A jornada dos nossos genes

A jornada dos nossos genes Johannes Krause
Thomas Trappe




Resenhas - A jornada dos nossos genes


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Bi Bueno 22/12/2023

A Jornada dos nossos genes
A história das nossas pegadas genéticas mostra que nunca fomos seres isolados, sempre fomos sociais e errantes pelo planeta. Separados, mas juntos e misturados.
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Hey_Guga 03/11/2023

A um leitor qualquer - como um leigo - ótimo proveito!!
Antes de mais nada, há de se elucidar uma ou duas cousas:

1- Àqueles, primeiramente, que se dispuserem a ler esta obra deveriam ao menos checar a contracapa em que está constatado a EUROPA como objeto de análise. Não se sujeitem a surpresa, pois a culpa é do desatento.

2- Com efeito, mesmo se a vagueza fosse um problema, duplica-se o desleixo quando bradam o hino do nojo ao Eurocentrismo. O autor, mais que fugir deste Eurocentrismo, historiou e dignificou as pluralidades da composição genética, histórica, cultural e por aí vai. Agora, não confunda, como visto a EUROPA é o destaque e, portanto, suas "aprofundações" dirigem-se a ela, de fato pode-se argumentar sobre a negligência de certos fatores, principalmente aqueles que não tangem-na, entretanto o objetivo de precisar um público leigo e curioso foi demasiado cumprido.

Tendo feito minhas defesas, não poderia tomar este livro mais do que como uma miscelânea de curiosidades para trocar numa mesa de bar (call). Não me entendam mal, não por demérito do livro, mas o meu próprio, aliás, uma base não pode ser construída com uma única coluna, tal qual dissera autor algum: Não há nada mais perigoso que um homem com um único livro. Meu primeiro e, fugidiço, único livro senhores. Há mais para se contar entre a genética e a arqueologia do que 300 páginas poderiam suscitar.
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Ster 04/09/2023

Somo imigrante!
O ser humano tem uma longa jornada de desenvolvimento desde seu surgimento, na África. Pode-se dizer que esses milhões de anos está gravado em nossos DNA's e firmado, gravado em nosso solo, mas claro, ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas.
Assim como nosso DNA mostra, somos uma evolução de diferente povos, populações, que abre espaço para uma questão, fácil e muito complexa, "Não somos todos iguais?", descendentes de uma população que teve sua origem na África, que popularizou a Europa e seguiu adiante e ocupou outros continentes.
Ao logo de milhares de anos nos espalhamos pelo mundo, nos adaptando aos diferentes ambientes e criando, através dessas migrações e interações, o que chamamos atualmente de cultura, política, e agricultura. Isso fez a humanidade possuir as rédeas da própria evolução, como também suas consequências.
Finalizo esse breve relato sobre o livro com uma frase do autor, que diz exatamente o que o humano pode ser: "Fomos feitos para vagar pelo mundo.", é assim que descobrimos e aprendemos sobre nossas jornadas passadas e as futuras.
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Joyce190 09/06/2023

Evolução humana
O livro é uma obra de divulgação científica que conta a história da humanidade e de como as migrações nos tornaram quem somos, a partir do estudo da arqueogenética, que é a análise do DNA de fósseis humanos. Os autores mostram como os cientistas conseguiram traçar a rota das ondas migratórias que povoaram o mundo, revelando aspectos do passado que até então permaneciam um mistério. Eles também desfazem muitas noções incorretas sobre a formação dos povos, refutando a suposta existência de ?raças puras? e mostrando que nossa identidade é uma questão de cultura, e não de herança biológica. O livro é dividido em três partes: a primeira fala sobre o surgimento da arqueogenética e os principais métodos e descobertas dessa área; a segunda conta a história da Europa pré-histórica, desde os neandertais até os povos da Idade do Bronze; e a terceira aborda as migrações globais e os impactos dos patógenos na evolução humana. Mesmo que os autores não falem muito das Américas durante todo o processo de formação das populações humanas, o livro ainda é muito interessante e informativo, super válido, que usa uma linguagem acessível e envolvente para contar a história dos nossos genes.
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netunnia 09/01/2023

"nossos genes" se você for europeu
claro que o eurocentrismo é um problema que você vai achar por aí na massiva maioria dos livros científicos que desejar ler - infelizmente, devido a todas as razões históricas que não cabem citar aqui, a ciência ainda é feita majoritariamente na europa e para a europa. mas, nesse caso específico, o eucentrismo se torna especialmente frustrante porque o livro começa, de maneira até bastante pretensiosa, tratando a respeito das primeiras migrações do sapiens pra fora da áfrica, envolvendo a hibridização (se é que podemos chamar dessa forma) com o neanderthalensis e o denisovano e os posteriores assentamentos estrangeiros. esse início dá a entender que a ideia é continuar a dissertar a respeito das migrações humanas de forma geral, expectativa que é quebrada quando a narrativa afunila sem aviso prévio para a história europeia e, de lá, não sai mais. seria bom ter sabido previamente o tema real do livro (migrações humanas na europa), porque assim o leitor pode adequar as expectativas.
no entanto, mesmo que isso estivesse muito claro (o que não está, já que na sinopse, nas orelhas do livro e no subtítulo ele se refere ao tema como um estudo "da humanidade" e não "da humanidade na europa"), ainda assim o eurocentrismo tolheria qualquer chance do livro se aprofundar em qualquer um dos temas que ele se propõe a tratar. até mesmo a própria história da humanidade na europa se torna rasa pela negação do autor em falar a respeito do passado pregresso dos povos que migraram para a europa e constituíram sua população - o autor frisa diversas vezes a importância das migrações do povo yanma, que constitui atualmente 1/3 dos genes dos europeus, mas não é capaz de dizer quem foi este povo, como viviam e porquê migraram, já que todas essas perguntas são parte da história da ásia. é claro que um livro de divulgação científica para leigos não necessariamente precisa de grande aprofundamento, mas a sensação que fica é que o livro é raso não porque o público não especializado não compreenderia a íntegra, mas sim, porque o autor deliberadamente ignora a possibilidade de aprofundamento a partir do momento que a europa não é mais o tema.
ademais, o livro introduz de forma bastante interessante a relação que humanos e patógenos estabelecem e sua importância sociocultural ao longo da história, parte que infelizmente só ganha destaque no terceiro e último bloco do livro.
salvo momentos onde o autor chega perigosamente perto de fazer declarações abertamente eurocêntricas (como insinuar que os avanços humanos relevantes dos períodos tratados ocorreram todos na europa), é possível ter uma leitura satisfatória se o leitor estiver ciente do tema (real) e encarando como um texto introdutório, que de fato é o que ele é.
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ind 21/11/2022

Bom
O livro não se aprofunda muito em nada, nem na questão evolutiva, nem na genética, e nem na pandemia e questões éticas que o autor decidiu colocar no meio do livro, parece uma coisa que foi lançada um pouco as pressas para contextualizar a pandemia e tentar incluir vários assuntos que, na minha opinião, não cabiam ser colocados ali. Me decepcionei por o livro prometer a história da humanidade e 98% do tempo falar sobre a Europa (acredito que infelizmente devido a escassez de dados na América Latina, mas poderiam divulgar pelo o que ele realmente é). Infelizmente percebi alguns erros de tradução e falta de coesão em várias frases, principalmente no início, quando o autor descreve seus estudos e achados.
Mas fora isso é um bom livro para conhecer um pouco da área, gostei bastante da parte das doenças. Se você gosta do tema recomendo que leia mas procure outras obras mais completas.
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