Resenhas - Sobreviventes

Rachel 09/06/2023

A história é interessantee.. porém bem lenta e arrastada..esperava algo mais ..embora o final tenha sido bom.

Giuliana Sperandio 25/01/2024

Compre um suspense e leve drama ??
Na sinopse do livro, vi muitos comentários elogiando-o como um suspense envolvente. Confiei nisso sem checar resenhas, o que talvez tenha sido um erro.

Vamos às considerações:

O livro é ruim? Não, mas também não se destaca como algo extraordinário. A narrativa é um pouco lenta, e em algumas partes, achei um tanto confusa (ou talvez eu estivesse sonolenta e não conseguisse ler com clareza). O autor apresenta duas versões da história: uma com uma família à beira de um lago, composta por três irmãos na infância, e a outra anos depois, quando já estão adultos.

A impressão que tive é que os meninos foram frequentemente negligenciados na infância, evidenciando sinais claros de pais problemáticos com tendência ao alcoolismo. Esse elemento, de fato, resultou em um acontecimento marcante que deixou uma marca permanente na vida de todos.

Apesar de não ser um livro excepcional, é possível lê-lo. Minha expectativa por um suspense foi substituída por um tom mais dramático.

Recomendo para quem gosta de dramas.

VIVIWOO :) 08/03/2024

Terminei esse faz alguns dias e de princípio eu achei que seria um livro extremamente interessante, porém é bem confuso e complicado de se entender (não em questão de palavras, mas sim em ordem cronológica)...

Erika.Lucena 06/01/2024

A leitura é lenta, embora o livro seja pequeno. Refere-se à um drama familiar.
Infelizmente, não é um livro tão bom a ponto de ser recomendado.

Bia 15/12/2023

Um bom suspense, mas previsivel e com imperfeiçoes
De início, voce pode interligar o título ou a capa a um thriller. Porém, a trama gira em torno de um drama familiar. Uma família disfuncional, que tem na perda da mãe e na paternidade negligenciada , um ambiente opressivo e volátil.⁣⁣
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Em uma metáfora associada a floresta e ao lago, os três irmãos vivem as consequências, as traições, as magoas da infância e da vida adulta. As suas relações interpessoais, as frustações, a negligência paterna e os efeitos na vida adulta.⁣⁣
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A leitura, por vezes, é lenta e bem densa, mesmo sendo curta. A história tem muitas cenas fortes e vívidas, além de uma reviravolta muito boa e que não era esperada.⁣⁣
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As minhas ressalvas giram em torno dos saltos temporais e o quanto isso foi confuso, mesmo com os flashbacks. Além, do final e sua credibilidade quanto ao resto da história. Porém, achei bem interessante a narrativa, mesmo com esses “poréns”.⁣⁣
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site: https://www.instagram.com/meus2literario/

Camila 30/09/2023

Memórias reprimidas
A leitura é lenta e arrastada, se não fosse a minha curiosidade, eu teria desistido da leitura.

Essa resenha contém SPOILERS!!!!

Benjamim, Nils e Pierre, são irmãos que vivem em pé de guerra. A infância tóxica perfeita para desenvolver traumas que os levariam a ser adultos com marcas difíceis de serem apagadas.
A família desses garotos é desestruturada, seus pais vivem incitando que os irmãos briguem é disputem entre si. Disputem por territórios, brinquedos etc.

Pierre é o irmão mais mimado que existe e o mais imbecil. Maltrata animais e não tem limites, mas quando a corda fica bamba para o seu lado, ele logo desata a chorar e coloca a culpa em alguém.

Nils é o filhinho da mamãe e um grande mentiroso. Sempre puxando a barra da saia de sua mãe e dizendo o quanto seus irmãos foram malvados com ele.

Benjamin é o filho que nunca deu trabalho, que é pai, mãe e educador de seus irmãos. E além de tudo, apenas um irmão que não tem amor e nem carinho de seus pais.

Quando eles estavam mais velhos, na velha casa (uma casa que fica no meio da floresta, afastada de tudo e todos, que moravam quando eram crianças), enquanto estavam lançando as cinzas de sua mãe, lembravam de seu passado e de sua dor nunca mencionada. Ali, eu sabia que tinha uma história.

A todo instante pensei que era um dos irmãos que havia morrido e estava entre eles, alternando infância e vida adulta. Eu só não sabia que era a Molly.
Eu não estranhei o fato da Molly (que até então era mencionada como a cachorrinha da família) não querer ficar perto daqueles irmãos idiotas, que só faziam coisas estúpidas e cruéis. Mas saber que os meninos foram parar num lugar cheio de eletricidade que levou o acidente de Molly e Benjamin a níveis estratosféricos. O choque elétrico que levaram (pois, Benjamin estava com Molly em seus braços), fez Benjamin perder a consciência e a Molly perder a vida. O que levou ao irmão perder a memória e esconder a verdade em uma parte sombria e trancada a sete chaves em sua mente. Eu nunca poderia imaginar esse desfecho, mesmo que agora, eu tenha um vislumbre de algumas cenas em que a Molly só fica perto da mãe. Vale a leitura, principalmente para entender como uma infância negligenciada realmente causa marcas profundas.

Luschnee 15/07/2023

Surpreendente
Confesso que tive um pouco de dificuldade de entender a estrutura da narrativa, o que fez com que eu demorasse mais que o normal para ler.

Parece que obedece à estrutura do ensino do norte da Europa: você aprende um pouquinho hoje, amanhã você revisita o assunto e aprende mais um pouquinho e depois de amanhã mata uma revisita e mais um pouquinho.

Essa estrutura faz com que nós, latinos, e apressados por natureza, fiquemos um pouco desconfortáveis.

Mas o final surpreende, porque você consegue entender o que aconteceu e recebe finalmente toda carga emocional e psicológica do livro.

Não é um livro que possa cair do gosto da geral, mas quem tiver coragem (e tenacidade), não vai se arrepender.

Tyr Quentalë 25/03/2023

Um livro para se ler com calma
Sobreviventes de Alex Schulman é um verdadeiro desafio para amantes de livros não mastigados.
A narrativa não linear me deixou desnorteada no começo e, devido a isso, a leitura de 256 páginas no espaço-tempo de 10 a 25 de março pareceu-me longa não apenas para mim, mas para uma pessoa que observou o quanto demorei para terminar o livro.
É um livro que pode ser complexo para algumas pessoas e que me convida para algumas releituras futuras e possíveis análises.
Não foi um livro que me criou ansiedade para saber tudo o que viria ocorrer, mas me despertou a curiosidade para compreender, com calma, tudo o que estava a acontecendo.
Dito isso, Benjamin é um personagem fascinante em sua introversão ao narrar os eventos ocorridos em sua vida familiar e a forma como ele observa e descreve tudo é intrigante.
Os eventos finais são surpreendentes, me fez compreender muitas coisas e como dizem algumas pessoas: explodiu o meu cérebro.
Acho que a última vez que senti algo parecido, foi quando li: A Menina Submersa de Caitlín R. Kiernan.