clarambola0 28/01/2024
JAMES BODE, UM ÍCONE.
Desenvolvido para ser uma comédia romântica, acompanhamos o jogador de futebol americano e virgem, Finn Johnson, designado para ajudar a líder de torcida Thereza Smith, filha de um bilionário, a passar na matéria optativa de cálculo avançado da faculdade. Respondendo o favor, Tess tem como compromisso, ajudar o garoto a encontrar o seu verdadeiro amor.
Mas, apesar de ser uma estimulante proposta, não é o que recebemos.
O NERD:
Temos o jogador branco (e nem um pouco menos popular, como estamos acostumados com os nerds de livros), Finnick Jhonsson. O jovem, para melhor dizer, é completamente insuportável. O desenvolvimento de seu possível cavaleirismo, é na verdade uma farsa para encobrir o quanto é babaca com garotas que ele não está interessado. O seu insistente apelo por encontrar uma alma gêmea é estressante, já que o garoto não abre possibilidades para o sentimento romântico florescer.
A LÍDER DE TORCIDA:
Podemos considerar que a ?bad boy? da narrativa, Thereza Smith, na verdade, não cumpre, em nenhum momento, a parte do seu acordo na história. Já que a mesma fica o livro inteiro dizendo o quanto o nosso protagonista masculino é gostoso, e deixando claro a sua necessidade (muito incômoda) de querer transar com o jogador, apesar de Finn dizer inúmeras vezes que não deseja o mesmo.
Em nenhum momento temos de fato o lado de Tess no acordo, o que é muito, muito, muito triste. Pois seria simplesmente fantástico esta dinâmica, para assim, o desenvolvimento romântico funcionar.
Outro aspecto que não funcionou (pelo menos para mim) foram os amigos de Finn. Todos malditos (com exceção do Rus, ele é um querido). Mas vamos falar precisamente de Drew (mas rapidinho do Zion, ele calado é um poeta!), bom, o capitão do time é um famigerado ESCR0T0 em todas as razões, mas precisamente com o Finn.
Aproveitando o embalo, a amiga de Tess é uma querida figurante que precisa dar um pé na bunda do melhor amigo (conselho de prima