Sobre como lidar consigo mesmo

Sobre como lidar consigo mesmo Arthur Schopenhauer




Resenhas - Sobre como lidar consigo mesmo


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Matheus Mota 14/07/2024

A partir de hoje eu só tomo decisões ao amanhecer. Sem decisões importantes de noite!
Genial, Arthur! Genial!
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Andrezza.Guanabara 13/07/2024

Gostei bastante do livro, pois ele aborda o que é importante saber se manter e estar sozinho.
Saber conviver consigo mesmo, é saber se retirar da sociedade, até porque, segundo ele, as relações sociais nos prendem a questões menos intelectuais e até mesmo a coisas irrelevantes.
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k4tha! 16/06/2024

Quem precisa de livros de autoajuda?
Já nunca fui fã de autoajuda, mas depois dessa solada também não quero chegar perto de mais nenhum.

Fanatismo à parte, acho que já ficou claro que eu amei o livro. E mais, que eu amei Schopenhauer. Eu realmente não imaginava que eu ia adorar esse cara com aspecto de Conde Olaf mas eu fui felizmente surpreendida. Tenho que avisar que apesar da obra ser muito boa, as palavras do autor não podem ser levadas ao pé da letra sem nenhum senso crítico, porque ele exagera um pouco aqui e ali. Ele deixa claro que era um introvertido que detestava seres humanos então isso tem que ser levado em conta quando você leu o que ele escreveu, mas no geral eu consigo me identificar muito com o que ele diz. Fiquei muito contente em conhecer um dos trabalhos dele.
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Thiaguinho 11/06/2024

Interessante
É um bom livro. Possui algumas boas reflexões. Contudo, há o pessimismo característico do autor, além do elitismo em algumas frases.
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Liar1 26/05/2024

Página 9
Só depois de se afastar das pretensões e retornar para a existência nua e crua, o ser humano toma parte da tranquilidade que constitui o fundamento da felicidade humana. Essa tranquilidade é necessária para considerar assimilável o presente e, desse modo, a vida inteira.

Página 11
Pois quanto menor o estímulo da vontade, tanto menor o sofrimento.

Página 12
A maior simplicidade possível de nossas relações e até a uniformidade do estilo de vida, enquanto não produzir tédio (difficilis in otio quies), tornam as pessoas felizes, porque permitem que sintam a própria vida e, por consequência, a sua carga essencial, de modo mais suave.

Página 14
Por um lado, não se pode contar seguramente com ninguém a não ser consigo mesmo e, por outro lado, os desconfortos e as desvantagens, os perigos e os aborrecimentos que a sociedade traz consigo são incontáveis e inevitáveis.

Página 15
Cada pessoa só pode ser ela mesma por inteiro enquanto estiver sozinha. Portanto, quem não ama a solidão tampouco ama a liberdade, pois somente quando se está sozinho é que se está livre.

Consequentemente, cada um evitará, suportará ou amará a solidão na exata proporção do valor do seu si-mesmo. Pois é na solidão que o miserável sente toda sua miséria, o grande espírito sente toda sua grandeza; em síntese, cada um sente o que é.

Página 17
Em tal sociedade, temos que abrir mão, com difícil abnegação, de três quartos de nós mesmos, para nos parecermos com os outros. Em troca, é claro que temos os outros: no entanto, quanto mais uma pessoa possui valor próprio, tanto mais ela considera que o ganho não cobre a perda e que o negócio resulta em sua desvantagem. Por isso, a maior parte da sociedade é constituída de modo que quem a troca pela solidão faz um bom negócio.

Página 19
Além disso, quanto mais alguém tem em si, tanto menos os outros podem ser algo para ele. O contrário disso torna as pessoas comuns tão sociáveis e acomodáveis: é-lhes mais fácil suportar os outros do que a si mesmas.

Página 23
Ao ser humano intelectualmente superior, a solidão confere uma dupla vantagem: em primeiro lugar, a de estar consigo mesmo e, em segundo lugar, a de não estar com os outros. Esta última deve-se colocar em destaque quando se considera quanta imposição, quanta reclamação e até mesmo quanto perigo todo relacionamento traz consigo.

Página 24
Num outro sentido, a solidão não é natural ao ser humano; visto que ele, ao ingressar no mundo, não está sozinho. Por conseguinte, o amor à solidão não pode existir como propensão originária, mas apenas surgir em consequência da experiência e da reflexão.

Página 32
O isolamento prolongado e a solidão deixam nossa disposição tão sensível que nos sentimos perturbados, ofendidos ou feridos pelos mais insignificantes fatos, palavras ou até por meras expressões, ao passo que aquele que permanece na agitação do mundo nem os leva em conta.

Página 33
A inveja dos seres humanos indica como se sentem felizes: sua insistente atenção ao que os outros fazem ou deixam de fazer mostra o quanto se entediam.

Página 39
A fantasia deve, portanto, ficar fora do jogo, pois não sabe julgar, mas traz aos olhos meras imagens que mexem com a alma de modo desnecessário e, muitas vezes, desagradável.

Página 40
Todo dia é uma pequena vida. Cada despertar e levantar é um pequeno nascimento, cada nova manhã é uma pequena juventude. E cada ir para a cama e adormecer é uma pequena morte.

Página 54
No todo, devemos conceber que nosso pensamento nada mais é do que a função orgânica do cérebro, e, no que diz respeito a esforço e repouso, comporta-se de modo análogo a qualquer outra atividade orgânica.
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Catarina.Assuncao 26/05/2024

Aprenda a conviver com a solidão
Livro curto com conselhos muito importantes para aprendermos a lidarmos com nós mesmos. Nesse livro, Schopenhauer aconselha a aprendermos a estar só. Saber conviver consigo mesmo, é saber se retirar da sociedade, até porque, segundo ele, as relações sociais nos prendem a questões menos intelectuais e até mesmo a coisas irrelevantes. Eu gostei desse livro, acredito que seja uma leitura relevante principalmente para aqueles que buscam conselhos sobre como viver uma vida mais leve e melhor.
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Rick177 29/04/2024

(…) a verdadeira e profunda paz do coração e a perfeita serenidade, (…) são encontráveis unicamente na solidão e, como disposição duradoura, apenas no mais profundo isolamento.
Com esse livro, descobri que sou intelectualmente superior! (pelo menos segundo Schopenhauer).
É um livro de leitura muito boa e tranquila onde o autor mostra, de maneira meio ácida e direta, algumas maneiras para levarmos uma vida mais leve e proveitosa que, se de fato, forem colocadas em prática, haverá sim uma melhora de vida (o problema é conseguir seguir alguns conselhos). Além disso, é um livro onde o filósofo deixa claro o quão danosa é a sociedade e o porque é de suma importância estar bem com a solidão para lidar consigo mesmo.
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martinho.bia 19/04/2024

"A solidão é o destino de todos os espíritos extraordinários, que,por vezes, será acolhida com lamentos, mas invariavelmente será acolhida como o menor de dois males."
Anaí Bueno 19/04/2024minha estante
Inserido na lista!


Joao.Lucio 22/04/2024minha estante
Isso me lembra Schopenhauer e Nietzsche, e ... a mim mesmo.




_saturn.000 16/03/2024

?Todo dia é uma pequena vida. Cada despertar e levantar é um pequeno nascimento, cada nova manhã é uma pequena juventude. E cada ir para cama e adormecer é uma pequena morte.?
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Caio380 02/03/2024

Solidão
Um livro que nos ensina a lidar com a solidão e suas contradições. Neste breve ensaio, Schopenhauer compartilha com o leitor algumas pílulas de sabedoria. Li de forma vagarosa. Com duas os três páginas por dia. Foi um ótimo método de leitura.
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Capitão Peixoto 23/02/2024

Uma boa leitura
'Como Lidar Consigo Mesmo" de Schopenhauer é uma obra essencial para aqueles que buscam compreender a complexidade da natureza humana e as nuances do autoconhecimento. Com sua escrita perspicaz e provocativa, Schopenhauer oferece insights profundos sobre a existência, o sofrimento e a busca pela felicidade interior. Seus ensinamentos, embora desafiadores, são enriquecedores, convidando o leitor a refletir sobre suas próprias experiências e emoções. O livro proporciona uma leitura valiosa e impactante.
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Beatriz3345 05/02/2024

?Quem não ama a solidão tampouco ama a liberdade? (p. 15)
?A qualidade mais propícia para felicidade é bastar-se a si mesmo? (p. 14). É através dessa frase que o filósofo Arthur Schopenhauer discorre uma de suas principais ideias que guiarão o livro ?Sobre como lidar consigo mesmo?. Mediante a uma escrita simples, todavia carregada de uma ideologia perspicaz, Schopenhauer investiga o comportamento do homem consigo mesmo em relação a um estado de sagacidade e sabedoria.

O filósofo inicia sua obra dissertando a respeito da necessidade do indivíduo de conhecer a si próprio, tal como suas vocações e propósitos. O autor compreende a solidão como o verdadeiro entendimento da liberdade, sendo assim, o espírito apto a conviver de maneira mínima em contato com a sociedade seria, portanto, um espírito feliz. O ser humano pleno e completo a si mesmo não possui a necessidade de interação para com os outros.

Schopenhauer traz em todo seu livro a perspectiva de que estar sozinho é a consequência de ?espíritos extraordinários? (p. 29), pois seria somente através da solidão que seríamos capazes de enxergar a vida com clareza. Contudo, o filósofo também discute que uma relação saudável do homem consigo mesmo, é também entender e aceitar seu estado sem se comparar com a condição alheia.

Em suma, os textos de Schopenhauer tratam e compreendem a solidão como a única maneira de alcançar um estado máximo. ?Nossa existência é essencialmente incessante? (p. 46); dessa maneira, os indivíduos que elevam sua consciência, conhecem a si mesmos e, sobretudo, agem conforme a racionalidade, são necessariamente indivíduos virtuosos.
Beca 05/02/2024minha estante
??


Beatriz3345 05/02/2024minha estante
??




Luiza2205 18/01/2024

Sobre como lidar com si mesmo
Excelente livro, leitura que flui. Temas importantíssimos para o dia a dia que estão presentes na vida de qualquer ser humano!
Recomendo, não só ler mas principalmente colocar em prática!
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Binho__ 15/12/2023

Leitura no momento certo
Interessante como a leitura casa com acontecimentos da vida. Se tivesse lido há 2 semanas, minha interpretação seria totalmente diferente quando ele discorre sobre a solidão... Possui um caráter muito reflexivo e aborda diversos temas da vida cotidiana.
Por fim, "a vida consiste em movimento".
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