Resenhas - A biblioteca dos livros queimados

Badu 31/12/2023

Viv é minha heroína
A gente demora pra engatar na história, mas do meio para o final já estamos viciados.

achei que a escritora poderia deixar a história mais fluída, mas ela é muito boa.

eu estava ansiosa em saber se todas as personagens iam se encontrar e fiquei feliz com o resultado final.

um ponto positivo desse livro é saber o que acontecia na alemanha pre-nazismo e nos primeiros dias/meses/ano do ?governo? de Hitler. livros que me ensinam coisas são sempre uns queridinhos.

das três personagens, a viv certamente é a minha favorita porque ela simplesmente não desiste da luta dela, não importa quantos nãos ela receba.

Amanda 30/12/2023

É uma bonita história que envolve segunda guerra, livros e força feminina, no entanto confesso que tive bastante dificuldade de me apegar à leitura devido seu ritmo. Ainda assim é um bom livro

Babis Schuina 30/12/2023

Muito Bom...
Esse era um dos livros da TAG que eu estava mais curiosa, o projeto gráfico é lindo e a história parecia interessante. E bem, realmente é bom!
Veja bem, não é excelente, em alguns momentos a narrativa ficava um pouco mais lenta e os capítulos da Viv nem sempre eram interessantes e às vezes cortavam um pouco a vibe, mas não senti que diminuíam a qualidade da trama.
Eu gostei muito das 3 protagonistas e amei como as visões de mundo das 3 eram diferentes, a autora conseguiu equilibrar muito bem a voz cética da Hannah, com a esperança de Viv e o amadurecimento de Althea.
Gostei também da narrativa estar em 3 linhas do tempo diferentes, me deixava curiosa e me deixou presa na narrativa.
O livro é muito bom, uma ótima leitura e tem momentos bem inspirados.

Camijuv 30/12/2023

"Este romance serve como um lembrete impactante de que a queima ou proibição de livros é o primeiro passo para uma escalada que pode resultar em uma guerra contra a liberdade de pensamento e expressão, com consequências devastadoras.? ? Kim Van Alkemade, autora best-seller de ?Órfã #8?

distritodoslivros 29/12/2023

Um romance da segunda GM
Que maravilha de livro minha gente! Que delícia ler um livro envolvente e cheio de cultura!

O livro tem como cenário a segunda guerra e o regime nazista, mas não é um livro sobre isso. No começo demorei pra engatar a leitura pq usava muitos nomes e dias e períodos que eu sinceramente não lembro das minhas aulas de história kkkkkk mas depois acabei pegando o ritmo.

Adorei como os três pontos de vista intercalam e se conectam, e a transição entre eles é muito boa também. Acho que a tradução deixou um pouco a desejar, mas isso são só detalhes.

Fiquei apaixonada nessa edição da TAG e esse livro me convenceu a assinar o plano anual deles :)

Letícia 25/12/2023

Xoxo, capenga, manco, anêmico, frágil e inconsistente
Esse livro não fez nada por mi além de me deixar de saco cheio. Achei chato, desinteressante e cansativo. É uma história de II Guerra que não acrescenta em nada (não que eu ache que toda história DEVA acrescentar algo, mas com o tema super explorado...). Conforme fui lendo também fiquei com impressão de ser o debut da autora, mas não, o que me chocou. Achei a escrita fraca, básica, com diálogos sofriveis, personagens que ao mesmo tempo que agiam como adolescentes pareciam ser mais velhas do que o retratado. Tipo a Viv, no cargo importante que estava e com uma postura de mulher de quase 40 anos foi difícil engolir que ela só tinha 24 anos.

E os romances só serviram pra preencher página mesmo, porque nenhum deles me convenceu, principalmente o casamento entre a Viv e o Edward. Os dois super jovens e se casando só porque sim, sendo que ela ama o irmão dele (outro casal difícil de engolir, essa paixonite de adolescência sofrida)... Díficil.

Fora a Althea e a Hanna com química negativa, a Althea uma tonta que fica sendo levada literalmente de um lado para o outro por quem chegar primeiro e nada explica o interesse da Hanna por ela além de atração física.

Ah é, fora aquele insulto que foi a cena da Viv casualmente encontrando o irmão/empresário da Althea. Se ela tivesse me chamado de idiota no meio da leitura não teria sido tão ofensivo.

Enfim, só não abandonei porque li pra um projeto, porque se não tinha rodado antes da página 100.

Ana Carol 25/12/2023

Uma joia em muitas camadas
Romance histórico que se passa em três épocas distintas, cada uma focada na história e ponto de vista de uma das três personagens principais: Althea James (1933 - Berlim), Hannah Brecht (1936/37 - Paris) e Viv Childs (1944 - Nova York). O que une essas três mulheres é o amor pelos livros e o poder que eles têm! Cada uma vê esse poder de uma forma diferente, baseada em sua história pessoal e relação com a leitura, como também o contexto histórico em que vivem.

A autora, jornalista de temas políticos, traz primorosamente como pano de fundo o período compreendido entre a entrada de Hitler como Chanceler da Alemanha na década de 30 e a Invasão da Normandia pelas tropas dos Aliados em 1944. Aos mesmo tempo que traz fatos, lugares e pessoas reais, com um toque de crítica ao sistema e aos interesses políticos, ela torna tudo próximo e mais palatavel e compreensível quando aterrisa a história em pessoas comuns que no fundo sonham em ser protagonistas de uma história maior.

O livro possui muitas camadas que são difíceis de descrever. Vc pode dizer que é um livro que conta sobre os livros na época da segunda Guerra e como eram vistos pelos diversos "players" da história: para o Nazismo algo a ser temido e destruído para não colocar sua ideologia em risco, para Roosevelt um consolo para os soldados que foram para a guerra. Pode dizer que ele se trata do reconhecimento do poder do conhecimento, que as palavras podem ser uma arma utilizada tanto para o bem quanto para o mal. Pode-se dizer que é um livro que mostra a beleza da diversidade em todos os seus âmbitos e como é possível e necessário aceitar e viver hamoniosamente em um mundo onde todos são aceitos como são. E finalmente pode-se dizer que é um livro sobre o amor, nas suas mais diversas formas. É um livro incrível de riqueza e reflexão!

No final do livro Brienne diz que espera que a história tenha comovido o leitor, criado alguma identificação e gerado sentimentos. E ela consegue fazer isso com maestria!

Pamela Florentino 24/12/2023

Esperava mais, mas foi bom
O livro apresenta uma grande parte de fatos reais sobre a queima de livros no período nazista.

A autora fez uma pesquisa incrível para que tudo fosse o mais próximo possível da realidade.

Temos casais inesperados e muitos personagens. Inclusive, devido os diversos pontos de vista diferentes, cheguei a ficar um pouco perdida durante a leitura.

Os diferentes personagens vão se interligando, mal entendidos e diversos acontecimentos enquanto alguns lutam contra a proibição de livros.

O final até foi fofo, não esperava, mas gostei muito.

Guilherme.Dabul 22/12/2023

Uma história sobre proteção dos livros. Ambientada em três momentos, cada um acontecendo em um lugar diferente.
Uma ficção histórica.

Tacy 21/12/2023

Sobre o poder do conhecimento que a leitura traz.
Demorei a terminar este livro, mas adorei a forma como foi escrito. Confesso que inicialmente, me senti perdida com as diferentes datas e locais, mas foi só conhecer melhor os personagens que a leitura começou a fluir.
Gosto muito de ler sobre a segunda Guerra, e este livro trouxe uma perspectiva que eu ainda não conhecia.. sobre como Hitler e suas ideias eram sedutoras.. a ideia de fazer o país prosperar, de crescer economicamente e trazer a melhor vida pros cidadãos é muito forte e fez com que muitas pessoas vissem só o bonito de suas palavras e se encantassem pelo seu ideal. O sujo, o podre foi comendo pelas beiradas e muitas vezes atrás do delírio coletivo, tanto que milhares de pessoas seguiam seu discurso.
E é aí que a literatura entra, o poder dos livros, o poder do conhecimento é o que nos faz perceber nas entrelinhas e entender que o que parece bonito na verdade é podre.
Os discursos finais são muito atuais, e precisamos continuar lutando contra esse sistema que não forma cidadãos pensantes..
Bom, me empolguei e falei pouco sobre o livro em si. Mas essa é a sensação que o livro me deixa.
Vale muito a leitura!

Bia 21/12/2023

"A bibliotecária dos livros queimados" foi uma leitura agradável, apesar de eu não ter me engajado muito no início. Nesta obra temos a história de três mulheres: Hannah, Althea e Viv que partilham de um mesmo amor: livros.
É uma ficção histórica que fala sobre o nazismo, o avanço da segunda guerra mundial e do mundo em guerra, e da importância dos livros para fonte de reforma, luta e resistência. Gostei da leitura e dos personagens, fiquei curiosa mais para o meio do livro sobre como a história das personagens se ligariam e depois disso, a leitura avançou bastante.

lica.linda 19/12/2023

Avassalador. Pra dizer o mínimo.
Tenho meu livro favorito. Entrei de cabeça na história. Me emocionei diversas vezes, não só com as frases lindas, mas também com a história de cada um dos personagens. Como é bom me deparar com um livro que fala sobre LER. Que me despertou uma cachoeira de sentimentos misturados, que conseguiu colocar meus pensamentos mais íntimos em palavras. Me sinto abraçada, como só acontece ao final de um bom livro.

arj.naiara 18/12/2023

Os personagens são bem desenvolvidos e cativantes. Cada um deles possui características únicas que contribuem para a dinâmica do grupo. Além disso, o autor nos mostra diferentes perspectivas sobre a leitura e sua importância, despertando empatia e identificação com os protagonistas.
É uma obra que nos inspira a valorizar e proteger o acesso ao conhecimento, lembrando-nos de que, mesmo em tempos sombrios, a esperança e a cultura podem sobreviver.

dudapessoa_ 17/12/2023

Esse foi meu primeiro contato com romance histórico e apesar de ser uma leitura mais lenta (para mim), valeu muito a pena. Tem um quê mágico em misturar ficção com fatos reais.

A bibliotecária dos livros queimados tem personagens muito interessantes e uma dinâmica de leitura diferente porém, intrigante. São três países, três momentos da história e três narrativas diferentes.

A mensagem do livro é poderosa! Os livros são os registros que nós, como seres humanos, criamos pela nossa necessidade de contar nossas histórias. Então sim, ?onde se queimam livros, cedo ou tarde, se queimam homens?.

Gostei muito do livro e de todo o contexto de guerra, além do mistério que é levado até os últimos capítulos. A iniciativa dos livros enviados aos soldados foi algo que eu não tinha conhecimento e me emocionou muito!

Para você que vai iniciar a leitura:
1. Saiba que haverão mais erros de ortografia e concordância do que você pode imaginar.
2. Persista na leitura! É uma história triste, linda e necessária - você não vai se arrepender.

oiamandah 12/12/2023

Quer motivo melhor para lutar do que o amor?
Uma mulher que luta pelo direito dos soldados terem acesso a livros enquanto estão na Guerra. Uma jovem que sobreviveu a algumas atrocidades durante o crescimento do Nazismo em Berlim. E uma escritora "inocente" que se descobriu, amou e perdeu tudo por conta do Fascismo.

O que as três tem em comum? O amor pelos livros.

Nessa história acompanharemos o ponto de vista intercalado de Viv, Hannah e Althea. Todos acontecendo durante o enraizamento do Nazismo e todas as merdas que rolaram naquela época, inclusive, a queima dos livros em 1933.

A narrativa tem um ritmo lento nas primeiras 100 pgs, fica meio confusa e tals, mas dá pg 150 pra frente tudo começa a fazer sentido e a vibe muda!

Incrível o poder dos livros de "salvarem" as pessoas... Seja do tédio, da desesperança, do medo ou do lado errado da história.
Amei demais o discurso da Hannah em um dos últimos capítulos, me senti de volta ao ano passado em meio às eleições.

É um livro denso, cheio de camadas, mas mt mt importante. Achei lindo o final que a autora escolheu