A Última Missão de Gwendy

A Última Missão de Gwendy Stephen King...




Resenhas - A Última Missão de Gwendy


47 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Leonardo.Heffer 04/02/2024

Uma leitura incrível e um fechamento digno
O King quando quer ser um autor de suspense, sem precisar se tão terror consegue. Foi assim que para mim pareceu a saga de Gwendy, em parceria com Richard Chizmar.

Nesta trilogia só considero apenas o primeiro e o terceiro livro ("A Pequena Caixa de Gwendy" e "A Última Missão de Gwendy"). Isso porque o segundo livro da série foi escrito apenas pelo Chizmar e, sinceramente, é o pior da trilogia.

Mas voltando apenas para esse último episódio, a caixa de botões retorna para Gwendy. Eh mais um episódio da franquia do que uma continuação direta. Alias os acontecimentos dos três livros acontecem de forma sem a necessidade de estarem conectados.

O que diferencia este último episódio da saga eh que ele começa a seguir conectar com todo o Kingverso com referências a Derry, ao It e também a franquia da Torre negra.

Uma leitura bacana, rápida, e que se puder fazer uso da IA para criar as ilustrações, garanto que ficará ainda mais lindo.
Valeu mto a pena.
David 22/02/2024minha estante
Bom saber!




Paula Juliana 21/03/2023

@overdoseliterariaoficial

E se você tivesse em suas mãos um artefato tão poderoso que pudesse ser a destruição do mundo? Algo tão tangível e real, que apesar de tender para o lado maléfico em sua essência, nas mãos corretas é capaz de coisas maravilhosas e indescritíveis? Será que até a mais inocente e bondosa das pessoas seria totalmente incorruptível? Quando Gwendy aos doze anos recebe um presente de um homem desconhecido, um presente inusitado, uma caixa com vários botões coloridos e duas alavancas, demora a entender o grande poder que tinha em suas mãos!

Essa figura misteriosa vestida de preto com sua cartola, suas histórias e um conhecimento estranho e profundo da vida da garota, lhe ajuda, e é aquela velha história que com grandes poderes vem também grandes responsabilidades, quando criança, Gwendy tinha medo de engordar, de não conseguir controlar sua vontade de comer, com um botão da caixa misteriosa, Gwendy nunca mais teve esse problema, a caixa lhe fornecia o mais gostoso chocolate do mundo, que além de lhe satisfazer, controlava toda a sua vontade de jogar suas emoções na comida, além deste presente, a caixa lhe fornecia moedas valiosas que ao juntá-las, seriam um ótimo pé de meia, de contra partida Gwendy teria que cuidar do objeto e NUNCA apertar certos botões que poderiam levar partes do mundo a destruição. Gwendy não deveria apertar e também deveria proteger a caixa de mãos erradas, de pessoas erradas.

A caixa de Gwendy mudou o rumo da sua vida, com prazo de validade quando foi chegada a hora de devolver ao dono misterioso, Gwendy aceitou e lhe entregou, tempos se passam, a menina vira mulher, a mulher vira uma senhora, e é essa senhora de setenta e quatro anos que reencontramos, forte, poderosa, senadora, sabe muito bem o que voltou para sua vida e o que tem que fazer para proteger o mundo DA CAIXA.

A proposta da série é maravilhosa, conhecemos Gwendy menina, vemos seu crescimento e amadurecimento, conseguimos observar como suas tentações vão mudando ao longo da vida, e como os acontecimentos interferiram e formaram sua personalidade. A escrita da obra é maravilhosa, de fácil entendimento mesmo no mundo de fantasia criado com a proposta da caixa e do que ela tem poder de fazer, com capítulos curtos, várias partes ilustradas, com uma edição magnifica e de capa dura foi uma delícia conhecer esta história tão significativa sobre a essência humana. Recomendadíssimo!

Paula Juliana
comentários(0)comente



Davi Lima 03/04/2023

Fechou com chave de ouro
Não sei explicar o quanto essa série foi boa pra mim. Ela conseguiu trazer vários elementos que eu amo.

É com a escrita do King. É leve e emocionante. Instigante e interessante. Tem seus mistérios e é cheia de realismo mágico.

Sim, eu sei que é escrita em parceria, mas funcionou super bem.

O segredo pra gostar dessa série é começá-la despretensiosamente e se deixar levar. Garanto que você vai se apaixonar pela história da Gwedy.

Sobre esse último volume, o que dizer? Além de tudo isso, ainda trouxe elementos de ficção científica. Tipo, tinha como ser melhor? Não, não tinha. Foi emocionante, não consegui largar e já estou com saudades.

As conexões com o KingVerso foram a cereja do bolo.

E é isso... 10/10.
comentários(0)comente



LivrosdaAri 04/04/2023

Que final.
Já pensou ter uma caixa de botões onde ela te oferece chocolates deliciosa que aumenta sua inteligência, com botões que pode fazer todas as suas vontades? Seria um máximo, não é? Mas como tudo nessa vida tem um preço a caixa de botões de Gwendy também tem.

Esse é o terceiro livro da série e em minha opinião o melhor de todos, aqui Gwendy já está mais madura com mais de 60 anos enfrentando um mundo em pandemia e lidando novamente com a caixa de botões.
É nítido ver a colaboração do King no livro, sem falar que ele menciona da cidade de Derry, ou seja, a minha adorável cidade de It A Coisa, o livro é cheio de realismo mágico e ficção cientifica que em minha opinião foi o que mais me prendeu.

O final foi extremamente emocionante, foi algo que eu não imaginava, mas acredito que se encerrou muito bem.
comentários(0)comente



bardo 04/04/2023

Algo que chama a atenção na conclusão dessa trilogia é o quão catártica e melancólica ela é. Certo que nem de longe essa é uma trilogia alegrinha. Faz muitos anos que li o primeiro volume, mas é nítido que a história vai se tornando cada vez mais pesada conforme avança. Já sentíamos isso no segundo volume escrito apenas pelo Richard.
A volta de Stephen King longe de suavizar as coisas as tornou ainda mais sombrias, existe muita mágoa aqui, e é de longe um dos livros mais escancaradamente políticos do King. Não que o autor em algum momento tenha se furtado em bater nos hipócritas em suas obras, mas aqui ele dá nome aos bois.
Vale dizer que ao contrário de outros livros em que King fez parcerias, aqui as coisas funcionam muito bem, aparentemente os dois autores comungavam do mesmo sentimento, porque o livro é bem homogêneo. Certo que a primeira parte onde a história é contada intercalando tempos pode não fluir tão bem para alguns.
Os “leitores fiéis” ao olhar a capa vão entender rapidamente para onde a história pretende ir e não vão se decepcionar. Para os familiarizados com a obra do King tem muitas referências aqui, os não familiarizados não vão pegar tudo, mas também não vão ficar no escuro.
Vale ainda dizer que a conclusão trás um tema um tanto espinhoso, que talvez incomode. Não é o primeiro livro do King onde essa discussão aparece e aparentemente não será o último. É um final comovente, que provavelmente sensibilizará alguns leitores, mas que também incomodará os mais dogmáticos. Cabe também dizer que os autores não se preocupam em nos dar todas as respostas, o que talvez faça sentido afinal não as temos de qualquer forma, se podemos ter uma certeza é a de que sempre existirá algo além da nossa compreensão.
comentários(0)comente



Gramatura Alta 15/04/2023

Http://gramaturaalta.com.br/2023/04/15/a-pequena-caixa-a-pena-magica-e-a-ultima-missao-de-gwendy/
Há três caminhos para subir até Castle View a partir da cidade de Castle Rock: pela rodovia 117, pela Estrada Pleasant e pela Escada Suicida. Em todos os dias do verão de 1974, Gwendy Peterson, de doze anos, vai pela escada, que fica presa por parafusos de ferro fortes (ainda que enferrujados pelo tempo) e sobe em ziguezague pela encosta do penhasco.


Certo dia, um estranho a chama do alto: “Ei, garota. Vem aqui um pouco. A gente precisa conversar, você e eu”. Em um banco na sombra, perto do caminho de cascalho que leva da escada até o Parque Recreativo de Castle View, há um homem de calça jeans preta, casaco preto e uma camisa branca desabotoada no alto. Na cabeça tem um chapeuzinho preto arrumado. Vai chegar um dia em que Gwendy terá pesadelos com isso.

O homem se chama Richard Farris. No parque, ele entrega uma caixa com botões para Gwendy. A menina deve protegê-la de todos, mantê-la em segredo, até que, em algum dia no futuro, Farris venha buscar a caixa. Ela é de madeira e tem seis botões em fileiras de dois e um botão solitário em cada ponta, oito no total. Os pares são verde-claro e verde-escuro; amarelo e laranja; azul e violeta. Um dos botões da ponta é vermelho e o outro é preto. Há também uma pequena alavanca nas laterais da caixa, e um buraco no meio.

Farris informa a Gwendy que os botões são muito difíceis de apertar, é necessário fazer força, para que a ação não aconteça acidentalmente. E essa precaução é porque os botões têm poder. Cada um deles representa algo em relação ao mundo. O verde-claro representa a Ásia; o verde-escuro, a África; o laranja, a Europa; o amarelo, a Austrália; o azul, a América do Norte; o violeta, a América do Sul. O botão preto, representa tudo. E o botão vermelho, faz o que a pessoa desejar. Com exceção do vermelho, que pode ser usado diversas vezes, todos os outros só podem ser apertados uma vez.

As alavancas possuem outra finalidade. A alavanca da direita, ao lado do botão preto, libera uma moeda de prata com a data de 1891 que é muito valiosa. E a alavanca da esquerda, ao lado do botão vermelho, libera um pequeno chocolate em formato de animal, que nunca se repete. O sabor do chocolate é incrível, absoluto, e além do prazer de degustar, ele libera algumas substâncias que melhoram a pessoa, física e mentalmente, de alguma forma.

A responsabilidade da pessoa que fica com a caixa não se restringe a protegê-la. A tarefa mais difícil, como aos poucos se mostra, é segurar a tentação de usá-la. E quanto mais é usada, mais a caixa detém o poder sobre a vontade de quem a protege. É isso que Gwendy descobre. E esse é seu maior medo.

A PEQUENA CAIXA DE GWENDY, obviamente, é uma versão moderna e atualizada da Caixa de Pandora. No mito grego, Pandora foi a primeira mulher criada por Hefesto e Atena, a pedido de Zeus, com o fim de agradar os homens. Pandora é enviada à Terra para se casar com Epimeteu e leva consigo uma caixa com a recomendação de que jamais seja aberta. Mas Pandora não resiste à tentação da curiosidade e abre a caixa, liberando todos os males que ela continha, como doenças, guerras, entre outras pragas. Pandora consegue fechar a caixa, mas tarde demais e mantém em seu interior apenas a esperança.

Na introdução do segundo livro dessa trilogia, A PENA MÁGICA DE GWENDY, Stephen King conta como começou a escrever o primeiro livro e de como não soube como terminar. Após anos com o manuscrito não finalizado guardado, em uma conversa com o escritor Richard Chizmar, King teve a ideia de pedir para que ele finalizasse a história. Ambos gostaram muito da parceira, tanto que tempos depois, Richard veio com o roteiro para uma continuação, que ficou apenas a seu cargo, e, por fim, os dois dividiram, novamente, o último volume, A ÚLTIMA MISSÃO DE GWENDY.

Em A PEQUENA CAIXA DE GWENDY, o leitor é apresentado à personagem com a idade de doze anos e acompanha como ela conseguiu se conter para não destruir o mundo com o poder da caixa. Isso não quer dizer que ela não a tenha usado. Ela o faz em mais de um momento específico, o tentador botão vermelho, e sofre suas consequências. Ou algumas consequências, uma vez que os três livros tocam no ponto de ação e reação, mas deixam de lado o fator responsabilidade e castigo, que falarei mais para a frente.

A PENA MÁGICA DE GWENDY traz a menina transformada em mulher, com mais de trinta anos de idade, com um cargo alto no governo, morando na capital do país, e recebendo novamente a responsabilidade de cuidar da caixa por algum tempo. Há uma mudança perceptível de tom na história, principalmente em relação ao que eu mencionei acima, responsabilidade, mas também se torna mais emotiva e pessoal. Não é de se estranhar, afinal, desta vez, a criação é apenas de Chizmar, e ele se esforça para manter a narrativa próxima do estilo de King, mas não consegue. Isso não é uma coisa negativa, pelo contrário, eu até gostei mais, exatamente pelo intimismo que ele dá à história.

Nesse segundo livro, Gwendy precisa lidar com a responsabilidade de não ceder à tentação da caixa, mas também precisa aceitar a doença fatal de sua mãe e a inevitabilidade da morte. É nesse ponto que Chizmar faz a personagem crescer e se mostrar próxima de uma pessoa real. Afinal quem não recorreria ao poder de uma caixa que pode prolongar, ou até salvar, a pessoa que mais ama? Mas a qual custo? O preço será maior do que é possível pagar? São essas questões que Gwendy precisa responder.

Finalmente, em A ÚLTIMA MISSÃO DE GWENDY, voltamos a encontrar a personagem em poder da caixa, desta vez quando Gwendy já passa dos sessenta anos, é Senadora dos Estados Unidos, e recebe a notícia de um Richard Ferris morimbundo, de que pessoas poderosas, obscuras, maléficas, estão prontas para fazer o necessário para conseguirem o poder da caixa. Gwendy precisa encontrar uma maneira de colocar o objeto mágico em um local inacessível para essas pessoas. Mas onde?

Não seria spoiler dizer qual é o local, uma vez que é fácil deduzir pela capa, além de que é revelado já na primeira página. Mas, mesmo assim, não é necessário, então vou deixar você descobrir. A ÚLTIMA MISSÃO DE GWENDY, dos três volumes, é o que contém mais fantasia e conexões com a mitologia de King. Várias ligações são criadas, referências a várias cidades conhecidas nos livros, a um determinado palhaço, e, inclusive, a caixa é desejada para destruir uma das mais longínquas criações do autor. É curioso e interessante, até faz bastante sentido dentro do universo de King, mas penso que coloca o livro em um local diferente dos anteriores. E isso não se refere à qualidade, mas apenas à quantidade do fantástico inserida no enredo.

Gwendy é uma personagem que o leitor passa a amar conforme acompanha seu amadurecimento e sua luta para se manter longe da influência de Ferris e da caixa. O leitor se torna íntimo da personagem no segundo livro, ganha empatia pela luta para salvar a mãe, e se questiona em diversos momentos se não teria as mesmas decisões que Gwendy, sejam elas certas ou erradas. É uma fantasia deliciosa de acompanhar, com princípio, meio e fim bem definidos, com algumas surpresas, e com um final nostálgico e triste.

A trilogia também traz duas discussões importantes. A primeira delas é em relação à responsabilidade dos atos. É algo recorrente nas obras de King, mas aqui penso que aparece com mais indiferença. Em alguns trechos, Gwendy acaba usando o botão vermelho. Em dois desses momentos, a consequência é a morte “acidental” de várias pessoas. A justificativa na história é que Gwendy não conseguiu prever que essas mortes aconteceriam. E apesar dela se sentir responsável, o assunto é deixado de lado, sem uma real consequência. Também acho que não teria como existir uma consequência, uma vez que as mortes são resultado do uso da caixa e elas acontecem sem um perpetuador físico, como fruto do acaso ou de algum evento da natureza. Não há provas de que foi resultado do uso da caixa e de Gwendy ter apertado o botão vermelho. Mas penso que o assunto merecia um tratamento mais extenso, mais profundo por parte de King. E me refiro apenas a King, porque essa falta de consequências está presente no segundo livro, escrito por Chizmar. Pelo contrário. O uso dos chocolates que a caixa entrega para prolongar a vida da mãe de Gwendy, é discutido pelo livro inteiro, por exemplo.

A segunda discussão é em relação à liberdade de se poder escolher como e quando morrer. No terceiro e último livro, Gwendy tem Alzheimer precoce e começa a perder as memórias e a noção da realidade. Em determinado ponto da história, ela diz preferir morrer a viver dessa forma. Seria como viver sem ter consciência de que está viva, como um vegetal, seria um sofrimento para alguém que sempre prezou pela inteligência e pela racionalidade. É uma posição difícil, importante, que muitas pessoas podem não compreender e aceitar. A vida é preciosa, mas o que a personagem transmite, é que a vida é dela e ela tem direito de preferir ter a escolha de encerrar a sua jornada do que viver sem a noção dessa jornada. O único porém é que essa discussão fica a cargo do leitor, na história as escolhas e dúvidas são apenas apresentadas, nenhum dos personagens aprofunda o assunto. É uma pena.

De qualquer forma, eu penso que não existe resposta certa. Depende do que cada pessoa vivenciou na sua existência, de como é sua relação com quem a rodeia, de suas crenças e religião. Mas a questão é importante, profunda, traz muita reflexão. Fez isso comigo.

Livros bons são assim.

site: http://gramaturaalta.com.br/2023/04/15/a-pequena-caixa-a-pena-magica-e-a-ultima-missao-de-gwendy/
comentários(0)comente



Milene Wi 17/04/2023

A Última Missão de Gwendy
Uma das coisas que gostei nessa trilogia de Gwendy foi acompanhá-la em diferentes etapas de sua vida.
Neste último livro fica nítido a mão de Stephen King na escrita, sinto que encontrei aquele clique que tinha sentido falta em A Pena Mágica de Gwendy.
As inserções de acontecimentos de Derry e da Torre Negra em A Última Missão de Gwendy achei excelentes. Também gosto que a narrativa trouxe acontecimentos bem atuais e considero uma boa leitura. É nítido um grande trabalho de pesquisa para compor o livro.
Acho que teve um bom final. Costumo concordar com os desfechos que Stephen King coloca em seus livros, sejam eles desfechos felizes ou melancólicos, mas preciso admitir que os acontecimentos finais deste livro não foram os que eu imaginei. Mas livros bons são assim mesmo, podem ter desfechos diferentes do que se espera e está tudo bem.
comentários(0)comente



Aldemir2 21/04/2023

Um final melancólico
A saga de Gwendy começou lá em 2017, com “A Pequena Caixa de Gwendy”, e continuou em 2019 com “A Pena Mágica de Gwendy”, mas é então em 2022 que essa história chega ao fim: “A Última Missão de Gwendy”, publicado recentemente aqui no Brasil pela editora Suma. Stephen King volta para a autoria dessa história (o segundo livro foi escrito somente por Chizmar) e isso fica mais do que claro nas inúmeras críticas ácidas contra a era Trump nos Estados Unidos. A resenha completa você pode conferir no link abaixo.

site: https://www.instagram.com/p/CrTT7GJLm22/?utm_source=ig_web_copy_link
comentários(0)comente



NancYamada 01/05/2023

Um super universo
Terceiro e último volume da série, "A Úlima Missão de Gwendy" traz um misto de emoções. Ao mesmo tempo que a gente se sente realizado por ver como nossa querida Gwendy cresceu e evolui, temos os sentimento de tristeza com sua própria dor.

Recomendo fortemente a leitura de "Low Man in Yellow Coats", conto do livro "Corações na Atlantida" antes de começar essa leitura. Acredite, fará muita diferença.

Como a maioria das escritas em que o King faz parte, esse volume tem MUITA referência a outros livros do autor e isso enriquece a narrativa e o grau de tensão.

Sentirei, com certeza, falta dessa saga mas, ao mesmo tempo, me sinto ainda mais ansiosa a ler outros livros do universo da Torre Negra.
comentários(0)comente



OdirleyDeotti 05/05/2023

É o livro 3 de uma saga (Trilogia A caixa de botões)
Já informo no título, pois li sem saber que era o último de três livros. Desconhecia a série até terminar ele (haha). Mas, não tem problema, o livro tem começo, meio e fim muito bem escritos e todas as informações importantes estão lá, contadas na forma de lembranças e flashs. S. King é aquele cara que não precisamos falar muito sobre a escrita, ele apenas É, e ponto final.
comentários(0)comente



Vini87 08/05/2023

Superou expectativas.
O livro já começa com muita militância e representatividade?e coisas que podem servir de gatilhos também, esse começo frenético me surpreendeu de uma forma muito boa.
A história de Gwendy seguiu um ritmo inesperado pra mim, foi pra horizontes que eu realmente não esperava.

Adorei a experiência dessa leitura, fechou a trilogia de Gwendy com uma belíssima chave de ouro. (4,5 ??)
comentários(0)comente



Maurício 12/05/2023

Morno igual aos demais livros da trilogia
A ÚLTIMA MISSÃO DE GWENDY - Stephen King & Richard Chizmar ?
.
"Para Gwendy, foi como reaprender uma antiga lição. Por mais cuidadosa que fosse, por melhores que fossem as suas intenções, a caixa de botões sempre cobrava o preço. Com sangue."
.
Chegamos ao final da trilogia de Gwendy e, novamente, com King dividindo a autoria com Chizmar. Bem, após ler os três livros em pouco mais de um mês, confesso que posso confundir os acontecimentos com os livros, mas vamos lá.
.
Achei que no segundo livro, a história deu uma "mornada", e ela nem era tão quente assim, desde o primeiro. E nesse terceiro, sinceramente, achei uma bagunça danada o seu início.
.
Ok, obviamente o tempo passou e Gwendy já é uma senhora doente, mas agora é uma senadora. Ela precisa lidar novamente com a caixa, mas agora o bicho tá pegando pra valer.
.
Com uma narrativa cheia de ações, a história se desenrola meio que "tropeçando" nas suas alternâncias de clímax, flashbacks e, sinceramente, uma premissa que soou bem forçado. Quando você percebe onde a história vai se desenrolar, você fala "pqp...de onde eles tiraram isso?"
.
Acho que por se tratar de uma fantasia, outras escolhas fariam muito mais sentido, porque meio que, assim, a história é toda fantasiosa, aí na hora de resolver a parada quer ter uma veracidade científica? Sei lá, ficaram muito bobinhos os argumentos.
.
Mas assim, o livro não é ruim, a volta do King trouxe uma riqueza a narrativa, um pouco mais de ação e terror.
.
Vale a leitura? Vale. Mas não espere o melhor do King, é uma leitura mesmo só pra fechar a trilogia. Achei o final até um pouco emocionante, mas até nesse momento, ficou tudo muito no quase.
.
Nota: 3/5 ??? (porque sou bonzinho)
comentários(0)comente



Andreia 15/05/2023

Último livro da trilogia, A Última Missão de Gwendy, fecha a história com chave de ouro. Aqui acompanhamos Gwendy na velhice, quando novamente ela é encarregada de cuidar da caixa novamente, mas só que dessa vez, precisará será de forma definitiva. Ela precisará garantir que ninguém mais poderá ter acesso a caixa.

Esse foi o livro que eu mais gostei da trilogia. Tudo o que eu senti falta nos outros dois livros, esse entregou. Temos uma trama mais complexa, aprofundamento dos personagens, referências a outros cenários e personagens do universo criado pelo Stephen King. Não há nenhum spoiler de outros livros do autor, há somente menções, que quem já leu ou acompanha o trabalho do autor vai reconhecer.

A edição está no mesmo nível das outras duas, com ótimas ilustrações, que ajudam na imersão do leitor na história. No geral foi uma boa trilogia. Super recomendo para quem quer iniciar a ler a obra do Stephen King.
comentários(0)comente



Coisas de Mineira 07/06/2023

A ÚLTIMA MISSÃO DE GWENDY, STEPHEN KING E RICHARD CHIZMAR – O ÚLTIMO LIVRO | RESENHA
“Em ‘A Última Missão de Gwendy’ nos rencontraremos com nossa protagonista em muitos, muitos anos após sua adolescência do primeiro livro. Aqui, também iremos encontrar com King, que não esteve na coautoria do livro dois. Você está pronto para esse livro que é uma viagem?”

"Há outros mundos além deste."

Há pouco tempo passei por aqui contanto as peripécias de uma Gwendy adulta, mas que ainda tinha dificuldades em lidar com certa caixa de botões. Agora, em 2026, ela ainda precisa tomar uma decisão a respeito da famigerada caixa que tanto atormentou seus dias. Ela viveu profunda ambivalência a respeito desse artefato.

Resenha do livro A Última Missão de Gwendy

O fato é que Gwendy, como senadora dos Estados Unidos, está envolvida em uma missão espacial secreta, e está prestes a ser enviada ao espaço. Isso mesmo, amiguinhos. Quando eu disse que o livro era uma viajem, não era questão de metalinguagem não. Então, tudo que nossa protagonista idealiza, é se livrar da caixa de botões de uma vez por todas (e em um lugar que julga seguro).

Não sei se preciso escrever sobre isso aqui em A Última Missão de Gwendy, mas se você não conhece essa trilogia, a caixa de botões, é uma caixa de madeira que possuem alguns botões e manivelas. Esses botões têm algumas determinadas cores, e ao serem pressionados, detonam um tipo de evento. Existe um botão para cada continente do mundo. E Gwendy foi escolhida para cuidar dessa caixa, por ser prudente.

"Aço flutua, pensa ela maravilhada. Deus do céu, estou em um lugar onde aço flutua."

Muita responsabilidade para uma Gwendy só

Bom, cuidar dessa caixa acaba por ser um grande fardo. Pois, coisas ruins acontecem por perto de quem guarda esse segredo. Com certeza outras pessoas conhecem sobre a existência desse artefato misterioso e poderiam fazer misérias se colocassem a mão na caixa. Então, esse ‘peso’ foi colocado nas mãos de uma adolescente. Retorna pra ela em sua vida adulta, e parece que nem em sua fase de melhor idade ela poderá descansar…

Ah, esqueci de dizer que ao lado da caixa existem umas alavancas, onde se pode ter acesso a um tipo de chocolate delicioso e único. Também se descobrirá que esse chocolate pode ter poderes curativos. Outro truque que é possível obter na lateral da caixa de botões é receber alguns dólares raros. Mas, tudo isso tem um preço. E não só em A Última Missão de Gwendy, mas desde o primeiro livro, a garota aprendeu sobre tudo isso muito rápido.


Agora na casa dos 60 anos, Gwendy ganhou seu livro com mais páginas desde o início da trilogia. São 424 páginas de uma história que se vocês me perguntassem se eu acharia possível algum dia essa sequência chegar… olha! JAMAIS!!! Eu fiquei muito surpresa com o andar da trama. É uma despedida, então sim, você quer saber o que Gwendy vai fazer, o que vai acontecer com a ilustre caixa de botões, e assim por diante.

"Ela estava velha demais e com medo demais para fazer tudo sozinha daquela vez…"

Um fim para a trilogia!

Contudo, confesso que essa trilogia é algo bastante aquém do que se esperar de obras do King. Por mais que se passe em Castle Rock. Mesmo que sintamos o gostinho do saudosismo com uma citação ou outra. Fato é que King deu uma repaginada e deu asas à imaginação para trabalhar com Chizmar nesse projeto. E mesmo não se envolvendo no livro dois, ele voltou com todo um pique novo para o livro final.

Finalizando, se você for detalhista, irá perceber que na capa do livro temos algumas referências ao Universo Kinguiano. Como por exemplo, nossa amada Torre Negra. Ao ler a história como um todo, se você for atento, e já tiver um certo arcabouço referencial, vamos dizer assim… conseguirá captar mais citações de outras obras. Os elementos estão presentes, e quem é fã, fica sempre surpreso e feliz por captar essas aparições.

O que podemos perceber ao fim de A Última Missão de Gwendy, é que King e Chizmar, conseguiram chegar a um consenso. Os autores trouxeram uma história com plots, com uma história central, outras pequenas histórias acontecendo ali pelos lados, e fazendo com que o final fosse aceitável de uma forma geral. Gwendy se despediu dos leitores, mas jamais será esquecida. Sua caixa, e seu amigo suspeito que só aparece em momento oportunos, ficarão sempre na memória do Leitor Fiel.

"Porque o caos é a única resposta."

Por: Carol Nery
Site: www.coisasdemineira.com/2023/06/a-ultima-missao-de-gwendy/
comentários(0)comente



Paloma.Rocha 14/06/2023

King is Back
Stephen King retorna à parceria com Richard Chizmar e sua intervenção na obra é gritante. Basicamente os elementos que mais caracterizam nosso mestre estão presentes. Há citações ao palhaço Pennywise e aos episódios ocorridos em Derry e até a Torre Negra é encaixada na história.

Agora com sessenta anos de idade, Gwedy Peterson vai ao espaço para salvar o mundo dos problemas que a tal caixa pode causar. A história se passa numa nave que decola com destino à estação espacial e, faz com que a trama seja mais envolvente e elaborada do que as anteriores. Gostei muito, sigo recomendando a história dela.
comentários(0)comente



47 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR