Resenhas - Palavras que Aprendi com a Chuva

ig0r132 28/04/2024

Uma caminhada intensa com Nori, do inicio ao fim
Em Palavras Que Aprendi Com a Chuva, conhecemos Nori.

Inicialmente uma menina de 8 anos que tinha sido abandonada pela sua mãe e ficou aos cuidados de sua avó.

Acompanhamos a evolução de sua vida e um fato em comum em todas as épocas apresentadas é o sofrimento e vários acontecimentos ruins que acontecem com a mesma.

Sempre que a vida de Nori começa a se tornar um pouco feliz, algo trágico acontece.

A história gira em torno de familia muito poderosa de Quioto. Tudo acontece por causa do vínculo de Nori com essa família... desde o sentimento fortíssimo pelo seu irmão como ações super questionáveis pensando em alterar a forma como essa familia vivia.

É uma leitura muito intensa e deveras triste... porém uma leitura fluida... que prende demais o leitor.

Soares 15/04/2024

?No dia em que Nori deixou o Japão, o céu chorou.?
Este romance desdobra-se nos cenários do Japão pós-Segunda Guerra Mundial, entrelaçando-se à jornada de Nori, descendente de uma nobre japonesa e de um soldado negro americano. Abordando temas complexos como identidade, pertencimento e as vicissitudes do racismo, a obra desenha com delicadeza e acuidade as provações enfrentadas pela protagonista, que encara os desafios com tenacidade.

Abandonada por sua mãe, Nori encontra-se submetida aos maus-tratos de uma avó negligente e abusiva. Por fim, encontra conforto na amizade com Akira, cujo apoio a auxilia na redescoberta de sua própria identidade e na superação dos tormentos do passado.

"Aqueles que perderam um amigo ? ou tiveram a felicidade de encontrar uma família ? irão se encantar por esta bela narrativa", afirmou Malala Yousafzai, ativista e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.

"Palavras que Aprendi com a Chuva" é um romance sensível que penetra fundo em nossos corações e almas, recordando-nos da importância da aceitação e da esperança. Uma narrativa inesquecível, que ecoará em nossa memória como uma lembrança ao mesmo tempo doce e dolorosa, mas, sobretudo, inspiradora.

Ana Claudia 14/04/2024

Noriko tem 8 anos e é filha ilegítima de uma japonesa com um soldado negro americano. Ela foi deixada na porta da casa de sua avó materna pela sua mãe.

Com toda a sua inocência, Nori se vê completamente sozinha em uma mansão. Yuko, sua avó, é uma megera que a tranca no sótão da casa e faz várias restrições a criança. Yuko a deixa aos cuidados de Akiko, a empregada da casa. Yuko não mora na mansão e visita a neta uma vez por mês e quando está lá a violência física e psicológica que ela faz com Nori a deixa assustada e calada. Nori aceita tudo o que a avó faz calada.

Nori fica na mansão por alguns anos na companhia de Akiko até que, um dia, Yuko avisa que ela vai receber uma pessoa que vai morar ali, mas que ela não poderá importuna-lo nem dirigir-lhe a palavra. Akira é o garoto que vai morar na mansão e Nori fica imensamente feliz por tê-lo lá. A música e o violino vão unir os dois.

Ao completar 13 anos, Nori já sabe um tocar violino e está feliz na companhia de Akira, mas Yuko a vende para um casal que alicia crianças. Nori vai embora e sua vida muda completamente.

Uma história que te faz prender o fôlego. A trajetória de Nori é triste e sofrida. Desde criança ela só quer se aceita e amada por ser quem ela é. Desde criança ela luta para sobreviver em uma dinastia antiga, ao racismo e a constante rejeição. A narrativa é densa e que traz uma mistura de emoções. Gostei muito da história.

KD.leitura 13/04/2024

Trajetória emocionante
A trajetória da pequena Noriko é marcante e cheia de muitos ensinamentos. Batalhas e obstáculos envolve esta história que acima de tudo é marcada pelo amor.

Noriko luta pelo reconhecimento, por carinho e por atenção, afinal não tem culpa alguma de ser quem ela é.
É uma trajetória muito emotiva, marcada pelo racismo, por abusos e por um grito de socorro pela discriminação da mulher num sistema de uma antiga dinastia, em um mundo que não foi feito para ser gentil com o diferente.

O título em si, esperava que fosse mais abordado na história, pesquisei algumas abordagens sobre a chuva na cultura japonesa e um provérbio diz que "Após a chuva, a terra endurece" , que as adversidades nos fortalecem e nos deixam mais fortes! E assim, foi com Nori!

Um livro que deixa muitas reflexões!!!

P.S.: Gostaria de um epílogo para conhecer um pouco mais sobre a vida de Nori Após suas decisões, sobre seu filho, sua vida amorosa, enfim....

Lorraine.Paola 10/04/2024

Triste
Confesso que o final me deixou extremamente triste, como é difícil nos livrar das correntes de que nos aprisionaram por toda vida. Achei extremamente pesado e triste, muito triste.

Rosana Miyata 08/04/2024

Uma história de ficção, mas que bem podia ser verdade, é bem realista o enredo.
A escrita é excelente e me prendeu desde o início, mesmo eu já imaginando muitas das coisas que aconteceram.
Fiquei triste e chocada com a história e derramei algumas lágrimas pelo caminho; era um livro que tinha tido para ser um cinco estrelas e favoritado, estava caminhando para isso se não fosse o final...na minha opinião o livro ficou sem conclusão, caberia ali um epílogo.

@Umpouquinhodemim 25/03/2024

Um leitura emocionante
Com uma leitura emocionante que prende o leitor do início ao fim, oferecendo uma jornada marcante e encantadora que ressoa muito além das páginas do livro. É uma história que fala sobre superação, esperança e a busca por amor e aceitação.
A jornada de Nori é marcada por uma série de obstáculos e batalhas, mas também é permeada por momentos de afeto e conexão emocional, uma obra que mergulha profundamente nas emoções e nos desafios enfrentados pela protagonista, proporcionando uma experiência cativante e envolvente para o leitor.

Thuco 22/03/2024

Não gostei tanto quanto achei que gostaria
A Nori é uma menina cheia de medos(com toda razão) e vem de uma família tradicional japonesa. Ela está sob supervisão da sua odiosa avó, que a detesta por ser filha de uma traição.
Enfim?
Achei a escrita um pouco repetitiva em alguns momentos.. descrições iguais para os sentimentos e locais, mas tá? Não é nada perto do rumo da narrativa? mais especificamente do final.
Nós acompanhamos a Nori, vemos tudo que ela sofreu e passou na mão da família. Na mão da maldade.. eles a odiavam com todas as forças!
A única pessoa que gostava realmente dela era seu irmão Akira.. mesmo com um gosto amargo na boca sabe?
Eu acho que o Akira abusa um pouco do amor que a Nori sente por ele. Ele a trata mal em vários momentos?
Akira dizia que iria trazer a família para ?a modernidade? mas em muitos momentos ele age
exatamente como não deveria e jogava coisas na cara da Nori como se ela tivesse culpa dos traumas ou do passado.
Akira era muito prepotente ! Você ser bom em algo não significa que não pode elogiar a sua irmã que está se esforçando.. Ele poderia ter a tratado diferente, e isso não a faria mais ou menos pior. (Ela é muito co-dependente dele, mas não vou me aprofundar disso, até mesmo pq ?da pra entender?).

Após a morte do irmão ela vai conhecer o mundo. Exilada pela avó do seu pais natal.

Nori viveu tudo que viveu, perdeu tudo que perdeu e repetindo. Era odiada pela família dela(sendo até vendida a um bordel e o avô armar o assassinato dela, mas que matou o irmão dela)..

Mas no final, a Nori escolhe ficar no Japão com a avó que a odeia, pra herdar tudo que ela sempre odiou e que odiou ela. Deixando o futuro marido que a ama realmente pra trás(e o filho ser bastardo também) e a sua amiga que a amou arduamente pra trás. (Quem garante que a Nori no futuro não vá fazer igual a mãe.. até mesmo pq lemos os diários da mãe dela e víamos que ela também gostava muito dos filhos e fez tudo que fez?)
Oiii?

Só quero dizer que, sabemos que a Nori não gosta da vida dela no Japão. Tanto que ela diz ?ter que se acostumar com aquela vida? não foi exatamente o que a mãe dela tentou fazer??? Enfim?

Sei que tudo que falei pode ser uma questão cultural e tals, mas a história toda mostra que eles não ligavam tanto pra cultua assim(tanto Akira quanto Nori).. logo, eles escolheram sim dentro do universo criado.

Muita coisa em aberto: a mãe da Nori, o bordel vendido e todos lá dentro(inclusive aquela amiga dela que vivia lá), todos que gostavam da Nori ficaram com o final em aberto.

Enfim, gostei do livro, mas não tanto kkkkkk e o final, oh god?

Tem outras coisas que não gostei, mas vou parar por aqui..
Caso tenha lido, me conte o que achou ??
Vamos conversar sobre ?

Cleiber 03/03/2024

Divino
No começo eu achei meio arrastado, porém ainda assim é uma escrita que te prende muito, pois a partir das primeira cena você já quer mergulhar de vez na história para ver o desenrolar dela. Eu gosto muito da mudança de pontos de vista e ao mesmo tempo do estilo de narração, é algo que fez a história ter mais construção e um estilo próprio. Os personagens são muito cativantes e intensos, complexos e reais. Eu amo o desenvolvimento de cada um ao longo da história; suas personalidades funcionaram bem demais em relação ao contexto do livro.
Amo a ambientação daqui. Eu amo o jeito de como a cultura japonesa (especialmente naquela época) é explorada de forma esplêndida e não estereotipada, além dos costumes e trejeitos da sociedade naquele tempo. É algo que autora soube trabalhar muito bem.
Só teve uma coisa que me incomodou: o final. Se não fosse por ele, eu teria dado cinco estrelas e talvez o consideraria favorito, porém não foi o que aconteceu. Tentei, e eu juro que tentei engolir as últimas escolhas da protagonista, mas infelizmente não consegui; fiquei completamente indignado!
Mesmo com a minha frustração, é um livro ótimo e que vale a pena ler se você gosta de sofrer (assim como eu)

Laisy.BArbara 29/02/2024

A história começou absurdamente boa, eu não conseguia parar de ler, mas foi ficando chata e perecia um ciclo de tristeza. Não sei? comecei pensando que seria um livro favorito, mas me decepcionou um pouco

Jenn 19/02/2024

Que doideira ler esse livro.
Eu comecei esse livro com MUITAS expectativas. Tudo parecia muito legal, o cenário histórico, a protagonista e as dificuldades dela, o drama familiar o poder da união de irmãos... E depois ... Depois virou um caos.
Hahahaha
O que rolou ?
Virou uma novela mexicana sem pé e sem cabeça. Depois que aconteceu a fatídica morte do Akira... Pareceu outro livro. Me cansou ver Nori quase morrendo 50 mil vezes. O romance do nada com o Noah, pra ela desistir dele... o filho que ela optou por deixar como bastardo... ela fazendo o que a avó quis.... ????? Eu não entendi nada. .E que final de merda.
Odiei.

Lethicia.Coelho 14/02/2024

Tinha tudo, mas o um final apressado estragou
A história tinha tudo para ser linda e potente, o início e o meio do livro são fantásticos. Contudo, o final deixou muito, muito a desejar. Tive a impressão de que se queria acabar logo com o livro.. e isso foi frustrante demais, demais!!!! Havia muito espaço para desenvolvimento e até maturidade das personagens! O que aconteceu com a Alice? Com o Noah? Com a Kiyomi? E até com a Miyuki.. com a venda do bordel, seria possível reinseri-las na história..
A própria Noriko.. o que será dela? E a mãe?

Alle_Marques 07/02/2024

Amaai
...
"Eu sinto essa vida
Dolorosa e insuportável
Mas não posso fugir
Já que não sou um pássaro"
...
A história é interessante, diferente e imersiva, é boa de acompanhar e os personagens são únicos e bem desenvolvidos, a escrita é sensível, quase poética, bem exagerada as vezes, bem mais sentimental do que era necessário e isso prejudica um pouco o ritmo, mas prazerosa de ler mesmo assim e apesar disso.

A Nori é uma protagonista em constate mudança, crescimento, é fácil se irritar por algumas de suas atitudes, como a passividade, por exemplo, mas também é fácil de entender suas motivações, é fácil se colocar em seu lugar e inevitável se sentir sufocado em meio a tantas violências e provações. Akira, por sua vez, é um mistério do início ao fim, ele é complexo e cheio de camadas, além de ser bem difícil de decifra suas reais intenções e seus objetivos, especialmente em relação a irmã, ele é um personagem profundo, cativante e foi de longe meu favorito. A relação dos dois, então, nem se fala, é o ponto alto da obra. É uma história de amadurecimento, de descobertas e injustiças, é por vezes dolorosa, mas por vezes reconfortante. É uma jornada única e marcante.

Sobre o final, pensei bastante a respeito dele e depois de muito pensar, a conclusão que cheguei foi que: não, não foi ruim, a Nori teve, enfim, o reconhecimento que merecia, a justiça estava sendo feita e ela estava caminhando para ocupar o seu lugar no mundo. Porém, a forma como isso aconteceu, como foi executado e o caminho que a história trilhou até chegar lá, isso sim foi ruim e desnecessário, poderia ter sido bem melhor pelo bem da obra como um todo, teve muitos elementos que poderiam ser descartados, além de umas contradições que incomodam bastante, como, por exemplo, a protagonista ter um único objetivo na cabeça, o de mudar as coisas, quebrar as tradições, mas acabar executando essas mesmas tradições, fazendo exatamente o que esperavam dela e disposta a prejudicar outros — seu próprio filho, principalmente — da mesma forma como ela própria foi prejudicada.

Alguns outros pontos que me incomodaram bastante, foi (1) a desconexão do título com a história, (2) o único grande problema dos japoneses ser o fato da Nori ser uma bastarda e não por ela ser negra, além de deixar um pouco de lado a busca pela identidade que deveria acompanhar a protagonista (3) e o esquecimento da autora, e consequentemente da personagem, em relação a algumas coisas que aparecem na história.

Em partes: (1) Pelo título, é meio obvio de se imaginar que a chuva vai ser uma personagem importante para a jornada da Nori, mas isso não acontece, ela mal é citada e quando aparece não faz jus ao título, além de mal se dá ao trabalho de se conectar com as explicações dos tipos de chuva presentes no final da obra da DarkSide.
(2) Nunca fui ao Japão, então não posso afirmar como as coisas são por lá, mas é bem difícil de acreditar que um país que passou centenas de anos isolado e com uma história recente horrível com estrangeiros (segunda guerra, Hiroshima e Nagasaki), em plenos anos 50 e 60, aceitavam uma japonesa negra, mas não aceitavam uma bastarda. É logico que o livro tem sua dose de abordagem ao racismo (os vários comentários depreciativos da Nori em relação a si mesma, suas questões com o cabelo e os banhos de alvejante, por exemplo), mas considerando o contexto, é tão raso que chega a ser estranho. Porém, como disse, nunca estive no Japão, então não posso afirmar que essa abordagem está perto ou longe da realidade, foi apenas a impressão que fiquei. Além disso, o livro também perde bastante em profundidade na hora de trabalhar a identidade e ancestralidade com a protagonista, seria ótimo ver ela explorando e buscando conhecer melhor esse seu outro lado como uma mulher, não só japonesa, mas negra e meio americana também.
(3) A quantidade de pontas soltas incomoda bastante, uma das principais delas é o total esquecimento do bordel na história, ele e suas personagens não aparecerem de novo, eu entendo, mas não serem nem citados, nem lembrados, nem pela protagonista, nem pela autora, isso sim é estranho. É um dos momentos mais importantes da vida da protagonista, ela faz uma amizade importante e uma das primeiras da sua vida, mas depois que vai embora nunca mais pensa a respeito, nem se dá ao trabalho de ir atrás da amiga para saber como ela está, isso é incoerente, até porque, para que introduzir elementos em uma história, criar personagens e tramas, se não pretende dar um desfecho pra eles depois?

Enfim, foi um livro difícil de decifrar e resenhar, não por ser difícil, não é, mas porque apensar de tantas ressalvas, tantos incômodos e conseguir pensar em mais críticas do que elogios, ainda assim, gostei bem mais do que pensei ser possível, embora não consiga dizer exatamente o porquê. É uma história que vale a pena conhecer apesar de tudo.
...
[...] "Mas pense!", Kiyomi explodiu e, por fim, as lágrimas caíram. Correram por suas bochechas pintadas de vermelho e se agruparam em sua clavícula. "Pense que tipo de mulher você poderia ser."
Nori nunca tinha, por um único segundo, pensado em que tipo de mulher poderia ser.
"A senhora... a senhora me disse para me resignar."
"E agora estou dizendo para você lutar." [...]
...
1° Livro de 2024, 1ª Resenha de 2024
Desafio Skoob 2024

Val Herondale 02/02/2024

Comovente?
Esta obra proporciona uma experiência emocional e cativante, prendendo o leitor do começo ao fim. A trajetória de Nori é uma jornada marcante e encantadora, repleta de obstáculos, batalhas e afeto. A escritora habilmente entrelaça a trama, envolvendo o leitor em cada folha, cada sentimento, cada particularidade. É inegável não vivenciar a tristeza e o isolamento de Nori, assim como a ansiedade em sua busca por reconhecimento e carinho.

Rosa282 01/02/2024

Emoção, reflexão, denúncia e força.
"Palavras que aprendi com a chuva", uma construção narrativa densa, no sentido dos questionamentos e denúncias presentes em suas camadas. É emocional, pois traz a trajetória de uma vida, da infãncia à idade adulta numa luta constante pela sobrevivência e sanidade física-mental e emocional. Denuncia o racismo estrutural, a hierarquização sócio econômica , o persistente patriarcado, que coíbe as vozes das mulheres. Entretanto, mesmo o texto expõe a força que há na empatia, na valorização e respeito, impulsionando outra forma de agir e pensar, representados pelo personagem Akira, meio-irmão da protagonista principal da narrativa. Ele se torna a base da mudança em Nori. Embora ambientada no Japão, se desenvolvendo do período de 1930 até o final da década de 1960, as discussões e denúncias não se referem apenas ao Japão, mas a sociedade global repercutindo na contemporaneidade. O texto nos chama à reflexão, um olhar para a nossa época e para as nossas ações. Essa resenha simples não é capaz de esgotar as camadas de informações e discussões importantes presentes nessa narrativa. Indico a leitura desse livro, mas alerto que não haverá 'romance clichê ' ou um enredo épico, porém ao término dessa leitura, se vc se permitir, já não será a mesma pessoa que a iniciou, talvez alguém muito melhor.