Bia | @psicosedelivros 25/01/2024
Começou tão bem..
Ogador de hóquei profissional + segunda chance + reencontro
“Ela foi minha pior derrota e eu não estou acostumado a perder.”
Diana Rodrigues é bolsista na faculdade, latina e filha de imigrantes, a jovem trabalha dois turnos para ajudar a família e se manter em outra cidade, além de estar perseguindo seu sonho de ser juíza. É claro que ninguém acreditava nela, ninguém exceto, Darius Walker, conhecido no campus como o deus do hóquei. Juntos, eles viveram um romance durante a faculdade, mas a história deles terminou de uma forma horrível, cheia de desconfiança, ressentimento e um grande mal entendido. Ela grávida, achando que foi abandonada, e ele achando que ela o deixou.
Cinco anos se passaram, agora adultos, se reencontram em Luverne, a cidade natal de ambos. Darius hoje é conhecido como invicto, pois passou uma temporada inteira sem derrotas, mas para ele esse título não importa, já que perder o amor de sua vida foi uma derrota.
O livro é intenso de início e cheio de sensibilidade e sentimentos. Os personagens são cativantes e bem construídos, e eu amei isso.
A dinâmica do casal começa com um hate to lovers, já que por conta de um mal entendido eles passam anos separados e Darius descobre que tem um filho com Diana, o pequeno Ezra, que é uma criança super fofa e apaixonada por hóquei como o pai. A interação familiar é repleta de amor, cheia de diálogos de nos fazer suspirar até mais ou menos metade do livro, depois disso é só ladeira abaixo.
A história começa muito bem, tem um meio parado e um final bom, mas esse meio quase me fez desistir, porque enrola muito, situações que poderiam se resolver em menos páginas. Eles como uma família são fofos, e não me entenda mal, se você busca um romance bem clichê e previsível então vão ser uma boa opção. Mas pra mim ficou cansativo, já que basicamente o livro inteiro é só romance e mais romance, e altas declarações de amor (são lindas) mas realmente eu prefiro quando também desenvolve algo além do romance romântico. Alem do quê, tudo o que tinha pra acontecer aconteceu nos primeiros 50%, e depois foi só um grande epilogo, e entao me veio aquele drama do final? serious? enfim, eu amei até metade, depois só achei chato mesmo.