As três Marias

As três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


230 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


spoiler visualizar
Arsenio Meira 29/04/2014minha estante
kkk, Dirce, que começo bacana: "Ora( direis) ouvir estrelas ! Certo Perdeste o censo ! "
Não. Não perdi o censo(ainda não).Apenas acabei de ler o romance "As Três- Marias " da Raquel da Queiroz, e consequentemente "ouvi" as histórias da Maria Augusta (a Guta), da Maria José e da Maria da Glória, alunas de um colégio interno, que receberam o apelido As Três - Marias porque se tornaram amigas inseparáveis a ponto de fazerem uma pseudo tatuagem."

Olavo Bilac e Rachel de Queiroz.
Bela e divertida resenha. Divertida no sentido mais límpido e puro da expressão. Ou seja, diverte, e não perde o prumo da seriedade.
Abraços
Arsenio


DIRCE 30/04/2014minha estante
Oi Arsenio,
Achei que precisava dar uma leveza na resenha, pois a leitura me deixou "depre". E também porque a simples menção as Estrelas me reporta ao Poema Via Láctea, me reporta a época que eu declamava o Poema para minha filhota e ela me dizia: melô do maluco, mãe (risos)


Arsenio Meira 30/04/2014minha estante
KKKKKK,
é o que Gonzaguinha cantou: "eu fico com pureza da resposta das crianças..." Eu também! Se ela falou, é o que vale. (Mas não achei spoiler em sua resenha.)
Abs


DIRCE 01/05/2014minha estante
Então, Arsenio, eu fiquei na dúvida se estava revelando dados importantes, na dúvida, optei em assinalar como spoiler.


Regina 25/05/2014minha estante
Dirce, mais uma vez gostei muito da sua resenha. E para se aprofundar em Rachel de Queiroz indico Dora, Doralina, um dos meus livros preferidos!


DIRCE 26/05/2014minha estante
Com certeza será uma das minhas próximas leituras, Regina. E, obrigada.


Eder.Santos 07/08/2018minha estante
dieta programa das Três marias funciona mesmo



Sarah.Romain 15/09/2020minha estante

É uma experiência incrível
https://www.beewik-shop.com




Toni Nando 21/11/2017

Comentário
Lindo livro! Vale muito a leitura.
@eleeoslivros 21/11/2017minha estante
to lendo os irmãos sisters e tô amando. esse é meu próximo, alias esse ou os prazeres da maternidade. qual indica primeiro?


Toni Nando 21/11/2017minha estante
Thiago sem
Dúvida nenhuma as alegrias da maternidade, já leu stoner?


@eleeoslivros 21/11/2017minha estante
stoner? não... qual?


Toni Nando 22/11/2017minha estante
O nome do livro é STONER de John Williams, tb fez parte da TAG, foi um dos melhores do
Club, vale muito a pena ler.


@eleeoslivros 22/11/2017minha estante
não tem mais esse kit pra venda, vou ver se acho na net. obrigado pela dica!!


@eleeoslivros 23/11/2017minha estante
comprei e chegou hoje!! sera meu próximo!!


Toni Nando 23/11/2017minha estante
Vc vai gostar, assim espero ?




Vanessa 06/06/2021

Leitura fluida, mas nada apaixonante
O livro trata de pensionistas em um internato e suas devidas histórias de vida na infância, adolescência e vida adulta. Alguns temas sociais (como relacionamentos amorosos, religião, maternidade, machismo, abandono e família) são abordados, mas nada em profundidade, como a morte. Percebe-se essa ênfase em cativar o leitor com essas muitas histórias, seus finais e suas trajetórias respectivas. É uma leitura fácil e causa certa fruição em alguns momentos, mas superficialmente, trazendo algumas reflexões ao leitor.
paulo.magalhaes 06/06/2021minha estante
Tipo "é bom, mas é ruim" rsrs. De qualquer forma, acrescenta seu repertório literário rsrs


Vanessa 06/06/2021minha estante
Já não curto muito o parente dela (José de Alencar - sim, podem apedreijarem-me) e estava com certa expectativa ele lê-la, pelo renome e tal. Quem sabe outros livros da mesma autora não sejam mais prazerosos?


paulo.magalhaes 06/06/2021minha estante
Sim, pode ser que outros livros sejam mais interessantes. S9 lendo para saber rs




Giully 21/02/2024

Vendo outras resenhas daqui, considero que esse é um livro pra quem tem um coração, uma alma mais sensível ao mundo e PENSA sobre a vida, sentindo o turbilhão de emoções que vem disso.
é daqueles livros em que a gente não encontra respostas, mas encontra o conforto da semelhança, a paz desesperadora de não estar sozinho na tristeza, na inconformidade com a vida.
aos que têm medo,
aos que sentem-se sozinhos,
aos que esperam algo além do que podem ver,
aos que não entendem como a vida pode ser tão dolorida.
Larissia.Bezerra 21/02/2024minha estante
Me convenceu a ler ?


Larissia.Bezerra 21/02/2024minha estante
Quais gatilhos?


@Matcholo 29/02/2024minha estante
Comecei ontem e estou gostando demais




Thárin 06/06/2018

Um retrato da sociedade da década de 30
Achei muito interessante a leitura desse livro por dois aspectos em particular: o retrato da sociedade brasileira nas décadas de 30/40, especialmente o retrato do papel da mulher, bem como a profundidade psicológica da personagem central.
Guta nos apresenta um relato de sua vida, analisando cada acontecimento sob um prisma mais profundo, além das análises sobre as vidas das pessoas que a cercavam.
Recomendo muitíssimo!
Julia.Martins 07/06/2018minha estante
estou louca pra ler.


Thárin 07/06/2018minha estante
Muito bom esse livro, bem fácil e rápida leitura. Eu tenho, se quiser emprestado é só avisar. Inclusive ele é o livro do mês do leia mulheres, o encontro é no último domingo do mês, fique a vontade tarde pra participar ?


Julia.Martins 10/06/2018minha estante
blz. obrigada.




Paula 13/02/2011

Uma crônica de saudades
Esse é o primeiro romance de Rachel de Queiroz que leio e fiquei encantada. É realmente uma crônica de saudades, como diz no livro, uma espécie de quase memórias, como se fosse um diário íntimo, narrado em primeira pessoa, que tenta salvar as lembranças da infância e da vida de três amigas em um colégio interno católico e depois quando deixam a escola e seguem pela vida.

Personagens femininas tão marcantes e reais que possibilitam uma identificação muito grande do leitor. Engana-se quem pensa que a presença da vida nordestina limita o texto de Rachel. Pelo contrário, ela apresenta com maestria sentimentos, situações e questionamentos universais, que vão muito além do espaço físico que recria em suas histórias. E o melhor de tudo é a vida e a energia que o texto tem, sua escrita leve faz a gente sentir como se estivesse em uma conversa, como se de fato fosse um contar de história.

Lamentei muito o tempo que passei sem ler Rachel de Queiroz, As Três Marias entrou para os meus favoritos, como um daqueles livros que guardamos com carinho para serem relidos para reavivar a saudade.
Manuella_3 21/08/2012minha estante
Estou louca pra ler esse... minha conterrânea, adorei o "Dora, Doralina". Quero mais Rachel.


alineaimee 27/11/2017minha estante
Paula, lê O Quinze! É ótimo também! Adorei a protagonista!




Manuella_3 11/02/2014

Saudade e gratidão (pela vida)
A leitura de um livro da minha conterrânea Rachel de Queiroz é sempre uma promessa de acalanto, para mim. As descrições me são familiares, coisas que vivemos aqui, no Ceará. As impressões da autora, sempre ricas em sentimentos, encantam o leitor logo na primeira página. Rachel escreve fácil, para uma compreensão rápida, e ainda assim estampa lirismo em suas construções.

As Marias da estória são: a narradora Maria Augusta (também conhecida como Guta) e suas amigas Maria José e Maria da Glória. Da amizade entre as três, no internato onde estudaram, nasceu a ideia de serem como as três estrelas do céu, juntas e cúmplices. Dividindo medos e tristezas, alimentando sonhos de meninas, as amigas crescem entre provas e freiras, solidão e descobertas, enquanto Guta nos confidencia como cada uma amadureceu e seguiu seu caminho.

Guta é a mais ousada e destemida, vai em busca de liberdade para viver seus amores e aceita as decepções como parte das escolhas que fez. Glória realiza o casamento que sonhou. Maria José é escrava da sua crença católica, obediente e resignada, mais pela covardia de enfrentar seus desejos que por certeza íntima.

Rachel de Queiroz, mulher moderna e à frente de seu tempo, conduz o leitor numa narrativa realista, carregada do que a vida apresentava às mulheres da sua época, os preconceitos e as dificuldades que enfrentaram. Escolhendo entre os dois caminhos possíveis: casar-se e criar os filhos ou rebelar-se e seguir as próprias convicções, as Marias vão se diferenciando e apaixonando o leitor, que se identifica mais com uma ou com outra.

Sem se limitar ao espaço onde acontece a ficção (a capital cearense), a autora vai além e mostra que a alma feminina é única, embora com matizes mais suaves ou mais intensos. É um texto que, em tom de conversa, faz do leitor um confidente, numa recriação do que foi vivido, das possibilidades da vida, das consequências dos caminhos escolhidos.

A leitura despertou em mim uma saudade de outros tempos (que não vivi), pelo romantismo da espera. É um livro que desperta um olhar interior, para nossas escolhas, nosso aprendizado de vida. Parece aquele ‘olhar para trás’, para a estrada percorrida na vida, para as dores superadas e as que ainda estão ardentes. Ao mesmo tempo, também me fez sentir grata por viver o tempo atual, com todas as conquistas que mulheres como as três Marias trouxeram para nós.

A autora publicou seu primeiro romance, ‘O Quinze’, aos dezenove anos de idade. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi a primeira mulher a receber o Prêmio Camões, equivalente ao Nobel, na língua portuguesa.
DIRCE 01/04/2014minha estante
Já intencionava ler esse livro, mas depois de ler esta sua resenha, urge tomar providencias para eu poder lê-lo brevemente.
Abraços, querida Manu.


tal 30/03/2023minha estante
Que resenha mais linda ?




lsbelini 30/12/2023

Não me inspirou
O livro inicia sua narrativa no colégio interno em que vive as três Marias, e basicamente conta a história dessas e das outras meninas que lá vivem. É basicamente um livro de fofocas e é bem divertido e interessante saber como as meninas viviam e suas preocupações nos anos de 1920. Embora sejam preocupações ultrapassadas hoje em dia.

Depois o livro dá um pulo para a idade adulta e só fala basicamente de uma Maria. E aqui, o livro perdeu a graça para mim e nem o título do mesmo faz mais sentido. E o achei ainda mais obsoleto, com preocupações das mulheres com virgindade, de ser solteirona etc.
É engraçado que leio obras mais antigas, como Jane Austen, e não acho as personagens ultrapassadas.... Então, embora no começo do livro há um prefácio falando que Rachel de Queiroz era feminista (embora ele sempre falasse que não), eu concordo com você Rachel. Você não é feminista, e suas protagonistas não me inspiram em nada.
Adri.RMonteiro 09/02/2024minha estante
A história é cheia de pontas soltas.


lsbelini 10/02/2024minha estante
Nem o título faz mais sentido...




Lari / @palavrasdalari 13/12/2021

E eu me tornei mais uma maria
Sabe, eu sempre quis ler algo da Rachel, mas nunca imaginei que leria algo tão doce, tão cruel, tão feminino e tão sensível ao mesmo tempo
O mundo não foi bom com Rachel, principalmente em sua época, mas ela soube contorná-lo do melhor jeito possível. E eu amei.

Nesse romance em que ela se baseia bela e nas suas amigas, eu simplesmente não tenho palavras para descrever ?
Mi 13/12/2021minha estante
Deu até vontade de ler


Lari / @palavrasdalari 13/12/2021minha estante
A Rachel é linda, é sensível e o melhor: é mulher




Fernando 11/06/2020

Um pouco de Raquel
Comenta-se que o livro traz muito da biografia de Raquel : sua falta de fé, seus amores secretos, a paixão pela leitura, o feminismo não como bandeira mas como prática..uma mulher à frente do seu tempo.
Nique 11/06/2020minha estante
Vale a leitura?




Clarispectiana 28/12/2020

As três Marias: o que a ti pertence?
Em alguns anos me dedicando a leitura, as sensações quase sempre inexplicáveis que elas propõem, decidi-me, já com receios, registrar os meus pensamentos sobre elas - as obras, e sobre mim - os sentimentos e lembranças que me tomam.
É para dizer que nunca mais fui a mesma. Entende?

Acabei agora o livro "As três Marias" de Rachel de Queiroz, e a sensação é de vida, de vontades, desejos, amores que ficaram no tempo, amores que se conquistam com o tempo. Sinto em meses, um fulgor, uma vivacidade, de se gritar que viva!, que dance todas as coisas, que o mundo é patético, aaah... é com tanto despudor que eu grito que morra", que morra também os laços indesejados do passado, aquela alegria febril e dissimulada, que se vá tudo em um sopro. é que Augusta me mostra uma outra Viva, o som é diferente, é como o vento, após um longo mormaço. Glória pula em meu peito a liberdade, as minhas escolhas, e a solidão tão só, e minha...
As lembranças voltam, e o prazer é imenso. Quero agradecer a minha professora Liana, por me apresentar essa escritora, por me mostrar outros caminhos na literatura, outras mulheres que criam mulheres em palavras. Lembro de quando me recomentou e emprestou "o quinze", e nascia ali uma nova escritora para o meu vão de criação de sentimentos. Logo depois me embebedo de Maria Moura, e a divido - com muita glória, com Leila; é que para nós duas a liberdade é urgente, estridente.
Rachel, esse ser mulher que em palavras cria um vida tão minha, nua, que parece eu em passado, passado, da construção da matéria.
Liana, obrigada por me permitir ter uma vida com algo, simples e feroz, como a leitura.

Ao ler as três Marias, me recordei, novamente, de uma professora, um grande amiga, um ser mulher, um esplendor de amor, Jacira. As Marias me lembra você, alguém que não conheci na mocidade, mas que para mim tinha/tem toda aquela beleza presente em Augusta, aquele cheiro fresco, é como poesia cálida e brusca, inquieta e confortante. Vejo em ti toda a força das mulheres que Rachel desenha em suas palavras.


A história se passa, inicialmente, em um convento no interior do nordeste, onde três jovens meninas se encontram e viram melhores amigas: Maria Augusta (Guta), Maria Jose e Maria Glória. e eu não esperava nada, a mim não foi prometido nada, então a surpresa foi um presente. A narrativa trás a tona, para mim, as esfinges de eu por eu, e o resto é composto por um silêncio, agora leve.
E a sede de viva e a mania de morte, as quebras de laços findos, a negação de Deus e suas peripécias, e claro - sempre a insatisfação.

Porque recompor a sua própria carne/massa também é ...? Negar?!






Tudo tão simples, mas essas meninas trazem traços, gostos, desejos tão nossos, tão meus, sei que alguns são os teus também. As personas são completas e paradigmáticas, é tão explorado os vários eus femininos (?), aqui eu me pergunto, o que Ser? o que é uma mulher? o feminino?... é aqui que eu paro e não retorno. Além de distinções físicas, com o masculino, o que me torna um ser feminino?, é porque essas mulheres me agarram tanto ao fundo, ao interior de um eu degradado.
Penso que talvez, e que sá, a forma é feminina; o traço, já não sei.
então como dizer, como expressar que as Marias moram em mim e são tão mulheres na minha carne? é que a palavra 'mulher' para mim, tem um quê de dona de si, de pertencente, involuntariamente, a sua própria carne, sexo e pensamento. Não é mais um substantivo, transforma-se em adjetivo, outrora sentimento, um título, uma aura.
É a composição de uma melodia: a mim são todas letras, palavras, frases, quase sempre incompletas...porque sempre correm de mim, são o instante seguinte e já não me pertencem. De que compõe, do que ti própria é feita a tua fissura? Sei que tua carne pode também ser parte minha.


Então ser mulher é pertencer? Agora penso que sim.
Elas e eu pertencem ao quê, a quem, de onde?
- ao que não se finda.


Beatriz Braga, 02:06, 05/09/2020
Kenlegit 17/01/2022minha estante
Nice post here thanks for sharing.
https://www.kenlegit.com




Samyle 09/10/2019

"Para o mais, já gastei minhas curiosidades todas, desiludi-me depressa"p. 184
Eis um livro que li despretensiosamente, mas que se tornou um favorito e uma das melhores leituras desse ano. Mesmo sendo um clássico bem envolvente, é pouco comentado, possivelmente devido à fama da autora. Rachel se envolveu com o Movimento Socialista, tendo até escrito um livro com um viés mais propagandístico (João Miguel), mas que posteriormente apoiou a ditadura militar, sendo esse um possível motivo para não ser muito lida e estudada nas universidades. Não bastando isso, não obstante as suas personagens femininas dominarem a sua obra, a autora sempre afirmou não ser feminista, o que não melhorou a visão das pessoas sobre ela.


Mas, para quem ousa desbravar a sua literatura de peito aberto, encontra uma deliciosa surpresa. A escrita da autora se diferencia bastante das suas contemporâneas, que faziam a chamada "literatura feminina" (segundo a crítica) e possuíam um estilo mais adocicado, enquanto Rachel escrevia de uma forma seca até, sem sentimentalismos, o que fez as pessoas questionarem se ela era quem efetivamente escrevia seus livros.


Rachel inovou também ao se distanciar da fórmula regionalista empregada até então. Embora suas personagens estejam ambientadas no Nordeste e possuam traços particulares da região, "a romancista rompe os limites geográficos de sua ficção porque os desejos, medos e dramas humanos que representa são universais" (Osmar Pereira Oliva).


Em As Três Marias, livro considerado por muitos a obra-prima de Rachel de Queiroz, somos presenteados com um retrato muito bem escrito da situação da mulher nas primeiras décadas do século XX. A priori, conhecemos a realidade do internato, onde as meninas eram confinadas para ter uma educação ditada pela religião, mas que era burlada pelas travessuras juvenis (que ainda hoje nos diverte). Depois, acompanhamos o desenvolvimento das personagens, que de tão bem feito gera um apego só perceptível pela saudade deixada ao fim da leitura.


É uma estória coerente do começo ao fim, com a qual facilmente nos identificamos (sendo mulher, especialmente). Ao longo de todo o enredo, Maria Augusta, nossa protagonista, enfrenta o peso das expectativas sociais para se adequar ao ideal feminino da época, contornando-as ao seu modo. Mas ainda assim não perde esse aspecto de mulher real, com emoções e vivências que nos igualam. A autora, aliás, conseguiu uma proeza de difícil execução: descrever os sentimentos de sua protagonista com profundidade e verossimilhança, utilizando-se de uma prosa poética que não soa piegas, mesmo quando fala de amor.


Uma das passagens que esse talento incomum mais veio à tona, que também foi ressaltado pela Isa do @lerantesdemorrer, foi uma descrição de uma cena de sexo que conseguiu destrinchar com maestria os sentimentos e conflitos femininos, entre essa liberdade pessoal recém conquistada em contraposição com todas as crenças impostas socialmente, numa prosa concisa e de uma beleza arrebatadora. Faço minhas as palavras da Isa, foi a passagem mais linda nesse contexto que já li.


Então, faça um favor a si mesmo e conheça Rachel de Queiroz.

@chez_literatura IG literário
Nailton Gregório 09/11/2019minha estante
Só vim agradecer pelo comentário, vai ajudar muito no seminário do meu Colégio. Muito obrigado mesmo.




Kamille41 17/02/2024

Leitura muito rápida. Escrita bonita, palavreado bonito de um português que me bateu como de um(a) brasileiro(a) intrinsecamente brasileiro(a), sabe? Um jeito de falar típico de uma pessoa que sente, que tá entendendo a vida, ou mais se confundindo, se perdendo, se surpreendendo, ou ficando deprimido, enquanto a vive.
Gostei muito da escrita da Raquel, em momentos específicos do livro.

História fácil e rápida de ler.
3 meninas criadas no mesmo lugar, com a mesma base de ensinamentos e de princípios, e de religião, que mesmo assim podem ter personalidades e tomar sentidos na vida de formas diferentes entre elas.
@Matcholo 29/02/2024minha estante
Comecei ontem, bom demais




Lara.Militao 24/08/2020

O final me deixou mal
Meu deus to mal, Rachel como sempre sendo super crua nas suas escritas, é super bom de ler, fácil e gostoso mas tal hora arranhou meu coraçãozinho.
Lia Trajano 05/11/2020minha estante
Também achei o final deprimente, não é um bom livro para ler quando a pessoa estiver baixo astral.




Daniel 12/10/2018

Poético e insuficiente
Resenha no link abaixo!

site: https://blogliteraturaeeu.blogspot.com/2018/10/as-tres-marias-de-rachel-de-queiroz.html


230 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR