Clara 17/11/2023
Buscamos excelência, mas vivemos mentiras. Nos adaptamos ao meio e fingimos que ser semelhantes é mais importante do que ser nos mesmos.
Sofia Goldway era "a" dama. Perdeu sua mãe quando criança e seu pai a criou com rédeas curtas. Ela tinha que ser perfeita e trabalhou muito por isso.
Era admirada pelas mulheres e inalcançavel para os homens, mas extremamente competente em lapidar jovens na arte de se portar perante a sociedade. E com isso nasceu a famosa rosa inglesa.
Quando foi chamada para ir para Edimburgo para instruir jovens escocesas, acabou descobrindo que essa viagem seria a mais importante de sua vida.
Brandon MacLennam, Conde de Gallach perdeu os pais e o irmão em um incêndio e isso abalou a vida dele e do Clã como um todo.
A briga com o Clã Maxwell estava indo longe demais e muito havia sido perdido, inclusive Gealach, a terra mística de seus ancestrais.
Isobel MacLennam, irmã dele havia criado um plano repleto de aventuras e reviravoltas para retomar o poderio da terra e descobrir afundo sobre o incêndio criminoso.
Em situações normais, o destino de Sofia e Brandon talvez não se cruzassem, mas existem planos muito maiores do que imaginamos.
Muitas vezes o que queremos é um pequeno grão perante ao que de fato o Deus ou deuses, os escoceses são muito supersticiosos, nos reservam.
Os caminhos foram tortuosos? Talvez um pouquinho. Mas o cardo escocês se apaixonou pela rosa inglesa.
É uma história que mostra que os padrões da sociedade são feitos para nos nortear, mas não precisamos nos esconder atrás deles. Muitos se julgam perfeitos e por de trás não passam de mentirosos. Por quê não podemos amar? Por quê não podemos ser felizes? A diferença cultural é apenas um detalhe.
Brandon literalmente subiu em seu cavalo correu como louco atrás da sua felicidade e não deixou que ela escapasse. Mesmo com espinhos aquela rosa nasceu para ser dele.