A lanterna das memórias perdidas

A lanterna das memórias perdidas Sanaka Hiiragi




Resenhas - A lanterna das memórias perdidas


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Nicole.Damaceno 03/06/2024

As lanternas da memórias perdidas
Dei início a essa leitura tranquila e de poucas páginas no dia 25 de maio e finalizei a mesma no dia seguinte. A história é simples, mas, seus ensinamentos são valiosos!
A narrativa gira em torno de três personagens: Hatsue uma professora de 92 anos de idade, Waniguchi de 47 anos e Mitsuru uma criança. Cada um deles se encontra no estúdio fotográfico de Hirasaka, um guia para o outro plano, onde precisam escolher uma foto para cada ano de sua vida. Sabe aquela expressão ?vi minha vida passando pelos meus olhos?? Então, é desse momento que surgiu. As fotos dos anos que vivemos, escolhidas em um estúdio fotográfico para que ao final de tudo possamos ver como vivemos e passamos os anos nesse plano terreno.
Cada um dos personagens faz as escolhas de suas fotos, precisando voltar em um determinado momento no passado para refazer alguma foto que se desgastou pelo tempo, sendo assim, revivendo aquele momento e fazendo com que o desenrolar da história se torne mais gostosa...

Hatsue volta para um tempo de sua juventude onde lutou por crianças e pelo direito a sua educação no pós-guerra, onde tudo tinha se tornado mais difícil na vida das pessoas. Ela lutou pelo direito de seus alunos e estabeleceu a escola que os pequenos mereciam e precisavam. ?Não me venceram de mim mesma?!
Waniguchi um homem de meia idade que faz parte do grupo Yakuza, que tem sua loja de ?consertos? conhece um homem especial cuja personalidade o cativou e fez com que ele desenvolvesse empatia e cuidado pelo ?rato?. ?O senhor quebrou. Eu não consegui consertar. Eu queria consertar.?
E por fim Mitsuru, uma criança que chegou até o estúdio justamente por ter uma vida sofrida e passou um tempo precioso com o tio Hirasaka, a menina que chegou ao estúdio, mas não ficaria por muito tempo, recebeu ensinamentos valiosos para levar pela vida. ?Levante-se tantas vezes quantas forem necessárias. Erga a voz contra a irracionalidade do mundo.?
Hirasaka chegou até o estúdio e assim passou a ser o guia, porém, não é um guia igual aos outros. Ele não possui suas memorias e nem sabe quem foi antes de chegar até lá. E para descobrir quem ele é, será preciso efetua essa leitura.
Ficção de cura, esses livros estão me ganhando a cada página virada e com esse não foi diferente.

5 Estrelas!!
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Miya 02/06/2024

Se você gostou de ?antes que o café esfrie??
O estúdio de fotografia se localiza no caminho entre a vida e a morte, onde os ?clientes? têm a oportunidade de contemplar a sua vida uma última vez, através do poder invisível das fotografias.

É com essa belíssima premissa que o livro parte para três histórias ?separadas?, em que se mostram a morte e a vida de três clientes: uma senhora de 92 anos, um Yakuza de 47 anos e uma criança, de idade desconhecida.

O personagem central, todavia, é o ?recepcionista? do estúdio fotográfico, Hirasaka, um simpático homem de meia idade que não sabe nada sobre o seu passado. Ele é responsável por guiar as almas no processo de tirarem as últimas fotos de suas vidas, além de retornar a memórias queridas.

É um livro lindo, mas acho que ele podia ter explorado temas mais profundos em relação a à
contemplação da vida, ao estabelecimento de relações entre as pessoas, além de ter realizado uma conexão maior entre as histórias contadas. Talvez seja falta de sensibilidade minha, que não compreendeu o que eu esperava compreender, pois a história se bastava em sua simplicidade.

De qualquer maneira, a premissa é tão boa e o livro tão curto que com certeza deixa espaço vago para muitas reflexões interessantes sobre a vida e a morte.

Ainda assim, recomendo bastante a leitura. O final é muito emocionante e revela as inquietações levantadas pelo livro, mostrando o poder da vida em seu auge. Que possamos apreciar nossos momentos presentes com o carinho que dispensamos em relembrar memórias queridas.

Para quem gostou de ?Antes que o café esfrie?, é uma ótima pedida!
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Nicole Pazzini 28/05/2024

O livro se passa em um outro plano. Nele, Hirasaka é o responsável por recepcionar as pessoas que morreram, ele tem um estúdio de fotografia e cabe a ele auxiliar e guiar as pessoas na escolha de uma foto por ano, correspondente a cada ano de vida vivido.
Primeiramente, temos uma personagem que faleceu com noventa e dois anos, logo, ela possui o direito de escolher noventa e duas fotos, pois no fim da seleção Hirasaka transforma as fotos em uma pequeno filme.
É possível que se uma foto esteja ruim, se volte no dia em que ela foi tirada (sem alterar o futuro), para que possa tira-lá novamente. Eles voltam para um dia escolhido dessa personagem (pois uma foto especifíca tinha ficado ruim) e ela narra sua vida, informando que foi professora e ela descreve todo seu amor por essa profissão e todos os esforços que ela fez para ajudar a comunidade em que lecionava.
O segundo personagem é totalmente o oposto, é um homem brigão que foi assassinado. Ele também conta sua história e no fim, consegue concluir que seu jeito de ser reduziu sua expectativa de vida.
Temos uma terceira personagem, mas deixarei o mistério para quem for ler.

Vale destacar que Hirasaka possui apenas UMA foto da sua vida, ele não sabe nada sobre como foi sua vida na terra, o que nos leva a questionar o motivo disso.

O final é muito lindo, o livro todo em si é muito bonito. No final conseguimos entender o motivo do personagem principal só ter uma foto e sinceramente, foi um plot que eu não cogitei em nenhum momento. Até criei algumas teorias na cabeça, mas nenhuma foi o que de fato ocorreu.

Recomendo muito a leitura, o livro é muito bem escrito, com passagens que nos fazem parar para refletir.

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Elizabeth 25/05/2024

Tentar
Três histórias interessantes. A importância de uma professora, um homem ruim que tem um pouco de bondade e um tentar de vida melhor.
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Gleison 21/05/2024

Simples e reflexivo
História simples sobre pequenas lições de humanidade no dia a dia. Incrível a sensação da sala das fotos. Curti!
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Raissa Azevedo 21/05/2024

Não Prometeu NADA, e entregou TUDO!
Não sabia muito o que esperar desse livro, a resenha que tive acesso me instigou a ler mas não me preparou para o que encontraria.
Esse livro traz uma perspectiva muito legal sobre o que acontece conosco durante a passagem da vida para a morte, e me fez pensar muito sobre ‘com quais fotos vou me deparar quando chegar a minha hora?’. Mas nada, nada me preparou para o plot final! Leitura leve, rápida, com narrativas muito bem amarradinhas.
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amoreperlibri 20/05/2024

Um livro simples, que te cativa pela forma de escrita, mas também pela profundidade da leitura. Curto, mas que consegue passar a mensagem do quanto devemos valorizar os momentos simples das nossas vidas e que as memórias são tudo o que nos resta, afinal. Com certeza indicaria a leitura deste livro (inclusive, já indiquei pra algumas pessoas ao meu redor). ??
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Net 19/05/2024

Lindo
Acompanhamos 3 histórias com personagens diferentes que se entrelaçam sutilmente e que deixam reflexões acerca da vida e da morte. Como estamos vivendo nossas vidas? Estamos mais preocupados em deixar legados ou em cultivar boas memórias?
Uma leitura fluída e gostosa que envolve do começo ao fim do livro. Recomendo demais.
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Carolina165 06/05/2024

Eu adorei esse livro :-)
São três histórias, e o que gostei é que são histórias bem diferentes de pessoas bastante diferentes entre si, que se esbarram de um jeito muito sutil. A terceira história em particular é daquelas que quebra a gente em mil pedaços.

Mas por que Hirasaka, o responsável por guiar as pessoas na passagem da vida para a morte, é o único que possui apenas uma foto e não tem lembrança nenhuma da sua vida?

Bom, o Plot achei muito bem elaborado e perspicaz. Adorei a maneira que foi feito, me surpreendeu.

Eu adoraria que tivesse um segundo volume com mais histórias emocionantes e com uma continuação da história de certo personagem. Não que seja necessário, o final foi fechadinho e bem amarrado, mas que eu queria, queria! :-)
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Livia Barini 07/05/2024minha estante
Unidas para descobrir quem era o menino do final kkkk


Carolina165 07/05/2024minha estante
Kkkkk, cheguei a conclusão que era um menino aleatório mesmo ?


Carmine.Antes 07/05/2024minha estante
Vou iniciar ele amanhã.


Carolina165 08/05/2024minha estante
Boa leitura Carmine!! ?


Fabio 11/05/2024minha estante
Adorei a resenha, Carolzinha!!!
Parabéns minha querida!???


Carolina165 11/05/2024minha estante
Obrigada Fábio querido!! ??


Paty 15/05/2024minha estante
Agora quero ler..




Fabi.Filippo 06/05/2024

Magnífico
Esse livro é um convite ao autoconhecimento. A quantidade de páginas é inversamente proporcional à sensibilidade e a profundidade do livro.

Na ante-sala da morte , os recém chegados são convidados a examinar sua vida por meio de fotos . Uma foto para cada dia vivido , e o indivíduo deve escolher uma foto por ano e pode reviver como expectador e fotografar novamente um dia de sua vida . As Fotos escolhidas são usadas para montar um caleidoscópio e ao fim a vida da pessoa passa em imagens na sua frente e por fim ela desaparece.

A trama se passa com 4 personagens principais : Hirasaka que é o responsável pelo estúdio fotográfico pós mortem , uma senhora de 92 anos , um membro da máfia e uma criança. Cada um com sua história e suas vidas e um final surpreendente.

Agora convido você que chegou até aqui nessa resenha a pensar nos momentos da sua vida que merecem ser lembrados e refletir como está vivendo sua vida , de modo a colecionar momentos marcantes. Você está realmente vivendo ou levando tudo no automático ?

Agora deixo uma sugestão , leia o livro e me conta depois.
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Silvia279 04/05/2024

É um livro muito original. Ainda não tinha lido nada como ele. Num momento em que a pessoa não está viva nem morta. . Ele fala das escolhas e de como cada um vive sua vida. A pessoa chega numa espécie de limbo. E neste lugar cada pessoa vai escolher uma fotografia da sua vida e das fotografias escolhidas, a pessoa terá um momento revivido. É um livro bonito, inquietante, surpreendente em alguma medida e com uma pitada, na medida certa, de drama.
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Jessica891 03/05/2024

História maravilhosas que nos fazem pensar no que temos feito, as lembranças e afetos que criamos. Quando morremos a única coisa que são eternas são nossas lembranças.
Todas as histórias me comoveram muito, principalmente a última.
Recomendo muito a leitura. E se quiser ler algo na mesma vibe o livro Antes que o café esfrie é tão bom quanto.
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Jaderson.Felisberto 01/05/2024

Um livro para refletir o fim da vida ou início de uma.
Achei por si só, a ideia do livro perfeita.

A ideia de que nossos 3 personagens chegam a um estúdio fotográfico para escolher uma foto para representar cada ano de vida, a fim de montar o seu próprio filme antes da morte é maravilhosa.



E por si só, isso parece já entregar todo o livro, mas pasmem, nada disso, muito pelo contrário. A autora foi incrível e criou um universo maravilhoso com um Plot Twist perfeito, na minha opinião.

Seguir nossos três personagem a refletirem nos seus últimos acontecimentos e reviver alguns outros antes da morte, nos faz refletir sobre a nossa própria vida.

Uma senha de 94 anos, ex professora de educação infantil
Um homem de 37 anos, vinculado a Yakusa.
E uma criança.

E tem lógico o nosso guia, o guia que auxiliar estes personagem a reviver alguma momento ( foto ) que por desgaste tenha ficado borrada.

Vale muito a leitura.
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Leticia.Melo 29/04/2024

Não tenho palavras pra quão maravilhoso esse livro foi. Quem tiver a oportunidade, quem o achá-lo na livraria, no kindle, em PDF, qualquer que seja o meio de leitura, só leia! É maravilhoso!
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Mariana Dal Chico 28/04/2024

“A lanterna das memórias perdidas” de Sanaka Hiiragi com tradução de Leiko Gotoda e publicado pela @bertrandbrasil

Hirasaka não tem nenhuma lembrança de sua vida pregressa, ele está em uma loja de fotografias no entremundo, aonde as almas passam antes de seguir para a próxima dimensão. Ali, as almas precisam escolher uma fotografia por ano vivido, podem revisitar o dia de sua memória mais importante e Hirasaka é responsável por criar uma lanterna que vai lhes mostrar a própria vida passando diante de seus olhos.

A primeira pessoa que acompanhamos a história é uma professora que chegou aos 92 anos, depois um homem de 47 anos que faz parte da máfia e, por fim, uma criança.

A escolha de cada personagem me fez refletir sobre minhas próprias memórias e registros fotográficos.

Para mim, memória (voluntária e involuntária - olá madeleine e Proust) é um assunto fascinante, tanto para exploração ficcional quanto para estudo científico. Gosto, principalmente, do fator emotivo relacionado à memória, que pode acabar sendo idealizada ou demonizada de acordo com a emoções principal envolvida no momento.

A fotografia tem um papel importante na minha vida, eu amo registrar e imprimir para montar álbuns. Sim, eu ainda monto álbuns de fotografia e faço registros com câmeras analógicas, assim como os maias e os astecas, ops, assim como eu mesma fiz na infância e começo das adolescência.

Essa é uma leitura curta, de empatia, resiliência, com sentimentos agridoces, que me encantou no começo, me emocionou o meio, me fez refletir sobre quais seriam minhas próprias escolhas, mas me deixou esperando um pouco mais do final.

site: https://www.instagram.com/p/C6R3vtOvCEk/
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