O custo de vida

O custo de vida Deborah Levy




Resenhas - O custo de vida


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Simone Pagliari 25/04/2024

O custo de vida
O custo de vida - Na verdade esse livro é segundo de uma trilogia, o que eu não sabia, ficou um pouco fora de contexto, Deborah Levy começa a escrever este livro quando, aos cinquenta anos, se vê diante de muitas mudanças: seu casamento chegou ao fim, sua renda está diminuindo, sua mãe está morrendo e suas filhas começam a deixar o ninho. Em um momento em que ?a vida deveria estar desacelerando, se tornando mais estável e previsível?, ela decide abraçar a tempestade em troca de recuperar, sufocado sob camadas e camadas de resignação, um nome próprio.
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Vania.Carneiro 06/03/2024

Uma nova vida
A autora descreve a sua nova vida após o fim de um casamento de muitos anos, e assim como no primeiro livro dessa trilogia autobiográfica, o tema pesado é analisado de forma inteligente e espirituosa, tornando a leitura leve e agradável.
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Aline.Roglio 04/01/2024

O feminino em todas as coisas
A autora é muito sutil ao retratar como sua história foi definida por ser mulher. Cita desde como a relaçao com a mae é definida....
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anahelena.blasilemos 28/08/2023

O CUSTO DE VIDA – de Deborah Levy
Na real, cair na real pode ser bem difícil, demorado e trabalhoso.
Neste segundo livro da trilogia intitulada Autobiografia Viva, Deborah Levy se encontra em momento de reflexão, de encarar a realidade, de olhar para trás e para seu momento atual e reorientar o que pode vir depois.
Hora de tirar das sombras aquela assustada menina de 9 anos que junto à família, por motivos políticos teve que deixar às pressas seu país natal, a África do Sul, e chegar à INGLATERRA que ela enxergava assim, maiúscula, superior e inatingível.
A menina com sotaque estranho, que adotou um cabelo estranho, roupas estranhas, demonstrando sem pudores um deslocamento generalizado, por dentro e por fora.
A menina branca que emudeceu diante das injustiças sociais aos negros sul africanos e que conseguiu recuperar a voz pela escrita em terras distantes.
Hora de revisitar a menina que se tornou mulher, que abandonou aos poucos a sensação de estrangeirismo, que casou com cidadão inglês, teve duas filhas inglesas, constituiu família e linda casa com jardim, que já não tinha sotaque, já pertencia ao local.
Hora de enxergar a mulher que viu seu mundo desabar com o fim do casamento e da morte da mãe, que teve que botar as filhas embaixo do braço e se mudar para um insalubre – e feio - apartamento periférico, que se deparou com um custo de vida – em vários sentidos – alto e difícil de sustentar, mas ainda bem, nem por tudo isso deixou de escrever.
Chegou a sagrada hora de absolver aquela menina problemática e de fazer as pazes com a perturbada mulher descasada, ambas a mesma pessoa, ambas ela mesma.
Hora de se apaziguar e reconhecer essa mulher que escolhe enfrentar a tempestade ao invés de sucumbir a ela, que se assume escritora, que passa a ter nome próprio, que relativiza o custo de viver, que finalmente cai na real.
PERSONAGEM: Deborah Levy, a autora.
CITAÇÃO: “Ser valorizada e respeitada dessa forma, como se fosse a coisa mais normal do mundo, era uma nova experiência... Ali eu começava a escrever em primeira pessoa, usando um eu que está próximo de mim e que ainda assim não se confunde comigo.”
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Marina516 25/07/2023

Achei uma escrita muito similar a de ?esboço?, o que é um enorme prazer.
tem livros que te fazem querer amar a vida
?Na velhice, minha mãe encontrara uma técnica para nadar em que ?se entregava totalmente à água?. Isso envolvia boiar de costas, ?esvaziar os pensamentos? e ?se entregar ao fluxo??.
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