Resenhas - Não vamos entrar em pânico

Ariela 23/01/2024

"Desenhar não é muito glamouroso
Não é um tema sobre o qual as pessoas escrevam"

Um livro rápido que fala sobre coisas diversas e deixa alguns questionamentos interessantes. Eu gosto de alguns pontos levantados sobre arte, gosto muito quando eles tem a ideia desse poster com uma frase que não signifique nada de verdade, em vez de atribuir um significado inicial.

O livro fala muito sobre pertencimento e obsessão (talvez obsessão como meio de pertencimento) e ao mesmo tempo caminhos da arte quando você entrega ela para um público e tem que arcar com o que quer que decidam fazer e atribuir a sua criação.

Tem muito um toque de John Green, e adolescentes de 16 anos ultrapassando o limite um do outro de uma maneira não saudável. Mas nos últimos 30% tem um amadurecimento na narrativa devido a passagem de tempo que me fez aproveitar mais ainda a leitura. Tem personagens secundários que eu gostaria demaissss que tivessem um espaço a mais no livro, queria ter visto mais de cada um.

Uma leitura muito interessante e rápida para passar o tempo, mas ao mesmo tempo traz boas questões para serem pensadas.

Rodolfo_Domingos 15/01/2024

Começa como brisa, termina como furacão
Um dos livros mais brilhantes que já li. Começa como uma brisa, termina como um furacão.

É sobre arte, obsessão e amizade. É sobre aqueles momentos na vida que nunca serão dignos de comparação.

Milena819 06/03/2024

Foi um livro que nao estava fluindo no começo, achei a Frankie bem chatinha. Ela completamente obcecada pelos postes e pelo Zeke. Ela realmente se agarrou naquele verão para sempre, mesmo depois de mais de 20 anos. Gostei como foi retratado no livro como a Arte pode ser interpretada de diversas formas, e como algo pequeno pode se transformar em um furacão em pouco tempo em efeito manada.
Dei 3 estrelas pois o início nao estava fluindo mesmo, e o final achei muito raso e corrido. Faltou algo a mais nesse final, as consequências da reportagem.

Dan 28/03/2024

Algumas citações do livro
?Era esquisito como a ausência dele me obrigava a me esforçar para tirá-lo da cabeça, senão ele ocupava espaço demais.?

?A princípio fiquei feliz com o silêncio, mas pouco depois passei a achá-lo opressivo, como se as paredes soubessem que eu era a única pessoa ali e pudessem se contrair para me prender.?

?Quando você ama uma coisa, não pode pensar muito em como ela foi criada nem nas circunstâncias em torno dela. Você tem que, sei lá, amar a coisa do jeito que ela é. E aí ela existe só para você, entende??.

?Tínhamos criado sentido onde não havia um, mas, sei lá, arte não é isso? Ou pelo menos acho que é desse tipo de arte de que eu gosto, em que a obsessão da pessoa toma outras pessoas, as transforma.?

?Se eu protegesse a pessoa que havia me magoado, havia me despedaçado, seria mais forte do que ele e do que qualquer um que tentasse nos machucar ainda mais.?

?Você é a pessoa mais incrível do mundo. E tem que viver tempo o bastante para fazer o resto
do mundo entender isso, combinado? Você tem que continuar viva.?

Isabela 29/03/2024

Não imaginei que iria amar tanto esse livro, mas algo em como a história me pareceu completamente triste me ganhou.
Frankie e Zeke são adolescentes comuns que decidem aproveitar o verão para fazer algo memorável, mas a situação toda acaba atingindo níveis que eles nem imaginavam. Acho essa premissa bem interessante, mas o que me conquistou foi como o autor narra o amor pela arte e a importância que isso tem para os personagens, o quanto ter vontade de expressar algo ganha um ar até obsessivo.
A construção dos personagens também é muito bem feita. Eles são pessoas completamente diferentes no começo e no fim da trama e é perceptível as mudanças que cada situação causa na personalidade deles.
No geral, acho que o autor criou uma forma muito bonita de mostrar o quanto ser jovem e precisar pertencer a algo tem poder, o quanto a arte tem força para despertar os mais distintos sentimentos e como pode ser triste e solitário crescer e abandonar as ideias de adolescente.

Jenni 02/04/2024

A escrita desse livro é excelente. Adorei como o autor conseguiu passar essa exata aura que momentos da infância e da adolescência podem ter, como se estivéssemos submersos em uma mentira gigante e só nossa. O livro passa rápido, mas agora, olhando para trás, ele parece enrolado. Isso porque os acontecimentos não são muitos e olhando agora é esquisito que seja tão """grande""".

livros.let 29/04/2024

No início tava legal e divertido, mas chegou em 50% e tava chato, repetitivo e insuportável. História completamente sem sentido e chata, foi muito difícil terminar