Feliz451 08/02/2024
Não Leia o Livro!!! Leia a Minha Resenha!!!
Não que eu estivesse esperando por uma grande obra prima da literatura quando comecei a ler isso aqui, mas mesmo assim é surpreendente o quão ruim esse livro consegue ser em tão poucas páginas. Parece que a autora se esforçou para que ele fosse o pior possível. Ainda acho que as piores partes estão nos capítulos iniciais, mas mesmo que o resto não seja tão ruim quanto ainda assim só é genérico, gratuito e bem sem sentido para ser sincero. Enfim, vai ter spoilers (não que tenha muito que eu possa estragar da sua experiência com isso, mas tudo bem) então se por alguma razão desconhecida alguém quiser ler isso, pule minha resenha.
Acho engraçado a autora passar um tempinho antes do livro falando sobre o quanto ele foi escrito sem nenhuma ajuda de IA e o quanto usar ela para isso é errado (eu mesmo não sou o maior fã do uso dela para escrita, ou qualquer outra área que prejudique artistas), mas mesmo assim, eu acho que isso não é lá grande motivos para se vangloriar não, viu? Pq eu acho que nem uma IA teria a capacidade de escrever uma história tão ruim e genérica quanto a de "Unhinged".
Para começar, o protagonista é uma porta, e quando eu digo isso não é pq ele não tem emoções ou não é carismático, é pq ele LITERALMENTE é uma porta. Drys Locke (juro que não é piada, é o nome dele mesmo) é uma porta que é apaixonado, sem razão alguma, pela dona do apartamento que ele guarda e um dia recebe de Zeus a oportunidade de conseguir ficar junto de sua amada. Ah, e ele tem consciência pq seria uma árvore sagrada de Zeus, e meio que uma dríade??? Eu não sei, essa é a explicação porca que o livro dá e não passa muito disso.
O motivo de eu ter odiado tanto os primeiros capítulos é a forma com que o Drys fala sobre a Tana, e as coisas que ele faria com ela se pudesse. Tirando um trocadilho aqui e ali que é feito ao longo da história que realmente te tira algum risinho, de resto esses trechos só são de um mal gosto danado na minha opinião, pq ele tenta "proteger" ela de um stalker que mora no prédio, sendo que ele é da mesma laia ou pior.
Enfim, Zeus diz que a humana precisaria ter relações com ele na forma de porta de bom grado para que ele se tornasse humano, e isso devia ser de alguma forma uma lição sobre consentimento segundo a autora??? (Respirando fundo). O Drys vai lá, entra nos sonhos dela e diz: "Ei, eu sou sua porta da frente! Pode fazer um favor para mim?" e a Tana: "Claro pq não? Quer que eu lubrifique as suas dobradiças?"
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Eu juro que foi aí que quase desisti de ler esse troço. Por motivo algum ela se convence muito fácil de fazer isso, a autora usa um recurso de roteiro safado com o fato do stalker roubar calcinhas dela para ela perceber que o sonho era real (pq a porta disse que isso acontecia) e ela decide ir lá e fazer o que tem que fazer. E como eu disse no meu histórico, não é o pior hot que eu já li, mas mesmo assim não é o tipo de coisa que eu me sinta confortável de ler. Ainda mais sendo de um jeito exótico que nem aqui.
O cara vira um humano, e tirando as frases horrorosas, relação problemática e romance sem um pingo de sentido o livro da até uma melhorada quando isso acontece, apesar da moça ainda aceitar tudo muito de boa e meio que virar uma Sugar Mommy para a porta??? E a porta ficar com ciúme de outra porta e garantir de colocar um trinco num lugar de uma maçaneta para "não ser substituído". Sério, quando vc acha que não pode piorar esse livro vai lá e faz isso.
Tem um plot muito largado de o stalker ter assassino e depois de mais um capítulo inteiro de hot do Drys e da Tana, ele aparece lá com uma arma e atira no Drys. Oh não! A porta morreu! E ele volta a ser uma porta por causa do tiro??? E fazendo isso ele quase mata o stalker esmagado?? Mas que cacete de sentido isso devia fazer??? Aí, aí. A porta leva um tiro, a magia se esvai e a Tana fica muito triste por perder o Sugar Baby dela. Fim.
Mentira, óbvio que tinha que ter mais coisa ruim. Hera do nada aparece na história e diz para a Tana que se ela quiser trazer o Drys de volta ela tem que ir lá e fazer o "ritual mágico" de novo. Ela arruma a porta, tira ela da área de evidências da polícia vai lá e faz o que tem que fazer. E nosso protagonista retorna para mais um capítulo inteiro de hot, talvez o mais normal do livro, mas ruim mesmo assim. Eles ficam felizes decidem ficar juntos e a Tana revela que ela tem que fazer o ritual toda lua cheia, pq por algum 🤬 #$%!& de motivo ele volta a ser uma porta na lua cheia. É, desse tipo de lobisomen eu nunca tinha ouvido falar. O livro termina com eles felizes para sempre indo jantar e ela dizendo que com o tempo o Drys conseguiria controlar melhor passar de uma forma para outra, e ela adorou a ideia por gostar muito da maçaneta dele. Eu não tô brincando, ela diz isso mesmo. Juro que queria que fosse piada.
Por fim, isso aqui é mais uma tentativa de fazer vocês pouparem o tempo de vocês se estiverem pensando em ler essa desgraça, então é mais um resumo que uma resenha de fato no fim das contas. E espero que alguém lendo isso aqui se divirta mais do que eu me diverti lendo esse livro. Pelo menos ele tem que servir para alguma coisa, né? Nem que seja só para a galera rir da minha indignação.