks 25/10/2022

Uau
As 420 páginas mais reais que eu já li em um livro que era para ser de ficção.. Em muitos momentos me senti de volta à época da pandemia, em outros não queria ler por medo do que iria vir, mas em todos eles eu só conseguia pensar: que livro sensacional e foda!!! Só de pensar que esse mulher escreveu anos antes da pandemia já me diz como funciona a cabeça dela e como eu gostaria de ler mais livros escritos por ela. Para mim faltou um tico para ser 5 estrelas mas recomendo de olhos fechados para todo mundo!!!
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