O Retrato

O Retrato Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Retrato - Vol. 1


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Marjory.Vargas 08/09/2021

"Tudo é relativo na vida. Nós todos temos muito de anjo e muito de demônio dentro de nós."
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O primeiro volume da segunda parte da trilogia se passa no final de 1909 e início de 1910. Acompanhamos o jovem Rodrigo Terra Cambará, bisneto do Capitão Rodrigo e de Bibiana Terra, retornando à Santa Fé após concluir seus estudos na faculdade de Medicina.
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O jovem idealista tem muitos planos: pretende clinicar de graça para os pobres, combater a tirania, defender a democracia e encontrar uma boa mulher para se casar e constituir família.
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Porém, a pequena Santa Fé anda a passos de tartaruga rumo à modernização. Isso fica claro principalmente na questão política, onde há a figura do coronel, que manda em quem as pessoas devem votar.
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O retrato possui uma narrativa um pouco diferente de O continente. A mistura de ficção com realidade continua maravilhosa, e não há o que se falar da contextualização histórica proporcionada por Verissimo. Mas, talvez por isso a leitura deste volume seja uma pouco mais travada que a de O continente: as muitas conversas dos personagens sobre política, apesar de extremamente importantes, dão a impressão de que história não "anda".
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Porém, a trilogia continua maravilhosa, e apesar da leitura um pouco mais lenta, não perde nada em encanto e qualidade. Em breve trago a resenha do segundo tomo!!
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Dem 04/09/2021

Muito bom!
É o livro mais parado da trilogia mas, não deixa de ser interessante! O Dr Rodrigo está muito chato, tipo um playboy que acha que nada acontecerá com ele. Ele quer "peitar" tudo e todos! vamos ver o que ele vai aprontar no próximo volume! :)
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Alyne.Queiroz 15/08/2021

Ótimo
Esse segundo livro da trilogia vai se ater quase que exclusivamente à vida de Rodrigo Terra Cambará, e essa vida vai se mesclar com períodos políticos muito fervorosos tanto do RS quanto do Brasil, mais uma vez o que me impede de dar nota máxima é a falta de personagens femininos mais marcantes, as filhas dessa família ou morrem bebês ou casam com alguém ou casam e desaparecem do enredo, as personagens de mais força até agora foram a Bibiana e a Maria Valéria, nas a função delas é só zelar pela casa e família sem serem muito ouvidas, queria muito que o próximo livro reparasse essa lacuna de bons personagens femininos apesar de não acreditar muito que isso vá acontecer
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Marcelo.Oliveira 01/08/2021

O retrato trata da segunda parte da série literária "O Tempo e o Vento", de Érico Veríssimo, escrito na década de 1950, passando-se, nessa narrativa, no Rio Grande do Sul.
Essa segunda parte da história, procede os encontros e desencontros das famílias Cambará e Terra, fazendo alusões ao primeiro livro da saga, onde neste, o protagonista é Rodrigo Cambará, neto do heróico capitão Rodrigo e líder populista.
A narrativa gira ao redor de Rodrigo e o "retrato", físico, e psicológico, a imagem que os diferentes personagens inseridos na obra, tem dele e dos fatores que o cercam, sua família e sua representatividade, em uma era pós Vargas. Fazendo assim, uma análise que vai além do protagonista Rodrigo, se expandindo a todos que o observam e participam da obra, "retratando" a todos.
É impressionante observar como as obras do Érico Veríssimo continuam sendo contemporâneas, de sua forma, e impactando o leitor, ao ponto de causar uma reflexão sobre os moldes da atualidade. Não à toa é considerada por muitos, a melhor saga da literatura brasileira.
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Gabriel Brandenburg 29/05/2021

Um refúgio.
Parece que eu já estive em Santa Fé, tão detalista a obra é. Principalmente, o contexto histórico-politico.
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César Augusto 25/05/2021

A saga continua
Na primeira parte da trilogia "O tempo e o vento", "O continente", conhecemos as origens da família Terra Cambará em meio à formação do Rio Grande do Sul, entre jesuítas, guerras e paixões com Pedro Missioneiro, Ana Terra, Bibiana Terra, capitão Rodrigo Cambará e Licurgo Cambará, de 1777 a 1895. No primeiro volume da segunda parte, "O retrato", a ação começa em 1910, com o retorno de Rodrigo Cambará, filho de Licurgo Cambará, a Santa Fé, depois de formado em Medicina aos 24 anos. O jovem chega repleto de ideais e nesse primeiro momento enfrenta a realidade de uma cidade atrasada e tomada pela corrupção e desmandos do seu intendente, envolvendo-se em lutas políticas violentas em meio à disputa presidencial entre o marechal Hermes da Fonseca e o civilista Rui Barbosa. Tentando ser o oposto de seu irmão bronco Toribio, aventureiro e mulherengo avesso ao conhecimento, Rodrigo corteja a jovem Flora Quadros, por quem guarda uma paixão, e evita envolvimentos amorosos inconsequentes, às vezes cedendo às tentações. Da mesma forma que na primeira parte, a história é contada em flashback após um prólogo em 1945, com um Rodrigo Cambará idoso e doente regressando da então capital do país, Rio de Janeiro, para Santa Fé, depois da queda de Getúlio Vargas, a quem apoiava.
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Everton Vidal 25/04/2021

A segunda parte da trilogia “O Tempo e o Vento” gira em torno de Rodrigo Terra Cambará, bisneto do capitão Rodrigo. O pano de fundo é o período da República Oligárquica, da política café com leite, sendo a cidade de Santa Fé, onde sucedem os fatos principais da obra uma miniatura do Rio Grande do Sul.

Rodrigo é um desiludido com os rumos da política nacional, recém-formado em medicina, ele retorna à casa trazendo as novidades de Porto Alegre, disposto a modernizar o município e melhorar a vida do povo humilde. Ao contrário dele, seu pai Licurgo e seu irmão Toríbio, são mais ligados ao campo, enquanto Maria Valéria Terra, sua tia e madrinha, é a matrona dessa geração, na mesma linha da tia avó Bibiana, e da ancestral Ana Terra.

No plano filosófico, frente ao suposto fracasso da democracia, debate-se muito a necessidade de um governo autoritário, os personagens militares, vindos de outros Estados, dividem opiniões entre a forma que colocaria o Brasil nos eixos, se a ditadura positivista de Comte ou a militar baseada no super-homem de Nietzsche.

O título do livro se refere ao retrato que Pepe García, pintor espanhol e militante anarquista, faz do jovem Rodrigo. Essa pintura fascinante que termina se tornando a obra-prima do autor, ecoa um pouco a de Dorian Gray, tendo o caráter de representar ao mesmo tempo a vivacidade, a grandeza, as contradições e o declínio do retratado.
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Paula1735 25/04/2021

Literatura brasileira
A primeira parte de O Retrato trás a história de Rodrigo Terra-Cambará desde muito moço.
Rodrigo é uma figura inusitada, hora ajudando os pobres e fazendo o possível para ser um requintado médico, hora frequentando as pensões de Santa Fé em longas noites de farra.
A trama da vida de Rodrigo e a história do Rio Grande do Sul se misturam muito bem. Só achei o começo um pouco confuso e as descrições sobre cada personagem um pouco longas, fora isso é um ótimo livro.
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Erikcsen 04/04/2021

Um Rodrigo de contradições
Rodrigo Cambará (neto) retorna médico a Santa Fé, cujo objetivo era estabelecer-se com uma clínica na cidade onde nasceu e onde seus familiares ainda vivem, no Sobrado. Neste primeiro tomo do segundo livro, a dinâmica política em Santa Fé, à sobra da política nacional, é o fio condutor da história. Rodrigo vê a cidade cerceada pelo medo da polícia militar cuja ordem citadina lhe e confiada. O poder está nas mãos das forças armadas e a cidade continua a mesma desde quando saiu para cursar medicina em Porto Alegre. Vendo a terra estagnada põe-se a movimentar a população para abrir os olhos e rebelarem-se diante de tanta alienação. Rodrigo quer justiça social, porém não por vias tão democráticas assim.
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Fat212 21/03/2021

Muito arrastado
Poderia resumir o que importa desse volume em 2 páginas. Parece conversa de comadre. Cansativo demais.
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Keila 09/03/2021

O tempo e o vento
Inenarrável, uma explosão de sentimentos, é como se fizéssemos parte da história, como se pudéssemos sentir o que eles sentem, é como uma viagem no tempo, pois Erico Verissimo une fatos históricos a saga da família Terra Cambará. Ansiosa pela continuidade dessa história que tem meu coração.
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Ediane.Siqueira 25/02/2021

Logo que comecei e a história mudou completamente me senti empolgada com a leitura e fluiu muito bem até a metade, a partir daí o livro não desenrola, me arrastei até o final, sigo na expectativa de melhorar no volume II.
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Helô 20/02/2021

Rodrigo o sonhador.
O livro traz o filho de Licurgo, Rodrigo Cambará, com uma personalidade forte comum na família e com sonho de mudanças a para Santa Fé. A necessidade do progresso e mudança sobretudo na política. Política esta marcada pelo voto de cabresto.
Aqui temos um jovem sonhador e com garra para enfrentar qualquer situação.
A postura para com as mulheres me incomoda desde o início. A forma como são vistas e julgadas é extremamente desagradável. Esse retrato da mulher na sociedade Erico teve maestria ao mostrar. Ainda que estejam diante de mulheres fortes até o momento elas não têm espaço para tomar decisões e são submissas.
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Kaiã 10/02/2021

O retrato começa, mais um vez, mostrando o futuro e depois nos trazendo para o passado, mais precisamente quando Rodrigo Cambará se forma em medicina na capital e volta para Santa Fé. Rodrigo é um personagem cativante, cheio de vida e de ideias progressistas e o impacto que ele causa ao voltar é sentido por todos os habitantes do povoado. Foi muito bom ver um pouco a nova dinâmica no sobrado, mais vivo e pulsante. O plano de fundo histórico mostrando a campanha civilista de Rui Barbosa é muito enriquecedor. Ansioso para ver um pouco mais do presente no próximo tomo. Erico Veríssimo é incrível!
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Maia 24/01/2021

De volta às terras gaúchas e seus ventos, seus minuanos, acompanhando desta vez Rodrigo Terra Cambará, filho mais moço de Licurgo, suas contradições de moço bem intencionado e ao mesmo tempo vaidoso e impulsivo. Ao fim é com relutância que fecho o livro, já com saudades do Sobrado, ansiosa por voltar as terras gaúchas de Érico.
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