A livreira de Paris

A livreira de Paris Kerri Maher




Resenhas - A livreiro de Paris


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Vitoria 21/03/2024

História interessante
Estava esperando mais na verdade a leitura demorou a vingar , porém a nota da autora foi bem esclarecedora e a história da Shakespeare and company é fora de série.
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Igor 15/12/2023

"Mas liberté, égalité era fraternité triunfaram, e aqui, um lugar de intercâmbio entre os pensamentos inglês e francês, podemos desfrutar dos regalos da paz: literatura, amizade, conversa, debate. Que possamos apreciá-los por muito mais tempo e que eles, em vez de armas de fogo e granadas, se tornem as armas de novas rebeliões."
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hadba_reads 03/04/2024

Eu nem gosto de Paris
Ganhei esse livro de aniversário e foi um dos presentes mais legais que eu recebi.
Eu sou muito hater de Paris, mas lendo esse livro fiquei com muita vontade de voltar.
Queria matar o James Joyce de vez em quando.
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Santiago 08/04/2024

Este é, certamente, um livro tão peculiar quanto a vida da protagonista, Sylvia Beach. Embora ela tenha sido uma surpresa positiva para mim, não posso dizer o mesmo sobre o livro.

Antes de mais nada, temos que esclarecer que esse livro é um romance biográfico que, e a própria autora admite no final, traz certos elementos fictícios, estrategicamente posicionados para fazer a história funcionar como ela planejou. Embora seja uma decisão interessante, escrever a história de alguém, enquanto se dando liberdade criativa, pode apresentar certos perigos, tanto para o desenvolvimento dos personagens quanto para o do enredo.

E é exatamente nisso que o livro peca já de começo. Temos personagens interessantes mas sem objetivo algum, o que, em troca, torna o enredo muito fraco e desinteressante. Durante mais da metade do livro exploramos apenas o grupo principal, com o livro não dando sinal algum de o que ele quer falar sobre e qual direção ele vai tomar para mover a história para frente.

Parte dessa sensação de vazio na história é passada pela estrutura dos capítulos e das partes do livro. Os capítulos pulam de um lado para o outro, de uma cena para a próxima, sem manter um tempo coerente e sem desenvolver muita coisa, principalmente no começo. Já as partes do livro, intituladas de "Parte Um" a "Parte Quatro", parecem divisões feitas para organizar o texto, mas que a própria autora esqueceu o intuito original e foi colocando fios de narrativa espalhados e que não apoiam a principal. Eu acredito que o livro teria ganhado muito mais coerência se a autora apenas tivesse mudado o título das partes para: "a livraria", "o livro", "o autor" e "a livreira".

Essa desorganização na narrativa me deixou questionando, durante toda minha leitura, o que é verdade e o que foi inventado. Ao escrever a biografia de outra pessoa, ainda mais uma que viveu há muito tempo atrás, é necessário assumir certas coisas para poder tornar os personagens reais e críveis, mas esse livro é carregado de passagens e acontecimentos que são extremamente específicos e não seria possível a autora saber deles. Isso, em si, não é um problema, mas deixa muito a desejar saber que, mesmo com pedaços inventados, a autora não conseguiu formar uma narrativa completa e interessante.

Dito tudo isso, o livro melhora consideravelmente a partir da metade da história. Não só ele melhora como se torna outro livro. Passamos de uma biografia para algo muito mais próximo do drama, até mesmo de um romance trágico, dando à Sylvia um objetivo claro e criando um antagonista para gerar atrito entre os dois. A última parte do livro é, de longe, a melhor.

Mas mesmo com essa melhora da narrativa, o livro não consegue aproveitar todo o contexto em que os personagens existem. Temos diversas temáticas fortes, como o feminismo, sexualidade e censura, que não são exploradas e servem apenas como pano de fundo para o romance de Sylvia e suas intrigas com Joyce. A autora poderia ter explorado muito mais a importância que a Shakespeare and Company realmente teve no mundo literário.

No fim, eu acredito que esse livro deixa muito a desejar. Ele tenta falar superficialmente sobre uma mulher com uma incrível história de vida e, por isso, não o recomendo. Se tiver interesse, acredito que a autobiografia de Sylvia Beach seja muito mais interessante do que esta leitura.
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Peter.Thomas 27/12/2023

Além de apresentar toda a luta de James Joyce e a Shakespeare and Company pela publicação de Ulysses, é um tremendo passeio pela Paris entreguerras, quem não gostou por causa dos personagens ?soltos? é porque provavelmente não os conhece. Então, caso aconteça durante a sua leitura, não deixe de ir pesquisando os nomes.
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KiraLunna 19/01/2024

Achei um livro mediano, ele não é terrível, mas também não é bom...
Não gostei principalmente das duas primeiras partes, em que parecia que o livro não tinha nada a dizer, ele tinha um contexto histórico muito rico (o entre guerras), tinha fatos reais para guiar a narrativa (inclusive a maioria dos personagens), mas não conseguia extrapolar disso, não agregava algo.
Além disso, senti que muitas vezes tudo o que aconteceria no capítulo era anunciado na primeira linha e depois, ao contar o que já sabíamos, contava como se fosse a maior surpresa.
Muitos parágrafos continham mais de três assuntos o que dava a impressão de que as coisas mudavam muito rápido e que não tinham a devida profundidade, deixando tudo bem superficial...
Nas últimas duas partes do livro, senti que o ritmo deu uma melhorada e que foi possível aprofundar um pouco alguns aspectos, principalmente dos sentimentos da Sylvia, mas tudo bem óbvio.
Não foi uma das minhas leituras favoritas, mas a escrita e fluidez permitiram uma leitura rápida.
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Livia790 13/05/2024

Esse não é um livro daqueles que se devora querendo saber o que vai acontecer.
É um romance histórico lento que vai descortinando uma parte da efervescente Paris dos anos 20. Acompanhamos a protagonista Sylvia Beach em sua livraria lançando o livro mais famoso de James Joyce, Ulisses. Conhecemos todas as agruras que ela passou com a proibição do livro nos EUA e com os caprichos de Joyce. Adorei conhecer um pouco mais nessa forma ficcional.
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luna188 12/01/2024

Shakespeare and company
Obrigada Sylvia Beach pela shakespeare and company e a pessoa que resolveu reabrir a livraria em homenagem a ela!

A americana Sylvia Beach ousa abrir a Shakespeare and co. em Paris em 1920. Mais do que apenas uma livraria, tinha uma biblioteca e muitos escritores famosos iam para ler e escrever, incluindo Ernest Hemingway e James Joyce. (E como Sylvia Beach era obcecada pelo livro Ulisses e pelo autor James Joyce)

Havia momentos que me sentia dentro da livraria, nas rodas de conversas sobre livros e por toda atmosfera de Paris.
Aaah Paris nos anos 20, livrarias que incentivavam a leitura, a discursão e a arte, e como isso inspirou escritores e artistas daquele período.

E é isso é o que adoro nos livros históricos, aprendo tanto com eles que de outra forma nunca saberia. Adorei conhecer a mulher incrível, inteligente, ousada e corajosa que foi a Sylvia.

Soube que em 2020 a Shakespeare and co. iria fechar as portas por causa da pandemia e estava falindo, espero que não seja mais o caso e que dure décadas. Futuramente pretendo conhecer minha livraria favorita do mundo e esse livro só aumentou meu desejo.

Que a Shakespeare and company seja lembrada e eterna!
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