Yasmin | @pernambookanas 14/01/2024
Resenha completa sem cortes 💜
Oi, oi, gente. Hoje, venho fazer uma resenha que está mais para uma ode Lorraine Heath. Não tenho medo de falar que a Lorraine Heath é de longe a melhor escritora de romance de época atual e ao terminar a leitura de "Era uma vez uma impostora", perdi todo o medo de dizer isso abertamente. E, vamos para a razão de eu reforçar a frase.
Sinopse: Kingsland é conhecido por sua rigidez e praticidade para lidar com tudo, inclusive sobre suas relações pessoais. Na temporada anterior, o Duque decidiu pôr um anúncio no jornal para escolher sua futura esposa, porém não deu muito certo. Agora, ele encarregou Penelope Pettypeace, sua fiel assistente eficiente para executar a tarefa. O problema de toda essa situação serão os sentimentos descobertos por ambos durante essa jornada.
Eu demorei muito para ler o segundo livro das trilogias "era uma vez um ducado" por causa do meu apego ao primeiro livro e posso reforçar que foi a minha melhor escolha, pois aproveitei cada detalhe do livro. Quando comecei a ler, não imaginava me apegar tanto ao Kingsland, ou King para os mais íntimos. Ele se torna uma pessoa fechada e distante sentimentalmente devido a sua criação, já que não teve uma boa referência paterna. Mas, King tem uma linda evolução, ver ele conseguir sair do seu bloqueio emocional, chega a emocionar. Eu chorei muito nas cenas dele com seu irmão, sua mãe e, principalmente, com a Pettypeace.
Falando nela... Pettypeace é outra que sofreu durante toda sua vida e também veste uma capa diária para sobreviver diariamente, principalmente, pois ela precisa mentir sobre seu passado para todos. O peso do segredo dela é tão agoniante, tal qual o King, nós, leitores, só descobrimos na reta final do livro e é algo chocante e perturbador. Após saber da informação, eu tive vontade de entrar no livro e abraçar a personagem. Sim, esse foi outro momento no livro que me fez chorar.
A Lorraine Heath tem uma sensibilidade incrível para tratar de assuntos sensíveis, pois ela trata de maneira responsável sem ser algo superficial. Esse é um dos motivos de eu amar os livros dela, já que ela consegue tocar na gente e fazer refletir sobre a dor daquela personagem fictícia. Isso sem falar que os assuntos tocados foram algo que existiram no século XIX.
Enfim, eu poderia passar o dia falando o quanto eu amei "Era uma vez uma impostora" e dos motivos para vocês darem chance aos livros da Lorraine Heath, mas vocês não teriam paciência para me ouvir falando sem parar. Eu espero que com essa resenha, pelo menos, vocês tenham ficado curiosos a ponto de procurar saber sobre a trilogia.