Salvar o fogo

Salvar o fogo Itamar Vieira Junior




Resenhas - Salvar o Fogo


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Claudia.M 17/12/2023

Uma leitura com a nossa cara
O que mais gosto dos livros que li de Itama Vieira Junior é essa sensação de estar em casa, de ler historias contadas sobre nós, minha família. Essa é a palavra: familiaridade, ancestralidade. Nasci e vivo na cidade, mas as histórias de minha avó, meu avô com quem pouco convivi, traziam personagens como Luzia, Mariinha, Moisés, os padres do mosteiro, os tupinambas, a luta pela terra. Algo de encantado também. Leio e gosto, sem grandes racionalizações.
lialamar 24/12/2023minha estante
pq deu 3 estrelas?




Isabela.L 17/06/2023

Tudo para ser um clássico
Simplesmente Itamar marcando seu espaço como escritor de sucesso no Brasil. Um livro denso, porém com sua beleza dentro de tanto sofrimento retratado na vida dos personagens. Um Brasil preconceituoso, cruel, mas também que nos ensina a importância das nossas raízes.
Marcelo1119 22/06/2023minha estante
Quero demais ler esse livro




olivromefisgou 03/05/2023

Gostei bastante (olha que nem li Torto Arado ainda, apesar de que deveria ter lido pois é uma espécie de continuação), tem um prólogo e uma primeira parte EXCELENTES. Escrita extremamente fluida, li em três dias, e emocionante, chorei algumas vezes. Vai ser sucesso certamente pq trata de todas as pautas atuais, mas TODAS mesmo, só faltou aparecer um personagem não-binarie/trans. Reparo: o autor força uma consciência (de classe, de raça, de gênero, etc etc etc) em seus personagens, na toada de toda a literatura brasileira contemporânea. As vezes eu fico com a impressão de q esses personagens fizeram um curso de extensão na FFLCH, mas isso é só uma implicância pessoal de tio velho rabugento.
Clarispectiana 17/10/2023minha estante
Carlos, tbm sinto isso haha.




Dilso 13/10/2023

Déjà Vu
Itamar Vieira Júnior parece ter repetido a mesma fórmula em "Salvar o Fogo" que usou em "Torto Arado": separou as histórias em pontos de vistas de cada personagem relevante, mas mantendo a linearidade. Senti falta de uma diferenciação no modo de contar de cada um(a). Apesar de viverem, nos dois casos, em ambientes simples e rurais, tudo é narrado numa linguagem formal, porém muito bonita e que, penso, alcança o pretendido (talvez seja só estilo mesmo): contar a história. Sendo sincero, tive muitos déjà vus já vistos em "Torto Arado". Mesmo assim, o livro é muito bonito e vale a leitura.

Obs: Desculpem se peguei pesado, geralmente pego mais leve. Mas, visto ser um autor premiado, só queria ver um pouco mais de criatividade. Pronto, agora já podem me xingar.
Maryanna 18/10/2023minha estante
Também tive a mesma sensação. Principalmente no final.




Fellipe 25/01/2024

Itamar Vieira Jr, obrigado por mais uma obra magnífica. Salvar o fogo já nasceu clássico, tal como Torto Arado.
Angie - @livros_libras 25/01/2024minha estante
O doramar é fantástico também. Teve um conto que grifei a página inteira.




@limakarla 13/05/2023

Fazer a resenha desse livro é um trabalho difícil para mim, acredito que na minha Newsletter eu vou acabar me alongando mais, trazendo alguns pontos de reflexão de forma mais aprofundada, provavelmente. Mas sem dúvidas foi um livro mais difícil de emitir uma opinião do que o primeiro do autor.

Sendo um fenômeno literário, é sempre difícil e desafiador pra um autor lançar um livro novo, tendo muitas expectativas ao redor, todos os holofotes acesos, críticas positivas e negativas prontas para serem feitas. Eu tenho alguns problemas com esse livro? Algumas partes foram muito arrastadas e o livro parece quase um segundo torto arado, não senti muitas diferenças entre as narrativas.

Compreendo que o Itamar fala sobre realidades que ele conheceu, aponta para pessoas que têm suas vidas quase invisíveis, ninguém olha e ninguém se importa para comunidades em que vivemos ainda com tantos resquícios de escravidão e afins. Então acredito serem temáticas extremamente importantes, relevantes, histórias que precisam ser lidas e conhecidas, mas não sei, enquanto literatura eu senti que foi um pouco de mais do mesmo.

Apesar disso, me apeguei aos personagens, fiquei curiosa e aflita com os acontecimentos, me peguei pensando muito na forma de demonstrar afeto que pessoas que tiveram uma vida muito dura conseguem demonstrar. É delicado. E em todo momento pensei na família da minha mãe, suas histórias e suas lutas. É um livro importante.
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Marcus 11/05/2023

Expectativa alta
Não se pode fugir da expectativa de um segundo romance do autor de Torto Arado. Isso talvez atrapalhe a avaliação e faça com que seja necessário um tempo para digerir o romance. A história é boa, sem ser excepcional. A escrita é excelente, mas me parece repetitiva e, por muitas vezes cansativa. O livro é bom, mas me deixou com um certo incômodo de que poderia ser melhor.
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Aline Sulzbach 01/05/2023

Tapera e Paraguaçu
Aprendi com Salvar o fogo o que é Saveiro (é o barco e não o carro).
A história narra o enredo da Família Silva que vive do trabalho na terra. A terra que passa de geração em geração. Família de mistura indígena com negros. E portando a cara do nosso Brasil.

Itamar é narrador das histórias do interior. Narrador de histórias de família. Conhecemos Luzia, Moisés, Maria Cabocla, Zazau e tantos personagens.

Concluí agora e impactada pela obra. Alguns itens no final que criei expectativa e não aconteceram. Sim, mas vou passar o pano. Seu Itamar se superou.

Resenhas em @pausasparaleitura
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Juliano.Ramos 20/05/2023

Tranquilamente o melhor livro que li em 2023, preciso de um tempo para fazer uma boa resenha, pq esse livro merece, se Torto Arado é a obra prima do Itamar Vieira, "salva r o fogo" o consolida como um dos grandes escritores do Brasil contemporâneos, leitura obrigatória.
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Paty Gazza 11/05/2023

Que presente viver na mesma época que Itamar Vieira Junior
Acho fascinante como Itamar consegue retratar, de forma ao mesmo tempo tão crua e tão poética, a realidade das áreas mais remotas do nosso país, criando personagens muito reais e resilientes, em histórias nas quais a terra deixa de ser mero ambiente e ganha, também, seu protagonismo.
Em Salvar o fogo ele resgata alguns temas (e outros elementos) que já havia trabalhado em Torto Arado, aqui com mais toques de realismo mágico, o que deu à narrativa um tom quase onírico.
Só achei que o final foi um pouco confuso, com informações demais e que poderiam ter sido trazidas em outros momentos da narrativa, mas isso de forma alguma tira o brilho do livro.
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Caroline 24/06/2024

Demorei tanto pra ler, achei tãoc mas tão excessivamente repetitivo. amo torto arado, é um dos meus livros favoritos e, por isso, tava esperando uma leitura tão boa quanto. mas, infelizmente, salvar o fogo, pra mim, foi uma leitura tediosa, apesar da história ser bonita.
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Ramalho 21/05/2023

O Fogo é paradoxo
O romance "Salvar o Fogo" de Itamar Vieira Junior demonstra novamente sua habilidade em abordar temas delicados de forma sutil e elegante. A história entrelaça as desventuras da família de Luzia e do menino Moisés com a luta pelo direito à terra e os efeitos da desigualdade tão presentes no Brasil.

O Fogo aqui é elemento que transforma e liberta, ele é paradoxo na vida de Luzia que a conduz pelo amor e a dor que é seu viver.

A poética do autor nos leva por diferentes perspectivas sobre a verdade dos acontecimentos, que se desdobram como o curso de um rio, refletido em seus personagens de maneira primorosa.

O que cativa em sua escrita é a capacidade de transmitir críticas à desigualdade social, injustiças e preconceitos resultantes da pobreza de forma assertiva e acessível, alcançando um público mais amplo.

Maria Cabocla, personagem de "Torto Arado", ganha destaque em "Salvar o Fogo", conectando as histórias de bravura no contexto da pobreza.

Confesso que terminei a leitura completamente apaixonado, pois testemunhei o desenvolvimento corajoso da guerreira Tupinambá, Luzia.
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llistoiévski 23/05/2023

O encantamento de Itamar
Incomum seria se a metonímia não fosse a razão pela busca do livro ?Salvar o Fogo?. A ascendente conquista de leitores desde seu mais recente lançamento mostra como a escrita de Itamar Vieira Jr. é poética e singular, quando se aborda sobre a relação de povos afro-indígenas. E, nesse último lançamento, complementando uma trilogia de romances social políticos, é o que se esperava de mais um fantástico trabalho.

Nessa obra, o prólogo já introduz (da forma mais lírica possível) o parto da narrativa, utilizando de metáforas e contando das vivências dentro da comunidade na Tapera. Torna-se cativante para aqueles que buscam uma leitura tão intrínseca com a história do Brasil, além da emoção em acompanhar a trajetória de personagens tão verdadeiros e únicos. Exemplo deles é ?Luzia?, uma mulher que carrega um fardo em suas costas desde a época menina-moça, no qual é discorrido durante sua história na forma mais delicada e perspicaz, retratando de suas percepções acerca da grande influência paroquial sobre a comunidade da Tapera no Paranguaçu, do racismo acometido em si e seus irmãos, das disputas brutais pelas posses de terra, para mais a junção desses fatores como causa e modo de interação com sua família.

Dessa forma, era de aguardo que a linguagem empregada pelo Itamar fosse sua usual: tanto mítica quanto crua. Em cada capítulo se consegue perceber uma reflexão, uma chama viva que não se apaga e percorre no cerne até hoje. O autor nos convida, então, nessa embarcação pela história contada por diferentes personas, com problemas particulares e um ardor passado juntos. Até que chegamos no final, com o pesar de um anseio por mais, o ?fechamento? das trajetórias reproduzindo uma solução do fadigoso rancor/mágoa recorrente do passado. Portanto, no último capítulo se faz um encerramento meio cinza: não satisfaz tanto a expectativa, mas também não é de todo ruim.

Há recomendação nesse livro, apesar do final para alguns, pois (para mim) retrata tanto o que foi dito antes quanto a maternidade. Luzia cuida de seu irmão mais novo como uma mãe, para além das buscas do Menino sobre sua falecida mãe. Esse aspecto chamou bastante minha atenção, mas também existem outros que se podem desvendar e municiar. Demostra-se isso, inclusive, no título da obra: ?Salvar o Fogo?, onde os vocábulos recorrem de significados filosóficos por meios de contextos apresentados.

E, enfim, a sensível obra lançada demonstra o potencial do autor, mas não sua totalidade. Deixando um rastro de fogo pelo chão, onde os leitores tentam saciar seu final.
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Camila.Macedo 23/05/2023

Primor, talento, sensibilidade
?Não conseguia deixar de pensar em sua mãe à espera da graça de uma descendência cada vez mais clara para se redimirem da miséria. Pudesse embranquecer os filhos como se alveja um tecido, ela teria feito.?

Mais uma vez, Itamar conta, com maestria, a história de famílias e, principalmente, de mulheres negras, que sofrem com a escassez, com a subjugação, com o racismo?Mais uma vez, me vi impressionada com a qualidade da obra desse autor e devorei aquelas páginas, tão cheias de sensibilidade!!
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Luiza.Kaiser 24/05/2023

Salvar o Fogo - Itamar Vieira Júnior
Do grande Itamar Vieira Júnior, Salvar o Fogo aborda temáticas parecidas com as vistas em Torto Arado, porém de uma forma totalmente diferente.

Discutindo pobreza, ancestralidade, desigualdade social, preconceito e o clero, o livro trás a história de Luzia, Moisés e sua família, como sobreviveram na Tapera em condições totalmente adversas e superando diversos traumas.

Na história, o fogo representa as dores de Luzia e também sua libertação. Incrível ver toda sua coragem na trajetória, chegando ao fim 100% destemida.
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