Mii Lima 11/06/2024
Diferente...
Minhas expectativas estavam altíssimas por conta das avaliações que eu vi por aqui, todo mundo dando 5 estrelas, aí eu pensei que seria um dos melhores livros que eu leria na vida. Não foi bem assim.
Primeiramente, é muito diferente de tudo que eu já li, é um romance que se passa durante a 1° Guerra Mundial com 2 casais principais: Colette e Aubrey; Hazel e James, sendo que suas histórias são contadas pelos deuses gregos (Afrodite, Apolo, Ares, Hades, Hefesto).
Teria tudo pra ser bom mas eu achei o livro extremamente arrastado, tinha horas que eu tava lendo só por conta dos capítulos serem curtos, mas o início pra mim foi um esforço absurdo, eu quase que abandonei, aí eu comecei a ficar curiosa pra saber o que aconteceria com Hazel e James e isso foi o que me fez continuar com a leitura.
Tem pontos positivos, eu gostei muito que a Jullie Berry trouxe a temática do racismo e de como os negros que foram pra guerra eram tratados na época, gostei que ela se baseou em fatos reais e até alguns nomes são de pessoas que realmente exitiram.
A história do livro é triste e bonita, após não gostar de 70% do livro, os outros 30% realmente me prenderam e aí eu não consegui mais parar de ler até terminar tudo, o sofrimento que os soldados enfrentaram nas trincheiras foi retratado de uma forma muito dolorosa e realista, assim como o sentimento dos que não foram ao campo de batalha mas tinham pessoas queridas no Fronte, a apreensão sentida na chegada de cada carta foi muito bem passada pela escrita da autora.
Pra terminar, achei o romance bem construído (dos 2 casais) que após muitos problemas e desafios ainda tinham um no outro um lugar seguro pra se estar.
Recomendo a leitura, não se você estiver em uma ressaca literária, ele provavelmente não irá te tirar dela, apesar do início arrastado, não é um livro que me arrependi de ter lido, no fim valeu a pena.