As Três Marias

As Três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


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ToniBooks 22/07/2023

Alta autoficção.
"As três Marias" de Rachel de Queiroz é claramente autobiográfico, mostra um momento decisivo da vida dela, que foi sair de casa e ficar anos num internato. Momento de passagem da adolescência para a idade adulta, quando ela mostrava seu perfil e relatava também várias perspectivas sobre as mulheres, a amizade e o amor.
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Cris 13/07/2023

É aquilo, né? Um clássico é sempre um clássico.
'As Três Marias' de Raquel de Queiroz conta a história de três Marias que se conhecem num colégio interno para freiras. Maria Augusta, ou Guta, é a narradora da trama e quem nos apresenta às outras, a José e a da Glória. O romance de formação começa dentro das paredes do celibatário e expande-se para vida através dos olhos curiosos e nada religiosos de Guta, olhos esses que ao longo das poucas páginas do livro, avista e experimenta as nuances de uma vida de tentativas e muitos dissabores.

Cada amiga ali acaba trilhando caminhos bem distintos. Uma, escolhe a vida de abnegação de uma freira; a outra quis o pacote completo com direito a casamento e filhos; já a Guta... quis muito e quase nada teve, infelizmente. E tudo isso me foi contato em pequenos cortes não me dando a chance de detalhes ou amizades entre mim e elas, bem... na verdade até nutri um certo envolvimento com a Guta e me compadeci dela, pude perceber que, desde sua temporada no colégio, havia questões dentro dela que precisavam ganhar mais destaque, sabia também que quando ela ficasse um pouco mais velha, seria engolida por um mundo cruel. Em resumo, Maria Augusta amou e até foi amada, mas nunca foi, intimamente, feliz.

O que mais gostei durante a leitura foi sem dúvida a construção da amizade entre as três e, conforme o tempo passava, podia perceber as mudanças em cada uma. Já da metade para o final tive a sensação de estar lendo algo muito focado em apenas uma Maria. Se o título disserta três pessoas o correto é esmiuçar cada uma delas, não é mesmo?

Quanto à escrita e narrativa da autora em nada tenho o que falar. Por ser um livro escrito há muito anos achei-o bem dinâmico e atual, Queiroz era sim, feminista mesmo não querendo passar tal impressão, nota-se pela importância (ou falta dela) na participação dos personagens masculinos na obra. Ao contrário, a força e a independência da mulher é enaltecido em todos os capítulos.

Indico a leitura a todos, é claro! Sobretudo aos apaixonados por leituras do gênero e de livros mais densos. É bom se atentar a alguns gatilhos como suicídio, solidão e abandono. Entretanto, mesmo tocando em tópicos delicados, a leitura é leve, gostosa e não dá dor de cabeça. ????

"Nossa comparação com as estrelas foi como uma embriaguez nova, um pretexto para fantasias, e devaneios. [...] À noite, ficávamos no pátio, olhando as nossas estrelas, identificando-nos com elas. Glória era a primeira, rutilante e próxima. Maria José escolheu a da outra ponta, pequenina e tremente. E a mim me coube a do meio, a melhor delas, talvez; uma estrela serena de luz azulada, que seria decerto algum tranquilo sol aquecendo mundos distantes, mundos felizes, que eu só imaginava noturnos e lunares."
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dani2vi 28/06/2023

Primeira obra que li da Rachel. Ô leitura massa! Demorei um pouco mas consegui. Lógico que não entendi tudo e preciso reler, mas mesmo assim gostei.
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Coconutbuny 18/06/2023

Trabalho acadêmica e vida feminina.
Esse livrinho foi para um trabalho acadêmico e me trouxe muitas coisas além de um 9,0 para a minha disciplina de Teoria da Literatura (cof cof).

Por mais que Rachel de Queiroz não se considerasse feminista, podemos ver claramente traços em sua escrita sobre o feminismo, já que ela defendia muito os direitos das mulheres e outras questões que estavam relacionadas aos relacionamentos matrimoniais e ao jeito que a mulher queria viver.

Livro de fácil leitura, onde pode tocar em vários temas bem pessoas como suicídi0, solidão, abandono, dentre outros.
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Gi.Marques 06/06/2023

Me emocionou
Outro que li pelo vestibular e que me surpreendeu muito. Eu sabia que falava sobre situações "comuns" na juventude de mulheres mas achei que por ser antigo não serviria pra minha realidade, mas estava errada. Salvei milhares de frases mas sem comentar porque elas se expressavam por si só. Não querendo ser aquela pessoa, mas já sendo: leitura obrigatória para toda jovem
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Raysa Pinheiro 28/05/2023

Um pequeno grande livro que vai crescendo e te capturando aos poucos. No início foi difícil pegar ritmo, mas quando me dei conta já estava absolutamente envolvida! Amei essa leitura e quero ler mais livros da Rachel
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Dark_moon.ii 09/05/2023

Esse é o primeiro livro que leio da autora e eu já me apaixonei por ela e por seu jeito de escrever, me identifiquei bastante com Maria Augusta.
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pi 05/05/2023

Livro 19 de 2023
Uma história interessante. Agora depois de mais velha, tenho encontrado prazer em ler nossa literatura brasileira.
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AkazaSemKaza 02/05/2023

Gente
Eu n acredito q acabou assim, tipo o livro foi ótimo, mas n me causou tantas emoções, foi legal, mas eu n amei sabe, é ss incrível, eu comecei lendo achando q seria um romance, e dps q seria sobre amizade, mas acho q só ficou na amizade no começo, e o romance n foi bem um romance, é mais um livro mostrando a vida de uma garota. Me emocionou mas n tanto, porém eu gostei bastante, n sei direito oq achar na vdd, mas eu n odiei ?
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Thaís Brito 16/04/2023

Diferente do que eu esperava
Não sabia nada sobre esse livro, mas eu sempre me senti em dívida por não ter lido nada de uma das autoras mais importantes para a literatura cearense. Como não sabia o que esperar, o começo do livro me fez pensar que a autora retrataria mulheres com vidas dentro das expectativas da sociedade da época. Mas a primeira fase no colégio interno, com as rotinas de disciplina e religiosidade, logo foi superada com a vida adulta de Maria Augusta, rompendo com padrões e comportamentos esperados de uma mulher. Foi uma boa surpresa.

Não dá para deixar de observar o quanto o livro é datado, com alguns termos e julgamentos sobre pessoas que não seguem o script previsto para a "família tradicional brasileira". E não pude deixar de ter pavor do personagem do Raul, em uma situação que foi tratada normal, mas que me deu repulsa. De resto, gostei bastante da amizade de Maria Augusta com Glória e Maria José, sempre de olho nas estrelas e se identificando com o brilho das Três Marias no céu.
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JBRDBR 09/04/2023

Sendo bem sincero, acho Raquel de Queiroz uma das melhores escritoras que já tivemos, porém mesmo tempo um livro bom ela deixou a desejar com o final.
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Ariane 09/04/2023

Adorei!!
Nunca tinha lido nada da Raquel e foi uma bela surpresa. Já tinham me falado desse livro, mas comecei sem expectativa, já que não tinha procurado nada sobre ele.

Gostei de acompanhar a jornada das três Marias e minha preferida foi a Guta, que teve um final infeliz. Tive dó dela em diversos momentos, mas também tive raiva da sua ingenuidade. Logo a raiva passava pois todas já passamos por um momento desses quando somos mais jovens.

Vale a pena!!!
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tal 31/03/2023

A Rachel escreve tocando nossas almas.
As Três Marias foi parar na minha lista de leitura misteriosamente, me atravessando em um espaço de nostalgia escolar.

A primeira parte do livro se passou na minha escola (bom, não exatamente na minha escola, mas foi o cenário que a minha mente criou) e lá eu pude reviver muitas amizades, primeiros amores e desamores.

A segunda parte do livro me deixou incomodada, deve ser porque meu eu do passado também queria avisar para a Guta sobre os perigoso dos relacionamentos abusivos, pra ela não sair do rio, para ter coragem de viver o amor.

Um livro muito bem escrito, melancólico e com gatilhos, mas um livro querido, onde nos apaixonamos pela normalidade de uma das marias.
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ElisaBrubs 26/03/2023

É uma leitura leve, que aborda alguns assuntos da sociedade da época mas de forma superficial.
Gostei mais do início da história com a amizade das três amigas no colégio interno.
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Bruna.Duailibe 26/03/2023

Olho as Três-Marias, juntas, brilhando (...)
Esse livro me surpreendeu muito positivamente. O encontrei em um sebo, sem saber nada de Rachel de Queiroz ou sobre a história. Simplesmente comprei pela capa bonita e pela letra marcada como um "Clássico Brasileiro". De verdade, esperava um livro que contasse uma história simples, em algumas partes monótonas, mas que valia a pena ser lido por ser um clássico. Totalmente o contrário!

Encontrei nele um "livro conforto", como alguém que lê algo simples sobre uma personagem parecida consigo mesmo. Eu e Maria Guta temos infinitas diferenças, principalmente em relação ao contexto. Mas temos a semelhança principal de sermos mulheres jovens que enfrentaram dúvidas e temores próprios da idade há pouco tempo. Sobre suas angústias femininas, senti como se fossem minhas em maior ou menor grau. Acompanhar essa trajetória, proporcionou um quentinho no coração, me fazendo sentir imersa em todas as suas reflexões psicológicas.


" A gente nunca aceita o fato quando ele sucede e como sucede: não sei se alguém já pensou nisso antes, mas sempre me pareceu que um fato, para ter verdadeiramente realidade, precisa acontecer subjetivamente dentro de nós, depois de ter acontecido objetivamente, no mundo real."
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