A Inquilina de Wildfell Hall

A Inquilina de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Silvana.Tozetto 12/07/2022

A senhora de Wildfell Hall
Que livro maravilhoso! Fazia tanto tempo que eu não lia nada que me prendesse desse jeito.
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Depois de tantos "Ceo e a virgem grávida", foi um supro de vida.
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Helen foi uma mulher muito corajosa, muito a frente de seu tempo e muito gentil e generosa, mas não no estilo princesa da Disney que eu odeio, mas realmente com devoção e verdade.
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Fiquei muito feliz com o final dos personagens e perversamente satisfeita com o final de outros.
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Recomendo muito, meu primeiro favorito do ano.
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Cinco estrelas!!!
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Sabrina 10/07/2022

O primeiro livro que li das irmãs Bronte, me atraio por ser um clássico. Tem uma posição merecida.
A escrita é envolvente demais e a evolução dos personagens também. É possível entender o porquê da atitude de Helen ser tão chocante para a época.
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Vitória 08/07/2022

Estou lendo as obras das irmãs Brontë em ordem de publicação, e agora chegou a hora desse romance. Eu já tinha tido meu primeiro contato com a Anne por meio de Agnes Grey, que foi minha pior leitura delas até então. O livro é muito à frente do seu tempo e todas aquelas coisas, mas a história e os personagens me pareceram muito rasos. Aqui eu consigo perceber uma melhora significativa na Anne.
Fiquei surpresa logo no início pelo fato da história ser narrada por um personagem masculino. Creio que isso nunca tinha acontecido nos livros das Brontë. E tenho que dizer que a Anne se saiu muito bem nesse quesito. A gente consegue perceber todos os preconceitos enraizados no Gilbert pelo fato dele ser um homem, coisa que não encontramos quando a narrativa passa para o ponto de vista da Helen. E eu me apaixonei perdidamente por esse personagem.
O romance é muito envolvente. Eu amo o clichê de uma boa história de amor com uma criança envolvida, e aqui, mesmo se tratando de um clássico, escrito quando o clichê nem era clichê, a Anne conseguiu me entregar todos os elementos que me ganham nesse tipo de história. O Gilbert se apaixona pela Helen ao mesmo tempo em que constrói uma relação linda com o Arthur, e temos vários momentos lindos protagonizados pelos três. Eu cheguei até a chorar no final, quando o Gilbert fala que considera o Arthur como filho dele. Confesso que, mesmo não tendo se tornado o meu grande favorito dentre os livros das irmãs Brontë, ele ainda conseguiu superar Jane Eyre no quesito romance, porque vamos combinar que aquele livro tem uma personagem incrível, com desenvolvimento muito bem feito e uma trama excelente, mas quando a gente chega na parte da história de amor ele deixa um pouquinho a desejar.
Como em qualquer obra das Brontë, aqui temos críticas sociais a torto e a direito, com citações bíblicas enfiadas goela abaixo (porque essa galera parece que tem a bíblia decorada dentro da cabeça). Mais uma vez, muito é discutido sobre a mulher e como ela sempre está em uma posição inferior em relação ao homem na sociedade, mas o que mais me pegou foram as discussões sobre maternidade. A Helen é muito carinhosa com o Arthur, do jeito que a gente pensa hoje que uma mãe deve ser, mas é acusada de estar tornando seu filho uma pessoa fraca, "afeminada" e mimada, e foi um tapa na minha cara pensar que ainda tem gente hoje que pensa assim. Os trechos em que os vizinhos a criticam por ter feito o filho rejeitar bebida alcoólica, dizendo que um homem sem vícios, que não goste de álcool, não é um homem de verdade, também me pegaram de jeito. Agora estou quase certa de que ainda estamos vivendo no século XIX.
Se esse livro tiver algum defeito, é o fato de ter se tornado um pouco lento durante a parte dos diários da Helen. A história estava interessante, durante todo o livro até então eu estava morrendo de curiosidade pra saber o que tinha acontecido com ela, e ver o processo dela se tornando a mulher forte que ela é no presente da história justifica tudo, mas poderia ter sido um pouco mais curto. Eu fiquei tão apaixonada pelo casal principal que queria ver mais dos dois interagindo, e isso não me foi entregue nem quando o diário acabou. Mas aí acho que o problema está mais com as minhas expectativas do que com a construção feita pela autora. Por algumas páginas eu também pensei que esse livro não ia ter um final feliz, e isso me fez querer jogá-lo na parede, mas parece que esses achismos fizeram o final ser ainda mais recompensador. Agora até deu uma tristeza por não ter mais livros dessa irmã pra ler, ao mesmo tempo em que fico feliz por saber que ainda me restam tantos livros da Charlotte (minha favorita das três) para serem lidos. Não vejo a hora de ter tempo de encarar o calhamaço que é Shirley.
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Tina 05/07/2022

Refúgio em Wildfell Hall
Helen é uma jovem bela, determinada, com um certo toque de teimosia e com um coração que se deixa cair de amores por Arthur Huntingdon, homem charmoso, mas de péssimo caráter. Sempre na pândega com os amigos, em jantares regados a muito vinho, ele se mostra um marido horrível. Não quer ser controlado por sua esposa, mas quer ter o controle sobre ela e não suporta as suas tentativas de corrigi-lo. Fruto desse relacionamento é o pequeno Arthur, cujo caráter e educação a mãe não quer, sob hipótese alguma, que sofra influência do pai. Após cerca de seis anos nesse relacionamento conturbado, Helen deixa o marido e busca um refúgio no interior para viver com seu filho e tentar recomeçar a vida. Entretanto, a sua chegada no novo vilarejo dá o que falar?uma viúva tão jovem, com um filho, vivendo em uma casa praticamente abandonada? É o que todos pensam. Neste contexto, conhecemos Gilbert e sua família, e acompanhamos o surgimento de laços que dificilmente serão apagados. Escrito em forma de diário, tanto por Gilbert quanto por Helen, ?A inquilina de Wildfell Hall? é um romance maravilhoso, que causou burburinho nos anos 1800 por trazer uma discussão tão importante como o relacionamento matrimonial abusivo e a liberdade das mulheres.
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Nat 29/06/2022

Gilbert Markham, de início, não se interessa muito pela nova inquilina de Wildfell Hall. Mas a jovem reclusa, Mrs. Graham, e seu filho Arthur despertam a curiosidade devido a escolha de um lugar tão afastado de tudo para viver. Quando faz sua primeira visita a jovem dama, Gilbert descobre o talento de Helen para a pintura, a convivência entre eles vai se estreitando até o rapaz perceber que está apaixonado. Mas Helen não quer ouvir falar sobre o assunto, ao mesmo tempo em que ela não pode explicar o porquê da recusa e parece sentir o mesmo. Quando a situação parece sem solução, Gilbert recebe os diários de Helen e descobre o segredo que ela guarda.

Eu tenho esse livro faz muito tempo, guardado que estava esperando um momento propício (é o que eu geralmente faço com meus romances clássicos, apesar da vontade louca de ler assim que compro, até por causa do primor com que a Pedrazul faz suas publicações). Quando se trata das irmãs Brontë, é complicado escolher uma favorita, porque Anne e Emily infelizmente faleceram cedo, então seus trabalhos literários são mais, por falta de palavra melhor, mais escassos do que de sua irmã Charlotte. Mas esse livro foi um que eu sempre quis ler, então fiquei feliz quando a Pedrazul lançou, e a espera valeu a pena. A história é boa, prende a atenção, mas de um jeito diferente do que eu esperava.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2022/06/a-inquilina-de-wildfell-hall-anne.html
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Marcia.Santos 28/06/2022

Escolhas
Um livro que me levou a pensar nas escolhas que fazemos durante nossa vida e a autora não hesitou em mostrar a face do autoritarismo que a mulher vivia, na familia, na sociedade... da era vitoriana.
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nick 23/06/2022

foi uma leitura um pouco mais lenta, mas não cansativa. eu li ouvindo uma playlist perfeita, o que me ajudou muito a me conectar com a história
foi um livro que fluiu bastante e eu gostei muito dos personagens, me via louca pra descobrir o que ia acontecer e o que aconteceu
achei a ambientação muito boa, assim como os aspectos da época. embora seja um livro em que a protagonista fale muito sobre fé em Deus, tem também seus momentos em que critica a sociedade
leia com calma e aproveite todos os aspectos da história!
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Camila | @abismos.literarios 20/06/2022

Maravilhoso!!
(Resenha publicada no IG: @abismos.literarios)

Anne nos presenteia aqui com um romance epistolar gigantesco. Primeiramente o livro é narrado através das cartas de Gibelrt para um amigo, pelas quais ele relata a chegada de uma jovem viúva que se mudou recentemente para Wildfell Hall, um casarão há muito abandonado, Helen é uma bela e misteriosa mulher que acaba despertando sentimentos nesse rapaz; e posteriormente a história é relatada por meio do diário de Helen, no qual vamos descobrir tudo que antecedeu sua chegada nessa cidade em que todos estão curiosos sobre sua vida; o que virá a ser um grande tormento, já que Helen está fugindo do passado.

Quais fofocas se despertam e circulam em uma cidade quando uma bela jovem com seu filhinho pequeno se muda para uma casa velha e abandonada, não frequenta a igreja e recebe visitas de um morador local em horários impróprios? O que tem por traz da sua chegada?

Helen não quer contato externo, mas seus vizinhos não permitem que ela tenha sossego, e diante desses breves contatos com os moradores, acaba surgindo um certo laço entre ela e Gilbert, que está muito desconcertado com essas visitas de seu inquilino nesses horários estranhos. Quando há um desentendimento entre eles, a ponto de Gilbert bater no até então amigo, e se afasta dela, Helen percebe que precisa contar o que está acontecendo; mostrar que ela não é essa mulher insensível que ele pensa; e então, entrega seu diário para Gilbert, que vai ter acesso aos mínimos detalhes da sua vida passada e medos que a perseguem ainda hoje; será que diante disso, será possível entender o porquê ela se distancia mesmo sendo evidente que o sentimento é recíproco?

A história que Helen retrata através do seu diário é dura, dolorosa e difícil. A cada página percebemos quanta força ela teve para enfrentar as mágoas e sair de uma relação que lhe diminuía dia após dias; com extrema toxicidade, um homem controlador, que abusa do álcool, mulheres e jogos; o oposto do homem com quem ela havia se casado.

Pois bem, se você quiser saber como Helen saiu desse casamento e o que vai acontecer entre ela e Gilbert, você vai precisar encarar as páginas desse livro; mas já posso antecipar que é uma jornada incrível. Anne desenvolveu os personagens e o enredo com tamanha magnitude, que é impossível não se afeiçoar a eles e torcer para esse livro ter um final feliz. Pensar em uma mulher escrevendo um livro como este em plena era vitoriana, com todas essas reflexões e denúncias, é surpreendente. A escrita da autora é fluída, reflexiva e emotiva; você não consegue largar o livro por querer desesperadamente saber como tudo isso vai terminar.

Por fim, só quero pontuar que acho extremamente injusto esse livro não ser tão aclamado quanto Jane Eyre e O morro dos ventos uivantes, pois a história que Anne nos conta e a forma com que escreve faz tão jus quanto aos livros das irmãs; então, deem uma chance para Anne.


site: https://www.instagram.com/p/CfB6wnrLm-N/
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Rach 18/06/2022

Muito bom
Um livro que tem muitos ares de Jane Eyre e de O Morro dos Ventos Uivantes, cativa bastante e prende do início ao fim. Um ótimo livro de época e, como os livros de suas irmãs, traz uma faceta mais sombria e diferente, abordando aspectos vis da individualidade humana e da sociedade como um todo.
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Mariana 18/06/2022

A mais indignada das irmãs
Anne quando escreveu esse livro certamente havia presenciado poucas e boas.

Conhecemos Helen, personagem principal que chega misteriosamente em uma vila do interior da Inglaterra vinda de ninguém sabe onde e chamando a atenção do nosso narrador, que em poucas semanas se vê apaixonado pela forrasteira.

É um livro bem rápido de ser lido e algumas vezes se torna um pouco maçante. Diferente de Jane Eyre e Wutheringh Heights, esse daqui possui atmosfera mais monótona, contudo, não deixa se ser um livro agradável e inclusive chocante, pois muitas das cenas descritas e situações que acompanhamos não eram algo a ser "exposto" na rigorosa sociedade inglesa do século XIX.

Sobre a edição: esperava mais da Nova Fronteira, muitos erros de português e gramatica, parece que o livro foi impresso às pressas
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Madu 13/06/2022

não. não é uma obra feminista
Ao contrário do que muitos interpretam, não se trata de uma obra feminista. Pelo contrário, é um claro exemplo de uma narrativa cristã.
Descreve perfeitamente o caminho trilhado por uma jovem que submete sua razão à emoção, colocando-se em um relacionamento de jugo desigual. Ainda que sendo guiada inicialmente pela cega paixão, ela logo se dá conta da tremenda insensatez. Porém, mesmo estando ciente de seus erros, isso não a isenta das consequências e ela fielmente cumpre com os votos prometidos ao casar, ainda que muito lhe custe. Ela foi temente a Deus, e corajosa ao encarar as consequências de uma imprudente atitude. Foi cristã, ao reconhecer seus erros, e ao permanecer fiel até a morte de seu marido, mesmo quando esse não merecia nada de seu respeito.
Como ficção, teve um final feliz, após longos anos de miséria. A realidade, infelizmente, não é assim.
Vale a reflexão levantada, jugo desigual pode fazer da sua vida um inferno...
Uma brilhante obra, e sem dúvida, um destaque, dado o período que foi escrita. É incrível, ver que em cada atitude Helen sempre busca cumprir a vontade do Senhor, como uma verdadeira cristã, reconhecendo seus pecados e lidando com as consequências.
É interessante ressaltar também a crença da autora refletida na escrita. Anne cria no cristianismo universalista, aquele que diz que todos serão salvos e o inferno será apenas uma purificação aos que viveram de forma perversa na Terra.
Dan 16/08/2022minha estante
Ótima resenha!




Samilly.Silva 06/06/2022

Confesso que achei a história muito longa e aflitiva. Mas gostei bastante e finalmente ela foi feliz ??
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Paula1908 03/06/2022

Ai de mim!
Esse livro, como todos das irmãs Brontë, é um tanto quanto cansativo, mas quando chega no final, você fica com saudade da leitura.

A forma lenta e detalhada é a vibe mesmo. Vai chegar uma hora (meio do livro), que a leitura é até estressante, então eu não via a hora de acabar. E agora que cheguei ao final, estou satisfeita com tudo.

Lembrando que esse não é um livro feminista como muitos dizem ser, nem um livro sobre feminismo. O fato é que as irmãs Brontë estavam realmente a frente do tempo delas em questão de políticas para mulheres e crianças. Então a personagem Helen reflete muito isso. Realmente ela tem atitudes feminista, como conseguir a independência naquela época, trabalhar autônoma, ser uma mulher que foge do casamento abusivo.

O que eu mais gostei do livro não foi de fato as atitudes "feministas" da protagonista, mas sim como ela defendia a educação positiva e enxergava seu filho como um ser humano, uma criança (coisa que era um absurdo antigamente e ainda continua sendo nos dias atuais). Ela defende com garras e unhas essa crianção saudável e para mim são as partes mais bonitas do livro.

No geral eu achei o livro sim muito cansativo, mas não é algo incomum vindo de uma Brontë e sou muito fã delas. Gostei muito!

PS: a teoria desse livro ser uma resposta para "O Morro dos Ventos Uivantes" é bem interessante também. Não consigo ainda decidir se faz algum sentido, porque a Helen é bem mais humana do que a Cathy!
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Stella 25/05/2022

Ousado
Acho que a descrição feita por muitos como um livro ?a frente do seu tempo? se encaixa perfeitamente aqui. O começo me prendeu bastante e talvez o final tenha sido um pouco arrastado, mas foi um prazer conhecer outra irmã Brontë.
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