-Rafaela 25/01/2024
Jogos do amor
Jogos do amor é com toda certeza muito melhor do que o primeiro livro da série. Toda a atmosfera do romance entre princesa e plebeu, cenas hot de arrancar suspiros e personagens apaixonantes, fizeram eu favoritar esse livro.
? [...] Porque, quando acordássemos, voltaríamos a ser o que éramos. A princesa e seu guarda-costas, uma cliente e um prestador de serviço.?
Antes de mais nada, gostaria de começar justificando que eu simplesmente viciei nesse casal e não consigo mais não ouvir I Can See You da Taylor Swift e não pensar nesses dois (forte influência da senhorita Mileni aqui), a música toda é deles. Parece que cada refrão foi feito para uma cena do livro e eu poderia escrever todas e todas fariam sentido. Como a seguinte frase:
?I?ve been watching you for ages
And I spend my time trying not to feel it.?
O slow burn é tão maravilhoso, tão clichê, ela é uma princesa e ele seu guarda-costas. Uma relação que foi sendo construída durante anos através de um observando o outro, as implicâncias do início, que logo evoluiu para uma amizade e cumplicidade até chegar no romance de fato. E que atração e química esses dois possuem. Especialmente quando a declaração do Rhys consiste em:
?? Nunca acreditei no amor. Nunca quis o amor. Não via o valor prático e, para ser bem franco, eu vivia bem sem ele. Mas aí conheci você. Seu sorriso, sua força, sua inteligência e compaixão. Até sua teimosia e sua cabeça dura. Você preencheu uma parte da minha alma que sempre pensei que ficaria vazia, e curou cicatrizes que eu nem sabia que existiam. E eu percebi? que não é que eu não acreditava no amor antes. É que eu estava guardando ele todo para você.?
Bridget foi uma personagem que eu já havia gostado desde sua aparição no primeiro livro. Não tem como não gostar de uma princesa, que sempre sonhou em amar e ser amada, encontrar seu príncipe encantado e ser dona da própria vida. Existe mais clichê que isso? Mas, devido ao seu status de princesa, sempre precisou viver conforme as regras reais. E no decorrer do livro, a Bridget evoluiu de uma princesa com receio de tomar as próprias decisões e escolhas por medo de desapontar aqueles que amavam, para uma rainha que sabe se impor e luta por seus sonhos.
?Eu era uma princesa.
Ele, meu guarda-costas.
Eu tinha vinte e dois anos.
Ele, trinta e dois.
Era errado, mas eu não conseguia parar.?
Rhys Larsen, o que foi esse homem nesse livro? Confesso que particularmente tenho um fraco por personagens altos, morenos, sucintos, e com cara de mau, mas que são extremamente apaixonados em nível máximo e fariam de tudo para proteger sua amada. Qualquer frase que o Sr. Larsen falava eu estava literalmente surtando e dando gritinhos - como uma adolescente - esse é o efeito que esse personagem teve em mim enquanto leitora. Não irei superar tão rápido.
?? Quero estar na sua cabeça, no seu coração, na sua alma como você está na minha. Você e eu, Princesa?
? Contra o mundo ? terminei.?
Esse livro me conquistou logo nas primeiras frases de interação do Rhys e da Bridget. As declarações que sucederam conforme o romance avançava, foram maravilhosas, como:
?? Eu cuido do que é meu, e você é minha desde o momento em que a vi do lado de fora da sua casa sem segurança em Thayer. Sem segurança até eu chegar, é claro. Minha para eu brigar. Minha para eu proteger. Minha para eu amar.?
Não tem como não se apaixonar pelo Sr. Larsen. Além disso, os hots foram todos bons e muito picantes, mas, na medida certa, sem ser o foco de todo o enredo. Vou colocar apenas essa citação porque é a menos obscena (haha) do que as outras:
?? Mal posso esperar para arrancar esse vestido de você mais tarde, Princesa.?
Enfim, é por esse motivo que eu gosto tanto de ler romances, para ver os personagens se apaixonando e tendo seus felizes para sempre. E Jogos do amor entregou tudo isso e se tornou um dos meus favoritos com um dos melhores personagens, Rhys Larsen.
?Que bom que eu era, e sempre seria, um soldado para uma rainha.?