Babel

Babel R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Babel


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Mylena.Esteves 16/06/2024

Nem acredito que terminei esse livro. O livro, sem dúvida alguma, é super bem escrito e exigiu uma pesquisa profunda para ser desenvolvido, mas eu achei muito teórico. Eu amo história, mas estava na vibe de um pouco de história e muita fantasia, não o contrário. Em vários momentos, eu fiquei cansada e achando a leitura arrastada. Mais para o final que achei um pouco mais animado, mas foi só o cheiro mesmo. ?
Enfim, engraçado terminar um livro sabendo que ele é bom e, mesmo assim, sentindo que não empolgou. ?
Mas acontece...
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Matheus656 18/02/2024

Fascinante.
Facilmente uma das coisas mais incríveis que eu li nos últimos tempos. Personagens bem construções, história bem construída; e uma história que NECESSITA ser lida
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Vitorin 19/02/2024

Ok!!! RF Kuang sabe escrever MUITO BEM!!!
A ambientação impecável, amo a base histórica que a autora usa sempre nas obras!!! (E as criticas que ela faz são sempre impecáveis sério!!)
Tanto a parte do mapa e das coisas num geral, o contexto histórico é masterpiece!!
massss essa Dark Academia me da preguiça as vezes!
ponto negativo: tem partes mto lentas e mesmo q eu entenda q seja pra desenvolver tudo q acontece as vezes me dava preguiça!!!
Amo as criticas do livro e os personagens são o ponto alto ?!!! Sempre tem algum plot q prenda mesmo quando ta lento!!!
A construção das coisas é muito boa e linda e o contexto + a parte da tradução é ???
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Kaue Garcia 09/03/2024

Surpreso
Este foi meu primeiro contato com a autora e vou dizer que fiquei muito surpreso com a qualidade da escrita, o livro é impecável! Não sou um grande fã de fantasias mas a forma como este foi escrito, o cuidado com cada detalhe e com cada personagem fizeram com que eu me apaixonasse por esta leitura!
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Anadieli 07/03/2024

Traição. Tradução significa exercer violência.
"Como podemos concluir, exceto reconhecendo que um ato de tradução é necessariamente um ato de traição?"
Esse livro me trouxe tantos sentimentos, achei a história bem densa de ser lida, mas é muito rica e te faz pensar muito como o outro se sente em diversas situações por ser quem você é, e seus princípios.
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Ithyara 05/03/2024

Nacionalismo
Aqui temos um livro sobre estrangeiros que tiveram a oportunidade de estudar em uma excelente universidade, com tudo pago, e com a garantia de um trabalho bem pago por toda a vida, mas que optaram por lutar pelos interesses de sua pátria de origem.

Eu não teria essa coragem, mas historicamente sabemos que as coisas só evoluem porque algumas pessoas têm essa coragem.

Logo, entendo a motivação dos personagens, só não sei se concordo e se faria o mesmo.

Em termos de leitura, a autora faz com maestria a introdução dos personagens e do local, assim como em A guerra da papoula.
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nouveausang0 05/03/2024

Não dá para se sentir o mesmo depois desse livro...
Eu não consigo colocar em palavras ou descrever como me sinto após ler Babel. Quero chorar, gritar, aplaudir. Sinto o coração leve ao mesmo tempo que pesado. A mente clara ao mesmo tempo que confusa.
Toda a abordagem do colonialismo te faz repensar nas engrenagens da história do mundo, assim como sua própria história e pensamentos.
Me sinto diferente.
"É isso que a tradução é. Ouvir o outro e tentar enxergar além dos nossos próprios preconceitos para vislumbrar o que o outro está tentando dizer."
Ler esse livro foi um ato de tradução. Foi um ato de ouvir e enxergar além das minhas barreiras e do meu ponto de vista na tentativa de entender, pelo menos um pouco, o lado do outro.
É... eu definitivamente estou diferente.
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Julia.Pimenta 05/03/2024

O livro enfrenta o desafio de falar sobre o colonialismo (através de uma visão decolonial) em um mundo onde tudo é definido através do poder da prata.
Eu adoro estudos de coloniais,entretanto,confesso que na minha opinião a autora enrolou muito no desenvolvimento,explicando nos mínimos detalhes o que acontecia,o que acabou tornando o livro um pouco devagar demais para desenvolver o conflito que deveria ser seu enredo central,que acaba sendo desenvolvido praticamente todo nas últimas 200 páginas.
Enfim,gostei do livro porém acho q acabou ficando meio mal dividido,queria que a Hames tivesse mais espaço no livro,nos ajudaria a entender melhor a visão deles e a questão central do livro,que deveria ser a da revolução poderia ter sido melhor desenvolvida
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@thais.martinho 22/02/2024

Confesso que estava muito ansiosa por esta leitura, pois virei fã da autora com ?Guerra da papoula?. Comprei o livro na pré-venda e recebi ele com muita antecedência da data de lançamento. Dei início à leitura logo no início do mês, mas me deparei com a leitura mais arrastada que eu tive nos últimos tempos, foram mais de 15 dias lutando pra não abandonar o livro. Isso se deu pelo fato de eu criar muita expectativa na construção fantástica do mundo, e não encontrei o que eu esperava. Bom, a leitura é muito interessante, todas as curiosidades linguísticas foram as melhores partes do livro pra mim e o que me impediu de abandonar a leitura.
A construção do sistema de magia do livro não foi tão interessante assim pra mim, tenho lido muita fantasia e não acho que esse livro possa ser ?vendido? como esse gênero, pois achei raso.
Ele é muito mais político do que mágico, o que não é ruim, só não foi o que eu esperava. Me arrastei no livro até chegar em 75% e só então ele realmente ficou bom pra mim, o final foi frenético e poético, e somente por isso eu acho que consegui finalizar a leitura.
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Ana Gouvêa 02/03/2024

Não tem como não dar 5 estrelas, ainda que eu tenha alguns pontos sobre o texto, alguns erros de concordância e a forma em que as notas foram fornecidas no ebook (parabéns pra editora) e até alguns momentos da narrativa, mas que puta livro.
Curioso que em vários momentos são citadas outras ?necessidades?, como:
- necessidade de gratidão, de respeito
necessidade dos britânicos de se sentirem ao menos culturalmente superiores
necessidade do ateísmo,
E algumas outras que eu não tive coragem de parar de ler pra fazer a anotação.
Apenas sensacional.
É um dos livros que eu gostaria de ter a versão física, mesmo sendo cega, só pra saber que está perto de mim.
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Tati Freitas 23/02/2024

O que foi esse livro? Ele se tornou um dos meus favoritos da vida antes mesmo de acabar, assim como R. F. Kuang se tornou uma das minhas autoras favoritas depois desse livro. (e eu ainda nem li a Guerra da Papoula).
A maneira como ela escreve sobre colonialismo e revolução é uma obra de arte. Como ela fala sobre questões de raça, gênero, identidade e até sexualidade (esse último mais nas entrelinhas, mas ainda assim saltando aos olhos), é uma coisa que eu nunca li igual, ela não mede palavras, é um soco no estômago atrás do outro.
O realismo mágico é fascinante e pra mim que estudo línguas, sou professora de inglês, fiz letras na faculdade, a parte da linguística foi a cereja do bolo.
Entendo quem não cair de amores pelo livro, algumas partes podem ser vistas como lentas, mas pra mim, a narrativa é impecável. Estou rendida.
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Yasmin1609 28/02/2024

?Eram homens em Oxford; não homens de Oxford?
Babel foi o primeiro livro que eu li nessa pegada de Dark Academy, e confesso que foi bem diferente de tudo que eu já li, a maneira como a R.F. Kuang aborda temas super importantes, até mesmo inserida para o tempo atual me surpreendeu muito, realmente não estava esperando, uma verdadeira maneira de informar para as pessoas de uma forma mais detalhada sobre temas de privilégio, racismo, misoginia, e a violência que acompanha cada ato de preconceito. Uma história sobre tradução, linguagens do mundo, opressão, e a violência que cresce quando a conquista e o poder falam mais alto do que a humanidade, sobre estudantes que buscam se impor no mundo, não sendo tratados como objetos ou somente como uma fonte de dinheiro.

Em alguns momentos do livro achei que ficou um pouco ?arrastado? pelo fato dela querer colocar exatamente tudo com muito detalhe, história, cenário e etc, mas nos últimos capítulos me prendeu de uma forma que quase engoli as últimas páginas kkkk, me surpreendendo a cada segundo e me fazendo sentir todas as emoções possíveis. Além da autora conseguir transmitir todo seu estudo e pesquisas que realizou para transmitir suas experiências acadêmicas. Recomendo muito, além de ser uma ótima leitura traz temas importantes, como fonte de aprendizado!
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Cris 27/02/2024

?Todo ato de tradução é um ato de traição.?
?Mas essa é a beleza de aprender um novo idioma. É para parecer uma empreitada de grandes proporções. É para intimidar. Isso faz com que você passe a apreciar a complexidade dos idiomas que já conhece.?

?Dê ao mundo o que o mundo quer; contorça-se para se adequar à imagem que eles querem ver, porque é assumindo o controle da narrativa que você vai controlá-los.?

?O mundo tem que se romper. Alguém tem que responder por isso. Alguém tem que sangrar.?

Em 1828, um menino se torna órfão pelo rastro da cólera em Cantão, na China. Sob o nome de Robin Swift, ele é levado a Londres pelo misterioso professor Lovell e por anos se dedica ao estudo de diversos idiomas, como latim e grego antigo, preparando-se para um dia ingressar no prestigiado Real Instituto de Tradução da Universidade de Oxford, conhecido como Babel.
Com sua torre imponente que guarda segredos inimagináveis, Babel é o centro mundial do saber.

No Instituto, Robin descobre que aprender a traduzir é também aprender a dominar a magia.
Através de barras de prata encantadas, é possível manifestar as nuances e os significados perdidos na tradução ? e essa arte trouxe aos britânicos uma dominância sem precedentes. Para Robin, Babel é uma utopia dedicada à busca do conhecimento. Mas o conhecimento obedece ao poder...

Chinês criado na Grã-Bretanha, o jovem começa a se questionar se servir a Babel significa trair sua pátria e se vê dividido entre a Instituição e uma obscura organização destinada a impedir a expansão colonialista. Quando a Grã-Bretanha vislumbra entrar em guerra com a China motivada por prata e ópio, Robin vai precisar escolher um lado. Afinal, será possível mudar as instituições por dentro ou a violência é inerente à revolução?

Uma narrativa brilhante, visceral e sombria, Kuang revisita e reescreve a Revolução Industrial na Inglaterra e a história colonial da China na década de 1830. Babel é ao tempo uma carta de amor e uma declaração de guerra, abordando temas como revoluções estudantis, resistência colonial e o uso da linguagem e da tradução como ferramenta dominante do império britânico. A obra é uma trama avassaladora e brilhante sobre a magia da linguagem e o uso das palavras como instrumento de poder.
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Lissa - @leiturasdalissa 27/02/2024

Não foi o que eu esperava
Esse livro é simplesmente perfeito no quesito ambientação e pesquisa. é nítido o quanto a autora mergulhou nos estudos da tradução pra materializar a realidade de um aluno da área e a vivência em Oxford, além de suas próprias experiências acadêmicas. fiquei vidrada a cada passeio pela universidade.


acho também que o início do livro é envolvente e sólido. mas depois da viagem dos protagonistas a Cantão, realmente não foi o que eu esperava.

a autora se preocupa mais em contar do que mostrar. não confia no próprio leitor, não deixa que ele possa inferir pontuações por conta própria. quer explicar tudo a todo momento como se não tivéssemos uma boa capacidade de interpretação. acredito que alguns leitores até apresentem certas dificuldades, o que é normal, mas seria mais um motivo pra que ela deixasse que essa parcela do público se desenvolvesse sozinha e fizesse seu próprio esforço.

além disso, acho que ela tem bagagem acadêmica suficiente para ter feito críticas mais profundas. acaba que a visão dela sobre o assunto que ela quer cutucar fica branca e européia, por mais que ela ache que não. o final que ela dá para a questão entre Letty x Ramy é terrível (ela se esqueceu ou decidiu ignorar que as mulheres também são uma minoria colonizada e poderia ter dado justificativas melhores pro desfecho entre ambos). se ela queria vilanizar a rosa inglesa de alguma forma poderia ter se aprofundado muito mais no relacionamento dela com a Victorie, suscitando conflitos e preconceitos de uma forma mais realista, e não fútil. eu odeio quando uma personagem feminina é colocada como fútil sem que sua construção tenha sido intencionalmente essa desde sempre.

os personagens ficam meio rasos, não vão além do que se espera, e eu achei que não seria assim justamente pelo começo excelente que o relacionamento deles tem. tiraria umas 100 páginas do livro, onde períodos longos se passam em parágrafos e não acrescentam nada à história. enquanto a questão da prata teria muito a ser explorada, e não é, fica só como coadjuvante. algumas soluções no final são um pouco simplistas e os melhores personagem (na minha opinião) se vão cedo demais, ou em um auge que poderia ter rendido mais. no caso da Letty, soa como uma desculpa.

Victoire é outra personagem feminina injustiçada, que poderia ter inúmeras camadas. tanto na relação com Letty quanto em seu papel nas últimas 200 páginas. no fim, ela está ali só como um totem, um enfeite pra preencher a cota.

enfim, é um livro riquíssimo em informações, a ambientação é maravilhosa, a pesquisa é cativante, apesar de momentos pontualmente enfadonhos a escrita é ótima e o vocabulário ainda melhor - o que é bom, é realmente bom, por isso a minha nota é essa - mas o restante infelizmente pra mim foi uma execução mediana, embora dedicada. acho que funciona muito bem para quem quer começar a pensar sobre as temáticas abordadas, mas pra quem tem uma ideia a mais a respeito, deixa a desejar.
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