Chuva de papel

Chuva de papel Martha Batalha




Resenhas - Chuva de papel


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leiturasdabiaprado 20/08/2023

Joel é um repórter policial em decadência e sem esperança na vida...
Joel tenta o suicídio, queria uma grande cena, mas a mesma além de não acontecer ainda foi insuficiente para matá-lo...
Joel se vê então indo morar de favor na casa de uma senhora, Glória!
Ao longo do livro vamos conhecendo mais Joel, Glória e Araci (vizinha e melhor amiga de Glória)!
Joel é o típico homem machista e mulherengo que chega na terceira idade sem vínculos familiares fortes, menosprezado por causa dos seus anos de pouco caso e menosprezo com todos...
Glória é uma mãe solteira, batalhadora, criou a filha sozinha com a ajuda da inseparável amiga Araci (viúva e dona de dois cachorrinhos)!
A trama se desenvolve num apartamento de dois quartos na Tijuca, no meio do caminho aparece um livro a ser escrito, a pandemia do covid e uma morte acidental... as relações se intensificam e o passado de Glória vai sendo revelado pouco a pouco!
O livro ventila episódios da ditadura e faz uma crítica leve à política!
Tem um quê de comédia, mas seu prato principal é o drama, histórias de vida, de batalhas e pra mim muito ranço do Joel!
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Robson68 03/12/2023

Leitura fluida
Eu gosto da escrita de Martha Batalha. Creio que ela tem uma maneira de narrar extremamente própria e que, mesmo que não faça muitos mistérios sobre o que vem adiante, consegue nos prender ainda assim. Mesmo que a história seja muito cotidiana e pouco interessante ela consegue nos prender ainda assim. Esse é o terceiro terceiro livro dela, e é o terceiro terceiro livro que leio dela. Sem dúvidas, os dois primeiros me deixaram mais satisfeito, porém este não perde seu brilho por isso. embora Joe seja um personagem pouco atraente e um tanto repugnante, nos prendemos as páginas do livro pela curiosidade sobre a vida de Glória. Inevitavelmente, vale a pena.
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Janaina 16/06/2024

Se é verdade que o avançar da vida nos deixa mais reflexivos, talvez isso seja ainda mais intenso quando a caminhada acumula arrependimentos pelo que poderia ter sido.

A iniciação de Joel na carreira jornalística, estimulada pelo pai e refutada pela mãe, lhe deixou marcas. Ainda jovem, ele descobre que nem tudo acontece como se conta. Depois de quase 60 anos de carreira, alguns relacionamentos que lhe renderam filhos com os quais não convive, ele se vê afundado em dívidas e tomado pelo alcoolismo.

Depois de um ato de desespero mal sucedido, que antecede a deflagração da pandemia, ele acaba aceitando guarida da desconhecida tia de um amigo sem imaginar que, no pouco tempo de vida que supõe ter, ainda terá tanto a aprender e sentir.

Ao mesmo tempo em que narra a história nada glamourosa da Cidade Maravilhosa, Martha, com sua escrita impecável, que bem sabe a dose de humor que cabe num drama, explora o cotidiano, revelando toda riqueza e beleza que se pode extrair de relações humanas recheadas de dores, frustrações, arrependimentos e melancolias.

Um livro gostoso (às vezes triste, às vezes divertido) de ler que mostra a marca registrada de sua autora.
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gregorio828 23/12/2023

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Martha Batalha tece de forma sensível e verdadeira a história de Joel e Glória (e também de Aracy) enquanto "celebra" a contraditória cidade do Rio de Janeiro, entrelaçando o passado e o presente da mesma com seus personagens levando você a mergulhar nessa tão bem escrita tragicomédia.
Me surpreendi muito com essa história, nunca tinha lido nada da autora e confesso que pode ter se tornando um dos melhores livros que li no ano. Simplesmente um livro sobre a vida como é ela...
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Lisi 26/07/2023

A sinopse do livro é interessante e quis ler por causa da autora. Mas achei a narrativa chata e monótona. O personagem principal não tem carisma algum e as lembranças dele são apenas chatas e machistas.
Achei que a história ia chegar a algum lugar com a interação entre o Joel e a Glória mas atingiu uma parede e não saiu do lugar.
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natsimao 24/07/2023

Maravilhoso do começo ao fim
Ai gente, que livro incrível! É muito bom ler um livro tão próximo da nossa realidade, mostrando apenas a vida sendo a vida.. Se você tá procurando grandes acontecimentos, talvez esse livro não seja para você, mas são umas das melhores páginas que li esse ano
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Marcelo Costa 26/05/2023

A história do livro inicia com um trágico evento do personagem principal - Joel - um jornalista carioca que, após esse evento, se vê sem lugar para ir até quer é enviado pelo amigo (Leandro) para a residência de uma conhecida (Glória) que tinha um desejo de escrever um livro, e lá eles passam a ter um envolvimento parecido com o que encontramos nos personagens ''Tom e Jerry''. A escrita do livro é direta, dinâmica e fácil. Alguns momentos remetem ao período da ditadura no Rio de Janeiro até a contemporaneidade com o pandemia do COVID. Fiquei alguns momentos abalado e, em outros, rindo pelo relacionamento pitoresco dos personagens Joel e Glória, apesar de ter achado o final ''solto.''
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Godoyla 15/07/2023

Chuva de papel, de Martha Batalha
É um livro delicioso, com drama e humor, misturados de um jeito muito único e gostoso. Uma história de pessoas simples e muito inteligentes. Adorei o ritmo da escrita.
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@leiturasdadudis 14/07/2023

"Joel só existia quando contava uma história".
Trazendo uma indicação de livro 8 ou 80 pra vocês, Chuva de Papel conta a história de Joel, um jornalista carioca, já na terceira idade, que tentou (e falho miseravelmente) se suicidar. O resultado foi semanas no hospital e morar de favor na casa da tia de um colega de trabalho.

Durante esse período, conhecemos a vida do protagonista: mulheres com quem se relacionou, sua personalidade, seu trabalho como jornalista que antes, durante e depois da ditadura, meclando situações do passado com o presente.

Mas por que esse é um livro 8 ou 80? Porque, sinceramente, Joel é um senhor desagradável, sempre reclamando de tudo, machista e tem pensamentos um tanto antiquado. Ainda assim, a autora conseguiu escrever uma obra rica de críticas sociais e ainda trazer humor à tragédia de forma belíssima enquanto intercalava entre narrações em primeira e terceira pessoa.

É necessário ler o livro não como forma de entretenimento, mas ciente de que Joel é um personagem muito real, que viu tragédias e teve sua personalidade moldada pelos crimes que viu e esscreveu, e seu vício. Outro destaque à ambientação na obra, que conseguiu inserir o momento da pandemia, fazendo referências à situações reais referentes ao governo.

Portanto, ainda que Joel não seja fácil de conseguir empatia, toda a obra moldada ao redor dele conseguiu me conquistar pela sua escrita distinta e desenvolvimento de enredo.
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nayts 09/07/2023

Não é muito meu tipo de leitura preferida...
Li por indicação de uma pessoa que gosto muito e apesar de não ser o tipo de leitura que eu mais gosto, foi uma boa leitura.

Eu tentei buscar no passado de cada um as suas personalidades e foi por isso que criei certa empatia por cada um, de Joel menos, talvez por isso não tenha engatado ferrenhamente, gosto de simpatizar com os personagens principais.
Já Glória tem uma história potente e se mostra sim até o fim (que me deixou triste pra caramba, inclusive)
Aracy é um ser a parte, apesar de não termos o que a levou até ali, temos uma construção de alguém que se importa, sempre presente.
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Maria18112 28/12/2023

Chuva de Papel, a história de um jornalista com relações conturbadas, mas um ótimo histórico profissional (um clássico), mas também de uma senhora que perdeu muito, o vazio é tão grande que ela faz muito barulho. Tudo isso em meio a pandemia.

Vale a pena a leitura, mas não me envolvi muito com a história.
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anna v. 23/06/2023

Palmas para Martha Batalha!
Eu adorei este livro. Martha Batalha captou tão bem o espírito desses personagens que chegam à reta final da vida sem ter muito o que celebrar. Joel Nascimento, cínico, se achando muito mais importante e inteligente do que é, tendo que se sujeitar aos favores de quase estranhos. Glória, com sua vida coalhada de tragédias, um misto de cinismo, realismo e otimismo fácil de identificar em pessoas conhecidas. E Aracy, a vizinha, com sua vida toda de excessos. Todos unidos em suas solidões.
Mas um personagem memorável deste romance é o Rio de Janeiro, cru e sem glamour, mas marcante e inexorável, um fardo e um motivo de júbilo ao mesmo tempo.
Senti forte a herança de Nelson Rodrigues, adaptada ao nosso tempo.
Recomendo muito, em especial aos jornalistas e aos cariocas.
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