leobalarin 06/06/2024
NÃO SOMOS COMO ELES
Uma história que é grande soco no estômago, onde todas as feridas raciais e todos os privilégios brancos são trazidos em um enredo onde temos duas amigas, uma sendo uma pessoa preta e a outra branca, onde uma série de acontecimentos pode colocar essa amizade em risco.
O livro é contato na perspectiva de ambas personagens o que dá uma dualidade bem interessante.
Riley é uma jornalista que está tentando a vida em uma emissora local da cidade onde vive, ela que precisou se mudar de cidade para fazer sua faculdade, porém em um encontro com sua melhor amiga, Jenny, depois de um tempo sem estarem juntas, Jenny precisa sair pois recebe a ligação de seu marido.
As autoras trazem a violência de policiais brancos conta um adolescente preto, e aqui o policial é marido de Jenny, que também é uma mulher branca, obviamente o personagem se diz não ser racista, diz que foi um mau entendido, além dele não estar sozinho na cena do crime, existia um outra policial e que seguindo foi contato ele foi o primeiro a atirar e ele só seguiu o que o companheiro de trabalho fez.
E na paralela temos Riley que é uma mulher preta e ela é chamada pela emissora para cobrir o fato como repórter e isso obviamente trás uma série de discussões, pois ela como jornalista precisa ser imparcial, porém é um crime de racismo, um ponto que sempre foi presente na vida dela, e de outro lado Jenny é sua melhor amiga.
Não irei trazer mais pontos, pois é um livro que recomendo demais a leitura, mas inúmeros desdobramentos são trazidos, a família da vitima também entra na história, história da infância das personagens, todo o julgamento e como essa amizade vai se sair diante disso tudo.
Sem dúvida um dos livros favoritos.