Resenhas - De volta aos anos 90

lariss 04/11/2023

É um livro que gostei bastante. Sou suspeita pra falar porque se eu pudesse, leria todos os livros com essa temática de viagem no tempo, mas foi uma delicinha viver as cores desse, sentir os anos 90, apesar de eu não ter os vivido. Tirando o fato de que tem uma vibe bem meninas malvadas.

maria 11/01/2024

Perfeito, virou favorito!
Primeiro de tudo, QUE LIVRO INCRÍVEL!
agora, indo para a resenha de fato, fico muito feliz de ter conhecido e dado uma chance para esse livro

ManuelaNunes 27/04/2024

Que livro perfeitoooooo, ainda não superei ele mds, mas vamos lá. Eu sabia que nos anos 90 existia preconceito, mas não que era tantooooooooo assim sabe, tipo, até a professora, era preconceituosa, eu sei que ainda existe muitas pessoas assim, mas esse livro me deu um novo olhar para essas situações.
Achei incrível a história abordar essa relação de mãe e filha, as vezes a gente vê que os nossos pais não nos entendem, mas a gente tenta entender eles? É muita coisa pra se pensar...
Adoreiiiiiiii esse livro, quando eu percebi que já estava acabando comecei a ler mais devagar pq não queria acabar ele, mas fazer oq né.
Simplesmente ameiiiii é um dos meus preferidos da vidaaa

Brunaavargas 29/02/2024

Que história, leitura e livro gostoso de ler. E além disso, como é incrível ver o conflito e as diferenças entre as gerações. A gente tem uma mania de ver nossos pais como super humanos, mas esquecemos que eles tem suas dores e que existia uma via pra eles antes de nascermos. É lindo ver essa compreensão sendo formada e como o amor nos encontra nos momentos mais variados.

erialm 29/02/2024

Ainda bem que eu tenho terapia às quartas
Qualquer garota que tenha problemas com o relacionamento com a mãe vai ser atingida por esse livro. É uma leitura leve, algo que veria na sessão da tarde, mas é tão complexo e profundo, machuca lá na alma.

Eu me vi muito na Sam, os pensamentos atuais, a incompreensão em relação às reações da mãe, do sentimento de estar perdida na pressão da vida tão jovem. A autora transmite muito bem essa jovem atual, e o contraste com a mãe... cerejinha do bolo.

O problema geracional no relacionamento de mãe para filha é muito bem tratado. E eu me senti mal por todas as vezes que fui dura com a minha mãe, e imaginei o que faria na situação de poder voltar no tempo e ver como minha mãe lidava com a sua própria mãe. A gente não tem culpa, somos pessoas diferentes, em tempos diferentes, pensamentos quase que complemente opostos. Mas é a vida, " ? Sou igual à sua avó no sentido de que tudo o que faço é pela sua felicidade. Mas percebo que às vezes temos ideias diferentes do que isso quer dizer." E é isso, sabe?

Fico feliz que teve um final feliz. Aquece o peito, um abraço que toda criança interior precisa.

O romance entre Sam e Jamie foi bem simples, algo só pra dar uma emoçãozinha diferente no meio desse tornado familiar. Foi fofo, achei bacana porque a trama também traz essa questão de relacionamentos amorosos que não nos encaixamos e tá tudo bem sair. Jamie é um amorzinho e encaixou muito bem com a Sam.

Sobre a tradução, gosto de ver uso de linguagem neutra de forma sem criar grande questão sobre isso. Acho que é o segundo livro que vejo fazendo o uso, e foi ótimo.

P.S.: um beijo dona Jo, cuida bem da empresa do BTS, tu arrasa, meu bem.

carol (taylor's version) 15/05/2024

Gente eu não dava nada por esse livro, decidi ler pq gostei da capa, empurrei a leitura com a barriga pq não tava rendendo até chegar em 50%.
Da metade do livro pro final o livro ficou incrível, tanto que no último capítulo, quando a sam encontra o Jaime eu quis surtar e gritar muito.

UM LIVRO BOM DEMAIS!!!!!

Pati 08/12/2023

De volta aos anos 90
Primeiro contato que tenho com a autora, e posso dizer que Maurene Goo já me ganhou com essa deliciosa viagem no tempo adolescente.
De volta aos anos 90 (Throwback, no original) traz a história de três gerações de mulheres coreanas. Para melhor entender sua relação com a mãe, Samantha é enviada para 1995; e pode assim conhecer Priscilla, sua mãe na versão adolescente e o relacionamento desta com sua própria mãe, a avó de Samantha.
O que começa como um livro young adult de temática adolescente se abre para questões complexas nas relações familiares. Samantha tem a oportunidade de tanto entender o desenvolvimento de sua mãe e as questões que a levaram aos seus conflitos; quanto a de acompanhar as dificuldades da avó coreana em solo americano, sua amada ?halmoni?. Acaba voltando no tempo para entender a si mesma, para se situar no próprio mundo.
Nessa viagem, a autora ainda nos brinda com momentos divertidos e gafes temporais, uma visão muito ampla da cultura coreana, e muita leveza nas reflexões sobre nossas escolhas e prioridades na vida.

sunsetwizard 03/01/2024

Foi uma experiência maravilhosa ler esse!
Não costumo dar muita bola pra romances, mas esse foi demais! Adoro a temática voltar no tempo e poder alterar algumas coisas aqui e ali, principalmente se a alteração for na vida da sua mãe.
?Sei que parece que vocês duas vivem em planetas diferentes. E sei como parece que ela não liga para os seus sentimentos, só para os próprios problemas.? Quando você é filha de uma mulher que (infelizmente) sofreu as consequências de preconceito ou quer que você seja sua melhor versão. Nesse livro Maurene Goo explora a maternidade e também a pegada preconceituosa com coreanos-americanos dos anos 90, o desprendimento da mãe da própria cultura devido à xenofobia. É um livro sobre preconceitos, maternidade e além de tudo sobre como não podemos alterar a essência de nossas mães, mas podemos mostrar a elas como podem ser amadas.

Ludmila 10/01/2024

Eu simplesmente devorei esse livro! Samantha e sua mãe Priscilla tem um relacionamento cheio de tensão. Até que um dia, após sua queria avó entrar em coma, elas tem uma briga horrorosa e Sam fica sem transporte para a escola.
Ao pedir um carro de aplicativo, acaba voltando no tempo e indo para e. 1995, na mesma escola que sua mãe estuda. Acredita que sua missão é ajudar a mãe a ser rainha do baile, já que acha que foi a partir daí que surgiram as tensões entre Priscilla e sua avó.
A história é conduzida de uma forma incrível, e, confesso - chorei no final. Fala tanto sobre expectativas, laços familiares, formas de amar.
Mas, pra mim, a principal mensagem é que não sabemos quais foram as experiências que nos levaram a determinada forma de agir e pensar.

Mariana 28/01/2024

Olha só, é uma leitura boa, não é o que esperava, mas foi divertido.

A capa realmente me chamou atenção, pois belíssima, mas eu esperava uma mistura de ?Uma sexta feira muito louca? com ?tudo em todo lugar ao mesmo tempo? e recebi mais do mesmo: uma obra que já vimos 1000 outras vezes. Filmes, livros ou séries em que mães e filhas tem problemas de relação, mas magicamente a adolescente é enviada ao passado ou troca de lugar com a mãe e uma entende as dificuldades e aflições uma da outra e tudo fica bem no final.

O livro poderia ser menor? Absolutamente, mas apesar de tudo isso, é uma leitura muito fácil de ser feita, leve e gostosa (literalmente pra fazer como fiz, num feriado sem absolutamente nada pra fazer em um dia chuvoso, pegar um livro despretensiosamente pra passar o tempo) você nem vê o tempo passar. Os últimos 20/25% realmente foram legais, o plot do Jamie foi inesperado, mas interessante de acompanhar.

Acho que a única coisa que difere essa leitura dos demais produtos com esse plot são as referências (todas possíveis, de BTS a Obama) e o protagonismo amarelo. As discussões sobre imigração e racismo são sutis, mas trabalhadas de forma bem interessante. O par romantismo também é uma pessoa racializada e esse protagonismo em todas suas nuances são bem interessantes. E claro, tudo dá certo no final.

Bom, é isso, ele não é uma grande obra da literatura, mas é um livro gostosinho e divertido pra curtir sem nenhuma preocupação.

site: https://thefeministpatronum.com/2024/01/29/de-volta-aos-anos-90-um-cliche-digno-de-sessao-da-tarde/

Carolfreitasnf 26/05/2024

De volta aos 90
A ideia do livro é ótima e tinha tudo para dar certo, mas infelizmente deixa muito a desejar. São sete capítulos de introdução que não acrescentam quase nada, só mostram que a personagem principal é extremamente chata, quase insuportável, e que a relação dela com a mãe é péssima.

Sam, a personagem principal, é irritante e superficial. As questões políticas e sociais são jogadas de qualquer jeito, sem desenvolvimento. Ela parece a típica adolescente militante que não entende pelo que está lutando, parecendo mais que quer contrariar alguém do que realmente se importa com as causas.

As discussões políticas e sociais que a autora levanta ou tenta levantar têm a profundidade de um pires. São causas importantes, mas que são mal utilizadas, a autora não dá profundidade a elas e a sensação que nos passa é a que eu mencionei acima, de que a Sam não entende pelo que está esbravejando.

O lema da personagem de que coisas são apenas coisas e que ela não é apegada a coisas e sim a pessoas pra mim soa como o típico discurso de gente privilegiada que nunca teve nenhuma necessidade ou privação na vida, além de desleixo.

Impressão essa que super se confirma quando ela volta no tempo e começa a comparar a vida da mãe com a dela. A Sam é uma adolescente chata, mimada e sem nenhuma consciência dos privilégios que tem.

E assim, eu nem tô criticando o fato dela ter privilégios não. Mas o fato de ser uma pessoa tão alienada ao ponto de sequer enxergar esses privilégios.

Sei lá, mas eu não consigo comprar a história de que uma adolescente que se diz tão polotizada em pleno 2025 (o livro se passa em 2025 e 1995) não tenha o mínimo de noção sobre como era a vida da família 30 anos antes e como era muito mais difícil do que a dela é no presente.

Apesar de ser uma adolescente cheia de privilégios, ela não reconhece as vantagens que tem e precisa voltar 30 anos no tempo para entender o básico. Fora que o plot do livro é bem previsível; assim que Jamie aparece, já dá para adivinhar o que vai acontecer. Além disso, tanto Jamie quanto Marge são personagens muito mal aproveitados.

Sem falar que a autora perdeu uma grande oportunidade de usar referências culturais dos anos 90, como música, cinema e TV e eu confesso que pra mim essa foi a parte mais dolorida, porque era pelo que eu mais esperava nessa história, REFERÊNCIAS AOS ANOS 90!

Sinceramente, li livros que não se passavam nessa década e tiveram mais referências que esse.

A leitura é muitas vezes atravancada e arrastada, tornando difícil manter o interesse na história. E quando a personagem retorna ao presente, nada é explicado; os desdobramentos da viagem ao passado são muito mal mencionados. Tem pontos que ficam simplesmente sem uma finalização e outros que poderiam ter sido muito melhor explorados e não foram.

Enfim, não é o pior livro que li este ano, mas com certeza é um dos mais fracos.

netuno 01/03/2024

O futuro é nosso.
PQP !!! QUE LIVRO BOM !!!

Estou tão apaixonada nessa história, e estive tão apaixonada enquanto lia, que gostava de absorver cada detalhe sobre o livro, demorava mais que o normal para passar página, por que não queria acabar de ler.

Tem algo pessoal nesse amor todo que tive pelo livro, eu sei, mas eu sou obcecada por histórias de viagem no tempo, e essa é TÃO PERFEITA !

Me apaixonei por todos os personagens, mas Priscila Jo e Jamie foram os meus preferidos, amei a Sam, apesar dela ter sido bem chatinha uma parte da história.

A relação da Priscila e da Sam me deixou tão emocionada que cheguei a chorar no final do livro.

E O ROMANCE É PERFEITO !! eles tem uma química linda.

Acredito que tenha facilmente se tornado um dos meus livros preferidos. Queria poder esquecer toda a história para ler novamente já

B3cca 23/04/2024

Oq foi isso meus amores?
Nossa, que livro incrível. Simplesmente adorei essa leitura, essa história me cativou de uma forma que literalmente não aguentava e lia durante as aulas chatas (ou seja, basicamente quase todas)
Você não tem noção do quão bom é, foi incrível ver como a Samantha se adaptou aos anos 90, e como ela foi parar lá. Sério, apesar de ser uma leitura bem adolescente, descontraída e tals, é uma leitura necessária. Necessária para entendermos um pouco mais de como é importante valorizar nossa família. De que nossos pais fazem as coisas pensando no nosso bem de acordo com a vivência deles.
Tem uma pegada bem meninas malvadas... Bom, resumindo, foi incrível. E o Plost me pegou de surpresa, eu AMEI.
(O primeiro beijo do casal foi literalmente na última página.)

@emcadacapa 19/01/2024

Um bom livro!
Samantha não possui uma boa relação com sua mãe, e chegando nesse período de Baile parece que tudo está piorando. Até que após sua avó sofrer um infarto e Sam gritar que odeia a mãe tudo vira de cabeça pra baixo. O que houve? Bom, um taxi esquisito, com uma motorista maluca e ao descer Samantha parece estar no passado?!.

De Volta aos Anos 90 vai abordar bastante a relação entre mãe e filha de uma forma um tanto diferente. Já que para conseguir entender mais a mãe e sua família, Sam vai precisar vivenciar a adolescência da mãe nos anos 90. Sim, temos aqui viagem no tempo! Outro ponto dessa relação familiar é Sam e sua avó, a coisa mais linda e fofa elas duas.

Outro ponto abordado é a questão asiática na América em ambos os períodos em que a história é ambientada. Como alguns lutam para manter viva suas raízes e outros preferem se misturar ao lugar e as pessoas ao redor.

O fator viagem no tempo é divertido e possui uma reviravolta ali, mais ou menos na página 300. Sam precisa fazer com que sua mãe seja coroada a rainha do baile, ela acredita que foi por isso que voltou no tempo.

Temos um romance tímido depois do meio do livro, nada com muito foco, mas mesmo assim bem bonito, principalmente nos momentos finais.

De certa forma eu consegui me conectar pouco com a história, não achei ruim, mas também não achei maravilhosa, ficou naquele meio termo e com altos e baixos. As partes divertidas me instigaram mais, assim como os momentos de choque cultural de Sam com a mãe em meio ao ano de 1995. Queria que o desenrolar da história tivesse um pouco mais de foco.

chungkinggirl 03/12/2023

"O passado nunca deixa a gente. Para o bem ou para o mal."
Que leitura fantástica, favoritado!

A primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi a capa. Que. Coisa. Mais. Linda! Sério, a Seguinte fez um trabalho incrível nessa edição brasileira, tão de parabéns.

Segundo que eu amo esse plot viagem no tempo/loop temporal, até agora não encontrei um livro com essa premissa que fosse ruim, me convenci rapidinho de que iria ler. E pra ficar ainda melhor todo o resto da história também é maravilhoso. Leitura inesquecível essa.

Sam é uma adolescente que constantemente bate de frente com a mãe, Priscilla. Por outro lado, tem uma relação muito especial com a avó. Quando a avó fica doente, e ela e a mãe tem uma briga feia, Sam pede um táxi e acaba parando nos anos 90. Até aí tudo bem, só que ela acaba encontrando ninguém menos do que Priscilla adolescente. Entre campanhas pro baile de boas-vindas e crushes em garotos do passado, Sam precisa tentar consertar as coisas com a mãe e a avó em 1995 pra evitar mais problemas no futuro.

Sério, eu amei a dinâmica entre Sam e Priscilla. Obviamente existe uma tensão constante entre as duas, a clássica relação em que a mãe não entende a filha e vice-versa. Não sei se foi a idade, mas me vi entendendo muito melhor as questões da Priscilla do que as da Sam. A relação dessa última com a avó é muito linda e tocante, mas o mesmo não pode ser dito da relação com a mãe. Isso vai mudando gradualmente ao longo da história e ver a Sam se tornando amiga da própria mãe foi tão satisfatório que botou um sorrisão no meu rosto.

Em segundo plano temos também um romance que atravessa épocas. São fofíssimas as interações entre Sam e Jamie, o garoto novo. Eu juro que fiquei de coraçãozinho apertado pelo relacionamento (aparentemente condenado) deles, não tinha como dar certo. Porém esse é um romance e claro, tinha que ter alguma reviravolta, né? Sem querer dar muito spoiler, mas fica tudo bem! hehe

A história termina tão bem, foi uma conclusão perfeita pra uma trama que envolveu e encantou desde o início. A viagem no tempo não foi só pra tentar consertar as dinâmicas familiares, mas também uma oportunidade pra Sam reconhecer os próprios erros e tentar entender melhor as atitudes da mãe - e da avó também. Amei, amei, amei. Não poderia recomendar um livro mais legal, divertido e romântico que esse, leiam!