Resenhas - República do Dragão

AmyLivros 02/05/2023

Como eu amei o primeiro livro, vim pro segundo esperando 10x mais do que esperei do primeiro e não me decepcionei, PORÉM...
Achei que o ritmo do livro foi ótimo, e não me entediou em momento nenhum, pelo contrário, fiquei vidrada até o final e terminei em três dias de leitura, mas acho que a personagem principal pode ter se perdido um pouco. A Rin que era tão decidida, vingativa e sanguinária acaba ficando meio de lado nesse livro e ela acaba se levando muito pela ideia dos outros, além de mudar de opinião O TEMPO INTEIRO, nada que ela começa durante o livro em que diz estar decidida a fazer, ela leva ao final. Pra mim, o que definitivamente salvou o livro e manteve suas 5 estrelas foi o final! Eu não estava esperando e fiquei abismada com tudo que aconteceu. Esse livro só me fez amar mais o Kitay e o Cike ?.
Esperando ansiosamente pela continuação, mas triste pelo fim dessa saga que eu realmente gostei muito.

Cams03 04/03/2024

Ameiiii
Que livro bom mdssss, passei muita raiva mas a história é incrível,
Empolgante do início ao fim.
Estou com ÓDIO do Nezha (espero que a Rin mate ele),
ÓDIO do Vaisra e da esposa estúpida dele e daqueles estrangeiros.
Finalmente Rin acordou pra vida e superou o Altan, e espero que ela n aceite mais ser comandada por ninguém.
Kitay é um amorzinho que merece o mundo.
Muito triste pelo o que aconteceu com os membros do Cike, vou sentir falta deles.
Estou ansiosa para o próximo livro.

Carol *_* 17/02/2023

A neutralidade política já é uma escolha
Primeiramente devo dizer que estou tão apaixonada pela escrita da autora, estou disposta a ler até sua lista de supermercado.
Segundo, se você leu a guerra da papoula e espera ser ágil igual ao primeiro livro, estará completando enganada, aqui o foco é a política.
Embarcamos na vida de Rin, que agora está totalmente drogada, perturbada e sem propósito, e quando surge uma oportunidade dela ser algo, ela aceita.
Vamos acompanhar as intrigas, traições e politicagem. A divisão do reino e as verdadeiras vítimas desse jogo de poder. É engraçado que os líderes lutam para buscar o melhor para seu povo, não perguntando a eles o que preferem. Assim, entram em guerras por ideologias deixando eles sofrerem em busca do bem maior. O que exatamente significa?
Rin tem a faca e o queixo na mão, porém, prefere a neutralidade. Ela sabe que é errado, entende que nunca será mais do que escória, mesmo assim luta para esconder suas origens. Quer alguém para seguir, para obedecer, não quer pensar, não quer questionar. Ela deixa ser comandada, e qual o preço que se paga? Quando milhares do seu morre e você apenas observa? Quando você consegue um lugar na mesa com os grandões? O que você perde?
Em contraponto temos Nezha, que foi criado e moldado para viver naquele império. Ele tem certeza que sua maneira de fazer as coisas está certa, que é o jeito de alcançar a paz. Quando a democracia é inserida na base do medo, ainda pode ser consolidada como uma?
Ele busca democracia, mas não consegue respeitar o que não são iguais aos seus
Novamente ninguém pergunta para o povo, apenas decidem por eles, fazem guerras por eles. E infelizmente ninguém morre por eles, são todos descartáveis.
A parte da comédia é que ambos os lados são considerados errados para o chefão do ocidente. Afinal, não importa o quanto brigam entre si, nunca serão considerados civilizados aos olhos do restante do mundo.
Esse livro te questiona em vários momentos, você fica parado refletindo.
E no final você percebe, que ser neutra já é uma escolha.

VitAria362 27/03/2024

"Não eram pessoas, eram números. Uma subtração necessária."
Uma magnífica história de guerra inspirado na guerra do Ópio.
Rin quer se vingar de Daji por ter entregado o Cike para Mugen, e assim se inicia sua aliança com Vaisra. Vaisra faz tudo pela República, até condenar Rin a ser cobaia dos hesperianos. Nezha se mostrou um personagem bem melhor que no primeiro livro, mas sua traição a Rin foi imperdoável. Agora machucada, fragilizada, em luto e com Raiva, Rin escapa dos hesperianos e vai se juntar a Moag, Rainha pirata. A guerra se aproxima do império Nikara, comandada por Runin, a deusa em chamas. Reis tem honra, soldados tem coragem, poetas tem coração, e tudo que Rin tem é Raiva!

Monik Lemos 19/05/2023

Fantasia purinha
Me prendeu muito até o meio do livro, quando chega no meio achei meio bobo, cheguei a parar alguns dias e depois retomei, o desenvolvimento é bom e a história é bem fantasia mesmo. Me fez refletir sobre um paradigma que é, ao se vingar a gente se iguala a quem nos feriu ou temos o direito de sentir raiva e ferir de volta? Big question.

dressa 17/01/2024

Como pode esse conseguir ser pior do que o primeiro desgraça atrás de desgraça traição atrás de traição o cike não existe mais minhas crianças bizarras morrerem voltei a odiar o nezha tô com muito ódio muita raiva se eu não me matar eu mato alguém

Cianthe 30/03/2023

"Juntas, queimaremos esse mundo."
A REBECCA F. KUANG FEZ DE NOVO!
Eu tô em êxtase. Esse livro é incrível de muitas formas. Guerra, política e crítica social? Temos. Amizade, lealdade e traição? Temos. Personagens super bem desenvolvidos e bem explorados moralmente? Temos também!
Sério, que jornada incrível. Como eu amo amar a Rin mesmo conhecendo todas as falhas dela e graças a todas as falhas dela! Eu amo essa montanha russa de amar personagens no início do livro e terminar odiando eles, ou o contrário.
Amo como a Rebecca faz alusões históricas sobre a arrogância ocidental colonizadora e sobre esse desbalanceamento de poder opressor.
Amo como ela construiu, e vem construindo ao longo dos dois livros, essa fantasia original e intrigante. Parece que sempre tem algo inovador à espreita.
Eu vi essas crianças crescerem e agora eles lutam uma guerra atrás da outra ? É ótima a sensação de crescer com os personagens, não só por conta dos acontecimentos, mas porque você realmente sente que eles têm muitas nuances, que eles são HUMANOS (apesar de incorporarem deuses).
Não vejo a hora de ler The Burning God. Já sei de muita coisa que vai acontecer, mas surpreendentemente isso não diminui a minha empolgação. A VINGANÇA É UM PRATO QUE SE COME FRIO, MAS FANG RUNIN VAI ESQUENTAR PRA DESCER RASGANDO GOELA ABAIXO DE QUEM MERECE!!!
É oficial, esse livro me destruiu... 5/5 ?
"Deixe que arda. Deixe que cresça."

P.S.1: Fiz tanta marcação, que acho possível eu ter marcado o livro inteiro.

P.S.2: Se a Rin é a Daenerys, o Nezha é claramente o Jon Snow por motivos de: capítulo 35.
Um beijo da Anitta.

PLAYLIST:
Yellow Flicker Beat - Lorde
Arsonist's Lullabye - Hozier
I'm Tired - Labyrinth & Zendaya
Let You Down - Dawid Podsiad?o
Soldier - Fleurie & Tommee Profitt
Ribs - Lorde
Love and War - Fleurie
No Time To Die - Billie Eilish
Bones - Imagine Dragons
Centuries - Fall Out Boy
Glory and Gore - Lorde

Bianca.Avanci 12/09/2023

Burra
Ave que livro depreciativo, foi uma sequência de burrices e decisões ruins que me dava uma tremenda histeria continuar a ler. Rin caiu completamente em meu conceito nesse livro, até o final ela foi burra e tola, a traição de Nezha nem foi surpresa, todas aquela pessoas morrendo por nada. E mais pessoas morreram por nada mais uma vez no terceiro pelo jeito.

bardo 08/12/2023

A primeira coisa a ser dita sobre A República do Dragão de R.F. Kuang é que o aviso de gatilho no início da obra não está lá a toa. Impressiona como uma escritora tão nova é capaz de escrever uma obra com tantas camadas e tão intensa.
Para além da violência gráfica e a autora não se furta em mostrar uma guerra no que ela tem de pior; se em geral narrativas bélicas priorizam uma certa glamourização, aqui R.F. Kuang mostra a guerra em seu lado mais grotesco, desumano e cruel.
Certamente devem existir críticas ao que certos grupos acéfalos de hoje em dia vão definir como teor “feminista” da obra, mas é preciso ser muito alienado para ignorar que numa guerra quem mais sofre são sim mulheres, crianças, idosos e os mais pobres. R.F. Kuang dá voz e mostra esse sofrimento, sem poupar o leitor: é doloroso é cruel e absolutamente identificável.
A República do Dragão então pode ser lida como um manifesto denunciando a violência contra a mulher e os mais fracos, porém essa é só a camada mais óbvia e identificável da obra. Ao mesmo tempo a autora vai tratar da questão do preconceito com o diferente e com o desejo perverso de alguns grupos em subjugar e destruir àquilo que não compreendem ou aceitam.
Existe um tom “nacionalista” na forma como mostra uma cultura lutando para não ser aniquilada por outra. R.F. Kuang não tem o menor problema em deixar bem claro sobre o que está falando e a crítica é ácida, mordaz e implacável. Fico a pensar como alguns receberam a obra porque o discurso anti-ocidentalização não é sutil. A autora manda a sutileza as favas ao denunciar o imenso desprezo que o Ocidente sente pelas culturas que julga inferiores.
A obra ainda tem uma camada, mais psicológica, podendo ser lida como uma alegoria para os diversos estados neuroatípicos e a forma como a sociedade reage a eles, bem como a própria pessoa lida com suas características.
Em suma em A República do Dragão a autora trás ainda mais complexidade e reviravoltas à sua reconstrução fantástica de eventos históricos, ao mesmo tempo que discute questões complexas sobre política, empatia, respeito e relação com o diferente. Sem dúvida uma das melhores obras em fantasia de nosso tempo.

Mel187 15/10/2023

EU TENHO TANTA COISA PRA FALAR SOBRE ESSE LIVRO
Como é o segundo livro da saga, a gente espera que ele seja melhor que o primeiro, e com certeza ele é, disparado, melhor que o primeiro livro. Ele é mais denso, com mais personagens, mais desenvolvimento, mais tudo!

Provavelmente não foi intencional, mas eu não consegui não ficar fazendo comparações à cada página com a trilogia "Jogos Vorazes" e isso é um puta elogio, pq eu amo essa saga tbm.

Sobre o romance de Rin e Nezha, eu tô muito triste de como eles terminaram, eu tô até vendo como que vai acabar isso tudo no terceiro livro, pior coisa da minha vida foi shippar esses dois. Foram de enemies to friends to lovers e depois voltaram pro enemies ? Kuang vc não tinha esse direito, cara. Eles eram tão lindos, e agora um deles vai morrer no terceiro livro.

Infelizmente não vou poder ler o terceiro livro por agora, no exato momento a Intrínseca ainda não publicou o terceiro livro, só vai sair mês que vem (novembro), mas assim que for publicado, vou comprar, pq quero ler e saber o desfecho dessa história que me cativou muito.

E, como "A República do Dragão" foi mil vezes melhor que "A Guerra da Papoula", tenho certeza que "A Deusa em Chamas" vai ser mil vezes melhor que o segundo livro.

Tonimaco 27/04/2024

Tudo aconteceu pq a Rin era uma menina carente implorando por uma figura paterna. Namoral o Ramsa morrer foi a gota da água pra mim, chorei msm e muito pq foi a morte mais merda de todas. Saporra dessa menina foi prestar só no FINAL desse segundo livro. Tava tudo tão óbvio, ela recebeu tantos avisos MAS NAAAAAO ELA TINHA Q ACREDITAR EM TUDO Q DIZIAM PRA ALECRIM. Q queimem todo mundo no inferno principalmente o ? #$%!& desgraçado xorume do Vaisra e toda a família dele. REPUBLICA MEUS OVO n achei q ia falar isso mas defendo a imperatriz e tomara q agr ela afunde todo mundo no veneno.

shiggycatbooy 07/01/2024

Sem palavras.
E R.F. Kuang taca novamente. Que livro meus amigos!
Confesso que saí do primeiro livro completamente traumatizada, comecei a ler este com muito medo. A autora tem essa habilidade impressionante de nos deixar totalmente apreensivos e imersos na história.
Por ser um segundo livro e por ser bem volumoso, nem senti a leitura maçante e acabei devorando o livro!
É super interessante ver como nossa protagonista Rin cresceu, e como cada vez mais percebe- se ela se direcionando para um caminho mais sombrio.
Achei importantíssimo o fato da autora abordar elementos de estresse pós-traumático com a Rin, principalmente depois das abominações que ela passou no primeiro livro. É interessante ver como ela não é um personagem criado pra ser forte e aguentar tudo que vem por aí, pelo contrário, neste volume nós acompanhamos em quase metade do livro o quão quebrada a Rin tá, e o quanto a guerra do primeiro livro a afetou.
E os plots meus amigos!! Absolutamente tudo faz sentido no final, e acontecem mais coisas que eu nem fazia idéia para dar abertura pro próximo livro.
Que final foi esse galera!!!!!!!
Mas aqui vai um conselho; antes de ler o último livro da trilogia, vou ler um outro livro qualquer bem mais leve pra poder dar uma limpada na mente. A República do Dragão segue a herança de A Guerra da Papoula em ser um livro extremamente pesado e uma leitura que te deixa agoniado.

Luana0612 17/03/2023

Juntas, queimaremos este mundo
Queria tentar resumir esse livro detalhadamente para não esquecer nada, mas acho que é impossível.
A história é basicamente magnífica, estupenda e fantástica. A autora tem uma capacidade surreal de elaborar excelentes personagens, de trabalhar no amadurecimento da Rin ao longo do livro, de explicar o passado perfeitamente.
Esse livro, sem dúvidas, te proporciona uma adrenalina ainda maior que o outro, pois durante as 100 páginas finais eu quase achei q ia infartar, aconteceram tantaaas coisas que dava a sensação que no final não teria mais nada pra contar, mas é aí que a gente se engana: no final, mais uma vez, a autora nos mostra o futuro de outra narrativa, agora com uma protagonista adulta, calejada pelas traições e com sede de sangue.
Acho que é engraçado o fato da Rin viver cercada de pessoas falsas, pq eu nunca confiei no Nezha, já tinha lido o livro anterior e tinha certeza que a autora não cometeria o erro de mudar a personalidade de alguém daquela forma. Acredito fielmente que não existe um único líder confiável ali, a Rin sempre será usada como arma por todos e depois sempre será traída. Acho q a Daji pode se aliar a ela no próximo livro, mas tenho pra mim que isso vai acabar mal, pq ela é só mais uma cretina manipuladora.
Que a Fênix ajude Rin, pq ninguém vai ter piedade dela.

-molly 14/09/2023

A republica do dragão
Vou começar com polêmica aqui.. estou a um passo de odiar essa autora

pq assim, COMO ela pode fazer isso com os personagens ??????
serio, que final TRISTE, DEVASTADOR, DOLORIDO, TRAIÇOEIRO

amei o livro demais, vim com expectativas baixas por conta de outras resenhas q eu li, mas MEU DEUS, me surpreendeu

sim, uma boa parte do livro é meio lentinha, Rin fica metade do livro perdida e submissa, como a speerliesa perde tanto potencial de um livro pro outro?? mas cara, um pouco antes da metade o livro começa a engrenar de uma forma que NAO PARA MAIS. é destruição atrás de destruição, não tem como parar de ler, é viciante

mas esse final, sim, maravilhoso, meu deus... me quebrou em pedaços que eu sei que não vou recuperar no próximo livro. as coisas que aconteceram eu duvido que tem chances de voltar atrás. quis chorar, quis gritar, mas to aqui viva pra contar a história!! uau. é isso que tenho a dizer

duda 08/06/2023

QUE PEDRADA
Se eu achei que o primeiro ja tinha um foco enorme na guerra, meu deus esse daqui é uma overdose de trama política e batalhas (principalmente navais o que achei bem interessante). os hesperianos são NOJENTOS e é incrível como consigo ter ranço de crente e europeu até em um outro universo.
enfim estou de luto pelo meu amado cike, de coração partido pelo meu casal que nunca aconteceu de fato (mas era tudo que eu tinha) e defendendo a rin até o fim, por que ela pode ser uma maluca assassina! queima tudo amor!
esperando ansiosamente the burning god, acelera os trabalhos ai intrínseca!