Fogo Morto

Fogo Morto José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Fogo Morto


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Diego 16/04/2021

Cana de açúcar
Gostei muito deste livro. O autor nos traz num crescendo de esclarecimento sobre os personagens cujas histórias se entrecruzam e ao final sentimos saudades de nos despedir daquela pequena vila e daquelas personagens que nos parecem tão autênticos como se os tivéssemos realmente conhecido.
Leia.
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Pedróviz 15/11/2020

Universo em extinção
Quem não leu Fogo Morto leia logo. É um clássico, obra-prima de José Lins do Rego, da segunda fase do modernismo, que retrata o período de decadência dos engenhos de cana-de-açúcar. O nome "Fogo Morto" advém do fato dos engenhos de cana dependerem de caldeiras sempre alimentadas por fogo aceso, isto é, a atividade requeria caldeiras sempre ativas. Quando a falência chegava, dizia-se que o engenho estava de fogo morto.
O livro divide-se em três partes
Mestre José Amaro, capítulo que relata a decadência do seleiro homônimo. Um personagem muito bem construído.
O Engenho de Seu Lula relata a ascensão e declínio do Engenho Santa Fé, fundada por Tomás Cabral de Melo, que a deixa para seu genro Luiz César de Holanda Chacon (Seu Lula) que o leva ao declínio.
Em O Capitão Vitorino relata-se a desastrada aventura do cangaceiro que pretendia ser grande figura pública às custas de algumas quixotadas.
Ê um excelente livro pelo modo como é escrito, pelos seus personagens. Inesquecível a selaria do Mestre José Amaro, o cheiro. A beira da estrada. Um passante puxando conversa. A menina Marta isolada, naquele universo em extinção.
Cinco estrelas.
Marcos.Azeredo 19/06/2021minha estante
Eu comprei hoje este livro da editora Global.


Pedróviz 19/06/2021minha estante
Fez uma boa compra. É um ótimo livro!




Edson Camara 17/10/2020

O olho de boi de José Lins
Quando pesquisava para conseguir uma cópia de Cangaceiros, livro esgotado de José Lins, a pessoa que me enviou o livro, também me enviou Fogo Morto com uma recomendação, não deixe de ler, esta é a obra prima de José Lins.
Tão logo concluí Cangaceiros iniciei a leitura de Fogo Morto. O estilo da escrita mudou um pouco, embora Fogo Morto seja anterior 10 anos a Cangaceiros, o estilo é mais dinâmico, com mais diálogos e menos descrições de pessoas e ambientes.
Fogo Morto é dividido em 3 partes
A primeira parte é dedicada ao seleiro Mestre José Amaro que vive em seu mundinho particular, junto com a esposa e a filha solteira Marta.
A segunda parte é focada no Senhor de engenho Coronel Lula de Holanda e a terceira parte ao intrépido Capitão Vitorino, uma espécie de Dom Quixote do sertão.
O livro contempla a derrocada dos grandes engenhos após a abolição da escravatura e todas as consequências inerentes a falta de adaptabilidade dos grandes coronéis a inevitável chegada do progresso e a substituição dos engenhos pelas usinas.
José Lins desfila todo seu talento e experiência neste livro, conta histórias em cima de histórias.
Tem de tudo aqui, gente boa, gente ruim, gente com esperança e gente derrotada.
No final todo mundo entra pelo cano mesmo e a lição que fica é que nada muda e tudo muda no sertão. Como o próprio Zé Lins falava em Pedra Bonita e Cangaceiros. O Sertanejo sofre de qualquer forma, quando não é a seca, é a volante, quando não é a volante são os cangaceiros.
É o que mostra Fogo Morto a derrocada dos três personagens principais e todos os que circulam e seus entornos. Com exceção do tenente das tropas da volante e do capitão Antônio Silvino, chefe dos cangaceiros. Os outros ou entraram no cipó de boi ou morreram de tristeza vendo o fogo do engenho se apagar e morrer, esta é a razão do título do livro, Fogo morto.
Zé Lins brilha nesta sua obra que é o olho de boi de sua coleção.
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Rodolfo Vilar 10/09/2020

Simples e lindo
Eu sempre fui apaixonado pelos livros regionalistas que tratam sobre o nosso nordeste, a nossa história e nossa cultura. É assim com "Fogo Morto" de José Lins do Rego, nossa leitura para o projeto #RaizesLendoBrasileiros. O livro trata sobre três classes de indivíduos da camada de uma cidade do interior da Paraíba, onde essas camadas falam sobre política, saudosismo, a quebra da economia da cana de açúcar e o desejo pelo progresso local.
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geslaine.nascimento.9 08/08/2020

fogo morto breve resenha
A historia basicamente se resume, apesar de ter muitos outros personagens ao decorrer do livro na vida cotidiana durante o periodo de engenhos de açúcar e escravidão de tres personagens centrais: o pobre mas orgulhoso seleiro mestre jose amaro, o rico esbanjador e de carater questionável capitao lula e o valente capitao vitorino na verdade é um encrenqueiro que chega ate ser um pouco cômico,apesar da premissa parecer simples a historia é bem envolvente, ha muita coisa acontecendo com esses tres e suas familias juntamente com mudanças na economia, na cidade ena população local.A escrita dificultou um pouco a leitura mas todo o conteudo faz valer a pena,
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Filino 22/06/2020

Personagens inesquecíveis que constituem uma obra-prima
José Lins do Rego é magistral ao contar uma história de modo simples (quase oral) e riquíssima. A psicologia de personagens como o mestre seleiro José Amaro, o dono de engenho Lula e o capitão Vitorino Carneiro da Cunha deixam lembranças no leitor, de tão vivas que são as linhas que os caracterizam.

Dividida em três partes que se interpenetram, "Fogo Morto" é uma joia rara da literatura brasileira. Não há como passar incólume aos acontecimentos que cercam aqueles três personagens, peças de um Nordeste marcado pela crise dos antigos senhores de engenho, pelas agruras sofridas pelo povo, além da justiça das autoridades e aquela praticada pelos cangaceiros. Dizer que o livro é riquíssimo é enunciar algo simples, mas extremamente verdadeiro.

A edição em si também merece (muitos) elogios. Extremamente rica, com textos de Benjamin Abdala Jr., Mario de Andrade e Drummond na parte inicial, além de um panorama da época e perfil biográfico do autor na parte final. Em complemento, indicações bibliográficas sobre José Lins e a obra, indispensável para quem quiser mergulhar nesse universo.
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Orochi Fábio 18/07/2019

Fogo Morto
Excelente livro de José Lins do Rego, na verdade, o ápice da sua obra, não apenas o ápice do Ciclo da Cana de Açúcar: tramas muito bem urdidas, personagens inesquecíveis, desfecho desolador! Lido por mim já duas vezes, é um dos meus preferidos!
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Ida 11/07/2019

Fogo Morto
José Lins do Rego nos apresenta mais um grande livro que retrata o nordeste brasileiro numa época de decadência dos grandes engenhos de açúcar.

A narrativa gira em torno de três personagens principais, mestre José Amaro, coronel Lula de Holanda e Vitorino Carneiro da Cunha, o romance está dividido em três partes, porém interligadas entre sim, com demais personagens secundários que completam o fatídico declínio dos grandes engenhos, a pobreza e a miséria de um povo oriundo da exploração do trabalho escravocrata e do cangaço que crescia numa terra inóspita.

O romance é a forte expressão de uma cultura de cunho sociológico, que retrata o nordeste das oligarquias ameaçadas pelo capital emergente da industrialização, da decadência do patriarcalismo, das tragédias oriundas entre as casas grandes e as senzalas e da miséria de um povo. Leitura recomendada!
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marcelo.batista.1428 24/06/2019

O romance está dividido em três partes. As personagens estão presentes em todas as partes e as histórias se cruzam; mas em cada parte a narrativa se aproximará mais de uma delas. Ele é localizado no nordeste, os engenhos e seus senhores lhe conferem a época.

Na primeira parte, a narrativa está próxima do mestre José Amaro, e por isso, mais perto de quem tem menos poder econômico e político. Na segunda, "O engenho de seu Lula", a narrativa muda de lado e nos aproxima da vida dos poderosos. A terceira parte, as luzes se voltam para o Capitão Vitorino, que em várias resenhas que li, é aproximado, e não sem razão, da personagem de Cervantes: Dom Quixote.

A trama fica em segundo plano, em primeiro, a descrição de suas personagens. Aos poucos vamos conhecendo cada uma, suas características físicas, um pouco de sua história, alguns desejos e angústias, sua família e seus laços afetivos, seu cotidiano. E é assim que, aos poucos, outras personagens maiores ou menores vão sendo apresentadas; e com o tempo, os jogos políticos, contextos econômicos, relações de poderes e os laços sociais também se fazem presente, e uma sociedade é apresentada. Eu gosto desse tipo de narrativa.
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