Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 12/12/2023Quero ver você largar essa históriaVocê já ouviu falar na Estrela do Cerrado?
Trata-se de uma jóia raríssima e extremamente cobiçada, que pertencia a Luli de Almeida Leal, até o seu roubo milionário, no Carnaval de 2014, narrado na obra "A estrela do Cerrado".
Em "A vingança é verde esmeralda", a tal joia entra em cena novamente, numa narrativa ainda mais eletrizante, que envolve a fuga de uma princesa, a acusação de violências cometidas por um sheik e muita sede por justiça.
Logo no início desta narrativa ficamos sabendo que a princesa Nabilah fugiu de seu marido, o sheik Raed. E ainda lançou um vídeo bombástico que o acusa de mata-la, após toda a violência já sofrida durante o casamento deles.
Assim que descobre a fuga, Raed e Khalil — seu primo, chefe de guarda e fiel escudeiro — iniciam as buscas por Nabilah — viva ou morta —, para que toda essa história acabe e o sheik recupere o seu status (e a sua tão preciosa joia).
Mas os dois jamais poderiam imaginar que Nabilah e sua tia Jamile seriam capazes de uma fuga tão bem arquitetada e que, mais ainda, elas encontrariam pelo caminho pessoas dispostas a salvá-las da garra do sheik.
É assim que entram em cena, aos poucos, personagens conhecidos a quem já leu "A estrela do Cerrado": em "A vingança é verde esmeralda" reencontramos Simone, Michel, Jean-Luis, Danilo e outros tantos personagens, cuja aparição aqui não será muito detalhada para evitar spoilers.
As aventuras e desventuras desta narrativa nos levam a alguns países europeus, ao Oriente Médio e, claro, ao Brasil.
Numa trama repleta de altos e baixos, é difícil não ficar com o coração na mão: a história coloca em evidência assuntos como a violência sofrida por tantas mulheres, a ganância do ser humano e também alguns assustadores momentos do início da pandemia do coronavirus.
O ritmo da história é intenso, uma vez que além de trazer cenas dignas de thrillers cinematográficos, os acontecimentos duram cerca de uma semana. Não há tempo a perder, em nenhum dos lados desta narrativa.
Além disso, contando com tantos núcleos e personagens importantes para o desenrolar dos fatos, A vingança é verde esmeralda é narrada em terceira pessoa, nos possibilitando enxergar o todo dos acontecimentos.
A diagramação é bem simples, mas sequer conseguiríamos prestar atenção nela, uma vez que a história nos coloca em uma espiral de acontecimentos que nos suga para muito além das linhas dispostas no papel (ou melhor, na tela do leitor digital).
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