Chuva de papel

Chuva de papel Martha Batalha




Resenhas - Chuva de papel


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Larissa 22/01/2024

Não me pegou
Não foi dos livros que mais me prendeu.
Achei que a história não flui bem, muita palavra e pouca história, muita demora pra desenvolver, mas ainda darei oportunidade à autora em outros livros.
Luisa Pup 09/03/2024minha estante
O "Vida Invisível de Eurídice Gusmão" vale a pena demais ?




Lu 12/12/2023

Me tirou da ressaca!
FINALMENTE TERMINEI UM LIVRO AAAAA

essa história é uma descrição perfeita do Rio de Janeiro, e essa
não se limita apenas na descrição em si que o livro trás muitas vezes da cidade, mas está também intrínseca dentro da história.

A história que ao mesmo tempo consegue ser caótica, terrível, melancólica e calma, doce e sorridente. A autora nos leva nessa narrativa com personagens cativantes e ao mesmo tempo detestáveis contando também nas entrelinhas sobre as dualidades cariocas dentro da cidade mais perigosa do Brasil e a mais maravilhosa também.

A única coisa que me fez tirar a última estrelinha foi o final que achei um pouco corrido, não faria mal ter algumas páginas a mais, mas fora isso, me salvou de uma ressaca de meses e me relembrou de como é gostoso ficar tão pertinho das histórias como livros nacionais nos fazem ficar.
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adrianlendo 18/04/2023

Recomeçar é uma palavra que bota medo. Ela é imponente. É algo que a gente evita ao máximo porque tem medo do que pode vir depois ao mesmo tempo que tem mais medo ainda do que deixamos para trás. Mas, de alguma forma, recomeçar é uma constante na vida de todo mundo, mesmo quando, no caso de Joel, o recomeço parte de algo que era para ser um ponto final.

Pontos finais nem sempre estão exatamente onde a gente queria que estivessem. Às vezes estão muito antes do que imaginávamos, outras vezes nunca chegam, mas muitas das vezes acabam fazendo com que as sentenças mudem completamente para sempre e se transformem em algo inimaginável.

Martha Batalha pega recomeços e pontos finais e transforma no gigante ?Chuva de Papel? com maestria ímpar. É como se os pontos que chegam muito antes do que o previsto e os recomeços que estão acontecendo a todo instante sem realmente querermos deixem de ser imprevistos na vida dos personagens para se tornar exatamente o que deveria ser exatamente quando deveria ser.

É um romance bem humorado quando deve ser, triste quando deve ser e sério quando deve ser. Não há espaços para inconveniências na narrativa da história dessas pessoas.

'Chuva de Papel' é para aqueles que cresceram precisando lidar apenas com o que o contexto em que estavam inseridos era capaz de promover. Para aqueles que cedo desistiram de si em prol da felicidade de quem ama e que se encontraram tarde demais para que houvesse uma mudança efetiva. Para os que recomeçam ao invés de colocar pontos finais e para os que acabam colocando pontos finais muito antes de terminar seus recomeços.

'Chuva de Papel' é a sensação de liberdade após ficar preso no que não é. A sensação de alívio após se livrar de uma pressão que colocaram em cima de você. É o interesse por si mesmo que vem depois d muito tempo tentando se manter interessante apenas para os outros. É se encontrar depois de passar a vida perdido.
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taypyx 23/01/2024

Ninguém é perfeito.
Me dói dar só 3 estrelas. A escrita é sensacional e os personagens são ótimos. Marquei vários trechos. Mas para o meu gosto o livro é introspectivo demais, faltou enredo. Achei arrastado em vários pontos e também admito que talvez as minhas expectativas não tenham ajudado.
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Itamara 14/05/2024

Infelizmente fui com expectativas altas por ter gostado muito de A vida invisível de Eurídice Gusmão, da mesma autora (inclusive recomendo livro e filme). Ainda que a linguagem vá no mesmo ritmo, com uma escrita leve, o enredo não me cativou. O início tinha tudo para ser daqueles que a gente lê de uma vez só, mas comigo não rolou. Há uma mistura de várias temáticas que, em minha concepção, poderiam ter se concentrado em apenas uma ou duas. Tenta ser dramático e engraçado, mas falha nas duas. Confesso que foi uma leitura difícil de concluir.
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Eduarda 02/11/2023

Nota 4/10
Eu gosto muito da escrita da Martha Batalha e os demais livros da autora são de grande potencial, inclusive a Vida Invisível de Euridece Gusmão está na minha lista de preferidos.

Porém, não gostei deste livro.
Diferente dos outros livros, esse é baseado na vida de um homem. O fato de ser um homem machista pode ter dificultado mais ainda a leitura.

Ponto alto do livro foi a vida da Aracy.

Não gostei do Joel do início ao fim.
Achei a morte da Glória péssima pro enredo.
Final deixou muito a desejar.
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@lendosonhando 04/05/2023

É possível rir em meio a tragédia?

Depois de ler Chuva de Papel da Martha Batalha a resposta é sim!


Nesse livro temos a história de Joel. Um jornalista aposentado, casado diversas vezes, mas sem nenhum vínculo familiar e que ainda tem sérios problemas com a bebida. Diante de uma tentativa sem sucesso de tirar a própria vida avaba indo morar de favor na casa de Dona Glória.

Durante esse período hospedado no apartamento de Dona Glória e que se estende até o período da pandemia, Joel acaba revisitando seu passado e de certa forma analisando o seu presente.


O livro vai alternando a narrativa entre a terceira e a primeira pessoa, o que
achei bem interessante para marcar os retornos ao passado de Joel onde ele não só nos dá vislumbres da sua vida, mas nos proporciona um panomora do nosso país e do Rio de Janeiro: desde a escalada da violência até os reflexos da ditadura militar por aqui.

Chuva de Papel tem um tom agridoce e em meio a tristeza, histórias de sonhos abandonados e luto também há espaço para momentos cômicos que de forma inesperada jogam verdades na nossa cara.
Mostra também as diversas formas que o patriarcado se manifesta ao longo dos anos com o intuito de diminuir e desencorajar as mulheres.

Um dos aspectos que me chamou a atenção é a forma como cada personagem lida com seus traumas e questões: Joel escolheu a autodestruição, Glória decidiu sobreviver e deixar registrado suas memórias, enquanto Aracy optou pela negação e fake news.

Chuva de Papel me fez pensar sobre a vida e sobre as decisões que tomamos aparentemente simples, mas que podem ter um grande impacto no futuro.
É sobre aceitar a nossa jornada e ficar em paz com ela e ter a consciência de que nunca é tarde para tentar modificá- la, mesmo que no casa do Joel tenha acontecido com boas doses de acaso e comodismo e falta de opção.
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Lurdes 07/05/2023

Joel está tão especializado em fracassar que até mesmo sua tentativa de suicídio dá errado.
Apesar da seriedade do ato, a descrição de sua tentativa frustrada nos faz gargalhar já nas primeiras páginas.

Martha Batalha novamente se mostra uma especialista na crônica carioca, com personagens que parecem medíocres, parecem rasos, comuns, alguns até um pouquinho detestáveis, mas que nas mãos desta incrível contadora de estórias, mostram uma humanidade que é familiar a todos nós.
Joel, um repórter machista, "cascudo", dedicou a vida a transformar em manchete as piores mazelas, com direito a muito sensacionalismo. Iniciou carreira nos anos 1960, ainda menino, como foca do jornal Luta Democrática, conhecido por ser daqueles jornais que "se espremer, escorre sangue", acompanhou os desmandos e repressão da ditadura, o surgimento do Esquadrão da Morte, precursor das milícias e chegou a trabalhar em outros grandes jornais.

Recentemente aposentado, com problemas de alcoolismo, sozinho depois de vários casamentos desfeitos, de onde sempre saiu de mãos abanando, Joel tem de seu apenas uma pequena mala, uma caixa e um abajur... E não vê mais nenhum motivo para permanecer vivo.

Sem dinheiro e sem ter para onde ir, conta apenas com a ajuda de Leandro, um jovem estagiário do jornal, que convence sua tia Glória a hospedar o suicida convalescente.

Glória é uma senhorinha que parece estacionada no tempo, cercada de bibelôs e lembranças de tempos idos.
Uma improvável amizade vai surgir da convivência destes dois velhos rabugentos e teimosos.

Outros personagens vão surgir, como o porteiro Rodinei, a vizinha Aracy com seus dois chiuauas grisalhos, Letícia e Bernardo, além de familiares, ex colegas. Tudo muito tocante e real, personagens tão humanamente cheios de defeitos e qualidades, assim como nós.

Eu já tinha adorado A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, da autora, que tem resenha aqui no feed, e agora posso dizer, sem medo de errar, que já é uma das melhores leituras do ano.
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Ana Clara 16/05/2023

Atravessei a insônia com esse em mãos e, ao terminar, me veio a sensação de ter lido três livros em um. se essa é a história de Joel, um repórter que para num apartamento na Tijuca depois de uma tentativa falha de su1c1d1o; também é a de Glória e da relação estabelecida entre os dois durante a pandemia

com a veia cômica presente também em "A vida invisível de Eurídice Gusmão", esse é um livro especialmente interessante pra quem conhece a Tijuca. Martha escolhe localizar esse apartamento na Rua Itacuruçá, onde me formei no Ensino Médio. a cada vez que surgiam nomes de praças, linhas de ônibus e comércios, imaginava a mim mesma caminhando por esses espaços

"Chuva de papel" carrega das dores de um Rio de Janeiro profundamente desigual. ao mesmo tempo, há uma simplicidade cotidiana, quase despretensiosa, estranha e cética como não poderiam deixar de ser as perspectivas dessas personagens marcadas, cada uma à sua maneira, por um mundo de barbaridades
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Lili 18/05/2023

Expectativa é uma coisa né? Acho que de tanto ouvir falar na autora, eu tinha expectativa de que o livro fosse mais, sei lá, emocionante.
Um trecho me pegou, o final foi ok, mas pronto, só isso. Nada demais
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Araujo20 18/05/2023

O terceiro
Novamente o cenário é o Rio de Janeiro e suas histórias. O livro mais recente dessa autora, que se tornou querida para mim, nos mostra a narrativa através dos olhos de pessoas mais experientes. É incrível que a escritora consiga descrever 1968 e 2020 e que visualizemos os dois tempos tão claramente.
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spoiler visualizar
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Lisi 26/07/2023

A sinopse do livro é interessante e quis ler por causa da autora. Mas achei a narrativa chata e monótona. O personagem principal não tem carisma algum e as lembranças dele são apenas chatas e machistas.
Achei que a história ia chegar a algum lugar com a interação entre o Joel e a Glória mas atingiu uma parede e não saiu do lugar.
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nayts 09/07/2023

Não é muito meu tipo de leitura preferida...
Li por indicação de uma pessoa que gosto muito e apesar de não ser o tipo de leitura que eu mais gosto, foi uma boa leitura.

Eu tentei buscar no passado de cada um as suas personalidades e foi por isso que criei certa empatia por cada um, de Joel menos, talvez por isso não tenha engatado ferrenhamente, gosto de simpatizar com os personagens principais.
Já Glória tem uma história potente e se mostra sim até o fim (que me deixou triste pra caramba, inclusive)
Aracy é um ser a parte, apesar de não termos o que a levou até ali, temos uma construção de alguém que se importa, sempre presente.
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@leiturasdadudis 14/07/2023

"Joel só existia quando contava uma história".
Trazendo uma indicação de livro 8 ou 80 pra vocês, Chuva de Papel conta a história de Joel, um jornalista carioca, já na terceira idade, que tentou (e falho miseravelmente) se suicidar. O resultado foi semanas no hospital e morar de favor na casa da tia de um colega de trabalho.

Durante esse período, conhecemos a vida do protagonista: mulheres com quem se relacionou, sua personalidade, seu trabalho como jornalista que antes, durante e depois da ditadura, meclando situações do passado com o presente.

Mas por que esse é um livro 8 ou 80? Porque, sinceramente, Joel é um senhor desagradável, sempre reclamando de tudo, machista e tem pensamentos um tanto antiquado. Ainda assim, a autora conseguiu escrever uma obra rica de críticas sociais e ainda trazer humor à tragédia de forma belíssima enquanto intercalava entre narrações em primeira e terceira pessoa.

É necessário ler o livro não como forma de entretenimento, mas ciente de que Joel é um personagem muito real, que viu tragédias e teve sua personalidade moldada pelos crimes que viu e esscreveu, e seu vício. Outro destaque à ambientação na obra, que conseguiu inserir o momento da pandemia, fazendo referências à situações reais referentes ao governo.

Portanto, ainda que Joel não seja fácil de conseguir empatia, toda a obra moldada ao redor dele conseguiu me conquistar pela sua escrita distinta e desenvolvimento de enredo.
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