Pedaços de um Caderno Manchado de Vinho

Pedaços de um Caderno Manchado de Vinho Charles Bukowski




Resenhas - Pedaços de um Caderno Manchado de Vinho


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Wellington Ferreira 18/03/2014

Bukowski em todas as suas faces...
Olá pessoal!

Sempre que termino um livro do Bukowski fico meio sem palavras, e este em especial me deixou até sem rumo, terminei-o há mais ou menos meia hora e só agora consegui concatenar as ideias e recuperar o fôlego para escrever sobre ele.

"Pedaços de um caderno manchado de vinho", pode ser considerado a obra mais completa do "Velho Safado", pois neste livro estão reunidos textos, com exceção da poesia, de todos os outros gêneros aos quais Bukowski aventurou-se em escrever: prosa, contos, ensaios, cartas, crônicas, textos autobiográficos e até resenhas e prefácios de livros. Ou seja, ao ler este livro você vai ter acesso a toda riqueza, variedade e genialidade de escrita do "Velho Buk".

Muita gente aqui me pergunta por onde começar a ler Bukowski, quando querem aventurar-se nos romances, eu sugiro sempre "Misto-Quente", no entanto, para aqueles que querem começar tomando pequenas doses, podem ir sem medo, "Pedaços de um caderno manchado de vinho", é a melhor opção.

"Os gênios são aqueles capazes de dizer algo profundo e marcante de maneira simples."

Charles Bukowski

Espero que tenham curtido a dica e cuidado ao iniciar na obra do "Velho Safado", você corre um sério risco de não largar mais...rs.

Um abraço,

Wellington Ferreira
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Brenda 21/08/2021

Notas de um velho safado
?Eu passara por um longo e fodido processo de aprendizado.
Eu queria resistir a todas as armadilhas, para morrer junto à máquina de escrever, uma garrafa de vinho à minha esquerda e o rádio, tocando, quem sabe, Mozart, à direita.?

Esse foi meu primeiro contato denso com Bukowski. Eu já conhecia seus poemas, mas nunca havia lido seus contos, e conhecê-lo um pouco mais através deles foi uma experiência visceral. As visões críticas do próprio tempo o tornavam, de fato, um hippie antes dos hippies, um beat antes dos beats, mas mais do que isso: um talento incompreendido pela mídia. Ele era louco? Sim. (Mas, afinal de contas, o que é normal?) Porém, possuía um grande tato para a literatura. A mídia o rejeitava porque sentia medo dessa verdade nua e crua (literalmente) de suas palavras grosseiras e tão, tão absolutamente reais da pobreza de Los Angeles.

A sensibilidade de Bukowski era um aspecto do qual eu não imaginava encontrar, porque sempre o imaginei como um ?durão? boa parte do tempo. E ele era. Mas também poderia ser bastante sensível, e essa foi uma surpresa positiva. Além de tudo, dotava de uma sensatez sóbria, ciente de si mesmo, ciente da política. Poderia se tornar, claro, orgulhoso e um pouco vaidoso por vezes, mas na maioria deles era sensato e crítico. Não era influenciável.

Além disso, alguns contos foram realmente divertidos, outros sensíveis, outros estranhos, outros safados, mas todos trazem alguma forma de reflexão, o que é extremamente positivo pra mim. Recomendo demais a leitura, principalmente se for seu primeiro contato com Bukowski. Achei uma boa introdução.
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Jéssica 18/11/2020minha estante
Adorei a resenha, Maria.


Maria 18/11/2020minha estante
Fico feliz que tenha curtido, Jéssica




Letticia.Goncalves 28/12/2021

Bukowski ao vivo e a cores.
Textos cirúrgicos e ácidos, abordando temas polêmicos até os mais banais.
O bêbado mais objetivo e sem floreios.
Ler Bukowski é sempre único e surpreendente.
Recomendo.
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Taty está lendo 21/04/2021

A MORTE ANTES DA MORTE É UMA COISA DOENTIA- CHARLES BUKOWSKI
MEU PRIMEIRO LIVRO FAVORITADO DO ANO! ??

??Muitas pessoas não gostam de Bukowski como pessoa e como escritor.
Eu discordo em algumas atitudes, mas como escritor ele definitivamente não tem defeitos.

? Pra início, ao ler Bukowski, o leitor tem que ter a mente aberta, Bukowski é bem cretino em alguns momentos porém, uma escrita clara e crua com muitas reflexões de momentos que aconteceram e acontecem nos dias atuais. Nesse livro conseguimos ver todos os lados de um velho alcoólatra/safado com muito sexo, álcool, pornografia, seu vício por jóquei... que complementam a leitura da biografia escrita por Howard Sounes. Esses dois livros são leitura obrigatória pra qualquer fã assíduo de Bukowski (ou não).
Leitura super descontraída que vão tirar muitas risadas do leitor.

-- "Eu queria resistir a todas as armadilhas, para morrer junto à máquina de escrever, uma garrafa de vinho à minha esquerda e o rádio, tocando, quem sabe, Mozart, à direita" - Charles Bukowski
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Peleteiro 11/02/2020

Leves aulas de literatura e textos esparsos
Tive dificuldade de engatar a leitura por achar os textos inicias desinteressantes, no entanto, quando Bukowski começa a discorrer sobre literatura, Antonin Artaud, Ginsberg e afins, o livro se torna uma primorosa aula de literatura, com dicas pontuais. Um pouco depois, alguns textos sobre hipismo e mulheres se fazem um pouco cansativos, mas, por serem poucos, não incomodam. Por fim, um relato sobre quando conheceu o seu ídolo, John Fante, e um texto delirante encerram com chave de ouro. O livro se faz uma espécie de guia, por apresentar diversas fases do grande Charles Bukowski, reunidas em textos escritos em diferentes momentos de sua carreira.
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Janaína Calmet 14/03/2014

Desnecessário
Vou começar por uma citação do próprio livro: "Quanto mais tempo se passa da morte de um homem, mais estamos aptos a distorcer suas forças e suas fraquezas; sua incapacidade de responder empresta bravura a nossos julgamentos". Pois é, Bukowski tinha razão. Não vou julgar a capacidade literária do autor, pois, não tendo conhecimento à altura, respeito os críticos (e amigos professores) que o elogiam e que se deleitam com seus escritos. Mas posso (e vou) julgar o efeito que o livro causou em mim: senti-me violentada por suas palavras rudemente desnecessárias. Sério. Quem conhece os meus gostos literários e cinematográficos sabe que, de (falso) puritanismo eu não tenho nada, e que sou absolutamente fascinada por esse universo "underground". Posso até estar equivocada mas, a despeito de meus princípios pessoais, que incluem também os religiosos, penso que a Arte deve estar livre de amarras e que (quase) tudo é permitido no cinema e na literatura, cabendo a você, invocando aquela máxima de São Paulo, escolher o que convém ou não consumir. Mas... vamos combinar que fazer uma leitura em que você se sente, o tempo inteiro, oscilando entre o "amor" (leia-se: pena) e o "ódio" (acrescente-se: asco) pelo autor não é nada agradável. E foi assim comigo. Várias vezes, imaginei-me num daqueles programas de televisão aberta em que se, por um deslize, alguém solta um "palavrão", o áudio libera o famoso "piiiiiiii". Sinceramente, se este livro estivesse sendo lido na TV, seria um festival interminável de "piiiiiii". Não sou nenhuma songa-monga que se melindre com frases de baixo calão. Mas, pelo-amor-de-Deus, isso tem que ser utilizado O TEMPO INTEIRO???? E a maneira como as mulheres são tratadas???? Me desculpem os seus fãs, mas misógino é pouco para defini-lo. Enfim... Muito provavelmente, jamais pegarei outro livro do "Buk" para ler. Vou ficar com os seus excertos; algumas frases soltas valem muito a pena. Mas, para mim, é só.
David Atenas 16/01/2023minha estante
Você perdeu tempo demais falando de si. Acabou que sua crítica não foi pra levar a sério.




Marcus Reis 17/05/2023

Um Bukowski diferente
Volta e meio, após outras leituras, sempre acabo voltando pro velho Buk. Depois de ter lido uma bo parte da sua obra, sinto como se fosse uma pessoa realmente conhecida, algo com um ?velho amigo?. Quando leio Buk tenho um certo sentimento de familiaridade.

O livro é um amontoado de contos, cartas e algumas notas do Buk. Muitas vezes ele mostra uma faceta um pouco diferente da que já estamos acostumados, se tornando até um pouco mais emotivo as vezes, o que não deixa de ser bom.

Gostei sobretudo do conto onde ele fala sobre como ele conheceu o John Fante (um dos seus ídolos). Confesso que conheci Fante através de Bukowski, e pra mim foi uma grande surpresa descobrir que muito provavelmente os livros do Fante só foram republicados graças ao Buk.
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raqbarbosa 24/06/2020

como nao amar esse velho safado? mais um livro incrivel dele, cru e cruel, dificil alguem superar essa escrita para mim
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Isadora.Sodre 03/09/2020

Sempre que leio Buk fico sem palavras. Esse livro é um misto de seus contos e prosas. É muito louco ler sobre, um contexto totalmente diferente do que vivemos hoje em dia.
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Pomper 08/08/2021

Buk ??
Excelentes textos daquele que foi, é e sempre será o maior dos maiores, crú e espetacular, Buk sendo Buk.
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BJekyll0 26/04/2020

[...]
"mas talvez precisamos de fato de
Algumas pequenas lágrimas em nome
De todas as garotas que envelhecem,
Em nome da cerveja derramada,
Das brigas no gramado de uma
Casa qualquer, tendo como motivo
Nada além da bebedeira de
Nossos tristes amores. "
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Bruno.Santos 17/11/2022

Caindo numa espiral de loucura...
É assim que dá para resumir ler Bukowski tecer entre sua vida e seus contos, esse mundo tão fodido e terrível que foi o seu. Vivemos em meia miséria, o álcool e as prostitutas e ainda assim em tanta devassidão ser mais feliz do que o grosso componente humano da humanidade, certamente da para rir de tantas passagens, se desesperar em tantas outras e não conseguir tocar na mínima fração dessa vida louca que ele teve.

Sei lá, ler Bukowski parece demais com uns colegas de trabalho falando de suas vidas pregressas de putaria e bebedeira, claro tirando o fato que eles não se importando em torna essas coisas em poesia e prosa, sequer pensam nisso e essa talvez seja a bela singular da escrita de Bukowski, trazer a tona com a línguas das ruas, do fim do poço, poesia e prosa que te socam o estômago e te deixam sentir essa dose segura de realidade cruel que fingimos não ver.
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Aldo Jr. 27/01/2017

Gostei...
Um relato sobre um editor e uma carta de rejeição realmente me emocionou. De resto, achei um pouco mais do mesmo.
albert4 28/01/2017minha estante
''Eu conheço o mestre'' me emocionou muito. Sou fã do Fante.


Aldo Jr. 28/01/2017minha estante
Fante é foda mesmo!




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