AMAR NÃO É VINTAGE

AMAR NÃO É VINTAGE Sheila Mendonça




Resenhas - AMAR NÃO É VINTAGE


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Bi Faria 09/08/2023

| Resenha
Que história envolvente e com uma pegada jovem que deixa tudo mais leve, foi uma leitura extremamente prazerosa que trouxe muitas reflexões.

Já conheço a escrita da autora e com esse conto ela me conquistou mais uma vez, jovem e com assuntos importantes como relação familiar, gostos e o principal respeito. Os anos 50 vem com tudo, além do sotaque do sul que é muito bom.

Cora é jovem, mas vive nos anos 50 graças a sua mãe que parou no tempo, não tem celular, streaming é um sonho, até mesmo as roupas são antigas, a comida apesar de boa também segue o padrão.
Ela não compreende a mãe e a mesma não lhe dá a liberdade de escolha já que em 2023 existem muitos avanços, ter vergonha e sofrer bullying na escola não é bom.
Quando ela começa a namorar as coisas podem mudar, Dennis é um rapaz lindo que tenta ajudar, sua família também passou por situações difíceis e o tempo não volta atrás.
Viver em pé de guerra com a mãe não é saudável, seu pai tenta manter o equilíbrio mas aceita as vontades da esposa. E mudar aceitando que a filha tem sua própria identidade é importante e o mesmo serve para Cora e a forma como a sua mãe enxerga a vida.
São muitas transformações saindo para a maioridade principalmente pelos sonhos.

A autora com uma escrita fluida traz uma história bem realista com os dilemas da idade, a relação de pais e filhos e o amor que vai muito além do vintage. Dennis é um amor e Cora vai amadurecer em meio às diferenças de sua família, seus pais vão perceber as mudanças da filha e que ela precisa viver, experimentar e ter apoio. A leitura trouxe uma nostalgia muito boa da época da adolescência entre dúvidas e amadurecimento, o que me prendeu do início ao fim.
She 15/08/2023minha estante
Obrigada, Bia, por trazer sua resenha pra cá também, e adorei reler por aqui. :)




Entrelivros_efilho 24/08/2023

Imagine em pleno 2023 uma família que não tem celular, não tem acesso a nenhum streaming e vivem como se estivessem na década de 50?

A vida de Cora, que está prestes a completar 18 anos é assim.

A mãe de Cora é fissurada nos anos 50, por isso todos na sua casa vivem de acordo com essa década. A decoração da casa se remete aos anos 50, as roupas, as comidas, carro, tudo é como se realmente estivessem vivendo nos anos 50, e Cora, que sofre bullying na escola, vive em pé de guerra com a mãe porque tudo o que ela quer é ser livre para viver de acordo com a sua época, o ano de 2023, e com vergonha do estilo de vida de sua família, Cora acaba se afastando dos amigos e do namorado.

Não entrei muito em detalhes sobre a história porque o conto tem menos de 60 páginas e para esse tipo de leitura, nada melhor do que ler para descobrir todos os detalhes, e gente, que delicinha de leitura!

Já conhecia a escrita da autora então sabia que seria cativada por mais uma de suas histórias e personagens, aqui ela nos entrega um enredo leve e rápido de ler, mas com muitas reflexões e que no final vão te deixar com o coração quentinho.

Uma coisa que eu não fazia ideia e que descobri com esse conto e achei o máximo, é que existem pessoas como a mãe da Cora na vida real, existe uma comunidade chamada Rocakbillies que não só se vestem como nos anos 50, mas todos os seus objetos e estilos de vida também são da mesma época e eu claro fui dar uma pesquisa porque achei interessante demais e vi que o projeto foi iniciado por causa da paixão da fotógrafa Jennifer Greenburg, por objetos vintage que ela colecionava desde criança. Com o tempo, ela começou a ter contato com pessoas que tinham os mesmos interesses que ela pela cultura, até que conheceu a comunidade Rockabilly que vive desta forma nos dias de hoje.

Dennis, namorado da Cora, é um personagem que me cativou muito por além de ser tão gentil e paciente, encara a situação da família de Cora com leveza e maturidade e leveza e, ainda incentiva Cora a se acertar com a mãe, já Cora, mesmo que em alguns momentos era um pouco implicante, me cativou por sempre tentar o caminho do diálogo com a mãe, foi cativante acompanhar mesmo em meio a tantos medos e diferenças entre ela e sua família, o seu amadurecimento e o início de uma nova fase em sua vida.

Esse é uma história curta, mas que nos faz refletir a importância de procurar ajuda quando se dá conta de que precisa dela e não deixar algo trágico acontecer para tomar uma atitude, a importância de respeitar o estilo de cada pessoa e o seu modo de ser, mas que também mostra que precisamos nos desapegar do passado porque viver remoendo o que aconteceu pode ser perigoso e doloroso não só para a pessoa, mas para todos que estão ao seu redor.

Só pra finalizar esta resenha, preciso dizer que finalizei essa leitura me sentindo uma moradora raiz do Sul, aprendi tanta gíria que não conhecia que terminei falando igual os protagonistas hahaha, amei.

"— A essência do amor é uma só, apenas amor."
She 24/08/2023minha estante
Obrigada, Van, por trazer pra cá também, li tudo de novo da resenha fofa.




Leonardo 12/09/2023

Uma leitura super gostosa e importante!
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Amar não é vintage lançado de maneira independente. O livro é de autoria de Sheila Mendonça e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.

Em "Amar não é Vintage" nós conhecemos Cora, uma jovem de 17 anos, e seu namorado Dennis, de 18. Cora vive em uma família rockabilly, o que a coloca em uma realidade única e por vezes conflituosa, especialmente com sua mãe. Dennis, por sua vez, é um personagem amoroso que tenta ajudar Cora a melhorar seu relacionamento com a mãe.

No entanto, uma tragédia que afeta a família de Dennis pode ser a chave para a compreensão de que a vida é efêmera e que as diferenças familiares não deveriam ser motivo de conflito.

Em formato de conto e com suas 56 páginas, eu li "Amar não é Vintage" em poucas horas e o resultado foi incrível! Isso porque Sheila traz à tona uma história marcada por dilemas familiares, amadurecimento e um amor que transcende a nostalgia do passado.

Com uma narrativa fluida e envolvente, Sheila Mendonça tece um retrato realista e emocionante das experiências das quais Cora e Dennis passam, isso porque eles estão em fase de extrema mudança, seja com relação ao desenvolvimento dos dois como casal e das intrigas que Cora tem com a sua mãe.

O livro nos oferece uma experiência de leitura extremamente prazerosa, repleta de reflexões sobre os desafios da juventude, as relações familiares e o crescimento pessoal. A autora apresenta uma narrativa que ressoa com autenticidade, capturando os dilemas e as transformações que caracterizam essa fase tão crucial da vida.

A trajetória de Sheila Mendonça como autora é notável. Ela iniciou sua carreira literária com "Cabra-Cega" em 2010, conquistando o terceiro lugar em seu primeiro concurso literário no ano seguinte. Desde então, não parou de escrever, acumulando um impressionante total de 14 livros publicados, que abrangem uma variedade de gêneros literários, desde minicontos até romances completos. Além de sua produção literária, Sheila também se dedica à revisão de texto e copidesque, colaborando com autores independentes e editoras.

"Amar não é Vintage" é uma obra que nos mergulha em uma jornada de amadurecimento e autodescoberta, repleta de personagens cativantes e dilemas familiares universais. Sheila Mendonça nos brinda com uma narrativa envolvente e autêntica, e sua trajetória como autora é um exemplo inspirador de dedicação à literatura. Este livro é uma leitura altamente recomendada para quem busca uma história que é leve, repleta de reflexões e que fale sobre as complexidades da vida e do amor na adolescência.
She 12/09/2023minha estante
Obrigada, Léo, seu trabalho é incrível e muito importante pra gente.




jumorgensten 09/11/2023

O mesmo é um romance espírita e passa-se no Brasil, mais precisamente no interior do Rio Grande do Sul chamada São José dos Ausentes tanto nos dias atuais quanto no passado e possui Cora como protagonista.

Ela é uma jovem de 17 anos, vivendo em 2023 na rua e na sociedade, porém, em casa é obrigada a sempre estar nos anos 50 por causa dos seus pais, especialmente da sua mãe que não desapega de jeito nenhum.

Com isso, o leitor passa a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos e também de como os pais se conheceram, o casamento, gravidez e nascimento de Cora e todas as suas consequências.

A moça estava confortável na sua situação até conhecer Dennis e começarem a namorar. O rapaz, um ano mais velho que ela, começa a ajudá-la a abrir seus olhos espirituais e sair um pouco da simbiose vivida por ela com sua mãe e vice-versa.

Durante toda a narrativa, a autora vai deixando pegadas pelo caminho e dúvidas sobre os fatos e os entendimentos depende dos seus conhecimentos de quem está lendo. Além disso, expressões e vestuários antigos são colocados a todo momento, o que traz um ar vintage para o livro.

Com os olhos espirituais, muito ou pouco abertos, parece ser uma família que desencarnou, onde a mãe estava grávida e quis viver todas as experiências e vivências mesmo assim. A partir de então, a obra coloca um assunto ainda um pouco tabu no meio espírita e na sociedade em geral: O que fazer quando a mulher deseja muito ser mãe, consegue engravidar e morre nesta condição e sem vivenciar o seu maior sonho quando estava encarnada? Tanto é que, durante toda o livro, é possível sentir o sofrimento de Elizabeth e o seu desespero em pensar que a filha “vai acordar” e sumir das suas vistas e da sua convivência. Inclusive, Dennis como mentor e auxiliar de modo um geral tem um papel fundamental nesta questão tão delicada e amorosa ao mesmo tempo. Pois a Espiritualidade deu um jeitinho, mas todo ciclo tem um fim e as duas poderiam sim continuar vivendo e convivendo juntos, desde que, os pensamentos e vibrações mudassem. Sendo assim, essa transição é colocada em Amar Não É Vintage de uma forma muito tranquila, serena e, em alguns momentos, bastante reflexiva.

Outra via, e também depende do seu grau de entendimento e crença, é da mãe ter uma entidade muita antiga ou ter passado muito tempo sendo obsediada e nem estava se dando conta. Pois acontece de espíritos bastante antigos acharem um alvo de outras vivências e tumultuarem a família e aqueles que moram com a pessoa. Nestas situações, Dennis também teve um papel fundamental na vida tanto de Cora quanto de Elizabeth, onde pode ajudar as duas, e o pai igualmente, de alguma maneira.

Independente do seu entendimento, o livro é extremamente intenso e prático ao mesmo tempo. Possui menos de 100 páginas, porém, parecem bem mais e pausas são necessárias para ir entendendo o contexto da narrativa. Para quem não tem nenhum conhecimento ou lê por lazer é apenas uma menina querendo crescer enquanto a mãe vive no passado e está tudo bem.

Meu primeiro contato com alguma escrita da autora foram contos e agora fiquei extremamente surpreendida com esse romance tão bem fechadíssimo e delicada ao mesmo tempo. Literalmente Espiritismo na prática real oficial.



site: http://hidratarvicia.com.br/2023/11/09/amar-nao-e-vintage-sheila-mendonca/
She 05/12/2023minha estante
Experiência única olhar para a minha história através de seu olhar, obrigada pelo retorno, Ju.




Anna Clara e Clarissa 24/10/2023

VEM LER TAMBÉM! S2
Oi oi, leitores! Recentemente, concluímos a leitura de Amor não é vintage da autora Sheila Mendonça, uma escritora super simpática e que se tornou muito querida para nós. Vem explorar um pouco mais essa obra maravilhosa!

A história começa com Cora (nome que ela detesta!) compartilhando um pouco de sua vida, ou melhor, como sua mãe acha que ela deveria viver. A mãe de Cora insiste que, mesmo em pleno 2023, elas deveriam viver como se estivessem nos anos 50. Isso inclui: os pais da garota mudarem os nomes para Audrey Hepburn e James Dean, adotar os modos de vida da época, roupas da década, decoração retrô em casa, carros antigos, alimentação e passatempos à moda antiga. Cora nem possui um celular. Parece loucura, não é?

Enquanto isso, Cora tenta encontrar maneiras de conciliar os desejos de sua mãe com a realidade contemporânea, à qual seus amigos e namorado estão acostumados. Não é uma tarefa fácil, a relação com sua mãe é tensa e complicada.

Dennis, seu namorado, é um personagem fofo que nos conquistou de imediato. Ele oferece apoio e ajuda Cora nessa situação. A lição mais bonita do livro vem dele e de sua mãe, Joaquina, que ajuda Audrey a compreender melhor os desejos de sua filha por uma vida normal.

Estamos absolutamente encantadas com essa história e as reflexões que surgem sobre como lidamos com nossas famílias. E, é claro, a mensagem central de que o amor não é vintage, não pertence a nenhuma época. É atemporal.

Gostaram da proposta do livro? Já conheciam essa obra? Vamos conversar, leitores!!! O livro está disponível na Amazon e na assinatura do Kindle Unlimited!

Xoxo,
Anna Clara e Clarissa.
She 27/10/2023minha estante
Queridas Anna e Clarissa, obrigada pela resenha, estou muito feliz que Cora, Dennis e toda a trama desse casal fofo tenha ganhado o coração de vocês.
Beijinhos nas duas.




Andressa.Adarque @meuladoleitora 07/01/2024

Reflexivo
Lidar com imposições, principalmente, quando não fazem mais sentido, é algo que pode gerar grande desconforto e chateações em todos.

Para Cora, lidar com a imposição e modo de viver da mãe tem sido cada dia mais difícil.
A mãe de Cora vive imersa nos anos 50, com roupas, móveis, comida, maneira de se comportar e zero modernidade.
Isso até a adolescência de Cora fora tranquilo, mas com o passar do tempo ela foi percebendo que havia muito mais coisas no mundo a fora que gostaria de experimentar, despertando assim sua curiosidade e interesse, além de gerar alguns desentendimentos com mãe.
Com as diferenças em evidência, ambas se veem mergulhadas nas próprias opiniões sem saber como lidar, tornando a comunicação entre elas cada vez mais desafiante.
Será que conseguirão ter novamente uma boa convivência e respeitar a opinião uma da outra?
?
Essa não é minha primeira experiência com a escrita da Sheila, tenho uma admiração grande por seu trabalho e mais uma vez, em minha opinião, conseguiu entregar uma história linda, repleta de ensinamentos e reflexões.

Facilmente pude me ver em Cora em alguns momentos em seu auge de descobertas, a juventude é uma fase que nos causa muitas sensações conflitantes. Acompanhar a maneira como Cora e a mãe vivem me fez parar para pensar como seria essa realidade, imaginei ser um tanto interessante, ainda mais nos dias de hoje com tanta tecnologia pulsando por aí.
Além disso, através dessa história me lembrei do quão perturbador pode ser respeitar a opinião do outro e respeitar sua forma de viver.
É importante saber olhar o outro com empatia e respeito, saber ouvir e fazer ajustes na convivência.

Embora, seja um conto, ao finalizar a leitura tive a sensação de ter lido um livro imenso, por tamanho aprendizado em cada página virada.
Uma história emocionante que retrata bem questões familiares, amor, respeito e descobertas.
Uma obra que, sem dúvida, pode aquecer também seu coração e que super recomendo!
She 25/01/2024minha estante
Obrigada, Andressa, por trazer pra cá também sua linda resenha.
Bjks


Andressa.Adarque @meuladoleitora 25/02/2024minha estante
Foi um enorme prazer vivenciar essa experiência. Seu livro é um encanto.




Taize @viagemliteral 21/11/2023

"O amor não pertence a nenhuma época. É completamente atemporal."

Estamos diante de um conto curtinho e muito significativo!
"Amar não é vintage" fala sobre relacionamentos tanto amorosos como também familiares, principalmente.

Aqui vamos conhecer Cora, uma garota de 17 anos que em pleno ano de 2023 é obrigada a viver na década de 1950, uma peculiaridade que aparentemente apenas sua mãe quer preservar.
Mas, Cora se vê deslocada, envergonhada e frustrada por não poder acompanhar o avanço de todas as coisas, de ser 'normal' como seus colegas.

No entanto, ela namora Dennis, um rapaz fofo, compreensivo, que a ama incondicionalmente. Entretanto, um segredo muito bem guardado de sua família, poderá ser o estopim que Cora precisa para ser livre dos anos 1950 e enfim viver como uma garota normal; ou talvez perceber que não é somente sua família que tem suas peculiaridades e particularidades.

Ler "Amar não é vintage" foi algo bem marcante. Inicialmente não imaginamos que a história trará grandes reflexões, mas no decorrer dessas 56 páginas podemos acompanhar uma grande evolução, marcada por grandes dilemas familiares, amadurecimento, aceitação e amor, amor incondicional.

É extremamente prazeroso acompanhar o desenvolvimento desses personagens, principalmente de Cora e Dennis, jovens que estão em processo de crescimento pessoal, profissional e claro, com os corações transbordando de amor e os corpos de hormônios, características que marcam a doce juventude.

A Sheila Mendonça, autora da história, tem uma escrita linda, fluida e que nos faz desejar mais e mais de suas obras!
She 05/12/2023minha estante
Muito obrigada, Taize, por seu carinho e profissionalismo, muito feliz que você tem curtido meus contos. Obrigada por deixar sua resenha aqui também.




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