A terra dá, a terra quer

A terra dá, a terra quer Antônio Bispo dos Santos




Resenhas - A terra dá, a terra quer


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Fabiana.Ferreira 24/05/2024

Leitura maravilhosa e muito reflexiva, Antônio Bispo é um quilombola e nos brinda com sua sabedoria e ancestralidade
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Camilemariaa 21/05/2024

Leitura essencial p quem se importa consigo e com os outros
Que bom que Nêgo Bispo foi designado a compartilhar a oralidade dos saberes dos seus antigos conosco que não temos nossos antigos a quem recorrer! Essa foi uma leitura que acende coisas dentro, e vai nos desamarrando das correntes de pensamentos colonialistas! Gostei muito ????
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Karol 20/05/2024

Nego Bispo é um espetáculo
Tanta sabedoria, tanto amor que é até difícil acreditar que cabia num corpo tão franzino. Neste livro, Antonio Bispo fala da relação dos viventes com a terra e de como os homens e as cidades desequilibraram essa comunhão tão profunda. Aborda ainda o conceito de contracolonialidade e a subversão necessária para vencer o capitalismo.
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Stefanny Barreto 18/05/2024

Perfeito e necessário!
Que felicidade em poder ler mais uma obra de Nego Bispo (intelectual e ativista do movimento quilombo). Nos mostrando, mais uma vez, o colonialismo ainda presente na sociedade contemporânea e a luta do seu povo.
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Raoni Pereira 12/05/2024

Na cidade grande só tem valor o que vira mercadoria
É uma obra que emana sabedoria ancestral através das palavras habilmente entrelaçadas por Nego Bispo. O autor desafia as convenções ao contar histórias que mergulham nas confluências da memória, da identidade e da resistência. Contrariando as narrativas coloniais, Nego Bispo nos convida a refletir sobre a contracolonialidade, destacando a importância da confluência entre as favelas e os quilombos para desafiar estruturas opressivas.

Com uma linguagem que mescla causos e reflexões profundas, Nego Bispo nos leva a questionar as noções de adestramento e colonização, ressaltando a necessidade de recuperar nossa agência e resistir aos sistemas de opressão. Sua narrativa não segue uma linearidade convencional, mas sim uma circularidade que reflete a essência da vida, com começos, meios e recomeços constantes.

Ao abordar temas como a privatização da terra, a alienação humana e a valorização da cultura popular, Nego Bispo nos convida a reconectar com nossas raízes e a buscar formas de viver em harmonia com a natureza e com nossas comunidades. Sua mensagem ressoa como um rio que continua a fluir, mesmo diante das adversidades, convidando-nos a encontrar força na confluência e na resistência coletiva.
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malubsballarotti 23/04/2024

"Somos povos de trajetórias, não somos povos de teoria. Somos da circularidade: começo, meio e começo. As nossas vidas não têm fim. A geração avó é o começo, a geração mãe é o meio e a geração neta é o começo de novo."

Esse livro é um grande contraponto do modo de vida quilombola em relação ao modo de vida colonialista. Para mim, a forma como Antônio Bispo dos Santos posiciona a arquitetura e a cidade e as interpreta como ferramentas que podem ser utilizadas na reprodução da lógica colonialista, trouxe um entendimento de crítica a uma determinada prática alienada da arquitetura e do planejamento urbano. Além disso, a narrativa, transformada a partir da oralidade, resgata um conhecimento tradicional que elucida conceitos que têm se popularizado na academia, como a ideia de ecologia, por exemplo.

Os trechos que falam da relação entre a comida, a casa e a comunidade vão ficar guardados comigo: projeto é se relacionar com a natureza para entendê-la.

Essa linda edição da editora ubu e da piseagrama apresenta as reflexões acompanhadas das xilogravuras de pássaros de Santídio Pereira, o que torna o conjunto ainda mais bonito.
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Mariana113 16/04/2024

Um livro revolucionário. Um tapa na cara da comunidade civilizatória e acadêmica. As reflexões sobre como ainda passamos por uma colonização, sobre o racismo ir muito além dos humanos e de nós humanistas termos na verdade medo de gente... Valem ler novo.
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lucaismaia 15/04/2024

Sobre saberes, saberes e saberes contracoloniais

"Nossa geração avó dizia que a gente planta o que a gente quer, o que a gente precisa e o que a gente gosta, e a terra dá o que ela pode e o que a gente merece. Então jogávamos todo tipo de semente no mesmo local e a terra fazia a seleção das sementes que ela deixaria germinar."
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duda 14/04/2024

Uma obra que discute afundo a questão dos Quilombos e da vida cotidiana de quem vive nele. Sobre os saberes ancestrais afro-indígenas do início ao fim, ressignificando tudo que se conhece pelo ser nascido nas grandes capitais.

Fala sobre o cotidiano do ser humano da cidade grande, passando pela perspectiva e pelas influências negativamente impactantes do colonialismo. Sobre a falta da confluência e do compartilhamento, sobre a falta do orgânico. Sobre como continuar a ser agora e para as gerações futuras, se baseando no Contracolonialismo.

SIMPLESMENTE SENSACIONAAAAL!!!
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valmir 13/04/2024

A Terra dá...
" O que é a cidade? É o contrário de mata. O contrário de natureza. A cidade é um território artificializado, humanizado. (...) Os humanos excluíram todas as possibilidades de outras vidas na cidade."

" Se um quilo de carne orgânica é muito caro, o pobre não pode comprar; e se o pobre não pode comer, não é orgânico. Orgânico é aquilo que todas as vidas podem acessar .O que as vidas não podem acessar não é orgânico, é mercadoria - com ou sem veneno."

" Processos colonialistas como esses tentam nos enganar transformando os nossos saberes em mercadoria ."

Perfeito! Leiam!
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Ninja 11/04/2024

Sabedoria pura
Que sabedoria fantástica presente em poucas páginas nesse livro de Nêgo Bispo!! Nossa sociedade tá longe ainda de conseguir apreender os conhecimentos de povos originários ou quilombolas como os pertencentes ao quilombo de Nêgo Bispo. Apesar de morarmos em mesmo solo brasileiro, parece que estamos completamente descolados da realidade deles. Nossa sociedade é pautada exclusivamente no desenvolvimento (ou falta de envolvimento, como diz Nêgo) e nossas relações sempre baseadas na troca (sempre fazemos algo esperando uma recompensa) ao invés do compartilhamento sincero de vivências que nos levaria à confluência das nossas existências.

Recomendo muito a leitura, ela nos mostra que existem sociedades com modo de vida completamente diferentes do nosso e intrinsecamente conectada com a terra e a natureza, ainda que no mesmo "território" brasileiro.
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emileandrade 06/04/2024

Com potência, urgência e ternura,
Bispo denuncia as atrocidades de uma realidade brasileira dita livre do colonialismo ao mesmo tempo em que cede colheradas de afeto com memórias do seu passado, do passado da sua gente, dos quilombos e de um Brasil com outros modos de vida.

?Somos povos de trajetórias, não somos povos de teoria. As nossas vidas não têm fim. A geração avó é o começo, a geração mãe é o meio e a geração neta é o começo de novo.?

A Terra Dá, A Terra Quer é uma compreensão.
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Camila.Ferreira 04/04/2024

Ensinamentos ancestrais
Que leitura incrível e cheia de cultura. Um deleite! Para quem procura algo para se informar e viajar no tempo ancestral, recomendo!
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Nine 27/03/2024

A terra quer, a terra dá
Livro poderoso, abrange esferas e panoramas muitos interessantes que confesso terem me despertado um estado de atenção a particular vida.
Aponta assuntos importantes e necessários, mergulhei tão profundamente na leitura que o devorei em pouco tempo, mas que o degustei devagar por cada página e pela arte ilustrada.
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