O jovem

O jovem Annie Ernaux




Resenhas - O jovem


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Carolina.Gomes 28/11/2022

Mal começa e já acaba?
Esse livro é uma espécie de desenrolar de um dos fatos mencionados, pela autora, em os anos: sua relação com um jovem 30 anos mais novo.
Gostei de ter lido, mas confesso que esperava mais. É muito curtinho e dá pra ler em menos de uma hora.
Claramente um livro comercial para aproveitar a fama do Nobel.
Quando conclui pensei: Ué, só isso?!!
Caroline 22/12/2022minha estante
terminei com a mesma sensação, Carolina. tive até receio de ter lido errado hahaha


Carolina.Gomes 22/12/2022minha estante
Kkkk não leu errado não


PM VOZ 04/01/2023minha estante
Eu comprei o livro duas vezes. Achando que eu tava com defeito heheheh


Carolina.Gomes 04/01/2023minha estante
KKKKKKK


Aline221 07/06/2023minha estante
Acredito muito nisso, principalmente pelo preço...


Aline221 07/06/2023minha estante
Mas vou começar a ler hoje.


JuBs 01/06/2024minha estante
Tive o msm sentimento. E o pior que foi o primeiro livro que eu li dela.




Carlinha PPinto 04/12/2023

Direto
Simples e direto.
Minha primeira experiência com Annie.
Gostei. Mais parece um diário.
Como estou próxima da fase em que relata no livro entendo suas nuances e formas de ver o mundo e a vida.
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Cleber 15/01/2024

Jovem
É o primeiro livro que leio da Annie Ernaux, e espero que seja o primeiro de muitos livros. Gostei muito da forma como ela conta suas memórias e como ela deixa seus pensamentos evidentes
Yasmin V. 15/01/2024minha estante
Quero muito ler algum livro dela!!




Carla Maria 07/03/2023

Mulher Admirável
Eis que a nona leitura do ano é finalizada com todo o louvor. Apesar de um livro curto, ele é altamente profundo e comovente. É um relato mais que pessoal sobre o relacionamento intenso que a autora teve, com um jovem 30 anos mais novo que ela. Annie com os seus 54 anos na época, era uma mulher decidida e segura de si. E mesmo com os olhares ´tortos´ da sociedade hipócrita, ela não deixava em hipótese alguma, que isso afetasse o que ela estava vivendo naquele momento.
É através dessa união, da juventude com a maturidade, que vamos adentrar nesse universo pouco explorado, mas carregado de emoções e sentimentos.
Annie Ernaux é uma mulher admirável!
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carlosmanoelt 25/05/2024

?Ele era minha morte.?
?Ele era o portador da memória do meu mundo de origem. Ele concretizava o meu passado. Com ele eu percorria todas as épocas da vida, da minha vida?.

Para além das reflexões sobre a percepção da sociedade francesa acerca do relacionamento entre um homem mais jovem e uma mulher mais velha ? e sobre como o jogo se subverte quando trocam-se os gêneros e as gerações, um homem mais velho com uma mulher consideravelmente mais jovem ? Annie nos diz ainda mais.

?O jovem? discute também sobre as relações de poder e as diferenças de classe que marcam a breve relação. Ela nos diz entender que havia uma espécie de conveniência: em troca do prazer e da possibilidade de reviver experiências que nunca imaginaria repetir, ela lhe possibilitava viagens e lhe poupava a busca por um emprego.

Neste tópico há um ponto interessante: se para ele, o trabalho era uma obrigação à qual não queria se submeter ? mantendo-se, digamos, independente das engrenagens do mundo ? para ela foi justamente o trabalho que possibilitou a independência, uma condição para sua liberdade.

É um contato aparentemente fugaz com a escrita de Annie Ernaux. Mas não se engane, há tanto para formular e refletir em suas poucas páginas, no passeio pela vida e pela obra da escritora francesa, num olhar único sobre o sexo, os afetos, o tempo e a memória.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 18/12/2022

Livro Mais Recente
O Jovem é o mais recente livro de Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2022. Medindo apenas 4,5cm por 6,5cm, seu texto compreende 30 páginas, cerca de 20 minutos de leitura, cujo poder de síntese atinge a primazia numa obra que sempre explorou essa peculiaridade.

A narrativa aborda o relacionamento entre Ernaux, aos 54 anos, e um estudante de origem humilde, quase trinta anos mais novo do que ela, que a faz recordar da jovem que fora um dia. Aliás, a escritora define-se como uma ?trânsfuga de classe? ? conceito de Pierre Bordieu ? e no livro, ela enfoca como a ascensão social pela educação acabou por afastá-la da cultura proletária de origem.

Uma conjuntura que não a impediu de ser vítima do etarismo por parte de uma sociedade conservadora, cenário agravado pela questão de gênero, caso seu companheiro fosse o mais velho, a reação certamente seria outra. Aliás, o assunto é uma boa oportunidade para Ernaux também explorar assuntos recorrentes em suas outras ?autossociobiografias?, ou seja, amor, sexo, maternidade, família, feminismo e política.

Em poucas linhas, ao se tornar protagonista de sua obra e refletir sobre os contextos sociais que viveu mediante a ação da memória, ela torna-se ?uma etnóloga de si mesma?, inclusive, ?acrescentando novas camadas àquilo que tem a dizer e a qualidade de sua escrita?.

Para encerrar, o livro exibe inúmeras fotos da escritora na época e o que salta aos olhos é uma bela mulher no apogeu da maturidade.

?Ao lado dele, minha memória parecia infinita. Essa espessura do tempo que nos separava era de uma grande delicadeza e dava mais intensidade ao presente. Não me ocorria o pensamento de que essa minha longa memória do tempo de antes do nascimento dele fosse o par, a imagem inversa, da memória que ele teria depois da minha morte, com eventos e personagens políticos que eu nunca terei conhecido.? (Página 31)
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13marcioricardo 08/12/2023

Demasiado curto
Uma Paixão Simples já tinha sido um livro bem pequeno e este consegue ser metade.

Isto é um conto. Isto é um capítulo curto. É gozar com quem paga...

Os dois podiam perfeitamente fazer um único volume e ainda estaria pequeno..
Enfim.

Agora que li a sétima ( e última ) obra da autora, posso dizer que sua vida, ao menos o que ela conta, não foi tão desinteressante como já havia referido antes. Ainda assim, longe de ser tudo isso digno de ser contado ao mundo.

A forma como Annie escreve e como analisa a sociedade e as suas relações ajuda a explicar o seu sucesso.
Carolina.Gomes 09/01/2024minha estante
É isso. Uma historieta. Cabia em um dos capítulos de alguma obra.




bruno 27/04/2024

Livro curto que senti como se estivesse lendo o diário de alguém. esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e foi o suficiente para me fazer querer mais, superinteressante e envolvente.
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Thiago 06/03/2024

Primeiro livro da autora que leio e com certeza ela tem uma escrita que é só dela. Por ser um livro curto, ele tem muitas reflexões sobre o desejo da mulher e a experiência que ela teve por se relacionar com um jovem mais novo que ela.
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Jasmine 21/12/2022

Algumas impressões de O jovem, de Annie Ernaux
Em pouquíssimas páginas, Ernaux narra o imenso de uma relação com alguém que é o portador da memória do seu mundo de origem, alguém que tornava o seu presente uma repetição e, por existir, ao mesmo tempo, significava a sua morte.

Ernaux desenha suas memórias do relacionamento com um jovem estudante, trinta anos mais novo que ela, e espelho para a sua juventude. Ao viver aquela relação atípica, que a transformava, de algum modo, em escandalosa, cruel e poderosa, Ernaux adentrava o trem que a levaria para o tempo em que fizera um aborto clandestino, do qual evitava lembrar e escrever.

Aquele jovem concretizava o seu passado e uma parte da sua vida que ainda era difícil de acessar, pelo horror quase natural às lembranças de momentos difíceis, marcados pela pobreza e pelas ?inadequações? culturais que sofrera. Com a capacidade extraordinária de dizer tanto em poucas palavras, Ernaux ainda aborda a vitalidade e o erotismo das mulheres maduras e o caminho inconsciente da escrita de um livro.

Há ali, nas entrelinhas, a delicadeza da matéria que nos aproxima e nos distancia das pessoas, conforme ressaltam semelhanças ou diferenças conosco, que não sabemos ou não queremos reconhecer. Ernaux mostra que, às vezes, é preciso desafiar o tempo e até a própria identidade, para recuperar algo importante que fora esquecido numa estranha esquina do passado.
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Marcelo 16/12/2022

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
Assim como em toda a obra de Annie Ernaux, aqui a autora apresenta as reflexões de uma vivencia na década de 90, quando ela se apaixona por um jovem 30 anos mais novo que ela (quando ela tinha 54 anos).

Aborda reflexões sobre o desejo feminino, o relacionamento entre pessoas de classes sociais diversas, a passagem do tempo, a memória ? individual e coletiva ?, a escrita e o papel da mulher na sociedade francesa dos anos 1990, etc....

Ela sabe que algo o atrai, mas não necessariamente é sua juventude ou seu corpo jovem, mas sim a possibilidade de se olhar em sua vida quando jovem, quando estudante, de uma classe pobre da sociedade francesa.... e que ao lado do marido ela já não se lembrava mais disso...

E ao escrever suas memórias sobre o aborto que fez na década de 60 (relatado no livro ?o acontecimento?) Annie termina o livro e se dá conta de que também não tem mais porque manter o relacionamento com o jovem.
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Gabi Rosemberg 25/12/2023

Impressão de ser eterna e de estar morta
É o segundo livro a Annie que leio e me apaixono cada vez mais pelo estilo literário. É uma linguagem acessível e ao mesmo tempo profunda, complexa. Recomendo muito! Leitura leve
Leitorconvicto 25/12/2023minha estante
Parece uma leitura interessante, não conhecia essa autora


Gabi Rosemberg 31/12/2023minha estante
Muito bom! Depois compartilha comigo o que achou!




Jade 14/01/2024

"Ao lado dele, minha memória parecia infinita. Essa espessura de tempo que nos separava era de uma grande delicadeza e dava mais intensidade ao presente."
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Cristiane 12/12/2022

O jovem
Muito se falou sobre Annie Ernaux depois que ela recebeu o Nobel de literatura. Eu não a conhecia antes disto.
Este livro narra as reflexões que ela fez durante o tempo que se relacionou com um rapaz muito mais jovem. Ela estava com 54 anos e o rapaz 24 (talvez).
Em poucas palavras a autora aborda questões interessantíssimas: por quê um homem com uma mulher mais jovem não causa tanto espanto? A decadência física pode ser sensual? A competição feminina (se ela consegue eu também consigo, pensam as mulheres da mesma idade que ela; ou posso conquistá-lo sou mais jovem pensam as mulheres mais novas)... Além é claro da reflexão sobre o passar do tempo, as experiências como estudante, sobre maternidade... No entanto o que o livro prova é que a atração entre duas pessoas não acontece pelo físico ou pela idade...
O livro é muito bom.
Não concordo com o preço: 37 páginas de texto com 15 cm de comprimento, letras grandes e espaçamento duplo... É difícil não se sentir explorada e enganada pela editora.
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