Parem os relógios

Parem os relógios Kristan Higgins




Resenhas - Pack Up the Moon


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isa! 07/04/2024

“O relógio parado começava a fazer seus tique-taques novamente.”
Luto. Uma única palavra e diferentes estágios, diferentes dores, diferentes sensações. Num dia qualquer, você está rindo ao lado da sua pessoa favorita. No outro, você não consegue se lembrar do som da sua risada. Você sabe que um dia ela iria partir, afinal as pessoas morrem, mas não espera pela morte, nunca imaginou a vida sem aquela pessoa, nunca quis imaginar. Você dorme e espera que ela esteja ao seu lado quando acordar, espera que ela abra a porta de casa, espera que ela entre nos seus braços novamente. E, de repente, quando se vê, já passaram-se meses após a sua morte. Ela estava aqui há meses atrás e hoje não está. Para onde foi? O tempo passa, o relógio continua e as pessoas prosseguem, seguem suas vidas como se ela nunca tivesse partido. Como elas ousam estar felizes, por que os relógios não estão parados?

Quando Josh e Lauren declararam amor eterno, não esperavam que a eternidade fosse tão curta para eles. Um tempo depois do casamento, aos 27 anos, Lauren descobre que seus pulmões são falhos, descobre que tem fibrose pulmonar idiopática e que não há chances de ser curada. Ela não sabe quanto tempo teria, talvez mais dez anos, quem sabe? No começo, Josh, um homem muito inteligente, estudou todas as possibilidades de tratamento para salvar a sua esposa. Para ele, Lauren era a única pessoa que o fazia acreditar nas coisas boas da vida. E, poxa, ela não poderia estar indo embora, não assim, não agora.

Na vida, há pessoas que se sentem bem com o futuro, com o que está por vir, até mesmo com a morte. Elas não se preocupam, sabem que acontecerá de qualquer jeito, querendo ou não. A vida é assim, ela não costuma te dar escolhas. Josh era uma dessas pessoas até se deparar com a doença de Lauren. Ele não estava mais tranquilo com o futuro, não poderia estar se significasse que sua esposa iria partir. É muito fácil falarmos sobre o luto se ele nunca nos atingiu, se nunca sentimos a sensação da pré perda e da perda em si. Esse livro aborda muito essa questão, a autora consegue caminhar por diversos sentimentos durante uma única cena, a dor de estar doente e a felicidade de estar rodeada de amor, bem como o medo de partir e alegria de um dia já ter estado ali.

Quando Lauren acordava de manhã, sentia-se feliz por ser mais um dia, porém no fundo sabia que estava mais perto. Perto de não estar mais aqui, de estar longe de seu marido, seus amigos, sua família. Então, ela decide escrever cartas durante os meses que ainda restam, pois a morte já a esperava logo, só bastava que aceitasse. Nessas cartas, Lauren pretende guiar Josh após a sua morte, mantê-lo em pé mesmo em planos diferentes, ela deseja que ele ainda tenha forças de ver a vida do jeito que via com ela. Assim é configurado grande parte do enredo, as cartas de Lauren foram como um chorífero para mim. Haha. É sério. Eu me peguei chorando nas primeiras páginas do livro. Como isso é possível? Nelas, há as instruções e as palavras de amor, mas também há outra coisa: a passagem do tempo. Todo mês, durante um ano, Josh recebeu uma carta nova de sua esposa, em que era escrito o quão ela estava sentindo saudades e que esperava que ele estivesse indo bem, porém, quanto mais cartas abria, mais distante o tempo ficava desde a última vez que a viu por perto, mais longe ficava o som de sua voz, o cheiro do seu travesseiro, a sensação de seu toque.

Um dia, Carla Madeira escreveu: “morte é vida demais para quem fica.” Não sei o que ela esperava quando escreveu essa frase, mas eu nunca mais fui a mesma desde então. Quando as pessoas morrem, não é só a perda que lamentamos, somos um pouco mais egoístas do que isso, nos lamentamos em como ficaremos após a morte. Lauren não estaria mais aqui, mas Josh permaneceria. Ela morreu, mas ele ainda está aqui e precisa lidar com isso. Como ele poderia continuar vivendo? Não parece justo. Além de Josh, há a família de Lauren. Existe um trecho do livro muito interessante - e hiper mega triste -, em que a irmã de Lauren diz: “Eu fui irmã desde os meus cinco anos, o que eu sou agora?” E, caramba, eu chorei taaaanto! Porque é isso, esse é o problema da morte, ela não acaba com quem fica, nada vai embora com quem morre, tudo permanece na gente. A vida não acaba quando alguém morre e esse é o maior dilema. Entraremos no mesmo ônibus, visitaremos os mesmos lugares, comeremos as mesmas comidas, olharemos para as mesmas fotos, porque nada acaba para gente. Somos obrigados a viver, mesmo quando a pessoa que lhe dava vida não está mais aqui.

Ao longo da história, Josh começa a se adaptar a sua nova realidade, o relógio começa a bater novamente, as pessoas não perguntam mais sobre a partida dela, os amigos já seguiram as vidas e os planos já não fazem mais sentido. E, é nessa hora que você percebe que a vida caminhou demais, talvez você só não tenha acompanhado, ela nunca insistiu em ficar parada. Nas cartas, Lauren pede para que ele se encontre com pessoas novas, beije uma mulher diferente, entre em um relacionamento e que em, hipótese alguma, fique imobilizado, apesar dele achar injusto estar seguindo a vida enquanto sua esposa está morta. Mas, mesmo assim, o faz e se desculpa por não pensar demais nela durante esses momentos. Ele se sente distante, enquanto sua cabeça ecoa a voz dela: “Reage, bobão, a ideia é justamente essa.” Nunca tinha pensado, não antes de ler esse livro, em como o amor eterno realmente é eterno, Lauren, mesmo morta, cuidou de Josh e auxiliou a sua superação. Esse livro é absolutamente lindo, ele te instiga a vivenciar diversas experiências, num momento você chora pela perda de Lauren e em como ela era nova demais para partir, no outro, você se vê orgulhosa de Josh pela força de continuar vivendo.

“Parem os relógios” é certamente um dos livros mais tristes que já li na vida. Eu não me lembro de não estar chorando enquanto lia. Haha. Apesar de ser um romance, não é aquilo que salvará a história, não é por isso que se deve ler o livro. Há muito mais, é um enredo difícil de esquecer, porque ele vai te encontrar em algum momento, afinal, todos nós vamos perder alguém. Agora mandamos vídeos engraçados para os nossos amigos, comemos o bolo de fim de tarde da vovó, abraçamos nossos pais e beijamos nossos cachorrinhos, mas, em algum dia, vamos rir da última piada de um amigo, receber o último abraço da vovó, ganhar o último sermão dos pais e jogar a bolinha pela última vez para o cachorrinho. Daqui há um tempo, tudo será saudade, as mensagens serão visualizadas pela última vez, o eu te amo será olhando para o céu e as fotos serão manchadas de lágrimas quando segurarmos. Quando isso acontecer, porque, bem, não é uma possibilidade, é algo certo, esse livro vai estar aqui para nos confortar. E, é por isso que acho que deva ler, porque talvez não entenda agora, mas o relógio sempre vai voltar a bater.
arilopes 10/04/2024minha estante
eu tinha 15 anos quando Bella Swan declarou que: ?o tempo passa, mesmo quando isso parece impossível. mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como sangue pulsando sob um hematoma. passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. até pra mim?.

eu tinha 19 anos quando o personagem Visão de Wandavision questiona: ?o que é o luto, se não o amor que perdura??

eu tinha 20 anos quando li o romance Quem é você, Alasca? de John Green em que ele destaca que: ?não podemos nascer e não podemos morrer. como toda energia, só podemos mudar de forma, tamanho e manifestação?.

eu tinha 21 anos quando li As desolações do Recanto do Demônio de Ransom Riggs no qual tem-se uma citação reconfortante: ?nada está morto: os homens se fingem de mortos, suportam falsos funerais e lúgubres obituários, e lá estão eles, a tudo assistindo pela janela, vivos e bem, sob um novo e estranho disfarce?.

eu tinha 21 anos quando parafraseei January, de Leitura de verão, em uma resenha: ?minha amiga se foi. e eu sempre sentiria saudade dela. e tinha que ficar bem com isso?.

eu tinha 22 anos quando disse para uma amiga em luto que Santa Teresinha de Lisieux declarou uma vez: ?eu não morro, eu entro na vida?.

eu tinha 22 anos quando Carla Madeira, em Tudo é rio, sabiamente enfatizou: ?a vida dá um jeito de manter a gente vivo mesmo quando a gente morre de dor?.

hoje, aos 23 anos, li uma frase de uma amiga: ?esse é o problema da morte. ela não acaba com quem fica, nada vai embora com quem morre, tudo permanece na gente?.

e assim como Biá e Hazel Grace quero mais tempo e tenho medo da morte ainda em vida. é complicado falar sobre o luto, cada pessoa o vive de uma maneira totalmente diferente. essas citações deram sentido à minha vida. me ajudaram a entender que há vida depois da morte e que apenas os mortos têm tempo de sobra para nos esperar. eu morrerei um dia e tenho que aprender a lidar com essa efemeridade e, da mesma forma, tenho que entender e deixar o outro ser efêmero.

antes de completar 23 anos vi um post de uma menina com uma perspectiva interessante. no vídeo ela está sentada em um canto de parede ao sol lendo A hipótese do amor e em letras maiores está escrito uma frase: ?cada vez que você lê um livro, uma árvore sorri ao ver que sim: há vida após a morte?.

sinto, há alguns poucos anos, que os relógios voltaram a bater para mim.


arilopes 10/04/2024minha estante
de um dos seus romances favoritos: ?você acha que tudo é só pra preencher o tempo, mas as palavras que escreve vão continuar aqui quando você morrer?.


isa! 14/04/2024minha estante
Eu nunca tive medo da morte, nem do que me espera depois dela, mas sempre tive pavor da dor de partir, tanto a física quanto a da despedida. A ideia de morrer não me assusta, mas a de assistir as pessoas que amo me machuca muito. Um dia, numa conversa sobre morte com uma amiga, eu disse que gostaria de morrer primeiro para não lidar com a perda de ninguém. E, apesar de concordar, ela levou um outro parâmetro: querer morrer primeiro é como um pensamento egoísta, já que se prefere fazer com que o outro sinta a dor de sua perda a você mesmo sentir a perda dos outros. E, uau! Isso é a mais pura verdade, eu poderia carregar o fardo de ser egoísta apenas para não assistir as pessoas morrendo. Mas penso: minha mãe não gostaria de me ver morrendo, nem meus amigos, nem minha avó, nem quem me ama. É um pouco egoísta pensar nisso mesmo, ela tem razão. Mas é inevitável, Ari. Não deveríamos pensar tanto no fim, não deveríamos viver porque um dia iremos morrer. E se, um dia, descobrirem a imortalidade? Você gostaria de viver para sempre? Acho que eu não, o quão para sempre seria? São muitas dúvidas!!! E eu amo esse papossss!! Se um dia quiser conversar sobre a morte e a essência da vida, me mande um emaaaail.

ARIIII!!! Meu deus!! Essa frase do post mexeu com alguma coisa dentro de mim, eu poderia até mesmo tatuá-la!!!! Foi uma das coisas mais bonitas que eu já li, aquelas frases que mobilizam nossa esperança sobre tudo. AAAAAA fiquei genuinamente feliz que estive presente em algum pequeno momento da sua percepção sobre o luto e da sua recuperação. Não tem ideia de como me sinto orgulhosa de vc!!! E que bommmmmmm que os relógios voltaram a bater. Você é muito forte, Ari.

Você lembrou do meu romance favoritoooo. Ari, vc é tudo, entenda isso! E, cara, essas palavras, essas resenhas, essas conversas, tudo isso ainda vai estar aqui quando morrermos. Nada vai embora com a gente. Tudo fica aqui.


isa! 14/04/2024minha estante
perdãoooo a demora!!! eu to muitíssimo ocupada com o cronograma dos vestibulares. ariii estou surtando ahahahahaah socorrooo


arilopes 14/04/2024minha estante
eu adoraria a imortalidade, tempo ilimitado. sim, é egoísta. sim, eu teria que ver aqueles que amo partir, mas é tão ambicioso que nos é negado. sim, podemos conversar por e-mail hehehe

já que sou, o jeito é ser. eu sou o que sou, isa. é tão bommmmmmmmm tê-la!!!!! obrigado, obrigado, obrigado, obrigado e obrigado, Esperança! ?

sim, tudo ficará aqui. eu já lhe disse isso em Amor em Roma. esse lugar, essas conversas e comentários são um túmulo para a posterioridade. um sinal que estivemos, por um breve tempo, aqui.

eu imaginei hehehe e tá tudo bem, compreendo perfeitamente! tente relaxar um pouco também. descanso é importante, tire um tempo para deixar a mente divagar ou ler ou escrever histórias ou veja um filme. mas tente não ser só a isa do vestibulares, seja a isa que vê empatia nos livros e que vive uma vida para o seu próprio bem-estar. você sabe que é suficiente. você sabe que vai dar certo. você consegue, se dê tempo de descanso também.




saulo macedo 16/01/2024

Eles mereciam que os relógios parassem por eles.
Se prepare, esse livro vai doer de tantas formas, seu coração vai partir, quebrar e despedaçar, mas você não vai querer parar.
Esse livro não vai te deixar feliz, eu te garanto, mas vai te deixar acolhido e confortado de uma maneira única.
Eu simplesmente amei ele "de todo o meu coração, fígado, pâncreas, rins e pulmões" (quem leu vai entender), do início ao fim, desmedidamente. Foi o que eu mais chorei lendo.
Sei que estamos em janeiro ainda, mas eu tenho a sensação de que já encontrei o meu livro favorito do ano. Olha, dos que eu quero ler nesse ano ainda, duvido que algum vai superar esse!
Essa história é sobre luto, superação e seguir em frente em sua forma mas bonita e singela.
É um casal jovem que infelizmente teve que acabar com a sua história por causa de uma doença terminal. Mas em meio ao luto, desespero e angústia, 12 cartas contendo desafios são deixadas ao marido, pela esposa, para que de alguma maneira ele consiga passar por esse momento tão difícil.
E que cartas lindas e repleta de amor, esperança e companherismo!
Joshua era irrevogavelmente apaixonado por Lauren, desde seus cabelos, seus olhos, o formato da sua boca, suas mãos... tudo. Ele amava incondicionalmente a sua esposa, mesmo na doença, onde ele ficou cada segundo ao seu lado. Joshua realmente levou seus votos ao pé da letra: "na saúde e na doença (...) até que a morte nos separe". É um homem de valor e com certeza o tipo de marido que eu quero ser (e que todos os homens deveriam ser), atencioso, carinhoso, amigo, companheiro... são tantas qualidades.
Joshua e Lauren era o tipo de casal que sorriam por suas piadas internas, que gostavam de Beyoncé, que viajavam pelo mundo e que eram apaixonadamente apaixonados um pelo outro.
A história de amor desse casal é tão forte e linda, por mais que não seja da maneira que o leitor gostaria que fosse, vai te pegar de jeito... garanto.
Uma cena que me prendeu, que me fez chorar que nem um bebê e molhar o meu travesseiro com as lágrimas, foi a da morte da Laurent. É uma das cenas mais bonitas e extremamente triste que eu já li (é bem controverso isso), mas é uma cena tão bem escrita, na leitura a gente sente tanto carinho, afeto e amor entre o casal, entre os amigos e familiares (estou chorando nesse momento, relembrando), que é lindo de ler.
A morte foi egoísta, pois eles mereciam que os relógios parassem por eles... para eles.
Eles mereciam o seu final super feliz, velhinhos e com seus netos. Ah, como eles mereciam.
Mas o destino não quis assim, porque inevitavelmente vamos todos morrer. E essa é uma verdade universalmente reconhecida!
"A percepção de que a vida não é uma batalha justa doi. No fundo, a gente sempre soube, mas vai doer mesmo assim." Paulo Ratz.
Mas temos o dever de fazer com que o nosso tempo aqui seja o mais memorável possível.
Nesse livro não temos somente morte, tristeza e lágrimas (por mais que foram tantas), mas temos muito amor nessas páginas e algumas risadas também. Essa é uma história sobre amor.
Amor com pessoas que amamos, com a nossa família, amigos e porque não... conosco mesmo.
A autora escreveu esse livro com tanta responsabilidade e maestria, que toca o leitor de tantas maneiras, que nos faz rir em meio às lágrimas.
Irrevogavelmente, é uma grande e poderosa história de amor e superação.
Só leiam.
LEIAM!
5 estrelas e (obviamente) favoritado!

Ps: um filme sobre essa história com certeza me levaria ao cinema, e eu sem dúvidas choraria tudo denovo.




Obs: não vou mentir, ao longo das cartas é óbvio que o último pedido da Lauren para o Joshua é para ele se apaixonar novamente, seguir com a vida e construir uma família com outra mulher, não vou mentir, doeu em mim esse pedido (sou egoísta e ruim por isso? Não sei, talvez sim), eu preferiria que tivesse deixado em aberto o epílogo nessa parte, que tivesse plantado a árvore e só, e o leitor decidiria no que acreditar, mas eu não minto, fiquei muito feliz e aliviado de saber que a pessoa que eu achava que ele iria terminar, não acabou a história com ele (se eu falar aqui talvez seja um spoiler enorme).
Só para deixar registrado mesmo.
Ele encontrou uma pessoa que entende ele, que é gentil com ele e com os demais, que o ama e ele a ama. Isso é o que importa.
Lelouch_ph 17/01/2024minha estante
Ok, me convenceu.


saulo macedo 17/01/2024minha estante
@Lelouch_ph só leia!


Luizinha 03/05/2024minha estante
Moço, que resenha!! Quase chorei só de lê-la. Me deu ainda mais vontade ler o livro!!


saulo macedo 14/05/2024minha estante
@Luizinha LEIAAAA É PERFEITO




vicke 17/03/2024

QUE. LIVRO. DO. 🤬 #$%!& . chorei de soluçar, de me acabar. li por recomendação da liv resenhas e GRAÇAS A DEUS LIV RESENHAS EXISTE.
um livro maravilhoso, intenso e muito real sobre o luto. todo mundo deveria ler.

o amor da Lauren com o Josh, e o do Josh com a Lauren, o amor de um pelo outro... uma das coisas mais lindas que eu já li. esse companheirismo e esse cuidado todo, foi lindo de ler.

foi incrível acompanhar a trajetória do Josh e eu fiquei orgulhosa dele em muitos momentos. me senti triste e feliz por ele. ler esse livro e acompanhar o processo de luto do Josh foi uma coisa surreal, quase como se eu tivesse ao lado dele passando por esse momento com ele. fiquei extremamente feliz por tudo que ele conseguiu. e apaixonada pela Lauren por ter sido uma pessoa tão incrível, que amou tanto seu marido, e pensou em cada detalhe.
badgirlriri 17/03/2024minha estante
a sua resenha tão bem comentada que me deu vontade de ler


Deise 17/03/2024minha estante
Eu amei esse ?


limagabi 17/03/2024minha estante
liv minha ídola




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daughterbellona 21/03/2024minha estante
As narrações desse livro são tão bem escritas


daughterbellona 21/03/2024minha estante
e as cartas >>


opphiuccus 21/03/2024minha estante
Tudo nesse livro é incrível




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saulo macedo 16/01/2024minha estante
Já é o meu favorito de 2024 SEM DÚVIDAS


Juliasamp0 16/01/2024minha estante
Também é o meu favorito de 2024, agora sigo em uma ressaca literária horrível ?????




Mariimagno 27/11/2023

Esperava um pouco mais
Parem os relógios
Nota: 7/10

É tão ruim quando o livro parece que tem tudo pra ser muito bom e se perde no caminho. Não sei se esse livro tinha um planejamento. Ele me parece confuso em vários pontos.
Lembra o luto eterno de ?para sempre interrompido? - com a diferença de que Parem os Relógios nos dá o tempo todo uma esperança de um novo romance e de superação do Josh.

Não gostei o tempo crescente das cartas de Lauren. Acho que tornou o livro muito repetitivo. Deveria ser no sentindo decrescente, a gente ficaria com o efeito surpresa nas cartas. O que não aconteceu e as cartas eram só uma repetição do capítulo anterior.

Sarah que passa de super amiga para uma megera, interesseira e invejosa completamente sem contexto. Lauren fica com o lugar de intocável e perfeita sempre, anjo, a mulher não humana, não tem como alguém atingir o patamar que ela foi construída. Impossível a gente se apegar a outra possibilidade de romance.

Josh é um personagem muito gostoso de ler. Mas ficou preso em um contexto do qual ele só existe com Lauren, parece que a vida dele começa com ela e termina com ela. Não tem uma alusão a vida dele antes dela, fica um coisa meio doentia, ainda mais se tratando de relacionamento não muito longo.
Acho que faltou espaço e ambiente dele com a nova esposa e ficou uma relação forçada, misturada aquela homenagem final que fiquei constrangida pela atual. Rs
Se a construção do livro era só esse luto, não precisavam ter jogado outra mulher no final. Deixava em aberto. Como se a árvore no final fosse sua representação de superação.

É isso, nada mais a dizer.
riirodrigues 20/12/2023minha estante
definiu totalmente td que eu achei


Mariimagno 20/12/2023minha estante
@riirodrigues E é um livro muito bonito, mas se perdeu um pouco no caminho ?




Amanda Bia 01/04/2024

Peguem os lencinhos
Joshua Park acaba de ficar viúvo. Sua esposa Lauren de apenas 28 anos, faleceu por conta de uma doença incurável e terminal chamada Fibrose Pulmonar Idiopática e agora ele precisa lidar com o luto.
Josh está dentro do espectro autista e tem dificuldades em lidar com emoções e com algumas pessoas. Sabendo disso e imaginando que ele ficaria bem desorientado após sua morte, Lauren tem a ideia de escrever doze cartas para ele. Uma para cada mês do primeiro ano de luto do marido.
Em cada carta, ela fala para ele fazer alguma coisa, como ir ao supermercado em um mês e comprar roupas novas em outro. Aos poucos ela vai encaminhando ele para uma vida mais leve, apesar de sua ausência.
A história alterna entre a vida atual de Josh lidando com o luto e a vida da Lauren no passado lidando com a doença. Nós conhecemos toda a trajetória deles desde quando se conheceram, até o trágico fim dela. Vemos um casal muito apaixonado, que aproveitou cada instante juntos e que deixou um rastro de amor por onde passaram.
O Josh não é uma pessoa fácil, ele tem crises de raiva e acaba sendo bem desagradável com algumas pessoas em alguns momentos, mas depois ele entende que fez mancada e sempre pede desculpas. Ele se esforça em agradar a esposa mesmo depois de morta, e sem perceber acaba se tornando uma pessoa ainda melhor. Além disso, as famílias e amigos dos dois são maravilhosos e ajudam demais o Josh a seguir nessa trajetória do luto.
?Reage, bobão!?. Era a frase que ele sempre ouvia da Lauren quando ela estava viva e ele precisava fazer alguma coisa. E ele continua escutando a frase na sua cabeça enquanto encontra coragem para seguir as orientações dela nas cartas. Toda vez que eu lia, não tinha como não sorrir.
É um livro muito emocionante e dramático, mas que nos traz muitas reflexões sobre a vida e sobre aproveitar cada instante. Eu chorei muito mesmo lendo ele! Tiveram partes bem tristes e pesadas, mas tiveram outras muito lindas e até engraçadas. Eu recomendo muito a leitura, mas esteja com a mente bem.
Kah 01/04/2024minha estante
Já quero!




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saulo macedo 14/01/2024minha estante
Ainda bem que ele não ficou com a Sarah (tô na metade do livro e com medo disso acontecer, posso ficar mais tranquilo agora), os dois não combinam em nada rsrsrs




heloisa.nas 24/04/2024

Gostei muito do começo e do final do livro, dei uma chorada ali em 95% quando ela morre, mas tbm tive vontade de abandonar o livro várias vezes. Por mais que a traga o luto como tema central da história, o livro acaba sendo fútil em muitos momentos e esse contraste entre os capítulos me irritava muito pq eu estava super embalada na triste emoção de perder alguém e aí vai la e no capítulo seguinte era algo bem bobinho com diálogos muito forçados, que acabavam me tirando total da história. Não só os diálogos como muitas situações aqui que são extremamente convenientes e não trazem tanta fluidez na história pq eu acabava me desconectando dos personagens toda hora por isso.

Tbm queria que a autora abordasse melhor o TEA do Joshua, pq ao que me pareceu ela usou o transtorno apenas pra fazer dele um cara esquisitão e caladão (reforçando o autismo nesse esteriótipo chato - além do esteriótipo de super gênio). Essa questão de ficar milionário tbm aos 18 anos as vezes me incomodava no livro, pq parecia que eles tavam vivendo no the sims. Comprando uma loja, casa, dispositivos hospitalares. Sla parecia que fora a morte da mulher ele não tinha mais nenhum tipo de problema na vida dele. De ngm na verdade. Tirando o luto da Lauren a vida de todo mundo era um jardim de flores, e um livro que era pra ser sobre luto ficar taoo polyanna me dava vontade de abandonar.

A história contada de dois pontos de vista foi legal (tanto da Lauren como do Joshua) mas em dado momento ficou mt cansativo pq a autora não soube manter sem ficar repetitivo. Até algumas conversas entre eles foram repetidas e eu ficava agoniada pq parecia que eu tava lendo o mesmo capítulo mais de uma vez. Por isso ate demorei pra terminar de ler, perdi o interesse.

Achei tbm que as cartas dela teriam um peso maior na história e que seriam bem emocionantes mas ficou com Deus. A proposta da autora pro livro foi bem legal, e ela conseguiu fazer personagens bem interessantes, mas a carga emocional em si deixou a desejar.
Dirtyusedcondom 24/04/2024minha estante
crl vai com calma maceta menos




Mai 19/12/2023

Você vai chorar, pode acreditar!
Uma leitura que te tira total do eixo, não é somente um livro de romance, mas é um livro que te leva junto com o Josh a superar o luto e a transformar todo o amor que ele sente pela Lauren em algo bom para o mundo e para ele, o amor dos dois é lindo e vale muito a pena ser lido.
AndrAa58 19/12/2023minha estante
Me deu vontade de ler. Obrigada pela dica ?




Erica 30/10/2023

Quer um livro pra chorar, mas chorar de soluçar? esse aqui é sucesso garantido.
sofri um pouco, não, sofri muito mesmo, por cada um dos personagens. a história é redondinha, da pra ver com clareza como tudo se conecta através dos pontos de vista dos personagens principais e é muito bonito. durante todo o livro, tive a sensação de que eu conhecia a lauren, e como eu gostaria. como eu gostaria de encontrar por aí mais laurens, joshs, bens e mais e mais pessoas maravilhosas pra juntos tirar o máximo de proveito do que a vida tem pra oferecer.
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Li 03/11/2023

A vida!!!
Será que sabemos apreciar o que a vida tem de mais belo? Acho que não! Quanto você aprecia sua vida , seu café,? Seu livro? O bom dia da sua melhor amiga ou do seu esposo ...do seu filho . A vida não colorida sempre , mais as cores que ela te proporciona pode ser a aquarela . Então faça isso da melhor forma possível!!
E você irá se encantar com essa história Lauren e Josh!!
Uma linda e apaixonante história de amor e aprendizado pela vida que temos !!!
Aproveite !!!! Mergulhe!!!
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Lu 07/11/2023

Que livro visceral. Se estiver precisando chorar, só leia. É muito bem escrito, muito envolvente e triste demais!!!!!
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JaqueSiim 25/05/2024

Amei o início do livro, não conseguia para de chorar, mas o meio me deixou com um pouco de preguiça.... E o final foi até fofo, ver toda o processo de luto e acabar relativamente em bons termos
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Anna 19/11/2023

Parem os Relógios
Olá leitores, como vocês vocês?

Em mais uma leitura, em parceria com a editora Paralela, venho apresentar Parem os Relógios.

Aqui, além de ser uma história que promete fazer o leitor chorar e se debulhar em sofrimento, também traz uma história crescente, linda e emocionante.

Confesso que tive que pausa-la várias vezes, para poder me recompor, mas aqui venho dizer que é uma história sobre luto, crescimento, amor e sacrifício.

Sem dúvidas, é um romance especial. E vocês podem encontrar muitas mensagens especiais nele.

Espero que deem uma grande oportunidade para ele e se sintam felizes e emocionados com a história dos protagonistas.

A resenha completa vai estar disponível essa semana no @blogleituranna.
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