Quando os prédios começaram a cair

Quando os prédios começaram a cair Mauro Paz




Resenhas - Quando os prédios começaram a cair


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Marcelo 27/11/2023

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
O livro apresenta uma trama envolvente que mescla mistério, drama pessoal e questões contemporâneas. A história se passa em São Paulo e o protagonista, Solano, leva uma vida tranquila como passeador de cães até que uma série de desabamentos de prédios ao redor do mundo desencadeia uma crise global.

Enquanto cientistas e líderes tentam entender o fenômeno, para Solano, a crise pessoal se manifesta no desaparecimento repentino de Georgia, uma mulher misteriosa com quem ele mantinha encontros regulares.

Ao iniciar uma busca improvisada por Georgia, Solano utiliza apenas uma pista: a mochila esquecida por ela em sua casa. A narrativa se desenrola em meio aos escombros de uma São Paulo marcada pelos desastres, e Solano tenta reconstruir a vida de Georgia com base nas poucas informações que possui sobre ela. No contexto do caos global, o protagonista é confrontado com questões existenciais profundas, questionando sua própria identidade, passado e o significado das coisas.

Minha opinião: A premissa da história é bastante interessante. Passar a história em SP me fez reconhecer os lugares e ampliar minha imaginação, mas de fato acho que a história vai se perdendo em seus elementos ao longo do texto. No final da história a Georgia perde a função, a queda dos prédios não se justifica e a relação com a família parece que entra no texto sem propósito.
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Vann.Deodato 12/11/2023

Devorei
Um livro rápido de se ler. Uma leitura fluida e de uma escrita simples e que te pega desde a primeira página.

Solano é um homem de mais de 40 anos que conheceu por meio de um aplicativo de namoro a Geórgia, uma moça de 25 anos que ele transa às terças e quintas. Após uma queda de um edifício em São Paulo, Geórgia sai correndo do apartamento de Solano deixando para trás sua mochila e nunca mais reaparece. Depois desse dia, Solano se vê mais perdido ainda. Um livro repleto de reflexões, temas atuais e regado ao cotidiano de uma metrópole que sofre quando você bem a enxerga.

Opinião: eu gostei do livro. Achei uma história muito interessante, que mostra o lado decadente de uma região de São Paulo. Gostei do Solano e de seu desenvolvimento. Por ser um livro curtinho, eu não via a hora de saber onde a Geórgia estava e acabei devorando o livro em uma "sentada".

Recomendo para quem adora um livro curto que te deixa imerso na realidade de uma sociedade doente. Quero ler mais livros do Mauro.
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Alassë 03/02/2024

Covid-19 e Governo Bolsonaro

Durante a minha leitura, a questão principal era: Mauro Paz escreveu esse livro durante o confinamento? Em uma alegoria direta ao desgoverno brasileiro ao lidar com a pandemia de Covid-19, o autor cria uma enigma entre abalos sísmicos e/ou revolta do planeta contra os humanos. Para dar fôlego a sua narrativa sci-fi diretamente ligada ao cotidiano atual de São Paulo, o escritor constrói um simples suspense e um mistério apoiado à crítica ao sistema financeiro. A narrativa é bem amarrada e clara com mesclas de reflexão de todo brasileiro médio morador de grandes cidades.
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Thali 25/02/2024

A vida é mais do que você imagina e menos do que você gostaria que fosse.
Neste romance contemporâneo, acompanhamos a vida de Solano, um homem com mais de 40 anos, que passeia com cães pra sobreviver, mora em uma kitnet no centro da São Paulo e se encontra semanalmente com uma mulher bem mais jovem, que ele conheceu por aplicativo. No dia em que o primeiro prédio cai em São Paulo, essa jovem some, e a partir daí vamos acompanhando a busca de Solano por ela e descobrindo que não são só os prédios que estão desmoronando.

O livro tem uma história boa, misturando um pouco de distopia com suspense e drama psicológico. Conforme avançamos na história do personagem e vamos descobrindo o que o levou até aquele ponto, fica claro que o desabamento dos prédios também é o desabamento interno dele, da vida dele, de suas certezas.

(daqui em diante eu cito alguns trechos do livro, então se não quiser nenhum tipo de spoiler, não leia).

É impossível não notar que parte do cenário é inspirado na época de isolamento da pandemia da Covid-19. Isso fica claro em alguns trechos, como "Quantas vidas se consumiram enclausuradas entre paredes rachadas de prédios que resistiam à doença do mundo?" e ainda mais nítido em: "O presidente da República, por exemplo, queria o adiamento das eleições por tempo indeterminado. Militares, evangélicos e uma veterana atriz de novela o apoiavam."

Há uma forte crítica em relação à lógica capitalista e exploratória que vivemos, ao trabalho em excesso, ao liberalismo e a lógica de mercado. Isso fica evidente em trechos como: "Os liberais de hoje vibrariam com um cidadão desses. VIveu pouco. Produziu muito. E não gerou custos previdenciários" e "Nessa falsa corrida entre funcionários, os únicos vencedores são os donos das empresas e os acionistas".

Outro ponto que gostei é que a história de passa em São Paulo, então vários lugares bastante conhecidos (por quem conhece a cidade) são citados (bairros, avenidas, prédios, etc.)

Apesar de ter um enredo bem interessante, alguns pontos deixaram a desejar. Achei o personagem principal um pouco forçado, no vocabulário, nas palavras escolhidas e na repetida necessidade de "acender um baseado". Mas também pode ser alguma implicância minha rs. Do meio para o fim do livro parece que falta uma "cola" pra dar sustentação a toda a história, e isso dá a sensação de que os vários elementos ficaram todos soltos e que a história perde força. Também senti que faltou explorar um pouco mais o motivo principal que levou ele a essa situação (sim, todos fazemos merda, mas dá pra simplesmente ignorar uma coisa dessas e seguir em frente? O que se esperava do personagem? O que era possível ser feito?).

Enfim, foi uma leitura fluida pra mim, achei a história por trás muito boa, mas que faltou um pouco de força no final.
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lacklusterstarchild 10/02/2024

Como permanecer vivo sem enloquecer?
Um retrato contundente sobre o que aconteceria se, de repente, os prédios começassem a cair e a humanidade perdesse seu controle sobre a Terra de uma perspectiva microcósmica que não mensura palavras em sua abordagem de doenças mentais, pessoas em situação de rua, abandono, cultura do trabalho patológico, violência urbana e negligência estatal.

Em meio a tudo isso, está o protagonista inominado em busca de significado e fugindo de seu passado. A obra é um ensaio atual sobre a falha humana com a natureza e, por consequência, nós mesmos. "A vida é mais do que você imagina e menos do que você gostaria que fosse.", escreve Mauro Paz.
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João 16/02/2024

Me lembrou o filme Não Olhe pra Cima: uma crítica muito direta e óbvia ?mascarada? em algo mais profundo. Apesar disso, é um livro divertido.
Só não achei tão sério quanto se propôs a ser
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Uma Vida em Cada Livro 02/03/2024

Achei o final incompleto...
Eu adorei a leitura. É um livro muito interessante, mas achei que faltou realmente um final.
- Mostra o desespero de uma pessoa com problemas psicológicos decorrentes da intensidade do trabalho.
- Retrata a agonia da cidade de São Paulo que, assim como o mundo inteiro, está vendo seus prédios com mais de 8 andares desabarem sem explicações.
- É interessante como as fake news e teorias da conspiração são mencionadas como justificativas para as quedas dos prédios.
- E, como eu disse, acho que o final não ficou bem desenvolvido. Você não sabe se as coisas melhoram, a causa da queda dos prédios, se ele encontra a pessoa que estava procurando. Achei que ficou incompleto.
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Dimas.Samuel 02/04/2024

Aqui o autor nos apresenta a seu protagonista, um homem que abandonou emprego e família e vive de passear com cães. Um dia da semana, tem seu momento de maior prazer com uma estranha, com quem transa e fuma. Até que prédios começam a cair no mundo todo, o que lhe retira a paz de espírito, enquanto procura essa estranha e, ao mesmo tempo, faz reviver seus relacionamentos passados. Há uma grande inventividade sobre o que acontece diante dessa epidemia, com pessoas indo dormir nas praças, e como, nesse mundo solitário e melancólico, nos afeiçoamos a pequenos gestos de solidariedade e carinho.
Gostei muito da escrita do autor, é toda em frases curtas, ágeis. É um livro tremendamente rápido de se ler por ser envolvente, com capítulos curtos. Não se demora nem se alonga, mas é ao mesmo tempo uma história que, quando finalizada, permanece com você por algum tempo. É aquele tipo que faz olhar para a cidade, para a natureza e para as nossas dinâmicas e relações com uma outra perspectiva.
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Gabriela1641 14/11/2023

Um livro rápido. Amo!


É tudo muito interessante na narrativa, acompanhamos a busca de Solano pela Geórgia ao mesmo tempo que a cidade está caindo hehe.

Aos poucos vemos a decadência de São Paulo, enquanto isso, sabemos mais sobre o personagem principal, quem foi, como foi parar num apartamento na região da Luz, sua origem e por ai vai.

Capítulos curtos e ágeis, onde você se envolve com a história do personagem além de refletir sobre a cidade de São Paulo.

Dá pra imaginar como seria um possível fim dos tempos.
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Michelle 04/12/2023

Quando os prédios começaram a cair
Um livro de leitura fluida, com várias pautas em uma história distópica, interessantíssima, onde questionamentos e observações não lineares da vida do Solano nos leva a pensar, olhar e identificar pontos em comum em nós e na mundo atual.
Não se têm certezas, tudo pode ruir...
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Rodrigo.Franklin 05/01/2024

Um perfeito paralelo entre o caos interno da personagem com o externo da cidade. Tal livro deixa explícito conflitos internos, que o autor demonstra por fluxos de pensamentos rápidos e curtos, sobre condutas e arrependimentos.

Fiquei feliz em ler um livro que foi escrito há poucos anos, visto que o autor tinha ?sacadas? inteligentes e com um toque de humor áspero sobre a forma que o antigo presidente lidou com uma situação de emergência.

Observar, aos poucos, a consciência da personagem sucumbindo junto à cidade e retornando a um estado nativo/natura também prende a atenção do leitor.

Por fim, uma leitura rápida e que prende. Não pretende explicar o que de fato está acontecendo, mas fazer você sentir a angústia de perder tudo inclusive quem você é!
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Isabela.Leiroz 12/12/2023

Um fato legal é de se passar em sp, então por conhecer alguns lugares, minha imaginação foi aflorada. O modo como toca no assunto força da natureza também foi muito interessante,entretanto, senti que a história se perde no meio do livro, ficando muitos pontos abertos.
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