spoiler visualizarAndy.Sena 29/10/2023
Pior do ano
Esse livro me lembrou o porquê de não lê nacional... Não generalizando porque já li nacional bom e bem construído, mas esse aqui é um desserviço para os amantes de suspense e polícial. Foi meu primeiro e último contato com a escrita da Lemes. Mas vamos lá.
1. Personagens entediantes ao extremo. A Medéia é típica protagonista egocêntrica e uma grande merda. O Ian, precisa de paciência para engolir.
2. Plots chatos, com tentativas de chocar o leitor com alguns chavões dos anos 80/90. Fora que começou com uma crítica política que não era o foco da história.
3. Policiais bananas que não servem pra nada.
4. O Otávio que seria o tal vilão da história, não passou de um coadjuvante raso, mas raso mesmo. Deveria ter sido melhor desenvolvido.
Agora, sobre o tal plot da Medéia em colocar o Ian para vingar tudo que Otávio fez, precisa de uma santa paciência para lê. As diversas cartas que ela deixou bem a cara da série As 13 razões. Só que aqui o Ian é bem mais lento que o Clay e não temos o Toni para ajudar.
Vamos falar da investigação: um verdadeiro circo.
A morte da Medeia e sua explicação no final, não me convenceram. Sério que ela andava com o cadáver da irmã numa bolsa??? Fora, que ela achou mesmo que um cara de 19 anos não iria ser suspeito de sua morte?? Ah, mas ele é branco e rico e não iria preso. Desculpa, mas não me convenceu. Mas o pior para mim, foi ela matar o Ian porque pra ela era apenas uma versão melhorada do Otávio. Sendo que ela conseguiu separar ele da família, roubou o dinheiro e todas as pontas soltas de sua vida foram bem costuradas.
Agora, como ela conseguiu fugir do Brasil com o salário de professora é algo surreal.
O único ponto positivo na história foi o Fábio, na verdade foi ele transformar o Otávio no esqueleto do seu consultório. De resto, cilada.