Mihail

Mihail Eduardo Baka




Resenhas - Mihail


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Bruno.Santos 04/06/2024

Cyberpunk existencial?
Esse livro foi uma surpresa, gosta da temática de cyberpunk, que sempre mostram uma crueza da existência humana, sempre tem essa sensação vazia, onde as pessoas vivem um materialista intenso, são o que consomem, mas as vezes surgem pontos surpreendentes como desse livro, que nem levou para um lado, parecendo haver divindades nesse universo e depois me levou para o outro mostrando que não era bem assim, só para no final de te mostrar que talvez seja um nova divindade.

Acho que todos tem um que de Vicent, uma vida desgraçada e cheia de tormentos, simplesmente a vida desse cara não teve sossego, só tragédia e sofrimento. Enquanto lia ficava difícil não me colocar no lugar dele e imaginar o que iria se passar pela minha mente, uma agonia sem fim.

Enfim o livro é muito bom, li na versão ebook, nas adoraria ter a versão física na minha humilde biblioteca.
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Evenoom 17/05/2024

CyberFilosofico
Cara o Baka, para quem não é escritor, graduado em letras, etc, conseguiu desenvolver uma obra de um tema muito difícil, ser bem construída e entrelaçada. Acho que para quem não está acostumado com essa temática cyberpunk e futurista tem dificuldade para se ambientar um pouco na história, tanto para decifrar cenários/ambientes como para acontecimentos repentinos, mas ela te prende porque tu quer saber o motivo da vida desse cara (Vicent) ser tão desgraçada. Gostei de como religião, tecnologia, ciência, política se fizeram presentes na narrativa e me fez pensar diversas vezes sobre o rumo que a sociedade esta tomando, e o quanto o ser humano gosta de brincar de deus. Enfim, gostei da leitura.
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Fernanda.Recco 04/05/2024

Instigante
Que história boa Bakinha manda mais, o seu jeito de escrita me fez lembrar o Winston Smith do 1984 Orwell, eu não queria que acabasse reli várias partes, enrolei de propósito, muito bom mesmo, o senso de existência transmitido é muito loko, o final então incrível uma viagem ao desconhecido.
Super recomendo quem gosta de cyberpunk até o talo!!
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vickfornier 12/04/2024

Eu amo cyberpunk!
Acompanho o canal do Baka há algum tempo e posso dizer que ele é meu criador de conteúdo favorito. Portanto, tinha muitas expectativas para essa obra e posso garantir que foram supridas. Para um iniciante, Baka consegue desenvolver bem suas ideias por meio da escrita. "Mihail" pode ser um bom começo para quem está conhecendo o gênero cyberpunk agora. É sempre uma boa surpresa encontrar uma obra cyberpunk escrita por um brasileiro; acho que traz um tom de identificação para mim como leitora. Espero que este seja o primeiro de muitos projetos do Baka, com certeza tem muito potencial.

Sobre a história do livro em si, me prendeu bastante; tanto é que demorei demais para acabar, não queria terminar o livro rs. Vincent, ou Mihail, é um personagem muito interessante que desde o início nos confronta com seus questionamentos sobre a vida. Posso dizer que evoluí junto com o personagem, que, assim como o leitor, começa a história sem saber para onde está indo. A história de Vincent caminha de uma forma que nos faz enxergar que não existe um "protagonista"; tudo acontece apesar de você. Cada pessoa tem uma vida, e tudo depende da perspectiva. A forma como você vê e interpreta algo não é necessariamente verdade ou mentira; é apenas um reflexo de você mesmo e de como suas vivências influenciam na sua compreensão. "A natureza é que tudo move. Iludido pelo ego, o tolo abriga a percepção que diz 'fui eu quem fez isso'. Veda Vyasa, Bhagavadgita." O desfecho de Vincent é um reflexo da frase inicial do livro. Eu realmente não esperava que o final fosse por um caminho tão contemplativo da existência, trazendo conceitos realmente empolgantes que me fazem ter vontade de ler o livro mais de uma vez para absorver o máximo de detalhes. "Mihail" é um retrato de um futuro distópico não tão distante assim. Baka aborda temas políticos, filosóficos e religiosos de uma forma que facilita o entendimento do leitor sobre a problemática apresentada, que muitas vezes se assemelha à nossa própria realidade. O senso de identificação está por toda a trama. Amei!

(Uma observação: li o capítulo "O Barbante e Seus Nós" ouvindo "Piano Phase" de Steve Reich. Foi sensacional, recomendo!)
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Guilherme 31/03/2024

Um bom livro
Para quem curte um pouco de ficção científica, o livro vai agradar.

Mihail é um mistura de ficção científica interligada com o movimento cyberpunk, inteligências artificiais, religião, política, existencialismo. O autor consegue de forma agradável criar diálogos com uma narrativa fluída e imersiva.

De forma simples ele consegue entregar ótimos personagens e um bom enredo.
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Carla.Floores 28/03/2024

Q
ESTE LIVRO CONTEM GATILHOS DE SU1C1D10 e VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
Se me pedissem pra resumir este livro em uma palavra eu seria ainda mais sucinta, ‘Q’ seria minha resposta. Quem conhece o personagem de Star Trek chamado Q vai entender.
Vicent é um repórter que luta pra conquistar sua melhor matéria e como um bom jornalista não mede esforços para tal.
Diante de um cenário em que grandes potências dominam os países e estão em constante guerra para conquistar o maior território, leia-se pessoas, Vicent inusitadamente sobrevive a um grande ataque. Por causa disso se torna alvo de estudos e refém da Reatech, ou será da Gexin? Não sei.
É meio difícil falar do enredo sem dar spoilers, mas o fato é que a leitura é fluida e instigante; salvo algumas descrições que arrastam (quem não curte Senhor dos Anéis e afins pode penar aqui) e também contextualizações do diálogo; por exemplo, — fulano disse esticando o braço e apoiando-o na mesa, fitando o chão e pensando na fulana. Sinceramente eu prefiro diálogos mais dinâmicos, em que a conversa flui e o que tiver que ser entendido daquilo tem que estar embutido no trejeito de falar e nas palavras usadas. Quero deixar claro que isso é só uma preferência pessoal, não diminui em nada a qualidade da obra.
Justamente por ser uma obra, é o que é. Não existe pra agradar ninguém.
“A verdade é só um ponto de vista.”
Ghost in the Shell – uma rede de dados que pode ser acessada pelos cyber-cérebros dos soldados.
Foster, você já morreu (PKD) – venda de robôs, bunkers, vacinas, cursos
Blade Runner/Vanilla Sky – manipulação de lembranças
Star trek (Sem Fronteiras) – a forma como ele descreve Os Dutos Espaciais me lembrou Yorktown
Star trek (Além da Escuridão) – no início uma civilização tecnologicamente atrasada vê a nave indo contra as diretrizes da federação, esse povo passa a vê-la como uma divindade.
Star trek (Voyager T07 E19) – a humanização/individuação de robôs
Lucy – absorver uma quantidade ilimitada de informação levando à outra dimensão, noção de tempo e realidade (flip book)
Gattaca – manipulação genética e fertilização in vitro
The Last Question (Isaac Asimov)/2001: Uma Odisséia no Espaço(Arthur C. Clarke) – a evolução da inteligência artificial a ponto da divindade
Escolha a Catástrofe (Isaac Asimov): sobre a entropia chegar ao colapso e o universo se tornar um ovo cósmico.
Por que eu citei essas referências? Porque acredito que se não é coincidência o Eduardo ter escrito coisa tão parecida então ele bebeu dessas ou talvez de outras fontes.
Adorei a forma como a história foi de desenrolando como uma dança, no tempo certo. Na forma como Eduardo usou os tempos narrativos e tempos verbais. Indo e voltando no tempo.
Muito material para reflexão como: existencialismo, programação preditiva, consumismo, exploração de mão-de-obra, muito mas muito plástico mesmo, degradação do planeta, extinção de animais, COVID-19 e os antivacina, guerras e superpotências com suas responsabilidades para com o coletivo, inteligência artificial sapiente, religião e belas viagens dignas de LSD ou coisa que o valha (isso já no final).
Tem vários plots e o final é imprevisível.
Tem até romance e inclusive um romance homoafetivo. Bem suave, bem colocado, parabéns!
Infelizmente há a problemática de não avisar sobre o conteúdo sensível, a gente começa a ler pra se divertir e sai com cinco gatilhos pesando a cabeça. Mas no geral valeu a pena.
Encontrei alguns errinhos bobos de ortografia como, por exemplo, ‘ao Leste’ e ‘malsucedido’.
Fiquei sabendo do livro através canal do Eduardo no Youtube (Baka Gaijin), em que ele anda pelas ruas e becos de Tóquio filosofando e falando outras bobagens legais de ouvir e como o vídeo é dele andando parece que sou eu andando, acho bem relaxante.

ALERTA DE SPOILER DAQUI EM DIANTE:
Uma coisa que caracterizou Vicent em Q, foi que ele tinha dentro dele a IA, poderia usá-la como bem quisesse, mas isso não foi explorado, como se ele fosse mesmo um Jesus, que tem o poder mas não o usa.
Outra coisa foi quando ele enfiou na frente da bala pra salvar o Lucas e nada aconteceu. Como assim?
Uma coisa que não entendi foi Vicent falar que os pais morreram pelo vírus pré-histórico mas no final eles pularam de um prédio.
A entrega de Vicent a Reatech por Lucas só podia dar errado né, o cara com uma pistolinha de nada enfrentar os caras de hovercar, rifle e armadura biônica. Nada garantiria que ele entregando Vicent não o matariam em seguida. Achei ingênuo da parte dele.
E do nada o medinho que Vicent ficou de morrer, afinal ele já havia tentado antes e ficou naquela chorumela de que não tinha sentido pra viver. Acho que isso é bom numa narrativa pra gerar conflito ou dissociação no leitor, como surgiu em mim, coisa que marca.
Em algum momento senti como se os Dutos espaciais fossem o céu e os bunkers/Terra o inferno.
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Isaac267 21/03/2024

Um Neuromancer brasileiro
Acredito que mesmo que você não seja acostumado a ler livros de ficção científica, você acabe gostando de Mihail. Assim como qualquer livro de ficção científica estilo Cyberpunk, Mihail é um livro que busca transmitir uma perspectiva diferente a respeito da nossa vida e do futuro da humanidade, ou seja, pode espera muita filosofia, reflexões, tristeza e crise existencial.
O ritmo e a fluidez da leitura é um ponto positivo, você consegue compreender a narrativa, os diálogos, os detalhes e descrições muito bem. Os personagens são em certo ponto interessantes, cada um têm um certo grau de desenvolvimento, porém todos são importantes para narrativa fluir. O plot final eu senti que foi um pouco corrido, falto algo pra encaixar melhor.
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Alice 24/02/2024

Super indico !!
Esse livro me surpreendeu, é excelente, instigante, maravilhoso! A história é muito envolvente, vale muito a pena a leitura.
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Luiza Hülle 21/02/2024

Baka até que é autor
Sou suspeita pra falar como inscrita do Baka a um tempo porém a história desse livro é realmente muito boa!! A forma como ele desenvolveu sobre inteligência artificial acrescentando outros elementos foi sensacional.
Baka tu é um pouco esquizo mas sabe escrever um livro bom!!!
Giuh.Maya 21/02/2024minha estante
amei a resenha, vou ler




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