Os Lobos Dourados

Os Lobos Dourados Roshani Chokshi




Resenhas - The Gilded Wolves


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Leticia_Mendonça07 30/07/2023

Os Lobos Dourados foi uma leitura impressionante, superando todas as expectativas. A ambientação em Paris, 1889, é uma jornada envolvente, onde cada descrição meticulosa parece pintar um quadro vívido e cinematográfico da época, praticamente transportando o leitor para o coração da aventura .

Este livro certamente se destaca por seus personagens principais: um grupo extraordinariamente distinto e carismático, cada um com suas próprias peculiaridades e motivações pessoais. A maneira como suas vidas se entrelaçam, unindo-se em face do perigo, é cativante e contribui para a atmosfera viciante da história.

O enredo se revela em uma sequência de reviravoltas inesperadas que vivem o suspense em um crescente constante. Justamente quando você acredita que os desafios foram superados, a trama se vira de cabeça para baixo, deixando o leitor ansioso por mais. Portanto, um conselho aos que têm o traje de espiar a última página do livro antes de concluí-lo (vocês sabem quem são): resistam à tentação, ou perderão a oportunidade de se surpreender com uma das grandes reviravoltas deste conto.

Em suma, Os Lobos Dourados é uma obra de fantasia histórica que captura a atenção desde o início, com personagens memoráveis ​​e uma trama repleta de suspense e surpresas. Uma leitura apaixonante que deixa você ansioso pelo próximo capítulo da saga
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Bmtts 02/08/2023

Ah, tá
Eu li porque, vi uma pessoa dizendo que lembrava six of crows.
Realmente lembra six of crows, na versão chata e arretada.
A parte da fantasia? Fantástica.
Mas os personagens? Me poupe. Chatos demais. A autora fez eles diferentes, uns dos outros. Mas pra mim eram todos a mesma pessoa????
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 03/04/2023

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
Na primeira vez que li a sinopse de Os Lobos Dourados, senti muitas vibes de Six of Crows. Claro que temos muitas histórias que sempre tem um grupo de pessoas, cada um com uma especialidade diferente, porém nesse livro específico tudo gritava SIX OF CROWS!!! Realmente eu não estava errada.

Ao final do livro, tive a sensação que a autora juntou Six of Crows e Crooked Kingdom em um livro só. Foram muitas situações e atitudes que foi difícil não comparar as duas histórias, principalmente nessa questão da busca por um artefato perdido.

Outro ponto que foi difícil ignorar foi a personalidade de alguns dos personagens, como vi várias resenhas comentando. Severin em certos momentos lembra um pouco Kaz, só que menos frio; Laila vem do mesmo ambiente que a Inej; Hypnos e Enrique possuem aquele jeito charmoso e flertador do Jesper; Tristan possui a mesma inocência que Wylan. A única que é meio divergente é Zofia, que é de longe minha personagem favorita. Não é dito com todas as letras, mas ela parece estar no espectro autista e é bem interessante ver suas interações.

Apesar de todas essas comparações, todos os personagens têm sua personalidade explorada em seu tempo. Cada um ajuda Séverin por motivos pessoais, mas eles funcionam muito bem juntos. Dá pra perceber que eles se importam um com o outro e praticamente se encontram em uma família. Há indícios de algo mais entre alguns, mas pelo aqui esse foi não foi o foco. Creio que isso possa ser explorado mais na frente e confesso que estou bem interessada como vai funcionar em certos personagens.

Mas nem só de ponto negativo e comparações viveu Os Lobos Dourados. Gostei bastante do universo criado por Roshani. Em uma Paris no final do século 19, temos todo aquele glamour da cidade. As descrições das festas e dos locais, como a construção da Torre Eiffel e da Exposition Universelle (que realmente existiu e foi a fonte de inspiração da autora para a história), são bem vívidas e envolventes.

Os personagens são bem diversificados. Laila é de descendência indiana; Zofia é judia polonesa; Enrique é metade espanhol, metade filipino e sofre um certo preconceito velado em uma sociedade filipina; Hypnos é negro e Séverin também é filho de casal interracial. Não somente de etnias temos a diversificação. Temos Enrique representando lindamente o B da comunidade; Hypnos aparentemente parece ser 100% gay, mas por alguns de seus comentários para o lado de Laila e Zofia me fazem desconfiar que ele também seja bi. Já Zofia creio que seja assexual (e isso não tem nada a ver com o fato dela ser autista, aviso logo).

A questão da mitologia que envolve a Ordem de Babel também foi bem embasada e bem interessante. O início pode ser confuso, já que a autora solta um monte de informação sobre a Ordem e a questão da magia, mas ao longo da leitura a gente vai se acostumando com os termos e como tudo funciona.

Inclusive gostei bastante também como a magia funciona. No caso, a magia é chamada de Forja (tradução livre minha). Ou seja, não acontece do nada, mas sim Forjada. É aquele princípio de Lavoisier: na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Assim acontece com a magia Forjada; ela parte de algo já existente.

A escrita da autora é bem direta e envolvente. A narração é feita em terceira pessoa, focada nos personagens. A reta final é de acelerar o coração, mesmo eu ficando confusa com algumas cenas de ação. O final é de cair o queixo e deixar aquele gostinho de ansiedade para a continuação.

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2019/10/resenha-441-the-gilded-wolves.html
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