Resenhas - Queda de Gigantes

Felipe1503 09/11/2019

Início do meu gosto por ficções históricas
Como historiador, tenho que filtrar muitas coisas do livro, mas apesar disso a contextualização histórica é fantástica. Um dos meus livros favoritos sem sombra de dúvidas.
Gosto de como foram abordadas as questões dos sindicatos britânicos e do voto feminino em ligação a trama política da época. Assim como a trama russa achei incrivelmente sensacional. A trama americana de Lev Peshkov e todo o núcleo achei mais interessante que a do Gus Dewar. Parecia que essa era só pra mostrar os bastidores da Casa Branca sem aprofundamento das peronagens.

Elisa05 10/10/2019

Gostei
Como mulher eu não pude deixar de me apaixonar pela personagem Ethel, apenas leiam ?A queda de Gigantes? de Ken Follett! O livro conta através de personagem fictícios e reais um pouco de como foi o cenário da primeira guerra mundial. É um livro muito longo, mas não desanimem pelo tamanho, eu sem muito tempo me perdia as vezes em tardes ou noites viajando nas histórias contadas! É sensacional! Super indico!

Dani 19/08/2019

O reviver de um passado sombrio.
Eu sempre gostei de história, uma vez ouvi que o passado inevitavelmente explica o nosso presente e revela, às vezes, o nosso futuro. A humanidade é principiante, acredito que já evoluímos bastante, mas somos novos nisso.
Esse livro me encantou, eu viajei por 5 países, convivi com 5 famílias, conheci um pouco das minas galesas e da vida dos meninos que muito jovens precisavam ficar a quilômetros de profundidade do solo, isso me tocou profundamente. O início do movimento sindicalista e da reivindicação pelos direitos trabalhistas, que ainda eram tão poucos. Ao mesmo tempo que a hipocrisia salta aos nossos olhos.
Acompanhei a evolução de personagens femininas fortes, atemporais, que no início do livro “sonhavam” em ser governantas da realeza, mas passaram a ver seu papel de forma diferente na sociedade, mas que não deixaram de cometer seus erros.
Vivi a pobreza na Rússia, o governar de um tirano, acompanhei a queda do último Czar, a Revolução Russa.
Acompanhei a vaidade que resultou na Primeira Guerra Mundial, constatei que certos homens em lugares errados são a receita para o fracasso.
Lutei com soldados ingleses, russos, americanos, participei de reuniões diplomáticas decisivas, testemunhei a teimosia dos mais velhos.
Presenciei a fome, a miséria, os destroços que uma guerra deixa, além de entender o que levou a Segunda Guerra Mundial antes mesmo de ler o segundo volume.
A história é rica, nunca foi tão divertido e interessante ler sobre o passado, virei uma fã desse autor, só de imaginar o trabalho que foi escrever esse livro tão rico em detalhes, entrelaçando personagens fictícios com personagens históricos. Eu só posso admirar esse cara!
Então, esse livro é para aqueles que querem viajar entre essas páginas, entender a cultura de povos distintos e compreender um pouco da história de um dos períodos mais sombrios.

Foi incrível.

Daniel432 11/08/2019

A História Conhecida Através do Romance
O romance histórico é uma excelente forma de se conhecer a história real.

Um bom autor, como Ken Follett, consegue fazer com que a leitura seja fácil e agradável, permitindo ao leitor conhecer fatos históricos sem a necessidade de ler um livro escrito por um historiador.

Por outro lado, leitores que já conhecem a história retratada no romance, neste caso a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa, podem encontrar passagens históricas conhecidas retratadas com mais emoção, mais dinamismo.

Não é minha intenção desmerecer os autores históricos, pois eles são importantes para nos retratar a história com imparcialidade, distanciamento dos fatos. Minha intenção é mostrar que há formas de ler e conhecer a história mesmo que você não goste de ler livros históricos.

Como exemplo da facilidade da leitura de romances históricos cito a diferença de tempo que levei para ler este volume (900 páginas em 15 dias) com o tempo gasto (62 dias) para ler o livro Catarinenses, Gênese e História, do autor João Carlos Mosimann, com cerca de 300 páginas a menos.

Enfim, não há desculpas para não se conhecer a história, basta encontrar um bom romance histórico!!

Racestari 31/07/2019

Que Trilogia!
Que escrita maravilhosa! Percorri a vida de todas as famílias descritas, e sonhei com todas, me decepcionei, amei! A cada fase lá ia eu para sites e livros de história enriquecer ainda mais a leitura. Sensacional a forma como o autor não se esquece de seus personagens e, principalmente, os trata como gente!

Jaque 26/06/2019

Queda de gigantes
O livro retrata a primeira guerra mundial sob o olhar de pessoas comuns atingidas pela guerra e efeitos colaterais que ela trouxe, mas a grande questão é a maestria do escritor em juntar personagens históricos reais com os personagens fictícios.

A história se passa sumutâneamente em 5 paises e vamos uma enorme conecção com os personagens no decorrer do livro, acompanhar a evolução de cada um deles e a importancia que adquirem traz muitas reflexões de uma sociedade totalmente machista e orgulhosa que foi capaz de ver em uma guerra de tamanha proporção o jeito certo de resolver as coisas, o que fica claro no final é que tudo começou por mero capricho....

Além de um romance que te orende do começo ao fim o livro tras ensinamentos sociais, políticos, moral e muito mais, amei cada página.

Maurício Augusto 20/06/2019

Excelente leitura !! Primeiro livro da trilogia !!
Cinco famílias de diferentes países cujas estórias se entrelaçam em meio a Primeira Guerra Mundial !! 908 páginas de estórias comoventes , lutas, amor, intrigas e amizades !!

Hésed 04/04/2019

Um passeio no início do século XX
Romance riquíssimo em detalhes, que mistura ficção e história. É fascinante aprender a história do início do século XX através da trama de 5 famílias e 5 países diferentes. Uma romance tão bem contado que me dá a sensação de que o mundo não é tão grande assim e que o tempo reúne fatos e experiências que ainda repercutem bem depois, um séculos após os acontecimentos da narrativa. Há uma descrição de dentro dos fatos, o que coloca o leitor dentro da I Guerra Mundial, da Revolução Russa e da luta das sufragistas britânicas. É super interessante perceber como podem ter acontecido as negociações políticas daquele tempo e refletir sobre os efeitos do poder nas pessoas e na sociedade. É uma leitura que pode ser feita sem pressa, imaginando as cenas e com liberdade para se transportar àquela época. Recomendo!

Vivi 24/03/2019

Inesquecível!
Foram exatos 24 dias de um relacionamento seríssimo com Ken Follett ( primeiro livro da trilogia- Queda de Gigantes). O único escritor que literalmente conseguiu me prender de forma viciantes a fatos históricos como ninguém.
Aqui tudo acontece no ano de 1911 há 1924. Tudo começa com rumores de uma guerra no Império Britânico onde conhecemos personagens poderosos assim como também pessoas humildes. Vamos sendo apresentados a cinco famílias de nacionalidades diferentes e de repente estoura a Primeira Guerra mundial que mudou a vida de todos. Conhecemos círculos políticos muitos, conflitos historicos , grandes intrigas.
Cada personagem vai estar inserido em fatos que realmente aconteceu. Conversas que realmente existiram e muitos desses personagens fictícios foram inseridos magistralmente na história.
Entre os autores que amo este esse cara que com uma inteligência monstra consegue fazer mágica com fatos verídicos somado a fatos fictícios. Além de tudo acima houve lindas histórias de amor, de paixão, partes calientes, malandragens e muita volta por cima. Em meio a tantos personagens que surgiram e é incrivel como ele soube fechar tão bem esse primeiro livro. Não ficou uma ponta de fora. Os personagens que começaram finalizaram.
E eu mais que aplaudi o desfecho de Ethel.
Na dá pra dizer que odiei algum cada história e reviravoltas foram justas. Até Fitz não conseguiu ter minha irá.
Leitura apaixonante!!!! Partiu para INVERNO DO MUNDO .

Lívia 13/01/2019

Estória da História
Sem dúvida, Ken Follett é um mestre na arte de contar histórias. Na ficção histórica, ele nunca decepciona. Me tornei uma fã do autor após a leitura de Os Pilares da Terra. Nesse romance incrível, é possível encontrar a infalível fórmula do escritor de mesclar personagens históricos reais a personagens fictícios numa trama envolvente e muito, muito interessante. A leitura foi uma lúdica, instigante e dinâmica aula sobre a Primeira Guerra Mundial. Simplesmente fascinante. Entretanto, senti uma dose de cansaço em alguns pontos da leitura, como nos momentos de descrição dos combates travados, achei que nessa parte o livro poderia ter umas duzentas páginas a menos, mas nada que atrapalhe a beleza da narração. A escrita é fluida e bastante compreensível. Um livro muito bom!

Antonio Curi 27/12/2018

LIDO.
LIDO.

Val 24/11/2018

O mundo que (ainda) não terminou (1).
O Homem demorou milhões e milhões de anos para surgir e se desenvolver até o inadmissível estágio atual de inacreditavelmente começar a se autodestruir, arrastando consigo o generoso habitat que o gerou e o criou. Excetuando-se as civilizações mais unidas e argutas - como a japonesa, a americana, a canadense e algumas europeias -, o restante das civilizações do mundo, conscientemente ou não, está em plena degeneração.

Não causa estranhamento que precursores dessa previsível hecatombe, cujo processo teve o início de sua intensificação no século passado com as guerras e revoluções que exterminaram dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo, tenham hoje papel fundamental em defesa da salvação ou preservação do planeta. Assim demonstram, enquanto civilizações, que aprenderam alguma importante lição com seus ambiciosos desvarios políticos do passado.

E esses desatinos estão muito bem retratados de forma, apesar de romanceada, veridicamente históricas na trilogia literária do escritor britânico Ken Follett intitulada O Século, composta pelos livros Queda de Gigantes, Inverno do Mundo e Eternidade por um Fio.

A trilogia acompanha o destino de cinco famílias de nacionalidades britânica (uma inglesa e uma galesa), alemã, russa e americana, ao longo do século XX, durante seus principais fatos e com seus mais espetaculares protagonistas históricos. O toque de genialidade de Follett está em conseguir estabelecer diálogos e convivências entre personagens reais e fictícios de forma extremamente natural e sem constrangimentos. Daí a necessidade de o leitor jamais se posicionar como lendo uma obra de História, apesar da pesquisa seriíssima do autor para expor os fatos históricos entremeados ao seu enredo. Seus relatos envolvem também uma expressiva riqueza de descrições sobre costumes, moda, mobiliário, transportes, movimentos sociais, músicas, economia, política, locais e personalidades prevalentes à época dos momentos da obra.

Reflexos da Revolução Industrial que invadiram o início do Século XX acirraram disputas territoriais e políticas na Europa, despertaram a defesa dos direitos femininos e indispuseram a força trabalhadora contra a sua exploração pela aristocracia.

No primeiro livro, corretamente intitulado Queda de Gigantes, as cinco famílias são convenientemente posicionadas nos principais países protagonistas da Primeira Guerra Mundial: Reino Unido, Alemanha, Rússia e Estados Unidos. Seus membros, oriundos de diversificadas classes sociais e culturais e diferentes correntes ideológicas, convivem e circulam num contexto pré-guerra e pré- revolucionário proporcionando-nos um conhecimento apropriado da conjuntura social, política e econômica da época. Nessa atmosfera histórica, com narrativa que cobre de 1911 até 1924, o autor consegue envolver-nos de forma rica e precisa na complexidade de acontecimentos que geraram esses conflitos armados. E leva-nos à indignação de constatar que a Primeira Guerra foi efetivada por absoluta intransigência pessoal, indecisão e acovardamento de líderes políticos - principalmente da Inglaterra - que trataram divergências de opinião de forma irresponsável, quando o conflito poderia ter sido evitado apenas nas negociações.

Além da admirável luta pela implementação do voto feminino na Grã Bretanha, da guerra em si, do Tratado de Versalhes, da Liga das Nações, das descrições de personalidades como Lênin e Trotsky, do desenvolvimento de tecnologia bélica primária e do uso desumano de lança-chamas e gazes mortais, Follett arrasta-nos à também sanguinária revolução bolchevique na Rússia, revelando com espetacular crueza as barbaridades com a população antes e depois da derrubada do regime czarista. O Império Austro-húngaro e o Império Otomano, as principais batalhas ocorridas, as tentativas de paz, os avanços e recuos nos atrozes combates de trincheira, a frágil participação da França – como vítima – e a decisiva participação dos Estados Unidos ao entrar na conflagração, constroem um monumental romance onde, como sempre, fica assinalado que nas guerras não existem vencedores. Não só a narrativa vibrante, cheia de surpresas, perigos, paixões e sensualidade prende-nos à leitura, mas também a capacidade que o autor tem de envolver-nos na torcida por alguns personagens em especial.

Com uma linguagem ágil e direta Ken Follett nos proporciona entender esta passagem histórica complexa, principalmente aqui no Brasil onde esse sórdido episódio é muito mal estudado nas escolas. Mas o principal, além do entretenimento e da preciosa aula de história, é que ele nos faz entender de forma definitiva que a violência, o radicalismo, o preconceito e a intolerância somente causam-nos perdas irrecuperáveis.

Valdemir Martins
12/07/2018.

site: https://contracapaladob.blogspot.com/

Marcella 18/10/2018

ENVOLENTE
O LIVRO TEM UMA HISTÓRIA ENVOLVENTE COM DIVERSOS ATORES E CENÁRIOS, AO MESMO TEMPO EM QUE CONTA A SÉRIE DE ACONTECIMENTOS QUE LEVARAM A 1ª GERRA MUNDIAL TAMBÉM CONTA AS HISTÓRIAS DE SEUS PERSONAGENS COM ROMANCE E CONFLITO. O LIVRO É EXTENSO E OS CAPÍTULOS SÃO LONGOS ALÉM DE SER UMA TRILOGIA, MAS A HISTÓRIA É TÃO BOA QUE VOCÊ FICA ENVOLVIDO E NÃO VER O TEMPO PASSAR.

D.J. Alves 15/10/2018

Queda de Gigantes - Ken Follet
Livro espetacular!!!
Primeira vez que li um livro de 911 páginas em tão pouco tempo, foram 17 dias para terminar esse clássico gigantesco; o Livro prende a atenção do leitor do início ao fim.
(Uso um método de classificar o livro e dar o número de estrelas... também não comento sobre a história para não dar spoiler kkkk; Os métodos são 1 - Personagens marcantes, 2 - Cenário interessante e que faz a imaginação fluir, 3 - desfechos que fazem a história ficar interessante e fluída, 4 - estilo de escrita compreensível, 5 - final bom ou se for saga, que te impulsiona para o próximo livro.) Logo dou 5 estrelas
1 - Personagens marcantes;
2 - Cenário interessante e que faz a imaginação fluir;
3 - desfechos que fazem a história ficar interessante e fluída;
4 - estilo de escrita compreensível;
5 - final que te impulsiona para o próximo livro.

CarolineSeco Revisora 11/10/2018

Descreve perfeitamente um dos ocorridos mais marcantes na história da humanidade.
Começo dizendo que esse livro faz-nos ter certeza de que os homens são idiotas. Entram em uma guerra por besteira, conjecturas, sede de poder, ficam presos a ela e a saída é verificar a quem pode ser atribuída a maior punição, quem deve perder mais do que eu, mesmo que eu tenha sido culpado de tudo igualmente.
Sobre o livro em si a trama é bem elaborada e gosto das ligações feitas entre os personagens. Infelizmente percebe-se a corrupção, o preconceito e a impunidade em qualquer época, mas isso é ótimo para refletirmos sobre nossas ações e as de outros nos dias atuais.
Além disso, o término desta Guerra deixa claros os fatos que levam à Segunda Guerra e acho muito interessante ver como Ken Follett nos faz compreender esses acontecimentos de forma empolgante.
Verdadeiro clássico, vale também ler a explicação no final sobre como Ken Follett define o modo de colocar a ficção dentro do contexto histórico e vice-versa.