O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 2


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Tereza 27/09/2017

O Tempo e o Vento
Uma história bem contada que nos apaixona a cada página.
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Fábio Valeta 04/07/2017

Segunda parte da “trilogia em sete livros” que conta a História do Rio Grande do Sul, finalizando a primeira parte da trilogia, “O Continente”.

Esse segundo livro consegue ser superior ao primeiro, que já era excelente. Se o primeiro volume se passava em um longe período de tempo, começando nas missões jesuítas e terminando na Revolução Farroupilha, agora nós temos um período mais delimitado de “apenas” 40 anos. Mas essa mudança já apresenta diferenças significativas. No volume 01, cada grupo de personagens no geral é mostrado em apenas um capítulo, enquanto o volume 02, tem a presença de personagens como Bibiana e o Dr. Winters durante toda a obra.

É o grande diferencial entre os dois volumes. Se no primeiro, personagens como Ana Terra e Rodrigo Cambará aparecem apenas em momentos específicos, a figura da matriarca da família Terra Cambará e do médico alemão são constantes, o que ocasiona em um mais elaborado desenvolvimento dos personagens. A própria Bibiana, que no primeiro volume tinha uma personalidade apagada, nesse aparece como uma mulher madura e prática, enquanto o podemos ver o “abrasileiramento” do médico alemão, cada vez mais certo de que jamais deixará aquela terra.
Uma história e personagens tão cheio de nuances e muito bem trabalhado. E no final do volume, assim como ocorreu no primeiro, uma linha do tempo com a história do Rio Grande do Sul, outra com os eventos mostrados nos dois volumes e uma terceira sobre os antepassados do autor.

Os volumes que compõem “O Retrato”, segunda parte da trilogia, serão lidos em breve.
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Cinthya4 25/05/2017

A história do RS e do Brasil continua sendo contada de uma maneira bem envolvente e chegou ao fim a história dos capítulos de O Sobrado, o cerco finalmente acabou.

Alguns personagens se destacaram neste livro como a Bibiana, Luzia, Licurgo, Carl Winter, mas o melhor personagem foi o Fandango pelo seu jeito alegre, engraçado e por ser um grande contador de histórias.

Outra parte que merece destaque foi a Cavalhada. O modo como Erico Veríssimo narrou este evento foi maravilhoso. Deu para imaginar perfeitamente aquela cena e sentir a tensão aumentando entre o Licurgo e Alvarino a cada momento daquela encenação.

O final foi muito bom, mas achei a segunda parte um pouquinho inferior que a primeira por conta dos personagens não serem tão marcantes assim.
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Diego361 07/03/2017

Desculpem-me o desabafo rs
Bom, vamos lá.

Gostei do livro, e estou curtindo a série, mas resolvi escrever aqui sobre o que não gostei e o que me incomodou um pouco.

Apesar de ter várias passagens interessantes, tem, no mínimo, uma estrela a menos do que o volume 1, que é muito bom, com histórias mais marcantes e personagens mais "fáceis" de se visualizar e compreender.
Esse volume 2 me parece que alguns personagens mudam um pouco até de personalidade com o passar dos anos sem um motivo "crível". Meio que foi assim e pronto. Tive dificuldade de compreender a motivação de comportamento para alguns deles (ao contrário do volume 1, em que as coisas acontecem de forma mais verossímil).

O volume 2 também acontece de forma mais lenta, às vezes com uns diálogos demorados. Penso que Veríssimo trabalhou demais esse romance mais como um livro de história do que como um drama histórico, com o desenvolvimento dos personagens, do espaço e etc. ficando em segundo plano.
Sim, estou ciente de que um dos objetivos do autor, como ele mesmo escreveu no final do livro, era tentar romancear a história do RS e passar isso de forma mais lúdica, ao contrário da sequidão dos registros municipais. Por vezes tive vontade de "pular" páginas quando começava o lenga lenga da contextualização didática da guerra, e ir para o desenrolar da história com os personagens.

Um terceiro ponto que me incomodou também é a "repetição" de personagens e seu pouco desenvolvimento. Por exemplo, particularmente não vejo muita diferença entre Florêncio Terra, o pai Juvenal Terra e o avô Pedro Terra. Me parece que são os mesmos personagens, tímidos, secos, caseiros, passivos e vítimas de negócios comerciais mal sucedidos (já o filho de Florêncio, o outro Juvenal, é diferente, sendo mais alegre). Da mesma forma, suas esposas (Ondina, Marusca e Arminda, respectivamente), não lhes parecem que são a mesma pessoa, com a mesma função social na obra inteira? Conseguem ver alguma diferença entre Ricardo Amaral Neto, o filho Bento Amaral e o neto Alvino Amaral? São praticamente o mesmo personagem durante a obra inteira. Até entendo o autor tentar dizer que "filho de peixe, peixinho é", mas em outras obras, mesmo que o filho assum o fardo de seus antepassados, consigo ver pequenas diferenças de personalidade pelo menos. Já aqui n'O Continente não, são a mesma pessoa com o mesmo peso de influência e característica de comportamento a obra inteira.

E quando veio o capítulo da Ismália Caré, lá se vai eu todo empolgado achando que ia ler uma história do naipe do capítulo de Ana Terra quando, advinhem só, mal se fala da própria Ismália Caré, deixando o capítulo mais como uma aula sobre a repercussão da república no município de Santa Fé do que propriamente de seu romance com Licurgo.

No geral, penso em continuar a ler a saga em outro momento, mas meio receoso que um colega aqui (como bem comentei em sua postagem) esteja certo ao dizer que o ponto alto da saga é o volume 1 d'O Continente, pois esse sim é instigante e te deixa querendo mais. E eu quero mais dele nos outros livros.
Tânia 18/01/2018minha estante
Estou de acordo, o primeiro é perfeito e por isso mesmo nos deixou muito exigentes com a sequência. Mas não deixa de ser uma leitura muito agradável e por isso tenho certeza que vou continuar com a leitura, ansiosa para ver o desenvolvimento da história agora que vai entrar no século xx.




Natalie Lagedo 24/04/2016

A dicotomia monarquia-república é o centro do enredo neste segundo volume. Enquanto Licurgo Cambará é um abolicionista e progressista, a família Amaral continua a apoiar a Monarquia mesmo depois de proclamada a república, o que gerou um cerco no Sobrado - residência da família Terra Cambará, e é justamente nesse cenário que se desenvolve praticamente toda a história.

Como de costume, Veríssimo faz digressões na trama e utiliza para isso o Dr. Carl Winter, o qual faz tantas boas observações que não pude deixar de tomar nota de várias delas, por que ultrapassam os limites da ficção e assumem contornos universais.

Engraçado e ao mesmo tempo trágico também se faz o fato de acompanharmos o envelhecimento e morte das personagens que aprendemos a admirar, pois o autor pinta as suas criações com uma tinta tão real que até parece que em qualquer esquina vamos nos deparar com algum componente do livro.

Diferente do primeiro livro da saga, este não teve o término com a conclusão de todos os eventos. O autor aguçou a expectativa do leitor para nos levar aO Retrato. E é exatamente por esse caminho que irei trilhar agora, aguardando o desfecho preparado pelo querido Érico.
Ana 24/04/2016minha estante
Li o tempo e o vento inteiro, mais ou menos com a sua idade. Interessante que você parece estar gostando mais do que eu (eu gostei muito), que cresci literalmente no cenário do livro. rs Sempre achei uma história regionalista demais, mas pelo jeito nem é, né? rs


Ana 24/04/2016minha estante
"na sua idade", pq estou assumindo que a foto é recente rsrs


Natalie Lagedo 24/04/2016minha estante
Poxa, tenho muita vontade de conhecer o RS. Aproveitando que você conhece o cenário e as pessoas, é verdade que são viciados em chimarrão? Por que no livro Érico faz referência a isso o tempo todo.

Achei o primeiro livro mais regionalista do que este. Aqui ele fala do movimento republicano de maneira mais geral (pelo menos foi isso o que eu senti).

A foto é recente sim :)


Ana 24/04/2016minha estante
Érico não consegue passar o quanto se toma.chimarrão, da manhã à noite, em todos os lugares. Gaúcho leva chimarrão pra praia!! Tem até umas bolsas de couro pra colocar a térmica, cuia, potinho de erva. E o pessoal anda com aquilo o tempo todo. Só não somos mais viciados que uruguaios e argentinos ... Rs
(Tem até uma piadinha, que explica porque os gaúchos estão em todo Brasil. Dizem que com o advento da garrafa térmica os gaúchos se espalharam pelo mundo - com chaleira era mais difícil rs).
Mas eu moro na BA há quase 20 anos e só tomo chimarrão quando vou visitar minha mãe ou se alguém fizer ...


Leonardo 24/04/2016minha estante
A primeira coisa que faço pela manhã é por a água pra fazer um mate hehehe


Leonardo 24/04/2016minha estante
A primeira coisa que faço pela manhã é por a água pra esquentar pra fazer um mate hehehe




Milena 25/01/2016

Muito amor por essa série e por esses personagens! Livro incrível, mas meu coração ainda bate mais pelo primeiro.
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Valério 29/12/2015

O desenrolar
No segundo volume (do total de sete) da saga "O tempo e o vento", que discorre sobre 150 anos de história do Rio Grande do Sul, acompanhando várias gerações da família Terra Cambará, temos a natural evolução dos eventos inciados no primeiro volume.
Como aqui já estamos habituados (e até apegados) aos personagens, me envolvi bem mais nesse segundo volume. No primeiro ficou a estranha sensação de algo por acontecer. E aqui, temos várias conclusões. Chega-se ao epicentro da trama em relação aos primeiros Terra Cambará. A sobrado cercado, por onde toda a história se inicia no volume 1, tem o seu desenrolar no final desse segundo volume.
Aqui, temos mais emoção, mais ação, mais empolgação. Aqui, é selado o casamento da história com o leitor.
Considero este livro o ponto alto de "O tempo e o vento". Se porventura achar demais ler os 7 volumes, bastará ler apenas o primeiro e este e já terá visto o que de melhor há na saga.
Diego361 07/03/2017minha estante
Agora fiquei um pouco receoso. O volume 2 do Continente não é tão bom quanto o volume 1 (na verdade até achei um pouco cansativo). Aí quando você diz que o ponto alto da saga é essa primeira parte, fico um pouco triste nos planos de ler a saga inteira. Mas vou ler os outros livros pra conferir mesmo assim rs.




Newton Nitro 11/04/2015

Uma Obra Prima Brasileira de Leitura Obrigatória! A Saga da Formação do nosso Povo!
Encerrada a leitura do primeiro volume de o Tempo e o Vento eu afirmo, é a melhor saga épica brasileira que já li até agora. Já sabia que era fodásico, já sabia que o Érico é um dos maiores mestres da nossa literatura, mas véio, lendo com um olhar mais técnico, com olhos de escritor, caramba, a prosa do cara é medonha de boa.

Eu não esperava encontrar uma prosa tão cinematográfica, ágil, com abertura e fechamento de cenas impecáveis, transições temporais bem feitas, um equilíbrio de estrutura narrativa invejável e que mostra os quinze anos de labuta infernal que o Érico gastou na criação dessa obra-prima.

Para quem ainda não conhece a trama, O Tempo e o Vento: O Continente é o primeiro volume de uma trilogia que narra a formação do Rio Grande do sul pelo ponto de vista de personagens interligados pela família dos Terra-Cambará.

O Continente é dividido em pequenas noveletas, como sub-livros dentro do livro. Em O Continente temos quatro histórias, três histórias fechadas mas interligadas por meio dos personagens: "A Fonte", "Ana Terra" e "Um Certo Capitão Rodrigo", e a quarta história, "O Sobrado", é a trama que amarra toda a trilogia, unificando a obra.

É uma obra complexa em sua temática, apesar de leitura super acessível, daquele tipo de narrativa que você tem que ler a próxima página de qualquer jeito, ou seja, mais um livro para recomendar sem medo, todo mundo vai tirar alguma coisa da narrativa. Para quem gosta de escrever, considero leitura mais que obrigatória, as páginas do velho Veríssimo são aulas de escrita, com exemplos de construção de personagem e do que achei mais marcante, o entrelaçamento de monólogos interiores junto com ação e diálogos de uma maneira orgânica. Outra coisa que me chamou atenção é o modo como Érico trabalha com os símbolos da narrativa, especialmente o do Tempo e o do Vento, ressoando nas cenas, hora usando seus sentidos tradicionais, ora subvertendo seus sentidos.

Os temas são universais e super-atuais; a brutalidade e futilidade da guerra, o sofrimento feminino em um mundo patriarcal, a busca pela liberdade de ser, a crueldade imposta pela sociedade ao prender as pessoas em categorias fixas dependendo de sua origem, cultura, cor de pele, etc.

ANOTAÇÕES DURANTE A LEITURA (PODE CONTER SPOILERS)

Tempo e vento símbolos por todo o romance. Personagens se dividem entre personagens de vento, de tempo e de terra.

Pedro mestiço união dos povos, visionário, contador de histórias.

Ana terra, os Terra são os Stark do Érico Veríssimo.

Épico começa como os épicos clássicos, com o contexto do nascimento de um protagonista.

Estrutura impecável alternando presente e passado nos tempos verbais.

Joai caré, personagens são introduzidos pelos seus ancestrais, é uma história de gênese do povo do sul.

Ana Terra guerreira, fortíssima.

Uma aula para escritores, leitura obrigatória.

Símbolo do tempo e o vento por todo o romance.

Tema do aborto com Ana Terra.

Pedro, o pov misterioso, nunca sabemos o que ele pensa, tirando em sua infância e en alguns outros momentos.,ele é quase sempre visto por fora.

Ana transa sentindo a terra, como uma deusa, cena de sexo mitológico com Pedro, forças da natureza se misturando com os personagens, como nas histórias mitológicas de gestação de um herói.

Ana Terra, uma criação maravilhosa, peesonagem feminina completa, bem feita, bem construída, viva.

Pedro fala um português misturado com espanhol e é índio, o novo povo do sul.

Fantástico o desenvolvimento do romance de Ana e Pedro.

Música converteu os índios e pedro usa para converter os terra.

Música é vento também.

Histórias do joão malazarte histórias do negrinho do pastoreio figuras de trapaceiros arquétipo do trapaceiro crítica ao machismo do sul

Histórias são recontadas e novos detalhes aparecem

Personagens com grandes arcos dramáticos bibiana muda demais

O Velho Fandango personagem com a sabedoria do povo do sul

Símbolos interligam pela obra o sobrado a rocca o punhal personagens femininas reencarnam personagens masculinas em casa ressonância

O passado caiu sobre elas como sempre silêncio pesado

Pressentimentos são sempre verdadeiro

Povo marcial do sul, o médico pensa se a guerra atrapalhou a criação de uma cultura.

Trechos em poesia-proseada, ou prosa-poesia, como um épico clássico.

Isolamento no sobrado aumenta a pressão a níveis inimagináveis, lembrei do Iluminado do Stephen King.

Tensão em todas as cenas do livro, guerra fora, guerra entre as pessoas, vida é guerra.

Winter, metanarrativa comenta a trama de Luzia

Carl Winters como a voz do autor dentro do texto, suas cartas são para o leitor.

Carl Winters e o uso da estrutura narrativa espistolar, de cartas.

Preservação de ditados populares

Luzia apesar de sua doença nervosa, representa a nova mulher questionando o machismo

Luzia psicopatia misturada com apreço à cultura européia.

Luisa, a amoralidade da corte.

Dr winter - inverno europeu e o inverno do sul.

O sobrado como símbolo, bibiana quer tomar o sobrado, a história começa com o sobrado

A visão do doutor alemão dando um ponto de vista da civilização européia

Símbolo da roca

Ressonância da história da princesa Moura

Saga épica da formação do povo brasileiro do Sul

Símbolo do Cristo sem nariz

Velho Ricardo Amaral como o Deus do antigo testamento

Adaga sempre presente, no começo, no meio e no fim, com Rodrigo, com Pedro, etc.

Rodrigo rebelde vs Bento , rebeldia contra o antigo coronelismo

Capitão Rodrigo instinto puro

Capitão Rodrigo versão sulista do arquétipo do trapaceiro

Ricardo amaral e rodrigo tambará são sombras um do outro

Capitão Rodrigo e sua ligação com a música, ressonância com o mestiço Pedro do
começo da narrativa.

O tempo narrativo vai e volta, presente e passado, em meio das cenas, como o vento.

A terra comendo gente, os personagens fertilizando o futuro Rio Grande do Sul.

Bibiana, Ana Terra reencarnada. Voz carregando a ancestralidade feminina.
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Lili 18/01/2015

O continente - parte 2
Apesar de eu ter achado este livro ligeiramente inferior ao primeiro, ainda assim dei a nota máxima. (Porque de zero a cinco eu daria quinze para o primeiro!)

Neste segundo volume passamos a conhecer um pouco mais de Licurgo Cambará, bem como sua mãe, sua amante, seu amigo Fandango (personagem excelente!) e sua avó Bibiana, entre outros. Todos despertam simpatia e antipatia em determinados momentos, são personagens verossímeis e por isso mesmo muito cativantes. Enquanto isso, a história do Brasil e do Rio Grande do Sul vai se desenrolando diante dos nossos olhos, com a maior naturalidade possível.

Erico Verissimo está sendo uma grata surpresa para mim e esta obra é apaixonante. Vamos ao Retrato!
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larissa dowdney 13/08/2014

"Seria coisa sábia procurar a gente viver sempre com lógica e lucidez? Às vezes parecia que o melhor era participar de todas as paixões, enlamear-se nelas, não ficar à margem da vida, preocupado com examinar todos os lados das pessoas e das questões, querendo dizer sempre a palavra mais justa e serena, que no fim era quase sempre a mais cínica e a menos humana."
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Geraldo 10/08/2014

O Brasil muito bem contado em "causos"
Serei breve, pois falar do segundo livro da grande saga brasileira; não é nada fácil!
Érico Veríssimo nos mostra de uma forma muito peculiar, da terra, do jeito do homem do campo, com "causos", o cotidiano dos descendentes de Rodrigo Terra Cambará.
O autor segue o livro praticamente da mesma forma do anterior, coloca capítulos intitulados de SOBRADO, onde fala de Licurgo, Bibiana, Alice, Florêncio e algumas crianças "presos" em sua própria casa por causa de uma richa com os Amarais.
Porém coloca capítulos para descrever personagens e sua devida saga com o passar dos anos. Ele faz isso de uma forma brilhante.
Acontecimentos históricos importantes como a proclamação da república e abolição da escravatura são introduzidos na história, principalmente a libertação dos cativos com direito a um jantar a eles e a mostra de todo preconceito racial.
Sou do interior e a cada livro me identifico com a narrativa brilhante e cativante.
Uma saga que todo brasileiro devia ler!!!
Fiz a relietura para o ano de 2021; o amor pela saga apenas aumentou

CAPA: 9,0
CENÁRIOS: 10,0
NARRATIVA: 10,0
PERSONAGENS: 10,0
DIAGRAMAÇÃO: 10,0
DIÁLOGOS: 10,0

NOTA FINAL: 10,0
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Bruna 02/04/2014

É incrível como Érico Veríssimo nos apresenta a história do RS
O capítulo "A teiniaguá" é incrivelmente bem escrito e instigante.
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Laura Bernardes 27/01/2014

O Tempo e o Vento - O Continente Vol. 2 - Erico Verissimo (Companhia das Letras)
Incrível. Achei que poderia me cansar um pouco da história, mas todo o enredo é gostoso, envolvente, e passa num piscar de olhos. Eu realmente achava que ia ser uma enrolação, mas me surpreendeu demais, mesmo já tendo lido o primeiro volume.
A maneira como Erico escreve é ao mesmo tempo rica e simples, e a mescla entre a formação do Rio Grande do Sul e da família Terra-Cambará é muito interessante, especialmente pra mim, que sou gaúcha.
Tô louca pra conhecer as outras partes da história, já que O Continente é a parte mais conhecida da obra, e sendo assim eu já tinha certo conhecimento sobre ela.
Preciso dizer que AMO essa arte da série, os desenhos no início do livro, as fotos da capa, tudo! As letras são ótimas de ler também, tudo ajuda pra que a leitura flua.
Apaixonada!
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Beto 06/10/2013

A reconquista do sobrado
Dona Bibiana, principal personagem do volume 1, novamente tem um papel muito importante para a família Terra Cambará, casou o filho Bolivar com Luzia, geraram um filho, chamado Licurgo. Bolivar, é assassinado, em virtude da quarentena do sobrado, Luzia morre de doença e Bibiana cria o neto Licurgo.
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